Você está na página 1de 32

Processo seletivo institucional para o cargo de auxiliar de enfermagem

1. Homem, 59 anos, hipertenso, diabético, faz uso de Antidiabético Oral para controlar Diabetes
Mellitus tipo 2. Pela madrugada, apresentou dois episódios de diarreia e pela manhã, ao
caminhar até a cozinha para tomar o desjejum, sentiu tontura, tremores, fadiga, visão turva,
pele fria, pálida e úmida. Nesse caso, os sinais e sintomas sugerem que ele está apresentando:

a) Anemia. b) Gastrite. c) Hipoglicemia. d) Hiperglicemia. e) Hipertensão


Arterial.
2. Hoje é o dia da troca do acesso venoso periférico do paciente L.D.C. Porém, ao entrar no quarto
para realizar o procedimento, o paciente relata que não quer trocar o acesso, pois sente muita
dor ao ser puncionado e provavelmente sairá de alta em breve. Como deve proceder?
Assinale a alternativa correta:

a) ( ) Não trocar o acesso, avisar a enfermeira da unidade e registrar em prontuário.


b) ( ) Avaliar as condições do acesso e manter o mesmo se estiver adequado. Se necessário, a troca
será realizada no dia seguinte.
c) ( ) Orientar o paciente da importância da troca do acesso na data correta, realizar a troca e registrar
em prontuário.
d) ( ) Retirar o acesso, pois o paciente só terá medicação endovenosa no dia seguinte.
e) ( ) Nenhuma das alternativas está correta.

3. No controle dos sinais vitais no cliente adulto, em repouso, os valores obtidos foram:

I. Temperatura = 36,5 °C.


II. Frequência cardíaca = 96 batimentos/minuto.
III. Frequência respiratória = 28 movimentos respiratórios/minuto.

IV. Pressão arterial = 130x110 mmHg

Os valores que estão de acordo com os de referência para normalidade estão descritos em:

a) I, III e IV. b) I, II e IV. c) I. d) I, II e III. e) I, II, III e IV.

4. Assinale qual a resposta INCORRETA em relação à prevenção de úlcera por pressão:

a) ( ) Realizar mudança de decúbito de 2/2h.


b) ( ) Utilizar coxins para diminuir a pressão sobre proeminências ósseas.
c) ( ) Estimular a ingesta hídrica e alimentar conforme orientação de nutricionista, se não houver
contraindicação.
d) ( ) Realizar massagem vigorosa nos pontos de pressão para ativar a circulação.
e) ( ) Manter os lençóis limpos, sem dobras e sem restos alimentares.
5. Relacione a terminologia científica a seu significado:

1) Dispnéia ( ) Diminuição do volume urinário.

2) Oligúria ( ) Aumento da frequência respiratória.

3) Taquipnéia ( ) Diminuição da temperatura corpórea.

4) Braquicardia ( ) Dor ao urinar.

5) Hipotermia ( ) Dificuldade para respirar.

6) Disúria ( ) Diminuição da frequência cardíaca

a) ( ) 2 – 3 – 5 – 6 -1– 4 b) ( )6–1–5–2–3–4 c) 2 – 6 – 5 – 1 – 4 – 3

d) ( )6–1–4–2–3–5 e) ( )1–2–6–3–5–4

6. As doenças cardiovasculares, dentre elas o infarto agudo do miocárdio (IAM) constituem a


maior causa de óbitos na população. Assinale a alternativa que apresente corretamente alguns
dos sinais e sintomas mais característicos do IAM:

a) ( ) Hipertensão, sudorese e torpor.


b) ( ) Dor precordial, dispnéia e sudorese.
c) ( ) Dor precordial, sede, perda da consciência.
d) ( ) Sede, sudorese, dispneia e perda da consciência.
e) ( ) Nenhuma das alternativas.
7. Na assistência de Enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a Oximetria de pulso é
um dos dados mensurados para avaliar a troca gasosa dos pacientes. São cuidados a serem
seguidos para a monitorização Oximetria de Pulso, EXCETO:

a) ( ) Verificar periodicamente o sinal sonoro.


b) ( ) Remover esmalte da unha do paciente.
c) ( ) Lavar as mãos antes e após manipular o equipamento e o paciente.
d) ( ) Não modificar o posicionamento e a localização do sensor no paciente, para que não haja
divergências nos valores mensurados.
e) ( ) Monitorar frequentemente os dados e comunicar imediatamente à equipe médica e de
enfermagem valores alterados.

8. Para realizar de modo seguro o transporte de um paciente com dreno de tórax em uso de
sistema de drenagem com selo d’água, é necessário:

a) ( ) Manter o sistema de drenagem clampeado durante o transporte.


b) ( ) Manter o sistema de drenagem abaixo do ponto de inserção do dreno de tórax.
c) ( ) Desconectar o sistema de drenagem do paciente após o clampeamento e proteger o dreno com
gaze.
d) ( ) Manter o sistema de drenagem, clampeado ou não, acima do tórax.
e) ( ) Clampear o dreno e substituir temporariamente o sistema de drenagem em uso por um a vácuo.

9. Assinale a alternativa correta sobre a prevenção de quedas de pacientes nos serviços de saúde:

a) ( ) Pacientes com idade inferior a 12 anos e superior a 60 anos apresentam maior risco para quedas.
b) ( ) Pacientes que apresentam risco para quedas devem ser mantidos com contenção mecânica no leito.
c) ( ) Em pediatria, sempre que o quadro clínico do paciente permitir, orienta-se que o acompanhante
mantenha a criança no colo na hora de dormir.
d) ( ) Pacientes que apresentam agitação psicomotora devem ser mantidos com sedativos leves no período
diurno, para evitar que saiam do leito sem supervisão.
e) ( ) Pacientes que apresentam risco para quedas devem ser identificados com pulseiras.

10. Em relação à venóclise, se observarmos nas imediações do local da punção a presença


de edema, calor, rubor e dor, identificaremos a ocorrência de:

a) Embolia b) Flebite c) Trombose d) Infecção e) Processo


Venosa Cutânea Alérgico
11. Quais são os sinais de identificação da parada cardiorrespiratória (PCR)?

a) ( ) Ausência de responsividade, cianose, miose.


b) ( ) Ausência de responsividade, ausência de respiração, ausência de reatividade pupilar.
c) ( ) Ausência de respiração, ausência de pulsos centrais, cianose.
d) ( ) Ausência de responsividade, ausência de respiração, ausência de pulsos centrais.
e) ( ) Ausência de pulsos centrais, ausência de reatividade pupilar, palidez.

12. Com o objetivo de se evitar a broncoaspiração no paciente torporoso em que há


lavagem gástrica, deve-se ter o cuidado de:

a) ( ) Controlar o volume líquido a ser b) ( ) Aquecer o líquido a ser infundido; administrado;

c) ( ) Administrar medicação antiemética; d) ( ) Levantar a cabeceira do leito.

e) ( ) Verificar a pressão arterial

13. Sobre cuidados pós-operatórios na sala de recuperação pós-anestésica, análise as


afirmativas abaixo, classifique em V (verdadeiro) ou F (falso) e assinale a alternativa
correta:

( ) Observar o tipo de cirurgia realizada e complicações intraoperatórias, bem como monitorar drenos e
curativos.

( ) Não há a necessidade de conhecer a qual tipo de anestesia o cliente foi submetido, pois, ao término da
cirurgia, não há mais relação do tipo anestésico com o pós-operatório.

( ) Monitorar cuidadosamente os SSVV (sinais vitais) do paciente que se submeteu à anestesia geral, até que
estejam estáveis por pelo menos 30 minutos e dentro dos limites da normalidade.

( ) Avaliar cateteres, sondas e drenos, perda sanguínea estimada, condição do curativo da ferida operatória,
medicamentos administrados, infusões e débito urinário.

a) V – V- V- F b) V – F – V – V c) V – F – F – F d) F – F – F – V e) F – V – V – F

14. Com relação à terminologia cientifica, marque a alternativa correta para o significado dos
seguintes termos, respectivamente: cefaléia, astenia, anorexia e lipotimia.

a) ( ) Dor de cabeça, fraqueza, falta de apetite crônica e tontura.


b) ( ) Dor de cabeça, suor excessivo, falta de apetite crônica e desmaio.
c) ( ) Dor de cabeça, fraqueza, emagrecimento excessivo e desmaio.
d) ( ) Dor de cabeça, suor excessivo, emagrecimento excessivo e tontura.
e) ( ) Dor em face, fraqueza, emagrecimento excessivo, pressão baixa.

15. Assinale a alternativa correta que associa as principais complicações da Terapia Enteral.

a) ( ) Náuseas, vômitos, deslocamento da sonda e obstrução da sonda.


b) ( ) Pneumonia por aspiração, distensão abdominal, diarreia.
c) ( ) Resíduo e irritação nasofaríngea.
d) ( ) Hiperglicemia e desidratação.
e) ( ) Todas as alternativas estão corretas.

