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1. Homem, 59 anos, hipertenso, diabético, faz uso de Antidiabético Oral para controlar Diabetes
Mellitus tipo 2. Pela madrugada, apresentou dois episódios de diarreia e pela manhã, ao
caminhar até a cozinha para tomar o desjejum, sentiu tontura, tremores, fadiga, visão turva,
pele fria, pálida e úmida. Nesse caso, os sinais e sintomas sugerem que ele está apresentando:
3. No controle dos sinais vitais no cliente adulto, em repouso, os valores obtidos foram:
Os valores que estão de acordo com os de referência para normalidade estão descritos em:
a) ( ) 2 – 3 – 5 – 6 -1– 4 b) ( )6–1–5–2–3–4 c) 2 – 6 – 5 – 1 – 4 – 3
d) ( )6–1–4–2–3–5 e) ( )1–2–6–3–5–4
8. Para realizar de modo seguro o transporte de um paciente com dreno de tórax em uso de
sistema de drenagem com selo d’água, é necessário:
9. Assinale a alternativa correta sobre a prevenção de quedas de pacientes nos serviços de saúde:
a) ( ) Pacientes com idade inferior a 12 anos e superior a 60 anos apresentam maior risco para quedas.
b) ( ) Pacientes que apresentam risco para quedas devem ser mantidos com contenção mecânica no leito.
c) ( ) Em pediatria, sempre que o quadro clínico do paciente permitir, orienta-se que o acompanhante
mantenha a criança no colo na hora de dormir.
d) ( ) Pacientes que apresentam agitação psicomotora devem ser mantidos com sedativos leves no período
diurno, para evitar que saiam do leito sem supervisão.
e) ( ) Pacientes que apresentam risco para quedas devem ser identificados com pulseiras.
( ) Observar o tipo de cirurgia realizada e complicações intraoperatórias, bem como monitorar drenos e
curativos.
( ) Não há a necessidade de conhecer a qual tipo de anestesia o cliente foi submetido, pois, ao término da
cirurgia, não há mais relação do tipo anestésico com o pós-operatório.
( ) Monitorar cuidadosamente os SSVV (sinais vitais) do paciente que se submeteu à anestesia geral, até que
estejam estáveis por pelo menos 30 minutos e dentro dos limites da normalidade.
( ) Avaliar cateteres, sondas e drenos, perda sanguínea estimada, condição do curativo da ferida operatória,
medicamentos administrados, infusões e débito urinário.
a) V – V- V- F b) V – F – V – V c) V – F – F – F d) F – F – F – V e) F – V – V – F
14. Com relação à terminologia cientifica, marque a alternativa correta para o significado dos
seguintes termos, respectivamente: cefaléia, astenia, anorexia e lipotimia.
15. Assinale a alternativa correta que associa as principais complicações da Terapia Enteral.
22. A aspiração das vias aeres superiores é um procedimento realizado pela enfermagem, que
consiste na aplicação de sucção no trato respiratório do paciente. Com relação a este
procedimento, assinale a alternativa INCORRETA:
a) ( ) É um procedimento que envolve a remoção de secreções da traqueia e dos brônquios por meio
de uma sonda inserida na boca, nariz ou diretamente na traqueia, via traqueostomia ou tubo
endotraqueal.
b) ( ) A retirada de secreção da traqueia precisa ser asséptica, atraumática e eficaz.
c) ( ) A aspiração das vias aéreas inferiores em paciente é um procedimento técnico, invasivo,
realizado por profissional habilitado, que visa à remoção de secreção pulmonar acumulada.
d) ( ) A aspiração é um procedimento amplamente realizado em pacientes de Unidade de Terapia
Intensiva, sob ventilação mecânica ou não, e em pacientes que estão em Unidade de Internação e que
não consegue eliminar voluntariamente as secreções pulmonares.
e) ( ) É um procedimento não invasivo e de baixa complexidade, que remove as secreções
orofaríngeas e traqueobrônquicas, promovendo a perviabilidade das vias aéreas e, com isso, melhora
na ventilação pulmonar.
23. Em um frasco de 500 mL de soro glicosado a 5% foi acrescentada uma ampola de KCI a 20%
com 10 mL e uma ampola de NaCl 10% com 20 mL. A solução foi infundida das 5 às 10 horas,
a 8 (oito) gotas por minuto, ocasião em que foi suspensa. O volume administrado no paciente
foi de:
a) 26 mL b) 37 mL c) 48 mL d) 59 mL e) 76 mL
24. L. G., 48 anos, internado da Unidade de Terapia Intensiva após laparotomia exploradora por
abdome agudo perfurativo, evoluiu com choque séptico de foco abdominal e insuficiência renal
aguda dialítica. Ontem, permanecia em ventilação mecânica, com peritoneostomia que
apresentava pequena quantidade de exsudação amarelada sendo trocado curativo uma vez ao
dia, períodos de pico febril e sudorese associada à taquicardia, infusão contínua de
Noradrenalina 15Ml/HORA, Propofol 10mL/hora, Fentanil 8 mL/hora, soro de manutenção
com eletrólitos 250 mL a cada 12 horas, nutrição parental total industrializada 2000 mL em 48
horas aminoácidos 720 mL; sendo mantido em hemodiálise venovenosa continua com
ultrafiltração de 100mL/hora, não teve débito urinário e nem evacuação. Diante desse caso, ao
se desconsiderar as perdas insensíveis o balanço hídrico nesse dia foi de:
25. Julgue as afirmações abaixo em verdadeiro (V) ou falso (F) e assinale a alternativa correta:
I. A observação de sinais e sintomas de hipo ou hiperglicemia faz parte dos cuidados destinados
ao paciente recebendo dieta enteral.
