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PROVA DE BLOCO

• Importante que todos os testes de múltipla escolha sejam respondidos e


que através dessa prática você melhora sua capacidade de compreensão e
de reposta.
• Indicamos que sempre que você olhe o gabarito para saber se teve êxito,
que você leia o comentário referente a questão. Muitas vezes é através
dessa ferramenta que conseguimos fixar alguns conceitos fundamentais.
• Por último, lembre-se que sempre é possível que alguns testes podem cair
novamente nas provas.
• Aproveite e boa prática!!!!
1. (TSA-2008) Sinal mais precoce de hipertermia maligna é:
A) aumento da temperatura
B) hemoglobinúria
C) elevação do gás carbônico expirado-final (ETCO2)
D) instabilidade hemodinâmica
E) elevação do Ca++ sérico

2. Criança com diagnóstico de distrofia muscular de Duchenne apresenta parada cardior-


respiratória em AESP (atividade elétrica sem pulso) após a indução da anestesia em que foi
administrada succinilcolina. No tratamento da parada, o anestesiologista administra bicar-
bonato de sódio com o objetivo de reverter a:
A) hiperpotassemia

B) acidose metabólica

C) hipertermia maligna

D) ligação da succinilcolina

3. Uma menina de 15 anos com um histórico de distrofia miotônica está agendada para
uma tonsilectomia e adenoidectomia sob anestesia geral. Considerações em relação ao
manejo de sua anestesia incluem:
A) Hipertermia pós-operatória pode precipitar uma resposta miotônica
B) Miotomia pode ser aliviada com a administração de bloqueadores não despolarizantes
C) Ventilação mecânica é contraindicada
D) Miotomia pode ser precipitada por succinilcolina
E) Neostigmina previne miotonia

4. Quanto à hipertermia maligna, pode-se afirmar:


A) manifestação inicial de intensa bradicardia
B) pode ser desencadeada por crise tireoidiana
C) a acidose metabólica é maior na tireotoxicose
D) a hipertensão é maior que no feocromocitoma
E) o dióxido de carbono eleva-se mais do que na doença endócrina

5. Uma mulher de 52 anos com histórico de um ano de diabetes tipo 2 controlado com
metformina, está agendada para uma colectomia parcial para diverticulite recorrente.
O objetivo mais importante no tratamento de um paciente diabético de meia-idade,
que está sendo submetido à anestesia é:
A) Manter a glicemia no intervalo de normalidade
B) Prevenir glicosúria
C) Prevenir hipoglicemia
D) Prevenir cetoacidose
E) Prevenir acetonúria

6. Um homem de meia-idade com um feocromocitoma diagnosticado está agendado para


uma cirurgia abdominal eletivo. Qual das seguintes afirmações sobre esse manejo far-
macológico pré-operatório está correta?
A) Bloqueio α-adrenérgico é instituído ao mesmo tempo que o bloqueio β-adrenérgico.
B) Anti-hipertensivos diuréticos são contraindicados
C) Tratamento medicamentoso pré-operatório deve ser iniciado 12h antes da cirurgia.
D) A dose ajustada de acordo com os níveis urinários de metabólicos de catecolaminas.
E) Bloqueadores dos canais de cálcio são contraindicados nessa condição.

7. Um homem de 59 anos com colangite recente, que está sendo submetido a uma cole-
cistectomia aberta sob anestesia geral, desenvolve uma hipotensão intraoperatória
não responsiva a vasopressores e fluidos. Não há sinal de hemorragia. Nesse momento,
qual medicamento deve ser administrado?
A) Hidrocortisona 100 mg por via intravenosa
B) 5 unidades de insulina regular por via intravenosa
C) Glucagon 1 mg por via intravenosa
D) Levotiroxina 100 mcg por via intravenosa
E) 50 mL de glicose a 50% por via intravenosa

8. Uma mulher de 46 anos com mixedema, tem agendada uma cirurgia intra-abdominal
de urgência. Um achado consistente com estado mixedematoso é:
A) Pelos macios e finos
B) Pele úmida
C) Bradicardia
D) Intolerância ao calor
E) Edema depressível das pálpebras