16. Em relação à qualidade das compressões torácicas em reanimação, cardiopulmonar, é


INCORRETO afirmar:

a) ( ) A compressão deve ter profundidade mínima de 5 cm.


b) ( ) Realizar as compressões com o paciente em DDH.
c) ( ) Realizar 30 compressões torácicas para 2 ventilações, e cada cinco ciclos ou dois minutos é
recomendada a troca do socorrista
d) ( ) Aguardar o retorno do tórax para realizar uma nova compressão, pois assim terá maior
efetividade.
e) ( ) O local das compressões é a 2 cm abaixo do processo xifóide.
17. A administração de medicamentos por via intramuscular é um procedimento frequente
realizado na prática de enfermagem e que apresenta especificações relacionadas ao volume e à
medicação a ser administrada, técnica de aplicação, escolha do local e dos dispositivos adequados
ao procedimento. Sobre esta técnica, assinale a alternativa correta:

a) ( ) O volume máximo de solução a ser administrado na região ventroglútea é de 0,5 mL.


b) ( ) O calibre da agulha para a administração de medicamentos por via intramuscular é de 13x4,5 mm.
c) ( ) O músculo deltóide está indicado para a administração de medicamentos com volume superior a 5 mL
de solução.
d) ( ) O músculo reto abdominal é o mais indicado para a aplicação de insulina intramuscular.
e) ( ) Cinco músculos são geralmente selecionados para administração de medicamentos por via
intramuscular.

18. O sistema respiratório é composto por tratos respiratórios superiores e inferiores, em


conjunto são responsáveis pelo transporte de O², respiração e ventilação. Identifique as estruturas
que fazem parte das vias aéreas inferiores.
b) Pulmões, Laringofaringe, Alvéolos Pulmonares.
a) Traqueia, laringe e bronquíolos.
d) Brônquios, Alvéolos Pulmonares e Pulmões.

c) Nariz, Faringe e Pulmões.


e) Bronquíolos, Pulmões e Traqueia

19. Com relação ao balanço hídrico, podemos dizer que é:

a) ( ) O controle dos líquidos eliminados e desprezados do paciente nas 24 horas;


b) ( ) O controle hídrico com balanço positivo nas 12 horas, quando a indigesta de líquidos for
menor que a eliminação;
c) ( ) O controle da ingesta hídrica do paciente, calculando apenas os líquidos administrativos via
oral e a eliminação nas 24 horas;
d) ( ) O cálculo dos ganhos e das perdas de líquidos nas 24 horas, exceto perdas por hemodiálise;
e) ( ) O controle de líquidos administrados e eliminados do paciente no período de 24 horas.

20. O sinal mais confiável para identificar uma parada cardiorrespiratória é:

a) Pressão arterial inaudível; b) Ausência de movimento respiratórios;

c) Ausência a resposta verbal; d) Ausência de pulso central;

e) Ausência de pulso periférico.

21. São exemplos de Broncodilatador, Anti-Hipertensivo, benzodiazepínico e Antibiótico,


respectivamente:

a) ( ) Fenobarbital, Losartana Potássica, Clonazepan e Hidroclorotiazida.


b) ( ) Aminofilina, Captopril, Fenotiazina e Gentamicina.
c) ( ) Fenitoína, Captopril, Diazepan e Hidroclorotiazida.
d) ( ) Fenoterol, Enalapril, Clonazepan e Amicacina.
e) ( ) Aminofilina, Losartana Potássica, Fenotiazina e Estreptomicina.

22. A aspiração das vias aeres superiores é um procedimento realizado pela enfermagem, que
consiste na aplicação de sucção no trato respiratório do paciente. Com relação a este
procedimento, assinale a alternativa INCORRETA:

a) ( ) É um procedimento que envolve a remoção de secreções da traqueia e dos brônquios por meio
de uma sonda inserida na boca, nariz ou diretamente na traqueia, via traqueostomia ou tubo
endotraqueal.
b) ( ) A retirada de secreção da traqueia precisa ser asséptica, atraumática e eficaz.
c) ( ) A aspiração das vias aéreas inferiores em paciente é um procedimento técnico, invasivo,
realizado por profissional habilitado, que visa à remoção de secreção pulmonar acumulada.
d) ( ) A aspiração é um procedimento amplamente realizado em pacientes de Unidade de Terapia
Intensiva, sob ventilação mecânica ou não, e em pacientes que estão em Unidade de Internação e que
não consegue eliminar voluntariamente as secreções pulmonares.
e) ( ) É um procedimento não invasivo e de baixa complexidade, que remove as secreções
orofaríngeas e traqueobrônquicas, promovendo a perviabilidade das vias aéreas e, com isso, melhora
na ventilação pulmonar.

23. Em um frasco de 500 mL de soro glicosado a 5% foi acrescentada uma ampola de KCI a 20%
com 10 mL e uma ampola de NaCl 10% com 20 mL. A solução foi infundida das 5 às 10 horas,
a 8 (oito) gotas por minuto, ocasião em que foi suspensa. O volume administrado no paciente
foi de:

a) 26 mL b) 37 mL c) 48 mL d) 59 mL e) 76 mL

24. L. G., 48 anos, internado da Unidade de Terapia Intensiva após laparotomia exploradora por
abdome agudo perfurativo, evoluiu com choque séptico de foco abdominal e insuficiência renal
aguda dialítica. Ontem, permanecia em ventilação mecânica, com peritoneostomia que
apresentava pequena quantidade de exsudação amarelada sendo trocado curativo uma vez ao
dia, períodos de pico febril e sudorese associada à taquicardia, infusão contínua de
Noradrenalina 15Ml/HORA, Propofol 10mL/hora, Fentanil 8 mL/hora, soro de manutenção
com eletrólitos 250 mL a cada 12 horas, nutrição parental total industrializada 2000 mL em 48
horas aminoácidos 720 mL; sendo mantido em hemodiálise venovenosa continua com
ultrafiltração de 100mL/hora, não teve débito urinário e nem evacuação. Diante desse caso, ao
se desconsiderar as perdas insensíveis o balanço hídrico nesse dia foi de:

a) – 188 mL b) + 4112 mL c) + 3212 mL d) + 3112 mL e) + 812 mL

25. Julgue as afirmações abaixo em verdadeiro (V) ou falso (F) e assinale a alternativa correta:

I. A observação de sinais e sintomas de hipo ou hiperglicemia faz parte dos cuidados destinados
ao paciente recebendo dieta enteral.
II. Não é necessário interromper a dieta enteral para a realização de nenhum procedimento de
Enfermagem.
III. A dieta enteral deve ser administrada gelada.
IV. Se o cateter nasoenteral obstruir, posso utilizar coca-cola para tentear desobstrui-lo.
V. O teste de refluxo deve ser realizado para que se avalie a absorção da dieta.
VI. O procedimento de passagem de cateter nasoenteral para avaliar o seu posicionamento.
VII. A dieta enteral sistema fechado tem validade de 24 horas.
a) F, V, V, F, V, F, F, F b) F, F, F, V, V, F, V, V c) V, F, F, F, V, F, V, V

d) V, V, V, F, V, F, F, F e) V, F, V, F, V, F, V, F
26. Se aplicado sem a devida diluição, o medicamento que pode levar o paciente a uma parada
cardíaca é:
b) Cloreto de Potássio a 10%;
a) Bicarbonato de Sódio a 8,4%;
d) Manitol a 20%;
c) Cloreto de Sódio a 0,9%;

e) Glicose a 35%.

27. Prescrição médica: Soro Fisiológico 1000 mL + NaCl 20% 20 mL + KCl 19,1% 10 mL para
correr em 12 horas. Assinale a resposta correta para a infusão em mL/h, gotas/minuto e
microgotas/minuto:

a) ( ) 85,8 mL/h; 28,6 gotas/minuto; 85,8 microgotas/minuto.


b) ( ) 85,3 mL/h; 27,7 gotas/minuto; 85,3 microgotas/ minuto
c) ( ) 28,6 mL/h; 85,8 gotas/minuto; 28,6 microgotas/minuto.
d) ( ) 27,7 mL/h; 85,3 gotas/minuto; 27,7 microgotas/minuto.
e) ( ) 85,8 mL/h; 85,8 gotas/minuto; 28,6 microgotas/minuto.

28. Em relação ao preparo e administração de medicamentos, assinale Verdadeiro (V) ou Falso


(F):

( ) A Fenitoína deve ser diluída em Soro Glicosado a 5%;

( ) A Insulina Regular pode ser administrada por via endovenosa.

( ) A Heparina, quando por via endovenosa, só pode ser administrada em Bomba de Infusão Contínua.