II. Não é necessário interromper a dieta enteral para a realização de nenhum procedimento de
Enfermagem.
III. A dieta enteral deve ser administrada gelada.
IV. Se o cateter nasoenteral obstruir, posso utilizar coca-cola para tentear desobstrui-lo.
V. O teste de refluxo deve ser realizado para que se avalie a absorção da dieta.
VI. O procedimento de passagem de cateter nasoenteral para avaliar o seu posicionamento.
VII. A dieta enteral sistema fechado tem validade de 24 horas.
a) F, V, V, F, V, F, F, F b) F, F, F, V, V, F, V, V c) V, F, F, F, V, F, V, V
d) V, V, V, F, V, F, F, F e) V, F, V, F, V, F, V, F
26. Se aplicado sem a devida diluição, o medicamento que pode levar o paciente a uma parada
cardíaca é:
b) Cloreto de Potássio a 10%;
a) Bicarbonato de Sódio a 8,4%;
d) Manitol a 20%;
c) Cloreto de Sódio a 0,9%;
e) Glicose a 35%.
27. Prescrição médica: Soro Fisiológico 1000 mL + NaCl 20% 20 mL + KCl 19,1% 10 mL para
correr em 12 horas. Assinale a resposta correta para a infusão em mL/h, gotas/minuto e
microgotas/minuto:
( ) A Heparina, quando por via endovenosa, só pode ser administrada em Bomba de Infusão Contínua.
( ) O Cloreto de Potássio (KCl) 19,1% para reposição eletrolítica de urgência pode ser administrado diluído em 20
mL de SF 0,9%.
A enfermeira está assistindo um paciente em parada cardiorrespiratória. Então, ela solicita que
você, um dos auxiliares de enfermagem da equipe, realize esta sondagem, para que o paciente
inicie a dieta enteral tão logo quanto possível, devido ao risco do quadro se agravar caso isto
não seja feito imediatamente. Nessa situação, qual deverá ser sua conduta?
30. Você foi internado há dois dias em uma UTI, tendo antes permanecido 4 horas no PS desse
mesmo hospital. Aponte que vivencias com a equipe de enfermagem foram positivas e quais
delas foram negativas e como deveria ser a assistência de enfermagem. Escreva em 8 a 10
linhas
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Gabarito auxiliar de enfermagem
Questão Resposta Pontuação Questão Resposta Pontuação Questão Resposta Pontuação
Plano de estudos
Pós operatório imediato
Transportar paciente e mante - lo em decúbito dorsal verificar SSVV.
Observação constante, atenção a hemorragias, apoio emocional, verificar nível de consciência, aquecer o
paciente, conforme necessidade, instalar balanço hídrico.
Pré operatório
Realizar exames físicos e laboratoriais.
Roupa de procedimento cirúrgico. Realizar tricotomia de acordo com a necessidade da cirurgia, jejum e
preparo intestinal, apoio psicológico, retirar adornos.
Medicamento broncodilatador:
São medicamentos que atuam nos brônquios, levando para o seu relaxamento, e consequentemente ao
aumento do calibre das vias áreas.
1 - Diuréticos
Os diuréticos são remédios que atuam aumentando a eliminação de sal pela urina, pois o sal contém muito
sódio que causa retenção de água pelo corpo. Quando o sal é eliminado, leva junto a água do sangue,
diminuindo a quantidade de líquido nas veias e artérias e por isso diminui a pressão arterial e o inchaço
causado pela pressão alta. Existem várias classes de diuréticos, sendo que os principais remédios
indicados pelos médicos são clortalidona, hidroclorotiazida, indapamida, furosemida,
bumetanida, espironolactona ou amilorida.
Em alguns casos, esses diuréticos podem ser utilizados junto com outros remédios para pressão alta,
dependendo da avaliação e da indicação do médico.
3. Bloqueadores adrenérgicos
Os bloqueadores adrenérgicos incluem duas classes de remédios para pressão alta, os beta-bloqueadores
como propranolol, atenolol, carvedilol, metoprolol e nebivolol, e os alfa-bloqueadores como
doxazosina, prazosina e terazosina.
Os betas bloqueadores, geralmente são indicados para pessoas jovens ou que tiveram ataque cardíaco,
pois ajudam o coração a bater mais devagar e com menos força, o que diminui a pressão arterial. Além
disso, também ajudam a abrir as veias e artérias para melhorar o fluxo sanguíneo.
Já os alfa-bloqueadores, ajudam a diminuir a pressão arterial porque impede o hormônio norepinefrina
aperte os músculos das paredes das artérias e veias, o que faz com que os vasos sanguíneos relaxem,
melhorando o fluxo de sangue no corpo e reduzindo a pressão arterial.
4. Vasodilatadores diretos
Os vasodilatadores diretos promovem o relaxamento dos vasos sanguíneos, evitando que se contraiam, o
que faz com que o sangue circule de forma mais fácil pelos vasos e o coração não precise fazer muita
força para bombear o sangue para o corpo, e por isso, ajudam a diminuir a pressão arterial. Os principais
vasodilatadores indicados pelos médicos são a hidralazina e a minoxidil.