9. A dor aguda causa diminuição da secreção de:


A) catecolaminas
B) cortisol
C) vasopressina
D) insulina
10. Em comparação à dor somática, todas as seguintes são verdadeiras sobre a dor visceral,
exceto:
A) Ela pode acompanhar a distribuição de um nervo somático
B) É incômoda e vaga
C) É muitas vezes periódica e cresce até picos
D) É muitas vezes associada a náuseas e vômitos
E) É mal localizada

11. As fibras A-δ:


A) Não são mielinizadas
B) São mecanorreceptores de baixo limiar
C) Aumentam sua atividade à medida que aumenta a intensidade do estímulo
D) Não respondem a estímulos nocivos
E) São nervos grossos

12. Neurotransmissor excitatório associado à dor crônica:


A) serotonina
B) norepinefrina
C) glicina
D) glutamato

13. Durante cirurgia vídeolaparoscópica com pneumoperitônio e posição de cefalodeclive


ocorre:
A) A) aumento do débito urinário
B) B) diminuição do gradiente artério-alveolar de CO2
C) C) diminuição da relação artério-alveolar de oxigênio
D) D) diminuição da atividade da renina plasmática

14. Aumento rápido da EtCO2, seguido de redução abrupta, hipoxemia, aumento do espaço
morto e hipotensão arterial, em colecistectomia videolaparoscópica, sugere hipótese diag-
nóstica de:
A) pneumotórax por CO2
B) embolia gasosa
C) enfisema subcutâneo
D) intubação seletiva por mobilização da sonda traqueal
E) broncoespasmo
15. Na cirurgia videolaparoscópica abdominal com insuflação de CO2 ocorre aumento do
fluxo sanguíneo:
A) cerebral
B) intestinal
C) hepático
D) renal

16. O aumento da pressão intra-abdominal produzida pelo pneumoperitônio nas cirurgias


videoendoscópicas determina:
A) redução da pressão arterial
B) aumento do débito cardíaco
C) elevação da resistência vascular sistêmica
D) redução das pressões de enchimento ventricular
E) aumento do retorno venoso

17. Profilaxia de náuseas e vômitos pós-operatórios em paciente feminino, não fumante,


com história de cinetose:
A) dexametasona
B) metoclopramida
C) metoclopramida e ondansetron
D) dexametasona e ondansetron

18. Com relação ao transporte e à manutenção do paciente pós-operado pode-se afirmar


que:
A) o paciente hipovolêmico deve ser mantido em posição de proclive
B) o paciente com disfunção pulmonar deve ser mantido com tronco e cabeça elevados
C) o paciente pós-operado de adenoamigdalectomia deve ser mantido em decúbito ventral
D) a acidemia respiratória indica disfunção patológica pulmonar
E) todo paciente em recuperação de anestesia geral recebe oxigênio para prevenir o apareci-
mento de hipoxemia grave

19. (TSA-2016) Consideramos como objetivo da recuperação pós-anestésica de Fase I?


A) Alimentação do paciente
B) Acompanhamento da micção
C) Manutenção da ventilação mecânica controlada
D) Monitorização de complicações na primeira hora de pós-operatório
20. Você está vendo uma menina de 12 anos acompanhada por sua mãe, no pré-operató-
rio, antes de ela ser submetida a uma artroscopia do joelho. Quando você pergunta sobre
o histórico familiar de problemas com a anestesia, a mãe da paciente diz que ela tem gra-
ves náuseas e vômitos no pós-operatório (NVPO) depois da anestesia geral, e que ela gos-
taria de saber o quão provável é que sua filha vá ter problemas com isso após sua cirurgia.
Você conversa com a paciente e sua mãe sobre NVPO. Qual das seguintes afirmações é
verdadeira sobre NVPO em pacientes pediátricos?
A) A incidência de NVPO é inversamente relacionada com a idade
B) A NVPO é comum em crianças pequenas
C) A incidência de NVPO em adolescentes é menor do que em adultos
D) O tipo de cirurgia não afeta a incidência de NVPO em crianças
E) O tipo da anestesia usada não afeta a incidência de NVPO em crianças