( ) O Cloreto de Potássio (KCl) 19,1% para reposição eletrolítica de urgência pode ser administrado diluído em 20
mL de SF 0,9%.

a) V-V-V-V b) F-V-V-F c) F-F-F-F d) F-F-V-V e) V-V-F-F


29. Na unidade em que você atua existe um paciente que não consegue se alimentar há sete dias, e
segundo a avaliação da nutricionista, está apresentando desnutrição grave. O médico avalia o
paciente e solicita que a enfermeira realize uma sondagem enteral para que a dieta seja
iniciada o mais brevemente possível.

A enfermeira está assistindo um paciente em parada cardiorrespiratória. Então, ela solicita que
você, um dos auxiliares de enfermagem da equipe, realize esta sondagem, para que o paciente
inicie a dieta enteral tão logo quanto possível, devido ao risco do quadro se agravar caso isto
não seja feito imediatamente. Nessa situação, qual deverá ser sua conduta?

a) Realiza a sondagem enteral, afinal em situações de emergência o auxiliar/técnico de enfermagem


também pode realizar procedimentos exclusivos do enfermeiro.
b) Chama um colega para lhe auxiliar na realização do procedimento, porque assim você já garante uma
testemunha caso ocorra algum problema posteriormente.
c) Diz a ela que não pode realizar a sondagem, pois esta é uma atividade de competência do enfermeiro, e
oferece ajuda para o que está dentro de sua competência.
d) Realiza glicemia capilar no paciente, e se ele estiver apresentando hipoglicemia, você realiza a
sondagem, para que não haja risco de maiores intercorrências. Caso contrário, aguarda o retorno da
enfermeira.
e) Diz para o familiar que, apesar do enfermeiro ter lhe feito este pedido porque estava ocupado, você
não realizará a sondagem pois não é de sua competência, e o paciente terá que aguardar o retorno do
enfermeiro. Você faz isto porque precisa justificar ao paciente e familiar que o procedimento irá
demorar mais tempo para ser realizado.

30. Você foi internado há dois dias em uma UTI, tendo antes permanecido 4 horas no PS desse
mesmo hospital. Aponte que vivencias com a equipe de enfermagem foram positivas e quais
delas foram negativas e como deveria ser a assistência de enfermagem. Escreva em 8 a 10
linhas

_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
Gabarito auxiliar de enfermagem
Questão Resposta Pontuação Questão Resposta Pontuação Questão Resposta Pontuação

1. 0,25 11. 0,34 21. 0,34


2. 0,25 12. 0,34 22. 0,34

3. 0,25 13. 0,34 23. 0,34

4. 0,25 14. 0,34 24. 0,34

5. 0,25 15. 0,34 25. 0,34

6. 0,25 16. 0,34 26. 0,34

7. 0,25 17. 0,34 27. 0,34

8. 0,25 18. 0,34 28. 0,34

9. 0,25 19. 0,34 29. 0,34

10. 0,25 20. 0,34 30. Redação 0,34

Plano de estudos
Pós operatório imediato
Transportar paciente e mante - lo em decúbito dorsal verificar SSVV.

Observação constante, atenção a hemorragias, apoio emocional, verificar nível de consciência, aquecer o
paciente, conforme necessidade, instalar balanço hídrico.

Pré operatório
Realizar exames físicos e laboratoriais.

Roupa de procedimento cirúrgico. Realizar tricotomia de acordo com a necessidade da cirurgia, jejum e
preparo intestinal, apoio psicológico, retirar adornos.

Causas de uma PCR


A parada cardiorrespiratória é um dos problemas mais graves de saúde, apresentando alta taxa de
mortalidade, se não identificado de forma rápida e iniciados.
Características – interrupção das atividades cardíacas e respiratórias, ficando o paciente inconsciente e
sem circulação sanguínea, como ausência de pulso.

Sinais: Ausência de pulso, e ausência de movimentos respiratórios.

Cianose (coloração azulada)

Medicamento broncodilatador:
São medicamentos que atuam nos brônquios, levando para o seu relaxamento, e consequentemente ao
aumento do calibre das vias áreas.

Medicamentos para hipertensão arterial:

1 - Diuréticos
Os diuréticos são remédios que atuam aumentando a eliminação de sal pela urina, pois o sal contém muito
sódio que causa retenção de água pelo corpo. Quando o sal é eliminado, leva junto a água do sangue,
diminuindo a quantidade de líquido nas veias e artérias e por isso diminui a pressão arterial e o inchaço
causado pela pressão alta. Existem várias classes de diuréticos, sendo que os principais remédios
indicados pelos médicos são clortalidona, hidroclorotiazida, indapamida, furosemida,
bumetanida, espironolactona ou amilorida.

Em alguns casos, esses diuréticos podem ser utilizados junto com outros remédios para pressão alta,
dependendo da avaliação e da indicação do médico.

2. Alfa-agonistas de ação central


Os remédios alfa-agonistas de ação central agem diretamente no cérebro nas áreas que controlam a
pressão arterial e, assim, promovem o relaxamento dos vasos sanguíneos permitindo com que o sangue
circule com mais facilidade, o que reduz a pressão alta. Os principais medicamentos dessa classe de
antihipertensivos são metildopa, clonidina, guanabenzo, moxonidina e rilmenidina.

3. Bloqueadores adrenérgicos
Os bloqueadores adrenérgicos incluem duas classes de remédios para pressão alta, os beta-bloqueadores
como propranolol, atenolol, carvedilol, metoprolol e nebivolol, e os alfa-bloqueadores como
doxazosina, prazosina e terazosina.

Os betas bloqueadores, geralmente são indicados para pessoas jovens ou que tiveram ataque cardíaco,
pois ajudam o coração a bater mais devagar e com menos força, o que diminui a pressão arterial. Além
disso, também ajudam a abrir as veias e artérias para melhorar o fluxo sanguíneo.
Já os alfa-bloqueadores, ajudam a diminuir a pressão arterial porque impede o hormônio norepinefrina
aperte os músculos das paredes das artérias e veias, o que faz com que os vasos sanguíneos relaxem,
melhorando o fluxo de sangue no corpo e reduzindo a pressão arterial.

4. Vasodilatadores diretos
Os vasodilatadores diretos promovem o relaxamento dos vasos sanguíneos, evitando que se contraiam, o
que faz com que o sangue circule de forma mais fácil pelos vasos e o coração não precise fazer muita
força para bombear o sangue para o corpo, e por isso, ajudam a diminuir a pressão arterial. Os principais
vasodilatadores indicados pelos médicos são a hidralazina e a minoxidil.

O minoxidil é usado por via oral para o tratamento da pressão alta que não melhora com outros
medicamentos e, geralmente, é usado junto com um diurético ou um betabloqueador. Esse remédio tem
como efeito colateral aumentar a quantidade de pelos no corpo e, por isso, também é indicado por
dermatologistas para o tratamento queda de cabelo e calvície, no entanto, nestes casos, o uso é tópico,
devendo-se usar a solução de minoxidil diretamente no couro cabeludo.

5. Bloqueadores dos canais de cálcio


Os bloqueadores dos canais de cálcio reduzem a pressão arterial, porque impedem que o cálcio entre nas
células do coração e das artérias, permitindo que os vasos relaxem e se abram, o que melhora o fluxo
sanguíneo no corpo e reduz o esforço do coração para bombear o sangue.

Os principais medicamentos dessa classe de anti-hipertensivos são anlodipino, nifedipino, felodipino,


nitrendipino, manidipino, lercanidipino, levanlodipino, lacidipino, isradipino, nisoldipino e
nimodipino.
Alguns bloqueadores dos canais de cálcio, como verapamil e diltiazem, têm o benefício adicional de
diminuir a frequência cardíaca, o que pode reduzir ainda mais a pressão arterial, aliviar a dor no peito e
controlar o batimento cardíaco irregular.

6. Inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA)


Os inibidores da enzima conversora da angiotensina impedem que seja produzida angiotensina, um
hormônio que causa estreitamento dos vasos sanguíneos e aumenta a pressão sanguínea, forçando o
coração a trabalhar mais. Ao impedir a produção desse hormônio, essa classe de anti-hipertensivo ajuda a
relaxar as veias e artérias e reduzir a pressão arterial.
Os principais inibidores da enzima conversora da angiotensina são captopril, enalapril, ramipril e
lisinopril, que podem causar tosse seca como efeito colateral.

Uma outra classe de medicamentos com efeitos semelhantes a estes, porém sem o efeito colateral de tosse
seca, são os antagonistas do receptor da angiotensina que reduzem a pressão arterial por impedirem os
efeitos do hormônio angiotensina,e incluem os medicamentos losartana, valsartana, candesartana
e telmisartana.

O QUE FAZER PARA O PACIENTE NÃO BRONCO ASPIRAR:


Ofertar dieta em posição confortável, de preferência sentado, velocidade confortável e segura. Manter
prótese dentário bem segura se houver.