O minoxidil é usado por via oral para o tratamento da pressão alta que não melhora com outros
medicamentos e, geralmente, é usado junto com um diurético ou um betabloqueador. Esse remédio tem
como efeito colateral aumentar a quantidade de pelos no corpo e, por isso, também é indicado por
dermatologistas para o tratamento queda de cabelo e calvície, no entanto, nestes casos, o uso é tópico,
devendo-se usar a solução de minoxidil diretamente no couro cabeludo.
Uma outra classe de medicamentos com efeitos semelhantes a estes, porém sem o efeito colateral de tosse
seca, são os antagonistas do receptor da angiotensina que reduzem a pressão arterial por impedirem os
efeitos do hormônio angiotensina,e incluem os medicamentos losartana, valsartana, candesartana
e telmisartana.
Higienização corporal com sabonete neutro, e hidratação com creme ou óleo, massagem de conforto.
Dieta enteral:
Material Necessário:
- 01 Suporte de soro, dieta prescrita, 01 equipo com filtro de ar, 01 seringa de 20ml, 01 par de luva de
procedimento,01 estetoscópio, 01 bomba de infusão, 02 unidades de gaze não esterilizadas e 01 bandeja.
Pré - Execução:
Execução:
- Identificar-se;
- Checar o leito e o nome do cliente;
- Orientar o cliente quanto ao procedimento;
- Colocar a dieta e bomba no suporte de soro;
- Elevar o decúbito do cliente de 30° à 45º;
- Calçar a luva de procedimento;
- Retirar o protetor da sonda naso-enteral;
- Checar a localização da sonda;
- Conectar o equipo à sonda;
- Programar a bomba conforme prescrição;
- Abrir a pinça;
- Deixar o cliente confortável e com a campainha ao seu alcance; - Manter o ambiente em ordem.
Pós Execução:
Avaliação:
Equipamentos de Proteção Individual – EPI – ( luvas de procedimento, óculos protetor, gorro e máscara
cirúrgica); luva estéril para aspirar VAI; Cateter de aspiração adequado; Frascos de soro fisiológico 0,9%
de 10 mL; extensões de silicone/látex esterilizadas ; Oxímetro de pulso ; estetoscópio; gazes esterilizadas;
Fonte de vácuo (canalizada ou portátil); Papel toalha.
– Higienizar as mãos;
– Interromper dieta administrada por SNE antes de proceder à aspiração, caso o beneficiário esteja
fazendo uso do dispositivo;
– Aspirar nasofaringe introduzindo a sonda em uma das narinas, com o vácuo fechado, fazendo
movimento oblíquo e para baixo, de preferência no tempo inspiratório ou durante a tosse, e aspirar
liberando o vácuo de forma intermitente. O tempo entre a introdução e a retirada da sonda deve durar
no máximo de 10 a 12 segundos enquanto houver secreção, mantendo uma pausa entre uma introdução
e outra da sonda (no máximo, três vezes, no intervalo de 1 minuto);
– Aspirar orofaringe, se necessário, utilizando a mesma sonda, introduzindo a sonda pela boca, com o
vácuo fechado, fazendo movimento oblíquo e para baixo, de preferência no tempo inspiratório ou
durante a tosse, e aspirar liberando o vácuo de forma intermitente.
– O tempo entre a introdução e a retirada da sonda deve durar no máximo de 10 a 12 segundos enquanto
houver secreção, mantendo uma pausa entre uma introdução e outra da sonda (no máximo, três vezes,
no intervalo de 1 minuto);
– Desprezar todo material utilizado (sonda, frasco SF, luvas, máscara, papel toalha, etc);
– Retirar as luvas;
– Higienizar as mãos;
– Higienizar as mãos;
– Pegue a sonda com a mão dominante sem tocar nas superfícies não estéril, prenda o látex ao conector;
– Sem aplicar aspiração, insira suave, mas rapidamente o cateter usando o polegar dominante e o dedo
indicador na via aérea artificial ate encontrar resistência ou o beneficiário tossir, então puxe de volta 1
cm; –
– Aplique sucção intermitente colocando e liberando o polegar não dominante sobre a abertura do cateter,
retire lentamente o cateter enquanto o gira de volta e para frente entre o polegar dominante e o dedo
polegar. Encoraje o beneficiário a tossir. Observe sofrimento respiratório;
– Posteriormente, aspire nasofaringe e orofaringe nesta ordem, após esta passagem o cateter estará
contaminado, não o insira novamente no tubo;
– Desconecte o cateter do sistema de vácuo, enrole o tubo na mão dominante. Retire o papel toalha e
retire a luva de modo que o cateter fique nela. Descarte-as em local indicado. Desligue o sistema de
sucção;
Balanço hídrico:
Balanço hídrico: O que é, importância e como fazer
O balanço hídrico corporal é um parâmetro essencial para que uma equipe médica possa
avaliar com segurança e de forma mais eficaz o estado de saúde geral de um paciente,
posturas e realizando procedimentos a fim de assegurar a boa saúde Introdução
O balanço hídrico corporal é um parâmetro essencial para que possamos observar a saúde de um paciente,
bem como fazer o seu planejamento medicamentoso.
Quando há um equilíbrio perfeito em relação à quantidade de líquidos que ingerimos – seja por via
venosa, seja por via oral – e à quantidade de líquidos que perdemos, assumimos que essa é uma condição
ideal e que, portanto, deve ser buscada.
A seguir vamos tratar especificamente de estratégias para que possamos sempre estabelecer parâmetros
ideais em relação ao balanço hídrico e, ainda, explorar as melhores formas de quantificá-lo.
Quando se trata do corpo humano e da saúde humana, de forma geral, assumimos que a ingestão de
líquidos é essencial para que o corpo se mantenha sempre saudável e íntegro.