21. Na síndrome de reperfusão ocorre:


A) diminuição das pressões de enchimento
B) diminuição da resistência vascular pulmonar
C) diminuição da contratilidade cardíaca
D) aumento da frequência cardíaca
E) aumento da resistência vascular sistêmica

22. Os distúrbios eletrolíticos mais encontrados em pacientes submetidos ao transplante


de fígado incluem todos os seguintes, exceto:
A) Hipercalemia
B) Hiperglicemia
C) Hipernatremia
D) Hipocalcemia
E) Hipoglicemia

23. Um paciente do sexo masculino de 46 anos está passando por um transplante de fígado
para doença hepática em estágio final, secundária a uma cirrose alcoólica. Os riscos du-
rante a reperfusão do enxerto incluem todos os seguintes, exceto:
A) Aumento da resistência vascular sistêmica
B) Embolia paradoxal
C) Insuficiência cardíaca direita
D) Diminuição da pressão de perfusão coronária
E) Hipertensão pulmonar
24. O regime anestésico mais adequado para um paciente de 50 anos com insuficiência
hepática fulminante decorrente de hepatite C, que está sendo submetido a um transplante
hepático:
A) Será evitar fentanil
B) Será evitar bloqueadores não despolarizantes
C) Será uma técnica equilibrada
D) Será evitar hidrocarbonetos halogenados
E) Dependerá da causa de insuficiência hepática e do estado do paciente

25. Paciente de 25 anos, dá entrada no hospital com queimaduras nos membros superio-
res, tórax anterior, cabeça e pescoço. É correto afirmar que:
A) tem 27% de área corpórea queimada
B) certamente estará anêmico
C) deve ser hidratado nos primeiros dias com soluções coloidais
D) distúrbio eletrolítico dificilmente ocorrerá neste paciente
E) a realização de traqueostomia está associada ao aumento da morbimortalidade

26. Paciente alcoolizado sofre um politraumatismo. Alteração esperada na intoxicação al-


coólica que merece atenção do anestesiologista numa anestesia de urgência:
A) aumento da motilidade gástrica
B) depressão miocárdica
C) hipertermia
D) alcalose metabólica
E) vasoconstricção periférica

27. Sintomas encontrados no usuário agudo de metilenodioximetanfetamina (ecstasy):


A) bradicardia
B) hipertermia
C) miose
D) hipotensão arterial
E) broncoespasmo

28. (TSA-2009) Nos procedimentos ambulatoriais sob anestesia subaracnóidea, pode-se


afirmar que:
A) São contraindicados
B) Tem como principal vantagem a analgesia residual
C) É principal causa de permanência hospitalar a cefaleia pós punção de dura-máter
D) Está contraindicada a bupivacaína
E) Tem baixa incidência de náuseas e vômitos
29. (TSA-2015) Assinale a condição que representa contraindicação à realização de cirurgia
em caráter ambulatorial:
A) Idade > 80 anos
B) Índice de massa corporal > 40 kg.m-2
C) Prematuro com idade pós-concepção < 46 semanas
D) Adulto portador da síndrome de apneia obstrutiva do sono

30. (TSA-2006) Após a aplicação do estímulo elétrico, na eletroconvulsoterapia, observa-


mos inicialmente:
A) Hipertensão arterial
B) Taquicardia
C) Bradicardia
D) Anormalidades da onda T
E) Aumento global do consumo de oxigênio
Questão 1: resposta C
O sinal mais precoce que aparece no quadro de hipertermia maligna é a elevação do ETCO2, que é
devido ao aumento acentuado do metabolismo. Os outros sinais surgem de forma não didática e
estão relacionados, se tratados ou não, com a progressão ou não da síndrome.
Referências:
Amaral JLG, Carvalho RB – Hipertermia Maligna, em: Manica J – Anestesiologia: Princípios e Técni-
cas, 3ª Ed, Porto Alegre, Artmed, 2004;1207-1218
Simões CM – Hipertermia Maligna, em: Cangiani LM, Posso IP, Potério GMB et al. – Tratado de Anes-
tesiologia SAESP, 6a Ed, São Paulo, Atheneu, 2006;1979-1988