Como evitar a Ulcera Por Pressão:


Mudança de decúbito, em intervalos por no máximo 2hs.

Avaliação diária da pele.


Usar colchão pirâmide (casca de ovo), ou colchão de ar.

Manter o lençol livre de rugas, e garantir que seja macio ao toque.

Higienização corporal com sabonete neutro, e hidratação com creme ou óleo, massagem de conforto.

Dieta enteral:
Material Necessário:

- 01 Suporte de soro, dieta prescrita, 01 equipo com filtro de ar, 01 seringa de 20ml, 01 par de luva de
procedimento,01 estetoscópio, 01 bomba de infusão, 02 unidades de gaze não esterilizadas e 01 bandeja.

Pré - Execução:

- Observar prescrição médica;


- Preparar material necessário;
- Conferir o rótulo da dieta; - Lavar as mãos;
- Adaptar o equipo ao frasco e retirar o ar; - Fechar a pinça do equipo; - Levar o material para o leito.

Execução:
- Identificar-se;
- Checar o leito e o nome do cliente;
- Orientar o cliente quanto ao procedimento;
- Colocar a dieta e bomba no suporte de soro;
- Elevar o decúbito do cliente de 30° à 45º;
- Calçar a luva de procedimento;
- Retirar o protetor da sonda naso-enteral;
- Checar a localização da sonda;
- Conectar o equipo à sonda;
- Programar a bomba conforme prescrição;
- Abrir a pinça;
- Deixar o cliente confortável e com a campainha ao seu alcance; - Manter o ambiente em ordem.

Pós Execução:

- Desprezar o material utilizado no expurgo;


- Lavar as mãos;
- Checar o horário da instalação da dieta na prescrição;
- Realizar as anotações necessárias;
- Supervisionar e avaliar, continuamente, o procedimento realizado.

Avaliação:

- Checar o posicionamento da sonda;


- Conferir a validade da dieta em infusão;
- Controlar volume/horário infundido;
- Lavar a sonda a cada administração de dieta.

Riscos / Tomada de Decisão:

- Broncoaspiração: manter decúbito elevado, realizar aspiração endotraqueal;


- Distensão abdominal: suspender a infusão da dieta, avisar o médico do cliente; - Refluxo: suspender a
infusão da dieta, avisar o médico do cliente;
- Diarreia: suspender – a infusão e comunicar o médico do cliente;
- Obstrução de sonda: retirar a sonda, lavá-la internamente com uma seringa para desobstruí-la, se houver
condições repassar a mesma sonda.
Tipo de sonda: DOBBHOFF mandril, fio guia.

O procedimento é realizado por enfermeiros ou médicos.


Sonda nasogástrica: do nariz ao estomago.
Sonda nasoenteral: do nariz ao duodeno.
SNG aberta: para drenagem de líquidos.

SNG fechada: para alimentação e medicação

• Qual a ordem da aspiração da via aérea?


• 1º VAI ( tubo endotraqueal ou cânula de traqueostomia); • 2º Cavidade nasal
• 3º Cavidade oral.

Cuidados com a aspiração:


A aspiração das Vias Aéreas consiste na remoção de secreções por meio de sucção das Vias Aéreas
Superiores (VAS – cavidade nasal, laringe, faringe) e/ou Vias Aéreas Inferiores (VAI- traqueia).

Quais indicadores que sinalizam necessidade de aspiração?


Presença de secreção visível na VA; Presença de ruído no tubo traqueal; Presença de roncos e/ou
crepitações e redução dos sons pulmonares na ausculta pulmonar; Desconforto respiratório; Queda da
SpO2; Oscilações na curva de fluxo do ventilador.

Qual finalidade de realizar aspiração de Via Aérea?


Remover secreções acumuladas; Prevenir infecções e obstruções respiratórias; Promover conforto;
Permitir a ventilação e a oxigenação; Prevenir broncoaspiração.

Quais materiais necessários para realizar Aspiração?

Equipamentos de Proteção Individual – EPI – ( luvas de procedimento, óculos protetor, gorro e máscara
cirúrgica); luva estéril para aspirar VAI; Cateter de aspiração adequado; Frascos de soro fisiológico 0,9%
de 10 mL; extensões de silicone/látex esterilizadas ; Oxímetro de pulso ; estetoscópio; gazes esterilizadas;
Fonte de vácuo (canalizada ou portátil); Papel toalha.

Como realizar aspiração de VAS?

– Identificar a necessidade para aspiração;

– Higienizar as mãos;

– Reunir todo o material necessário;

– Paramentar-se com EPI;


– Explicar ao beneficiário o procedimento e o seu propósito;

– Posicionar o beneficiário, preferencialmente em semi-Fowler;

– Instalar o oxímetro de pulso e observar saturação;

– Colocar o papel toalha sobre o tórax do beneficiário;

– Calçar luvas de procedimento;

– Abrir o vácuo e testá-lo;

– Abrir o pacote da sonda;

– Conectar a sonda no látex, segurando a sonda com a mão dominante;

– Interromper dieta administrada por SNE antes de proceder à aspiração, caso o beneficiário esteja
fazendo uso do dispositivo;

– Aspirar nasofaringe introduzindo a sonda em uma das narinas, com o vácuo fechado, fazendo
movimento oblíquo e para baixo, de preferência no tempo inspiratório ou durante a tosse, e aspirar
liberando o vácuo de forma intermitente. O tempo entre a introdução e a retirada da sonda deve durar
no máximo de 10 a 12 segundos enquanto houver secreção, mantendo uma pausa entre uma introdução
e outra da sonda (no máximo, três vezes, no intervalo de 1 minuto);

– Retirar a sonda devagar, com movimentos rotatórios;

– Imergir a sonda em SF 0,9% entre uma aspiração e outra;


– Aspirar nasofaringe enquanto houver secreção, mantendo uma pausa entre uma introdução e outra da
sonda (no máximo, três vezes, no intervalo de 1 minuto);

– Aspirar orofaringe, se necessário, utilizando a mesma sonda, introduzindo a sonda pela boca, com o
vácuo fechado, fazendo movimento oblíquo e para baixo, de preferência no tempo inspiratório ou
durante a tosse, e aspirar liberando o vácuo de forma intermitente.

– O tempo entre a introdução e a retirada da sonda deve durar no máximo de 10 a 12 segundos enquanto
houver secreção, mantendo uma pausa entre uma introdução e outra da sonda (no máximo, três vezes,
no intervalo de 1 minuto);

– Desconectar a sonda do látex;

– Desprezar todo material utilizado (sonda, frasco SF, luvas, máscara, papel toalha, etc);

– Posicionar o beneficiário confortavelmente;

– Deixar a unidade em ordem;

– Retirar as luvas;
– Higienizar as mãos;

– Registrar no prontuário o procedimento realizado Como realizar aspiração de VAI?

– Explicar o procedimento a ser realizado;

– Higienizar as mãos;

– Reunir os materiais necessários;

– Colocar o cliente na posição de Fowler ou semi-Fowler, se não for contraindicado;

– Aplique proteção facial;


– Calce uma luva estéril em cada uma das mãos, ou use luva não estéril na mão não dominante e luva
estéril na mão dominante;

– Pegue a sonda com a mão dominante sem tocar nas superfícies não estéril, prenda o látex ao conector;

– Faça o teste do equipamento de vácuo;

– Se o beneficiário estiver recebendo ventilação mecânica, remova o dispositivo liberador de oxigênio ou


umidade com a mão dominante;

– Sem aplicar aspiração, insira suave, mas rapidamente o cateter usando o polegar dominante e o dedo
indicador na via aérea artificial ate encontrar resistência ou o beneficiário tossir, então puxe de volta 1
cm; –

– Aplique sucção intermitente colocando e liberando o polegar não dominante sobre a abertura do cateter,
retire lentamente o cateter enquanto o gira de volta e para frente entre o polegar dominante e o dedo
polegar. Encoraje o beneficiário a tossir. Observe sofrimento respiratório;

– Se o beneficiário estiver recebendo ventilação mecânica, feche o adaptador ou substitua o dispositivo


de liberação de oxigênio; ;

– Avalie o estado cardiopulmonar do beneficiário com relação à depuração de secreções e complicações.


Repita as etapas do procedimento até obter melhora do padrão respiratório ou ausculta de secreções;

– Posteriormente, aspire nasofaringe e orofaringe nesta ordem, após esta passagem o cateter estará
contaminado, não o insira novamente no tubo;

– Reconecte o sistema de oxigenação (se em utilização);

– Desconecte o cateter do sistema de vácuo, enrole o tubo na mão dominante. Retire o papel toalha e
retire a luva de modo que o cateter fique nela. Descarte-as em local indicado. Desligue o sistema de
sucção;

– Deixe beneficiário em posição confortável e organize o ambiente;


– Higienizar as mãos.