No entanto, nosso corpo tem um limite para que os líquidos sejam processados pelos nossos rins e,
posteriormente, despejados pela urina.
Em ambiente doméstico, observar a quantidade de líquidos que expelimos pode ser bastante desafiador,
mas, em ambientes hospitalares é essencial que a equipe médica e de enfermagem redobrem a atenção em
relação ao balanço hídrico, sobretudo porque ele pode ser essencial para que o paciente possa receber um
bom atendimento clínico.
Saiba mais: Quais são os principais desafios que devem ser refletidos no momento da desospitalização?
Qual a importância de fazer balanço hídrico?
Sem dúvida, conferir o balanço hídrico de um paciente pode fazer com que a equipe médica possa se
antecipar em relação a eventos que podem comprometer a saúde de um paciente.
É importante destacar que tanto o excesso de líquidos quanto a perda de líquidos de forma desequilibrada
pode fazer com que o paciente tenha piora em seu quadro clínico.
Em muitos momentos em que há essa piora no quadro clínico de um paciente, de forma que esteja
relacionada diretamente com esse desequilíbrio hídrico, intervenções cirúrgicas podem ser necessárias,
além de ocasionar também um maior tempo de internação em hospital.
Algumas situações se destacam como aquelas que mais podem prejudicar o balanço hídrico de um
paciente, tanto aquelas que consideramos como positivas quanto aquelas que consideramos como
negativas.
A diminuição de líquidos pode ser causada por vômitos, diarréias, episódios de sudorese intensa e, ainda,
em situações em que a doença causadora desses episódios se estender por um tempo que tende a debilitar
com gravidade o quadro de saúde do paciente, tal como malária ou dengue.
Nessas situações pode ocorrer inchaço, sensação de mal estar constante e complicações decorrentes da
vascularização do paciente.
Saiba mais: Quais são os principais sintomas e quais são as principais causas de problemas respiratórios?
Como calcular o total em balanço hídrico?
Para que se possa calcular o total em balanço hídrico, é fundamental analisar de forma preliminar se
houve ganho ou perda de líquido, sobretudo ao considerarmos a anamnese do paciente e sua queixa
preliminar, quando possível.
Quando constata-se que há ganho, é fundamental estabelecer um mecanismo de controle de tudo aquilo
que o paciente ingeriu, seja por via oral, seja por via intravenosa.
A partir deste controle – que deve ter data e horário, bem como o tipo de vazão e sua quantidade -, é
possível também compreender o estado do paciente, se houve ou não uma boa aceitação dos líquidos.
Diferente disso, quando há perda, é essencial que a tabela de anotações registre dados que tratam da
origem da perda, tal como aquela em que ocorre perda por sondagem vesical.
Mantenha um registro rigoroso, a cada duas horas, da diurese que está presente na bolsa, ou aquela que é
proveniente de drenos. Em caso de perda via oral (por vômito, portanto), deve se registrar também como
uma ou várias perdas ao final do plantão, ainda que não sejam elas quantificáveis.
De posse dos dados de ganhos e perdas, o cálculo deve ser feito da seguinte forma:
Volume de ganhos (ml) – Volume de perdas (ml)
Em casos em que o paciente ingeriu, na soma de todas as fontes, 1500 ml, mas apresentou perda de 900
ml, teremos como resultado 600 ml, o que indica que o balanço hídrico do paciente no período analisado é
positivo.
Saiba mais: Quais são os principais benefícios e desafios de um atendimento de saúde humanizado?
A tabela de balanço hídrico para enfermagem é um guia que determina se o balanço hídrico de um
paciente pode ser tomado como positivo ou negativo.
No entanto, é essencial frisar que só é possível mensurar o balanço hídrico, seja ele qual for, a partir da
tomada e do controle de dados precisos do dia a dia de um paciente, com todos os líquidos que ele ingere,
pelos mais diversos meios, e tudo aquilo que representa perda também em suas mais diversas formas.
Veja a seguir um modelo simplificado de uma tabela de balanço hídrico para enfermagem:
No entanto, é essencial frisar que só é possível mensurar o balanço hídrico, seja ele qual for, a partir da
tomada e do controle de dados precisos do dia a dia de um paciente, com todos os líquidos que ele ingere,
pelos mais diversos meios, e tudo aquilo que representa perda – também em suas mais diversas formas.
No decorrer do dia, a equipe de enfermagem pode fazer as diversas anotações pertinentes à forma de
ingestão de líquidos, entre seus mais diversos tipos, bem como, as anotações pertinentes às perdas de
líquidos.
Registrando a cada período de dia as parciais, também é possível fazer um cálculo ainda mais realista da
situação de saúde geral do paciente.
Em algumas tabelas também é possível encontrar os sinais vitais do paciente, sendo essa uma forma de
controle muito mais precisa e fidedigna do estado de saúde geral do paciente.
Saiba mais: O que é ética médica, na prática? Qual a importância de se refletir sobre o
código de ética?
Quando se trata de balanço hídrico, tudo aquilo que é adicionado ao corpo de um paciente, seja em que
meio for, pode ser considerado ganho.
Portanto, podemos assumir que sangue, plasma, plaquetas, soro fisiológico, chás, sopas, água,
medicamentos, drogas sedativas, drogas vasoativas, sucos podem ser considerados ganhos.
Ganho não é, necessariamente, aquilo que se ingere via oral e, tampouco, somente aquilo que se aplica no
corpo do paciente através do soro.