Questão 2 : resposta A
Em casos em que não há resposta às medidas iniciais de reanimação cardiopulmonar (intubação,
ventilação com oxigênio 100%, desfibrilação, adrenalina e drogas antiarrítmicas), a administração
de bicarbonato de sódio deve ser considerada apenas em condições específicas. Essas situações
incluem acidose metabólica pré-existente, acidose metabólica grave documentada durante as ma-
nobras de reanimação, sobredose de antidepressivos tricíclicos e hipercalemia. Se hipercalemia é
conhecida ou suspeita, bicarbonato de sódio deve ser administrado imediatamente. Amiodarona e
lidocaína são opções no tratamento tardio da fibrilação ventricular que não responde à adrenalina
e desfibrilação. Dantrolene não tem indicação no caso.

Questão 3: resposta D
O paciente com distrofia miotônica apresenta um problema anestésico relacionado com o bloqueio
neuromuscular. Embora a succinilcolina possa causar miotomia, episódios miotônicos não são ne-
cessariamente revertidos por bloqueador neuromuscular não despolarizantes. Além disso, a neos-
tigmina pode agravar a miotomia. Tremos pós-operatório na sala de recuperação pode induzir a
ocorrência de miotomia. No final do procedimento, é preferível o uso de ventilação mecânica para
a reversão dos bloqueadores neuromusculares.
Referências:
Longnecker DE, et al., eds. Anesthesiology, 2nd ed. New York: McGraw-Hill, 2012. 144-5.
Longo DL, et al., eds. Harrison’s Principles of Internal Medicine, 18th ed. New York: McGraw-Hill,
2012. 3487-9.

Questão 4: resposta E
A hipertensão arterial é maior no feocromocitoma do que na hipertermia maligna. Ocorre taquicar-
dia, nas manifestações iniciais da hipertermia maligna. A hipertermia maligna não pode ser desen-
cadeada por crise tireoidiana. A acidose metabólica é maior na hipertermia maligna do que na tire-
otoxicose e feocromocitoma e o dióxido de carbono eleva-se mais na hipertermia maligna do que
na doença endócrina.
Referências:
Rosenberg H, Fletcher JE, Brandon BW Malignant Hiperthermia and Other Pharmacogenetic Disor-
ders, em:Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK Clinical Anesthesia. 4a Ed, Philadelphia, Lippincott Wil-
lians & Wilkins, 2001; 521-549

Amaral JLG, Carvalho RB Hipertermia Maligna, em:Manica J - Anestesiologia: Princípios e Técnicas,
3a. Ed, Porto Alegre, Artmed, 2004; 1213

Questão 5: resposta C
O objetivo mais importante é o de prevenir a hipoglicemia. Os níveis de glicose podem ser monito-
rados e devem ser mantidos dentro dos limites normais, porém isto não dever ser realizado à custa
de hipoglicemia. Muitos regimes podem ser usados para controlar a glicose no perioperatório.
Referência:
Longnecker DE, et al., eds. Anesthesiology. 2nd ed. New York: McGraw-Hill, 2012. 163.

Questão 6: resposta B
Terapia com antagonista de receptores α-adrenérgicos, como a fenoxibenzamina ou prazosina, é
iniciada uma ou duas semanas antes da cirurgia. Assim que o controle da pressão sanguínea é al-
cançado, se a taquicardia persiste, um antagonista de receptores β-adrenérgicos é adicionado. Ad-
ministração de uma antagonista de receptores β-adrenérgicos antes do bloqueio β-adrenérgico
adequado pode resultar em piora da hipertensão. Diuréticos são contraindicados no controle de
hipertensão, pois os pacientes com feocromocitoma são hipovolêmicos. Os antagonistas de recep-
tores α e β-adrenérgicos são titulados para controle da pressão sanguínea e frequência cardíaca, e
não diminuem a excreção urinária dos metabólitos de catecolaminas.
Referência:
Longnecker DE, et al., eds. Anesthesiology. 2nd ed. New York: McGraw-Hill, 2012.158-9.