Balanço hídrico:
Balanço hídrico: O que é, importância e como fazer

O balanço hídrico corporal é um parâmetro essencial para que uma equipe médica possa
avaliar com segurança e de forma mais eficaz o estado de saúde geral de um paciente,
posturas e realizando procedimentos a fim de assegurar a boa saúde Introdução

O balanço hídrico corporal é um parâmetro essencial para que possamos observar a saúde de um paciente,
bem como fazer o seu planejamento medicamentoso.

Quando há um equilíbrio perfeito em relação à quantidade de líquidos que ingerimos – seja por via
venosa, seja por via oral – e à quantidade de líquidos que perdemos, assumimos que essa é uma condição
ideal e que, portanto, deve ser buscada.

A seguir vamos tratar especificamente de estratégias para que possamos sempre estabelecer parâmetros
ideais em relação ao balanço hídrico e, ainda, explorar as melhores formas de quantificá-lo.

O que é balanço hídrico?

Quando se trata do corpo humano e da saúde humana, de forma geral, assumimos que a ingestão de
líquidos é essencial para que o corpo se mantenha sempre saudável e íntegro.

No entanto, nosso corpo tem um limite para que os líquidos sejam processados pelos nossos rins e,
posteriormente, despejados pela urina.

Quando há qualquer desequilíbrio na quantidade de líquidos que ingerimos e a quantidade de líquidos


que expelimos, nosso corpo acaba por ter uma sobrecarga renal que pode representar riscos para a nossa
saúde.

Em ambiente doméstico, observar a quantidade de líquidos que expelimos pode ser bastante desafiador,
mas, em ambientes hospitalares é essencial que a equipe médica e de enfermagem redobrem a atenção em
relação ao balanço hídrico, sobretudo porque ele pode ser essencial para que o paciente possa receber um
bom atendimento clínico.

Saiba mais: Quais são os principais desafios que devem ser refletidos no momento da desospitalização?
Qual a importância de fazer balanço hídrico?

Sem dúvida, conferir o balanço hídrico de um paciente pode fazer com que a equipe médica possa se
antecipar em relação a eventos que podem comprometer a saúde de um paciente.

É importante destacar que tanto o excesso de líquidos quanto a perda de líquidos de forma desequilibrada
pode fazer com que o paciente tenha piora em seu quadro clínico.
Em muitos momentos em que há essa piora no quadro clínico de um paciente, de forma que esteja
relacionada diretamente com esse desequilíbrio hídrico, intervenções cirúrgicas podem ser necessárias,
além de ocasionar também um maior tempo de internação em hospital.

O que pode afetar o balanço hídrico de um paciente?

Algumas situações se destacam como aquelas que mais podem prejudicar o balanço hídrico de um
paciente, tanto aquelas que consideramos como positivas quanto aquelas que consideramos como
negativas.

A diminuição de líquidos pode ser causada por vômitos, diarréias, episódios de sudorese intensa e, ainda,
em situações em que a doença causadora desses episódios se estender por um tempo que tende a debilitar
com gravidade o quadro de saúde do paciente, tal como malária ou dengue.

Já o excesso de líquidos pode ter como mecanismo desencadeador complicações ligadas ao


funcionamento adequado do aparelho renal, bem como com complicações ligadas ao funcionamento do
aparelho urinário.

Nessas situações pode ocorrer inchaço, sensação de mal estar constante e complicações decorrentes da
vascularização do paciente.

Saiba mais: Quais são os principais sintomas e quais são as principais causas de problemas respiratórios?
Como calcular o total em balanço hídrico?
Para que se possa calcular o total em balanço hídrico, é fundamental analisar de forma preliminar se
houve ganho ou perda de líquido, sobretudo ao considerarmos a anamnese do paciente e sua queixa
preliminar, quando possível.

Quando constata-se que há ganho, é fundamental estabelecer um mecanismo de controle de tudo aquilo
que o paciente ingeriu, seja por via oral, seja por via intravenosa.

A partir deste controle – que deve ter data e horário, bem como o tipo de vazão e sua quantidade -, é
possível também compreender o estado do paciente, se houve ou não uma boa aceitação dos líquidos.

Deve-se também levar em conta a dieta enteral através de bomba de infusão.

Diferente disso, quando há perda, é essencial que a tabela de anotações registre dados que tratam da
origem da perda, tal como aquela em que ocorre perda por sondagem vesical.

Mantenha um registro rigoroso, a cada duas horas, da diurese que está presente na bolsa, ou aquela que é
proveniente de drenos. Em caso de perda via oral (por vômito, portanto), deve se registrar também como
uma ou várias perdas ao final do plantão, ainda que não sejam elas quantificáveis.

De posse dos dados de ganhos e perdas, o cálculo deve ser feito da seguinte forma:
Volume de ganhos (ml) – Volume de perdas (ml)

Em casos em que o paciente ingeriu, na soma de todas as fontes, 1500 ml, mas apresentou perda de 900
ml, teremos como resultado 600 ml, o que indica que o balanço hídrico do paciente no período analisado é
positivo.

Saiba mais: Quais são os principais benefícios e desafios de um atendimento de saúde humanizado?

Tabela de balanço hídrico para enfermagem

A tabela de balanço hídrico para enfermagem é um guia que determina se o balanço hídrico de um
paciente pode ser tomado como positivo ou negativo.

No entanto, é essencial frisar que só é possível mensurar o balanço hídrico, seja ele qual for, a partir da
tomada e do controle de dados precisos do dia a dia de um paciente, com todos os líquidos que ele ingere,
pelos mais diversos meios, e tudo aquilo que representa perda também em suas mais diversas formas.

Veja a seguir um modelo simplificado de uma tabela de balanço hídrico para enfermagem:

No entanto, é essencial frisar que só é possível mensurar o balanço hídrico, seja ele qual for, a partir da
tomada e do controle de dados precisos do dia a dia de um paciente, com todos os líquidos que ele ingere,
pelos mais diversos meios, e tudo aquilo que representa perda – também em suas mais diversas formas.

No decorrer do dia, a equipe de enfermagem pode fazer as diversas anotações pertinentes à forma de
ingestão de líquidos, entre seus mais diversos tipos, bem como, as anotações pertinentes às perdas de
líquidos.
Registrando a cada período de dia as parciais, também é possível fazer um cálculo ainda mais realista da
situação de saúde geral do paciente.

Em algumas tabelas também é possível encontrar os sinais vitais do paciente, sendo essa uma forma de
controle muito mais precisa e fidedigna do estado de saúde geral do paciente.

Saiba mais: O que é ética médica, na prática? Qual a importância de se refletir sobre o

código de ética?

O que pode ser considerado ganho em balanço hídrico?

Quando se trata de balanço hídrico, tudo aquilo que é adicionado ao corpo de um paciente, seja em que
meio for, pode ser considerado ganho.

Portanto, podemos assumir que sangue, plasma, plaquetas, soro fisiológico, chás, sopas, água,
medicamentos, drogas sedativas, drogas vasoativas, sucos podem ser considerados ganhos.

Ganho não é, necessariamente, aquilo que se ingere via oral e, tampouco, somente aquilo que se aplica no
corpo do paciente através do soro.

O que pode ser considerado perda em balanço hídrico?

Diferente daquilo que pode ser considerado ganho, quando se trata de perda em balanço hídrico temos de
compreender que tudo aquilo que se elimina do corpo pode ser assim entendido.

Portanto, podemos assumir que a urina, os fluidos expelidos através do dreno ou da bolsa de coleta, fezes
em formato líquido ou em estado semilíquido, vômitos, linfa, sudorese ou outras secreções em seus mais
diversos meios podem ser consideradas perdas.

É importante destacar que todas as perdas intestinais, de alguma forma, contêm líquidos, mas apenas
aquelas que se encontram mesmo em estado líquido ou semilíquido são assim consideradas quando
estamos fazendo o registro do balanço hídrico do paciente.

Quem deve fazer o balanço hídrico nos pacientes?

Embora todo profissional da saúde deva ter conhecimentos a respeito do registro e da importância do
balanço hídrico de um paciente, cabe ao técnico de enfermagem, normalmente, a atribuição de anotar
todas as medicações que foram administradas aos pacientes, bem como o horário e o método.

Da mesma forma, cabe também a este profissional a tomada dos dados pertinentes à dieta do paciente, os
horários em que se alimentou, a quantidade, se houve boa ou má aceitação da alimentação proposta.

Por fim, a anotação sobre as perdas, seja pelo meio em que ocorreram, também cabe a este profissional,
que deve, ao fim de cada período de trabalho, fazer o cálculo parcial das suas anotações.
Quando promover o balanço hídrico negativo?

O balanço hídrico negativo deve ser proposto e promovido sempre que houver choque, seja ele causado
por sepse ou não.