Diferente daquilo que pode ser considerado ganho, quando se trata de perda em balanço hídrico temos de
compreender que tudo aquilo que se elimina do corpo pode ser assim entendido.
Portanto, podemos assumir que a urina, os fluidos expelidos através do dreno ou da bolsa de coleta, fezes
em formato líquido ou em estado semilíquido, vômitos, linfa, sudorese ou outras secreções em seus mais
diversos meios podem ser consideradas perdas.
É importante destacar que todas as perdas intestinais, de alguma forma, contêm líquidos, mas apenas
aquelas que se encontram mesmo em estado líquido ou semilíquido são assim consideradas quando
estamos fazendo o registro do balanço hídrico do paciente.
Embora todo profissional da saúde deva ter conhecimentos a respeito do registro e da importância do
balanço hídrico de um paciente, cabe ao técnico de enfermagem, normalmente, a atribuição de anotar
todas as medicações que foram administradas aos pacientes, bem como o horário e o método.
Da mesma forma, cabe também a este profissional a tomada dos dados pertinentes à dieta do paciente, os
horários em que se alimentou, a quantidade, se houve boa ou má aceitação da alimentação proposta.
Por fim, a anotação sobre as perdas, seja pelo meio em que ocorreram, também cabe a este profissional,
que deve, ao fim de cada período de trabalho, fazer o cálculo parcial das suas anotações.
Quando promover o balanço hídrico negativo?
O balanço hídrico negativo deve ser proposto e promovido sempre que houver choque, seja ele causado
por sepse ou não.
Para uma recuperação mais rápida e redução de complicações que estão relacionadas também com um
maior índice de mortalidade, o balanço hídrico deve ser estabelecido logo após que se encerra o protocolo
de expansão volêmica (através do balanço hídrico positivo), fazendo a administração de soluções salinas e
de drogas vasopressoras.
Em outras situações mais corriqueiras e relacionadas, sobretudo, com uma internação de tempo mais
elevado, é essencial promover o balanço hídrico negativo sempre que inchaços são notados nas
extremidades dos pacientes, como mãos e pés.
Quando em casos de complicações renais, é essencial que todo manejo referente ao balanço hídrico
negativo de um paciente seja planejado e acompanhado de forma muito rigorosa pelo nefrologista
responsável pelo paciente, uma vez que as complicações relacionadas à sobrecarga dos rins podem atrasar
o tempo de recuperação de um paciente ou levá-lo a mais complicações clínicas.
Da mesma forma, quando se identifica maior índice de secreção pulmonar (sobretudo aquela identificada
em drenos) é essencial que o primeiro planejamento de intervenção clínica também preveja o balanço
hídrico negativo, como uma forma de prevenir um aumento das secreções e uma complicação de ordem
respiratória ainda mais intensa.
Saiba mais: O que é e para o que serve um eletrocardiograma? Saiba mais a respeito da importância de
se realizar esse exame! Quando promover o balanço hídrico positivo?
O balanço hídrico positivo deve ser realizado nas etapas iniciais do tratamento para sepse, que começam
na admissão do paciente.
Nessa primeira fase, é essencial que o paciente receba uma expansão volêmica para que sua taxa de
sobrevida seja alta e a sua recuperação seja mais breve.
Após receber a expansão volêmica, se introduz o balanço hídrico negativo, com uma maior inserção de
soluções salinas no programa medicamentoso.
Já em relações mais relacionadas com o cotidiano da assistência de saúde, o balanço hídrico deve ser
administrado em pacientes com alta taxa de desidratação pelas mais diversas causas, bem como naqueles
pacientes que estão sofrendo com doenças como a malária ou dengue, como uma maneira de prevenir a
desidratação.
Em pacientes que perderam um grande volume de sangue, o balanço hídrico positivo também deve ser
realizado por meio da introdução de sangue, plaquetas ou plasma.
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Balanço hídrico deve ser feito também na pediatria?
Sim!
O balanço hídrico é uma ferramenta de monitoramento da saúde humana e deve ser utilizada a fim de que
situações de saúde possam ser acompanhadas e, ao menor sinal de complicações, rapidamente sanadas ou
evitadas.
Em crianças, de forma mais particular, a evolução pode se dar de forma ainda mais rápida e intensa, sendo
ainda mais fundamental que todo o acompanhamento seja realizado de forma muito atenciosa por parte
das equipes de assistência de saúde.
Conclusão
O balanço hídrico deve ser acompanhado de forma sempre muito rigorosa por equipes de assistência à
saúde.
Quando positivo, o balanço hídrico trata de uma maior ingestão de líquidos do que a sua eliminação e, por
conta disso, deve ser levado em conta qual o procedimento para a realização de um balanço hídrico
positivo, a fim de neutralizar a situação clínica.
Da mesma forma, quando o balanço hídrico de um paciente se torna negativo, representa o fato de que ele
está eliminando mais líquidos do que ingerindo-os, se tornando também fundamental a normalização do
quadro para que um quadro de desidratação, por exemplo, não seja instaurado.
INTRODUÇÃO
O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) se dá por uma oclusão da artéria coronária, através da formação de
um coágulo ou placa de ateroma, diminuindo o fluxo sanguíneo e levando parte do miocárdio à um
processo de necrose. A extensão da necrose depende de fatores como o calibre da artéria acometida,
tempo de evolução da obstrução e desenvolvimento de circulação colateral.