Questão 7: resposta A
A insuficiência suprarrenal relativa ocorre quando o eixo hipofisários-suprarrenal falha em desen-
volver uma resposta suficiente para um estressor agudo e severo, como uma cirurgia ou infecção,
apesar do débito adequado, quando o paciente pode se beneficiar da administração exógena de
corticosteroides.
Referência:
Longnecker DE, et al., eds. Anesthesiology. 2nd ed. New York: McGraw-Hill, 2012. 1320; 1366; 1396.

Questão 8: resposta C
Pacientes com mixedema possuem pelos grossos e pele seca. Intolerância ao frio e bradicardia estão
presentes. O edema não é depressível.
Referência:
Longnecker DE, et al., eds. Anesthesiology. 2nd ed. New York: McGraw-Hill, 2012. 152
Longo, DL, et al., eds. Harrison’s Principles of Internal Medicine, 18th ed. New York: McGraw-Hill,
2012. 2919-20.

Questão 9: resposta D
A dor aguda causa muitas alterações orgânicas, tais como: respiratórias, gastrointestinais e uriná-
rias. Causa, também, alterações metabólicas e neuroendócrinas. A dor estimula o hipotálamo, de-
terminando o aumento da secreção de catecolaminas e dos hormônios cortisol, ACTH, vasopressina,
aldosterona e angiotensina II. Causa também aumento do fator inflamatório interleucina I. Os hor-
mônios anabólicos insulina e testoterona estão diminuídos.
Referência:
Posso IP, Romanek RM, Awade R et al. – Princípios de tratamento da dor aguda, em: Cangiani LM,
Posso IP, Poterio GMB, Nogueira CS – Tratado de Anestesiologia SAESP, 6a Ed, São Paulo, Editora
Atheneu, 2006; 427-450

Questão 10: resposta A


A seguir, estão as características habituais da dor somática: bem localizada, nítida e definida, fre-
quentemente constante (às vezes, periódica); ela raramente é associada a náuseas, exceto quando
é uma dor somática profunda com envolvimento ósseo; e ela pode seguir a distribuição de um nervo
somático. Por outro lado, a dor visceral: é mal localizada, difusa, maçante e vaga; ela é frequente-
mente periódica e chega a picos (às vezes, constante); e muitas vezes é associada a náuseas e vô-
mitos.
Referência:
Longnecker DE, et al., eds. Anesthesiology, 2nd ed. New York: McGraw-Hill, 2012.1601-2.

Questão 11: resposta C


As fibras A-δ são fibras finas e mielinizadas, portanto, elas têm uma velocidade de condução mais
rápida do que as fibras C. Elas são mecanorreceptoras de alto limiar. Elas estão associadas à dor
aguda, temperatura, frio e sensações de pressão.
Referências:
Warfield CA, Bajwa ZH, eds. Principles and Practice of Pain Medicine, 2nd ed. New York: McGraw-
Hill, 200. 13-4.

Questão 12: resposta D


O glutamato é um neurotransmissor excitatório, a serotonina, norepinefrina e glicina são inibitórios
na fisiopatologia da dor crônica.
Referência:
Brenner GJ, Woolf CJ – Mechanisms of Chronic Pain, em: Longnecker DE, Brown DL, Newman MF et
al. Anesthesiology, 1st Ed, New York, McGraw-Hill, 2008; 2020- 2071.

Questão 13: resposta C


O pneumoperitônio com CO2 determina diminuição de cerca de 50% do fluxo plasmático renal e da
fração de filtração glomerular e do débito urinário. Ocorre aumento da liberação de catecolaminas,
de cortisol e de vasopressina. O gradiente artério-alveolar de CO2 permanece inalterado. O pneu-
moperitônio causa atelectasias pulmonares, agravadas pela posição de cefalodeclive com conse-
quente redução da relação artério-alveolar de oxigênio. O sistema renina-angiotensina II é ativado
contribuindo para o aumento da pós-carga cardíaca.
Referência:
Joris J _ Anesthesia for Laparoscopic Surgery, em: Miller RD, Eriksson LI, Fleisher LA, Wiener-Kronish
JP, Young WL - Miller’s Anesthesia, 7th Ed, Philadelphia, 2010; 2185-2202