Para uma recuperação mais rápida e redução de complicações que estão relacionadas também com um
maior índice de mortalidade, o balanço hídrico deve ser estabelecido logo após que se encerra o protocolo
de expansão volêmica (através do balanço hídrico positivo), fazendo a administração de soluções salinas e
de drogas vasopressoras.

Em outras situações mais corriqueiras e relacionadas, sobretudo, com uma internação de tempo mais
elevado, é essencial promover o balanço hídrico negativo sempre que inchaços são notados nas
extremidades dos pacientes, como mãos e pés.

Quando em casos de complicações renais, é essencial que todo manejo referente ao balanço hídrico
negativo de um paciente seja planejado e acompanhado de forma muito rigorosa pelo nefrologista
responsável pelo paciente, uma vez que as complicações relacionadas à sobrecarga dos rins podem atrasar
o tempo de recuperação de um paciente ou levá-lo a mais complicações clínicas.

Da mesma forma, quando se identifica maior índice de secreção pulmonar (sobretudo aquela identificada
em drenos) é essencial que o primeiro planejamento de intervenção clínica também preveja o balanço
hídrico negativo, como uma forma de prevenir um aumento das secreções e uma complicação de ordem
respiratória ainda mais intensa.

Saiba mais: O que é e para o que serve um eletrocardiograma? Saiba mais a respeito da importância de
se realizar esse exame! Quando promover o balanço hídrico positivo?

O balanço hídrico positivo deve ser realizado nas etapas iniciais do tratamento para sepse, que começam
na admissão do paciente.

Nessa primeira fase, é essencial que o paciente receba uma expansão volêmica para que sua taxa de
sobrevida seja alta e a sua recuperação seja mais breve.

Após receber a expansão volêmica, se introduz o balanço hídrico negativo, com uma maior inserção de
soluções salinas no programa medicamentoso.

Já em relações mais relacionadas com o cotidiano da assistência de saúde, o balanço hídrico deve ser
administrado em pacientes com alta taxa de desidratação pelas mais diversas causas, bem como naqueles
pacientes que estão sofrendo com doenças como a malária ou dengue, como uma maneira de prevenir a
desidratação.
Em pacientes que perderam um grande volume de sangue, o balanço hídrico positivo também deve ser
realizado por meio da introdução de sangue, plaquetas ou plasma.

A Mobiloc conta com um grande acervo de itens indispensáveis para a rotina hospitalar.
Conheça-os agora!
Balanço hídrico deve ser feito também na pediatria?

Sim!

O balanço hídrico é uma ferramenta de monitoramento da saúde humana e deve ser utilizada a fim de que
situações de saúde possam ser acompanhadas e, ao menor sinal de complicações, rapidamente sanadas ou
evitadas.

Em crianças, de forma mais particular, a evolução pode se dar de forma ainda mais rápida e intensa, sendo
ainda mais fundamental que todo o acompanhamento seja realizado de forma muito atenciosa por parte
das equipes de assistência de saúde.

Conclusão

O balanço hídrico deve ser acompanhado de forma sempre muito rigorosa por equipes de assistência à
saúde.

Quando positivo, o balanço hídrico trata de uma maior ingestão de líquidos do que a sua eliminação e, por
conta disso, deve ser levado em conta qual o procedimento para a realização de um balanço hídrico
positivo, a fim de neutralizar a situação clínica.

Da mesma forma, quando o balanço hídrico de um paciente se torna negativo, representa o fato de que ele
está eliminando mais líquidos do que ingerindo-os, se tornando também fundamental a normalização do
quadro para que um quadro de desidratação, por exemplo, não seja instaurado.

IAM (Infarto agudo do miocárdio)

INTRODUÇÃO

O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) se dá por uma oclusão da artéria coronária, através da formação de
um coágulo ou placa de ateroma, diminuindo o fluxo sanguíneo e levando parte do miocárdio à um
processo de necrose. A extensão da necrose depende de fatores como o calibre da artéria acometida,
tempo de evolução da obstrução e desenvolvimento de circulação colateral.
Os fatores que predispõem o IAM estão relacionados à idade, colesterol alto, diabetes, tabagismo,
obesidade e fatores hereditários. Os sinais e sintomas mais frequentes são a dor torácica persistente, de
início súbito e forte intensidade, localizada sobre a região esternal com irradiação para o braço esquerdo e
mandíbula. Esta dor pode vir acompanhada de sudorese, náusea, vômito, palidez, podendo ocorrer uma
síncope.
O diagnóstico é feito associando os sinais e sintomas, ECG e exames laboratoriais. O

ECG nos informa possíveis alterações como o supra desnivelamento do segmento ST, indica a localização
e extensão do infarto, além de outras complicações. No IAM, a consequente morte celular leva à perda da
integridade do sarcolema ocasionando a liberação de algumas enzimas na corrente sanguínea. A passagem
destas enzimas também nos fornece dados importantes sobre a extensão e evolução do infarto. A CK-MB
é uma isoenzima encontrada em células cardíacas, portanto ela só estará aumentada quando houver a
destruição destas células.

TRATAMENTO

Após a confirmação do diagnóstico de IAM, o tempo desde o início dos sintomas até a instituição do
tratamento é de extrema importância na recanalização da artéria acometida para uma possível recuperação
do músculo cardíaco.
Os antiplaquetários são de suma importância no tratamento do IAM, contribuindo para a recanalização da
artéria obstruída. Entre eles, o Ácido acetilsalicílico (AAS) e o clopidogrel que são mantidos por tempo
indeterminado.
Pacientes com quadro de IAM exibem hiperatividade do Sistema Nervoso Simpático. Essa descarga
adrenérgica incrementa a necessidade de oxigênio pelo miocárdio, justificando a indicação de analgésicos
que possam aliviar tanto a dor quanto a ansiedade. O analgésico de escolha é o sulfato de morfina. È
importante saber que quando se trata de infarto de parede inferior, não deve ser feita analgesia com
morfina, pelo grande potencial de ocasionar hipotensão arterial.
A recanalização da artéria responsável pelo infarto pode ser feita através de agentes químicos
(fibrinolíticos) e mecânicos (intervenção percutânea com ou sem implante de stent). A escolha do
tratamento depende do quadro clínico, alterações eletrocardiográficas e da disponibilidade de um serviço
de hemodinâmica.
INTERVENÇÃO CORONÀRIA PERCUTÂNEA E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Logo que confirmado o diagnóstico e escolhido a forma de tratamento mecânica é importante que o
paciente seja submetido a uma intervenção coronariana com o menor tempo de dor possível, para que o
mesmo tenha maior benefício no tratamento e reperfusão coronariana para maior possibilidade de
recuperação do músculo cardíaco. A intervenção coronária percutânea no IAM é realizada em um
laboratório de hemodinâmica. Se iniciada em até 90 minutos após a dor, torna-se a melhor opção em
tratamento para obtenção da reperfusão coronária. O paciente é encaminhado para o serviço de
hemodinâmica, onde é devidamente monitorizado, checado sinais vitais, história de alergias e cateterismo
cardíaco prévio. A cinecoronariografia é realizada à partir de uma anestesia local podendo ser por via
radial ou femoral, através de punção arterial. Em seguida é introduzido um cateter e realizado o
diagnóstico. Se houver oclusão coronariana, o paciente deverá ser submetido a uma angioplastia com ou
sem implante de stent. O stent não poderá ser implantado nas seguintes evidências:
• Estenose em ramo secundário;
• Alto risco de fenômeno no reflow em vasos com grande quantidade de trombo;
• Tortuosidades e calcificações que impeçam a progressão da prótese.
• A assistência de enfermagem no IAM é de grande importância, devendo o enfermeiro estar atento:

• As alterações eletrocardiográficas;
• Pressão arterial;
• Frequência cardíaca e queixas de dor precordial;
• Deve-se manter no paciente a oxigênioterapia e um acesso venoso calibroso. Assistência de
enfermagem durante a angioplastia:
• Durante a angioplastia o enfermeiro deverá retirar próteses dentária;
• Investigar história de alergias;
• Preparar a via de acesso, realizar a assepsia, dispor os campos cirúrgicos e preparar o instrumental
cirúrgico;
• Normalmente o procedimento é realizado por via Radial ou Femoral; • Cabe ao enfermeiro fornece
todo material necessário durante o procedimento.
• Checar e administrar anticoagulante quando solicitado; • Estar atento às intercorrências que podem
acontecer, tais como, taquicardia ventricular, parada cardiorrespiratória, bradicardia, hipotensão
entre outros. Assistência de enfermagem após angioplastia
• Orientar o paciente quanto ao repouso, cuidados com o curativo e dieta;
• Quando o procedimento for realizado pela via radial deve-se retirar o introdutor assim que
finalizado o procedimento e realizar curativo compressivo mantendo-o por duas horas.
• Em seguida desapertá-lo e verificar perfusão e pulso

• Quando o procedimento for realizado por via femoral, o introdutor será retirado após cinco horas, o
paciente deve ser orintado quanto ao repouso e manter restrição do membro durante esse período;
• Após cinco horas, retirar o introdutor e manter compressão manual por aproximadamente vinte
minutos para hemostasia, logo após, realizar curativo compressivo em regiao inguinal, orientando o
paciente à retirá-lo no dia seguinte.