Os fatores que predispõem o IAM estão relacionados à idade, colesterol alto, diabetes, tabagismo,
obesidade e fatores hereditários. Os sinais e sintomas mais frequentes são a dor torácica persistente, de
início súbito e forte intensidade, localizada sobre a região esternal com irradiação para o braço esquerdo e
mandíbula. Esta dor pode vir acompanhada de sudorese, náusea, vômito, palidez, podendo ocorrer uma
síncope.
O diagnóstico é feito associando os sinais e sintomas, ECG e exames laboratoriais. O
ECG nos informa possíveis alterações como o supra desnivelamento do segmento ST, indica a localização
e extensão do infarto, além de outras complicações. No IAM, a consequente morte celular leva à perda da
integridade do sarcolema ocasionando a liberação de algumas enzimas na corrente sanguínea. A passagem
destas enzimas também nos fornece dados importantes sobre a extensão e evolução do infarto. A CK-MB
é uma isoenzima encontrada em células cardíacas, portanto ela só estará aumentada quando houver a
destruição destas células.
TRATAMENTO
Após a confirmação do diagnóstico de IAM, o tempo desde o início dos sintomas até a instituição do
tratamento é de extrema importância na recanalização da artéria acometida para uma possível recuperação
do músculo cardíaco.
Os antiplaquetários são de suma importância no tratamento do IAM, contribuindo para a recanalização da
artéria obstruída. Entre eles, o Ácido acetilsalicílico (AAS) e o clopidogrel que são mantidos por tempo
indeterminado.
Pacientes com quadro de IAM exibem hiperatividade do Sistema Nervoso Simpático. Essa descarga
adrenérgica incrementa a necessidade de oxigênio pelo miocárdio, justificando a indicação de analgésicos
que possam aliviar tanto a dor quanto a ansiedade. O analgésico de escolha é o sulfato de morfina. È
importante saber que quando se trata de infarto de parede inferior, não deve ser feita analgesia com
morfina, pelo grande potencial de ocasionar hipotensão arterial.
A recanalização da artéria responsável pelo infarto pode ser feita através de agentes químicos
(fibrinolíticos) e mecânicos (intervenção percutânea com ou sem implante de stent). A escolha do
tratamento depende do quadro clínico, alterações eletrocardiográficas e da disponibilidade de um serviço
de hemodinâmica.
INTERVENÇÃO CORONÀRIA PERCUTÂNEA E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Logo que confirmado o diagnóstico e escolhido a forma de tratamento mecânica é importante que o
paciente seja submetido a uma intervenção coronariana com o menor tempo de dor possível, para que o
mesmo tenha maior benefício no tratamento e reperfusão coronariana para maior possibilidade de
recuperação do músculo cardíaco. A intervenção coronária percutânea no IAM é realizada em um
laboratório de hemodinâmica. Se iniciada em até 90 minutos após a dor, torna-se a melhor opção em
tratamento para obtenção da reperfusão coronária. O paciente é encaminhado para o serviço de
hemodinâmica, onde é devidamente monitorizado, checado sinais vitais, história de alergias e cateterismo
cardíaco prévio. A cinecoronariografia é realizada à partir de uma anestesia local podendo ser por via
radial ou femoral, através de punção arterial. Em seguida é introduzido um cateter e realizado o
diagnóstico. Se houver oclusão coronariana, o paciente deverá ser submetido a uma angioplastia com ou
sem implante de stent. O stent não poderá ser implantado nas seguintes evidências:
• Estenose em ramo secundário;
• Alto risco de fenômeno no reflow em vasos com grande quantidade de trombo;
• Tortuosidades e calcificações que impeçam a progressão da prótese.
• A assistência de enfermagem no IAM é de grande importância, devendo o enfermeiro estar atento:
• As alterações eletrocardiográficas;
• Pressão arterial;
• Frequência cardíaca e queixas de dor precordial;
• Deve-se manter no paciente a oxigênioterapia e um acesso venoso calibroso. Assistência de
enfermagem durante a angioplastia:
• Durante a angioplastia o enfermeiro deverá retirar próteses dentária;
• Investigar história de alergias;
• Preparar a via de acesso, realizar a assepsia, dispor os campos cirúrgicos e preparar o instrumental
cirúrgico;
• Normalmente o procedimento é realizado por via Radial ou Femoral; • Cabe ao enfermeiro fornece
todo material necessário durante o procedimento.
• Checar e administrar anticoagulante quando solicitado; • Estar atento às intercorrências que podem
acontecer, tais como, taquicardia ventricular, parada cardiorrespiratória, bradicardia, hipotensão
entre outros. Assistência de enfermagem após angioplastia
• Orientar o paciente quanto ao repouso, cuidados com o curativo e dieta;
• Quando o procedimento for realizado pela via radial deve-se retirar o introdutor assim que
finalizado o procedimento e realizar curativo compressivo mantendo-o por duas horas.
• Em seguida desapertá-lo e verificar perfusão e pulso
• Quando o procedimento for realizado por via femoral, o introdutor será retirado após cinco horas, o
paciente deve ser orintado quanto ao repouso e manter restrição do membro durante esse período;
• Após cinco horas, retirar o introdutor e manter compressão manual por aproximadamente vinte
minutos para hemostasia, logo após, realizar curativo compressivo em regiao inguinal, orientando o
paciente à retirá-lo no dia seguinte.
A assistência de enfermagem no atendimento ao paciente com infarto agudo do miocárdio requer atenção
e principalmente ter conhecimento para lidar com os diversos tipos de situações que poderá enfrentar,
para que o paciente seja bem assistido e que isso contribua para sua recuperação.