A assistência de enfermagem no atendimento ao paciente com infarto agudo do miocárdio requer atenção
e principalmente ter conhecimento para lidar com os diversos tipos de situações que poderá enfrentar,
para que o paciente seja bem assistido e que isso contribua para sua recuperação.

Arteriosclerose:
O que é
A aterosclerose é uma inflamação, com a formação de placas de gordura, cálcio e outros elementos na
parede das artérias do coração e de outras localidades do corpo humano, como por exemplo cérebro,
membros inferiores, entre outros, de forma difusa ou localizada. Ela se caracteriza pelo estreitamento e
enrijecimento das artérias devido ao acúmulo de gordura em suas paredes, conhecido como ateroma.

Com o passar dos anos, há o crescimento das placas, com estreitamento do vaso, podendo chegar à
obstrução completa, restringindo o fluxo sanguíneo na região. Com isso, o território afetado recebe
uma quantidade menor de oxigênio e nutrientes, tendo suas funções comprometidas. Essa complicação
é a causa de diversas doenças

cardiovasculares, como infarto, morte súbita e acidentes vasculares cerebrais, representando a principal
causa de morte no mundo todo.

Causas e fatores de risco


Na maioria das vezes, a aterosclerose está relacionada aos fatores de risco tradicionais, como
sedentarismo, alimentação inapropriada, pressão alta, diabetes, colesterol elevado, tabagismo e obesidade.
Pequena parte é de causa hereditária, como por exemplo em portadores de hipercolesterolemia familiar,
em que indivíduos da mesma família têm o colesterol muito elevado desde criança.

Sintomas
A aterosclerose é uma doença perigosa, pois muitas vezes a evolução é silenciosa. Algumas pessoas só
descobrem a formação de placas de gordura quando uma artéria é obstruída completamente e o paciente
precisa ser atendido imediatamente. São as situações de infartos, derrames e até morte súbita.

Quando apresenta sintomas, estes vão depender principalmente da localização de acometimento. Quando
afeta o coração, os mais frequentes são dores no peito (peso, aperto, queimação ou até pontadas), falta de
ar e sudorese.

Diagnóstico
Em muitos casos o diagnóstico ocorre em uma situação de emergência, como por exemplo após um
infarto ou derrame. Idealmente todos as pessoas deveriam procurar um médico para realização de exames
periódicos para rastreamento e tratamento dos fatores de risco para o desenvolvimento da aterosclerose.

A partir da identificação dos fatores de risco é possível determinar o risco ou probabilidade de


desenvolvimento da doença. Pacientes com alta probabilidade de aterosclerose ou com sintomas
compatíveis podem necessitar de avaliação através de exames mais específicos, como teste ergométrico,
cintilografia, tomografia ou cateterismo.

Tratamento
O melhor tratamento para aterosclerose ainda é a prevenção, instituindo-se estilo de vida saudável e
tratamento dos fatores de risco. Uma vez estabelecida, o tratamento da aterosclerose de forma geral se
resume a restabelecer o fluxo sanguíneo na região afeta, sendo normalmente necessários tratamento
medicamentoso, procedimentos invasivos e/ou cirurgias de revascularização.

Quando afeta o coração e seus vasos, por exemplo, é fundamental o tratamento medicamentoso com uso
de antiagregantes plaquetários (como a aspirina), estatinas, vasodilatadores, entre outras medicações.
Podemos também lançar mão de angioplastia e cirurgia de ponte de safena, quando bem indicado.

Prevenção
Assim como a maioria das doenças cardiovasculares, a melhor forma de prevenção é manter uma rotina
que inclua exercícios físicos regulares, alimentação balanceada, cessação do tabagismo e com baixo
consumo de gorduras e sal, além do controle dos fatores de risco para doenças como obesidade, diabetes,
hipertensão e colesterol.

O que causa uma PCR?


A parada cardiorrespiratória pode ser gerada por diversas causas, e as principais correspondem a
afogamento, infarto agudo do miocárdio, hemorragia, choque elétrico, infecção grave, acidentes
vasculares e arritmia cardíaca.

Qual são ossos do crânio?


O crânio apresenta ainda as fossas cranianas, que estão descritas no quadro abaixo. Composta pelos ossos
frontal, esfenoide e etmoide. Formada pelos ossos esfenoide e temporal. Composta pelos ossos temporal e

occipital.

Hipotensão e hipertensão:
O que diferencia a hipotensão da hipertensão arterial?

O método mais seguro para verificar a normalidade ou alteração da pressão arterial é pela aferição
manual. Porém, nas situações em que não há um medidor disponível, será necessário fazer a distinção a
partir dos sintomas para tomar a decisão certa. Veja como identificar esses dois contratempos.

Hipotensão

Os casos de hipotensão são caracterizados por um valor inferior a 90×60 mmHG. Nessa situação, como o
fluxo sanguíneo é baixo, o indivíduo pode queixar-se de tontura, dor de cabeça, enjoo, fraqueza,
sonolência e sensação de desmaio.

Hipertensão

A hipertensão arterial é determinada por um valor muito alto. Geralmente, considera-se como normal um
número em torno de 120×80 mmHg. Quando esse valor atinge ou ultrapassa a marca de 140×90 mmHG,
tem-se um caso de pressão .
Esse mal é conhecido como uma doença silenciosa, ou seja, não manifesta sintomas. Quando surgem os
indícios, como dor de cabeça, dor no peito, sangramento nasal e tontura, é sinal de que a pressão já
está em um nível bem elevado.

Quais são as causas dos problemas?

As motivações para pressão baixa podem estar relacionadas ao tempo de jejum prolongado, à
desidratação, a ferimentos que implicam grande perda sanguínea e à dosagem inadequada de remédios
para a hipertensão.

No entanto, em algumas pessoas, a hipotensão é uma ocorrência comum, mesmo que não estejam doentes.
Em geral, essa condição acontece com atletas, e homens e mulheres com pouco peso.

Já quanto à hipertensão, há uma série de causas que colaboram para o seu surgimento. A alimentação
inadequada, o sobrepeso e o sedentarismo são situações típicas que a favorecem.

O consumo exagerado de sal também é um fator relacionado ao aumento da pressão, visto que a
substância faz o volume sanguíneo aumentar. Ademais, os fumantes apresentam uma tendência maior à
hipertensão. Isso acontece porque os componentes do cigarro, além de afetarem as paredes arteriais,
elevam a pressão.

A hipotensão e a hipertensão arterial representam riscos sérios à saúde. Para evitar consequências mais
graves, como infarto, AVC ou desmaio, as pessoas que apresentam predisposição devem fazer aferições
regulares a fim de controlar o distúrbio.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM DRENO DE TÓRAX


A incorreta manipulação do dreno de tórax pode acarretar uma série de complicações que podem resultar
em aumento da morbidade, prolongamento da hospitalização e, em alguns casos, a morte. A
permeabilidade e integridade do sistema de drenagem são cruciais para a preservação do desempenho
cardiopulmonar e da saúde e bem-estar do paciente.3,4

Embora a inserção do dreno de tórax seja de responsabilidade médica, muitos aspectos relativos aos
cuidados com esse tipo de dreno são de responsabilidade da equipe de enfermagem. As complicações são
mais prováveis de ocorrer se o dreno for manipulado por profissionais sem o conhecimento e ou
habilidade adequados. A partir desta perspectiva, é muito importante que o cuidado ao paciente com
dreno de tórax seja embasado em evidência científica a fim de prevenir potenciais complicações e
promover a segurança do paciente.3,4

Transporte do paciente
O enfermeiro deve transportar o paciente com dreno de tórax sem pinçar o sistema, assim como deve
mantê-lo abaixo do ponto de inserção do dreno no tórax do paciente,

atentando para o volume e aspecto do material drenado, além de avaliar o padrão respiratório e
sinais e sintomas de insuficiência respiratória. Caso o dreno seja transportado incorretamente, o
material retornará a cavidade torácica do paciente

Principais cuidados quando ocorre uma broncoaspiração


Todo mundo já teve a sensação de o alimento “entrar pelo lugar errado”. Quando a comida/bebida entra
na traqueia ao invés do esôfago, acontece a broncoaspiração. “Todo líquido, alimento ou mesmo secreção
que penetra em via aérea; quando a pessoa não apresenta uma tosse para limpar essa via e essa substância
acaba entrando em área de pulmão, ocorre a broncoaspiração”, explicou a fonoaudióloga Daiana Roque.
Para aprenderem a lidar melhor com essa situação, a equipe de colaboradores do Hospital Estadual de
Urgências da Região Sudoeste (HURSO), recebeu um treinamento com a profissional de fonoaudiologia.
Ela passou os primeiros passos de como agir quando algum paciente broncoaspira.
Zilma de Paula, técnica de enfermagem, contou como foi importante o treinamento. “Aprendemos que
devemos sempre manter a cabeceira da cama do paciente elevada, até mesmo no horário do banho”,
explicou. Ela também ressaltou que quando o paciente começa a tossir muito e ficar pálido, pode ser sinal
de uma broncoaspiração. “Nesse caso devemos chamar imediatamente um médico para que sejam feitos
os devidos procedimentos”, alertou.

Os cuidados ao receitar uma dieta para o paciente também foram reforçados. “Antes de passar qualquer
tipo de dieta, é importante fazer a auscuta para saber como está a sonda do paciente e estar atento as
tosses”, resumiu Aurilene Rocha, técnica de enfermagem que participou do treinamento.

Se for um bebê, a melhor forma de agir é deitar o bebê sobre os braços cruzados à frente do corpo,
colocá-lo sobre os joelhos de barriga para baixo e dar um tapinha nas costas dele. Depois, na mesma
posição fazer compressões na região do tórax para forçar a respiração. Logo após, tentar retirar o corpo
estranho se ele estiver fácil de remover. Coloque a criança de cabeça para baixo ou a force a beber algo”,
explicou . Segundo ela, “para pessoas adultas, costumamos fazer a manobra de Heimlich. Colocar a mão
em punho sobre o estômago e com força dar um golpe de baixo para cima. A força desse movimento
possibilita que o paciente consiga expelir esse corpo estranho que está em via aérea”, disse.

Daiana ainda indica que se a pessoa estiver sozinha em casa é bom que coloque a mão em punho sobre o
estômago e se jogue no encosto de uma cadeira, para que o movimento tenha mais força. Ela alerta, “faz a
manobra e já aciona o socorro. Mesmo que tenha conseguido expelir, é importante que um médico
verifique se está tudo bem”. Daiana finaliza dizendo que caso não seja prestado o devido socorro, e essa
substância acaba indo para o pulmão e pode gerar uma pneumonia, e o caso se agrava.
Flebite é o nome que damos ao processo inflamatório que acomete a veia. Como todo processo
inflamatório, vem acompanhado de calor, rubor (vermelhidão), dor, e edema. No caso de uma flebite,
o trajeto correspondente a veia fica endurecido, doloroso, quente, podendo gerar reações linfonodais (as
famosas ínguas) e febre.

Para que serve o antibiótico?


Antibióticos são medicamentos usados para tratar infecções bacterianas. Eles são ineficazes contra
infecções virais e a maioria das demais infecções.

Os antibióticos destroem os microrganismos ou detêm a sua reprodução, tornando mais fácil para as
defesas naturais do organismo eliminá-los.

INTRODUÇÃO
O advento dos antibióticos no final da década de 1920 revolucionou a ciência e trouxe a medicina para a
era moderna. Pela primeira vez fomos capazes de combater e vencer bactérias causadoras de diversas
infecções, a principal causa de mortalidade à época.

Os antibióticos são drogas que agem contra infecções bacterianas, não sendo efetivos contra infecções de
origem viral, parasitológica ou fúngica. Para esses germes, existem drogas específicas, denominadas
antivirais, antiparasitários e antifúngicos, respectivamente.

Neste artigo vamos falar das principais classes de antibióticos utilizadas na prática médica. Vamos
explicar como funcionam os antibióticos, que tipos de infecções são tratadas por eles, o que significa
resistência ao antibiótico e quais são os efeitos colaterais mais comuns.

O QUE É UM ANTIBIÓTICO?

Consideramos antibiótica toda a substância capaz de matar ou inibir o crescimento de bactérias. Os


antibióticos podem ser bactericidas, quando destroem diretamente as bactérias, ou bacteriostáticos,
quando impedem a multiplicação das mesmas, facilitando o trabalho das nosso sistema imune no
controle da infecção.

Para ser efetivo e tolerável, o antibiótico precisa ser uma substância nociva às bactérias, mas
relativamente segura para as nossas células. Isso não significa que não possa haver efeitos secundários,
mas por definição, um antibiótico deve ser muito mais tóxico para germes invasores do que para o
organismo invadido. De nada adiantaria matar bactérias que causam a pneumonia se também
estivéssemos matando as células do pulmão.
O primeiro antibiótico descoberto foi a penicilina, em 1928, pelo bacteriologista inglês, Alexander
Fleming. A sua descoberta ocorreu por acaso quando suas placas de estudo com a bactéria estafilococos
foram acidentalmente contaminadas por um fungo do gênero penicillium. Fleming notou que ao redor
destes fungos não existiam bactérias, o que o levou a descobrir a penicilina, uma substância bactericida
produzida por estes seres.

Atualmente os antibióticos são substâncias sintéticas, produzidos em laboratórios, muitos deles derivados
de substâncias naturais como é o caso da penicilina.

Atenção: não confundir antibióticos com anti-inflamatórios.


COMO UM ANTIBIÓTICO INDUZ RESISTÊNCIA?

Um dos maiores problemas da medicina moderna é o uso indiscriminado dos antibióticos, o que tem
levado ao surgimento de bactérias resistentes aos mesmos.

Quando os primeiros antibióticos começaram a ser comercializados, tinha-se a ideia de que as doenças
infecciosas estavam com os dias contados, e que era apenas uma questão de tempo para estarmos livres de
qualquer tipo de infecção bacteriana.

Porém, conforme o uso de novos antibióticos foram se tornando mais disseminados, cepas resistentes de
bactérias foram surgindo e multiplicando-se, criando-se, assim, um ciclo vicioso que persiste até os dias
atuais. Quanto mais antibióticos criamos, mais bactérias resistentes surgem.

1 - Umedeça as mãos na água

O primeiro passo - muito importante durante a limpeza das mãos - é evitar contato com a torneira da pia.
Por ser de uso coletivo e contínuo ela pode estar contaminada. Mas como abrir a torneira de forma
segura? Se for automática é só baixar o topo com o antebraço ou cotovelo. Se for giratória, abra com a
ajuda de um papel toalha, assim não há contato com os dedos. Não esqueça de sempre retirar anéis,
pulseiras e relógio enquanto lava a mão.

2 - Use um sabonete antibacteriano


Além de remover as impurezas da pele, lavar as mãos com sabonete ajuda a eliminar bactérias e diminui
as chances de transmissão de doenças e infecções. Seja em barra ou líquido, incluir esse produto na sua
rotina de higiene e limpeza das mãos ajuda com a sua proteção - e de quem você ama!

3 - Faça espuma nas palmas das mãos


Para higienizar as mãos corretamente, aplique o sabonete antibacteriano na palma de uma das mãos em
uma quantidade suficiente para lavar todas as partes, incluindo a interna, externa, dedos, dorso, unhas e
pulso. O processo deve ser feito de forma lenta, com movimentos circulares.

4 - Estenda a espuma até os punhos


Ao lavar as mãos aproveite para lavar também os punhos porque sem querer podem acabar encostando
em superfícies e objetos. Para isso, enlace um dos pulsos com as mãos e faça movimentos giratórios.
Repita o processo quando lavar a outra mão.

5 - Esfregue as costas das mãos


Esfregue a palma de uma das mãos contra o dorso da outra e faça movimentos de vai e vem. Nesse
momento, você já pode começar a limpeza da parte interna dos dedos. Além dos vãos, esfregue a
superfície interna e externa de cada dedo. Para higienizar as mãos corretamente, faça movimentos de vai
e vem em cada dedo, inclusive os polegares, repetidas vezes.

6 - Não deixe as unhas de fora


Dentro das unhas se acumulam muitos germes que facilitam a proliferação de fungos, aumentando o
risco de infecções. Aproveite então esse momento para limpar as mãos corretamente. Para manter as
cutículas limpas, friccione-as no centro da mão esquerda contra a palma da mão direita, fazendo
movimento circular, e depois troque as mãos.

7 - Retire a espuma das mãos


Depis de lavar as mãos, para retirar o sabonete delas, use um papel toalha para abrir a torneira ou
aproveite a espuma do sabonete para lavá-la. Incline as mãos para cima (primeiro a parte interna e
depois a externa). Assim o sabonete alcança uma parte do antebraço, aumentando a proteção. Seque as
mãos com papel toalha e descarte no lixo. O próximo que usar a pia precisa repetir essas etapas. Pronto!
Os germes foram embora junto com a água e a espuma

Você também pode gostar