Arteriosclerose:
O que é
A aterosclerose é uma inflamação, com a formação de placas de gordura, cálcio e outros elementos na
parede das artérias do coração e de outras localidades do corpo humano, como por exemplo cérebro,
membros inferiores, entre outros, de forma difusa ou localizada. Ela se caracteriza pelo estreitamento e
enrijecimento das artérias devido ao acúmulo de gordura em suas paredes, conhecido como ateroma.
Com o passar dos anos, há o crescimento das placas, com estreitamento do vaso, podendo chegar à
obstrução completa, restringindo o fluxo sanguíneo na região. Com isso, o território afetado recebe
uma quantidade menor de oxigênio e nutrientes, tendo suas funções comprometidas. Essa complicação
é a causa de diversas doenças
cardiovasculares, como infarto, morte súbita e acidentes vasculares cerebrais, representando a principal
causa de morte no mundo todo.
Sintomas
A aterosclerose é uma doença perigosa, pois muitas vezes a evolução é silenciosa. Algumas pessoas só
descobrem a formação de placas de gordura quando uma artéria é obstruída completamente e o paciente
precisa ser atendido imediatamente. São as situações de infartos, derrames e até morte súbita.
Quando apresenta sintomas, estes vão depender principalmente da localização de acometimento. Quando
afeta o coração, os mais frequentes são dores no peito (peso, aperto, queimação ou até pontadas), falta de
ar e sudorese.
Diagnóstico
Em muitos casos o diagnóstico ocorre em uma situação de emergência, como por exemplo após um
infarto ou derrame. Idealmente todos as pessoas deveriam procurar um médico para realização de exames
periódicos para rastreamento e tratamento dos fatores de risco para o desenvolvimento da aterosclerose.
Tratamento
O melhor tratamento para aterosclerose ainda é a prevenção, instituindo-se estilo de vida saudável e
tratamento dos fatores de risco. Uma vez estabelecida, o tratamento da aterosclerose de forma geral se
resume a restabelecer o fluxo sanguíneo na região afeta, sendo normalmente necessários tratamento
medicamentoso, procedimentos invasivos e/ou cirurgias de revascularização.
Quando afeta o coração e seus vasos, por exemplo, é fundamental o tratamento medicamentoso com uso
de antiagregantes plaquetários (como a aspirina), estatinas, vasodilatadores, entre outras medicações.
Podemos também lançar mão de angioplastia e cirurgia de ponte de safena, quando bem indicado.
Prevenção
Assim como a maioria das doenças cardiovasculares, a melhor forma de prevenção é manter uma rotina
que inclua exercícios físicos regulares, alimentação balanceada, cessação do tabagismo e com baixo
consumo de gorduras e sal, além do controle dos fatores de risco para doenças como obesidade, diabetes,
hipertensão e colesterol.
occipital.
Hipotensão e hipertensão:
O que diferencia a hipotensão da hipertensão arterial?
O método mais seguro para verificar a normalidade ou alteração da pressão arterial é pela aferição
manual. Porém, nas situações em que não há um medidor disponível, será necessário fazer a distinção a
partir dos sintomas para tomar a decisão certa. Veja como identificar esses dois contratempos.
Hipotensão
Os casos de hipotensão são caracterizados por um valor inferior a 90×60 mmHG. Nessa situação, como o
fluxo sanguíneo é baixo, o indivíduo pode queixar-se de tontura, dor de cabeça, enjoo, fraqueza,
sonolência e sensação de desmaio.
Hipertensão
A hipertensão arterial é determinada por um valor muito alto. Geralmente, considera-se como normal um
número em torno de 120×80 mmHg. Quando esse valor atinge ou ultrapassa a marca de 140×90 mmHG,
tem-se um caso de pressão .
Esse mal é conhecido como uma doença silenciosa, ou seja, não manifesta sintomas. Quando surgem os
indícios, como dor de cabeça, dor no peito, sangramento nasal e tontura, é sinal de que a pressão já
está em um nível bem elevado.
As motivações para pressão baixa podem estar relacionadas ao tempo de jejum prolongado, à
desidratação, a ferimentos que implicam grande perda sanguínea e à dosagem inadequada de remédios
para a hipertensão.
No entanto, em algumas pessoas, a hipotensão é uma ocorrência comum, mesmo que não estejam doentes.
Em geral, essa condição acontece com atletas, e homens e mulheres com pouco peso.
Já quanto à hipertensão, há uma série de causas que colaboram para o seu surgimento. A alimentação
inadequada, o sobrepeso e o sedentarismo são situações típicas que a favorecem.
O consumo exagerado de sal também é um fator relacionado ao aumento da pressão, visto que a
substância faz o volume sanguíneo aumentar. Ademais, os fumantes apresentam uma tendência maior à
hipertensão. Isso acontece porque os componentes do cigarro, além de afetarem as paredes arteriais,
elevam a pressão.
A hipotensão e a hipertensão arterial representam riscos sérios à saúde. Para evitar consequências mais
graves, como infarto, AVC ou desmaio, as pessoas que apresentam predisposição devem fazer aferições
regulares a fim de controlar o distúrbio.
Embora a inserção do dreno de tórax seja de responsabilidade médica, muitos aspectos relativos aos
cuidados com esse tipo de dreno são de responsabilidade da equipe de enfermagem. As complicações são
mais prováveis de ocorrer se o dreno for manipulado por profissionais sem o conhecimento e ou
habilidade adequados. A partir desta perspectiva, é muito importante que o cuidado ao paciente com
dreno de tórax seja embasado em evidência científica a fim de prevenir potenciais complicações e
promover a segurança do paciente.3,4
Transporte do paciente
O enfermeiro deve transportar o paciente com dreno de tórax sem pinçar o sistema, assim como deve
mantê-lo abaixo do ponto de inserção do dreno no tórax do paciente,
atentando para o volume e aspecto do material drenado, além de avaliar o padrão respiratório e
sinais e sintomas de insuficiência respiratória. Caso o dreno seja transportado incorretamente, o
material retornará a cavidade torácica do paciente
Os cuidados ao receitar uma dieta para o paciente também foram reforçados. “Antes de passar qualquer
tipo de dieta, é importante fazer a auscuta para saber como está a sonda do paciente e estar atento as
tosses”, resumiu Aurilene Rocha, técnica de enfermagem que participou do treinamento.
Se for um bebê, a melhor forma de agir é deitar o bebê sobre os braços cruzados à frente do corpo,
colocá-lo sobre os joelhos de barriga para baixo e dar um tapinha nas costas dele. Depois, na mesma
posição fazer compressões na região do tórax para forçar a respiração. Logo após, tentar retirar o corpo
estranho se ele estiver fácil de remover. Coloque a criança de cabeça para baixo ou a force a beber algo”,
explicou . Segundo ela, “para pessoas adultas, costumamos fazer a manobra de Heimlich. Colocar a mão
em punho sobre o estômago e com força dar um golpe de baixo para cima. A força desse movimento
possibilita que o paciente consiga expelir esse corpo estranho que está em via aérea”, disse.
Daiana ainda indica que se a pessoa estiver sozinha em casa é bom que coloque a mão em punho sobre o
estômago e se jogue no encosto de uma cadeira, para que o movimento tenha mais força. Ela alerta, “faz a
manobra e já aciona o socorro. Mesmo que tenha conseguido expelir, é importante que um médico
verifique se está tudo bem”. Daiana finaliza dizendo que caso não seja prestado o devido socorro, e essa
substância acaba indo para o pulmão e pode gerar uma pneumonia, e o caso se agrava.
Flebite é o nome que damos ao processo inflamatório que acomete a veia. Como todo processo
inflamatório, vem acompanhado de calor, rubor (vermelhidão), dor, e edema. No caso de uma flebite,
o trajeto correspondente a veia fica endurecido, doloroso, quente, podendo gerar reações linfonodais (as
famosas ínguas) e febre.
Os antibióticos destroem os microrganismos ou detêm a sua reprodução, tornando mais fácil para as
defesas naturais do organismo eliminá-los.
INTRODUÇÃO
O advento dos antibióticos no final da década de 1920 revolucionou a ciência e trouxe a medicina para a
era moderna. Pela primeira vez fomos capazes de combater e vencer bactérias causadoras de diversas
infecções, a principal causa de mortalidade à época.
Os antibióticos são drogas que agem contra infecções bacterianas, não sendo efetivos contra infecções de
origem viral, parasitológica ou fúngica. Para esses germes, existem drogas específicas, denominadas
antivirais, antiparasitários e antifúngicos, respectivamente.
Neste artigo vamos falar das principais classes de antibióticos utilizadas na prática médica. Vamos
explicar como funcionam os antibióticos, que tipos de infecções são tratadas por eles, o que significa
resistência ao antibiótico e quais são os efeitos colaterais mais comuns.
O QUE É UM ANTIBIÓTICO?
Para ser efetivo e tolerável, o antibiótico precisa ser uma substância nociva às bactérias, mas
relativamente segura para as nossas células. Isso não significa que não possa haver efeitos secundários,
mas por definição, um antibiótico deve ser muito mais tóxico para germes invasores do que para o
organismo invadido. De nada adiantaria matar bactérias que causam a pneumonia se também
estivéssemos matando as células do pulmão.
O primeiro antibiótico descoberto foi a penicilina, em 1928, pelo bacteriologista inglês, Alexander
Fleming. A sua descoberta ocorreu por acaso quando suas placas de estudo com a bactéria estafilococos
foram acidentalmente contaminadas por um fungo do gênero penicillium. Fleming notou que ao redor
destes fungos não existiam bactérias, o que o levou a descobrir a penicilina, uma substância bactericida
produzida por estes seres.
Atualmente os antibióticos são substâncias sintéticas, produzidos em laboratórios, muitos deles derivados
de substâncias naturais como é o caso da penicilina.
Um dos maiores problemas da medicina moderna é o uso indiscriminado dos antibióticos, o que tem
levado ao surgimento de bactérias resistentes aos mesmos.
Quando os primeiros antibióticos começaram a ser comercializados, tinha-se a ideia de que as doenças
infecciosas estavam com os dias contados, e que era apenas uma questão de tempo para estarmos livres de
qualquer tipo de infecção bacteriana.
Porém, conforme o uso de novos antibióticos foram se tornando mais disseminados, cepas resistentes de
bactérias foram surgindo e multiplicando-se, criando-se, assim, um ciclo vicioso que persiste até os dias
atuais. Quanto mais antibióticos criamos, mais bactérias resistentes surgem.
O primeiro passo - muito importante durante a limpeza das mãos - é evitar contato com a torneira da pia.
Por ser de uso coletivo e contínuo ela pode estar contaminada. Mas como abrir a torneira de forma
segura? Se for automática é só baixar o topo com o antebraço ou cotovelo. Se for giratória, abra com a
ajuda de um papel toalha, assim não há contato com os dedos. Não esqueça de sempre retirar anéis,
pulseiras e relógio enquanto lava a mão.