Questão 14: resposta B


A embolia gasosa pelo CO2 insuflado é o mais temido e perigoso evento adverso relacionado à vide-
olaparoscopia, verificando-se resposta bifásica da EtCO2, com aumento rápido inicial seguido de re-
dução abrupta, redução da PaCO2, taquicardia, arritmias, aumento da pressão venosa central, alte-
ração das bulhas cardíacas, hipoxemia, aumento do espaço morto fisiológico e hipotensão arterial.
Pneumotórax por CO2, enfisema subcutâneo, intubação seletiva por mobilização da sonda traqueal
e broncoespasmo cursam com aumento da EtCO2.
Referência:
Cunnigham AJ, Dowd N - Anesthesia for minimally Invasive Procedures, in: Barash PG, Cullen BF,
Stoelting RK Clinical Anesthesia. 5Th, Philadelphia, Lippincott Williams & Wilkins, 2005; 1062- 1063.
Posso IP, Lopes Jr C, Miranda MM et al - Anestesia para Cirurgia Videolaparoscópica, em: Cangiani
LM, Posso IP, Potério GMB et al - Tratado de Anestesiologia, 6ª Ed, São Paulo, Ateneu, 2006;1588-
1589.
Joris JL Anesthesia for Laparoscopic Surgery, in: Miller, RD - Miller s Anesthesia, 6th Ed, Philadelphia,
Elsevier, 2005; 2289-2290.

Questão 15: resposta A


Com a instalação do pneumoperitônio para realização de videolaparoscópica abdominal, ocorre au-
mento do fluxo sanguíneo cerebral e diminuição do fluxo sanguíneo hepático e renal. O fluxo san-
guíneo intestinal pode diminuir ou manter-se inalterado.
Referência:
Macres SM, Moore PG, Fishman SM - Acute Pain Management, em: Barash PG, Cullen BF, Stoelting
RK et al - Clinical Anesthesia, 6th Ed, Philadelphia, Lippincott Williams & Wilkins, 2009; 1473 – 1504,
Clinical Anesthesia Barash 7ª edição página 1263 Anesthesia for Laparoscopic and Robotic Surgeries
Capitulo 43
Questão 16: resposta C
O aumento da pressão intra-abdominal exerce dois efeitos no sistema cardiovascular: força o san-
gue para fora dos órgãos abominais e veia cava inferior para o interior do reservatório venoso cen-
tral. Ao mesmo tempo, aumenta o acúmulo do sangue periférico, tendendo a diminuir o volume
sanguíneo central, resultando em:
1- aumento da pressão arterial
2- redução do débito cardíaco e da fração de ejeção VE
3- elevação da resistência vascular sistêmica
4- elevação da resistência vascular pulmonar
5- aumento da área sistólica final
6- aumento das pressões de enchimento ventricular durante todo o tempo de insuflação.
7- não costuma haver aumento da frequência cardíaca, exceto durante a insuflação inicial quando
pode ocorrer bradicardia por estimulo vagal.
8- redução do retorno venoso
Referências:
Cunnigham AJ, Dowd N - Anesthesia for minimally invasive procedures, in: Barash PG, Cullen BF,
Stoelting RK - Clinical Anesthesia. 5th, Philadelphia, Lippincott Williams & Wilkins, 2005; 1062-1063.
Posso IP, Lopes Jr C, Miranda MM et al - Anestesia para cirurgia videolaparoscópica, in: Cangiani LM,
Posso IP, Potério GMB, Nogueira CS - Tratado de Anestesiologia, 6ª Ed, São Paulo, Ateneu,
2006;1580-1582.
Joris JL - Anesthesia for laparoscopic surgery, in: Miller RD – Miller’s Anesthesia, 6th Ed, Philadelphia,
Elsevier, 2005; 2291.

Questão 17: resposta D


Fatores ligados ao paciente (história anterior de NVPO, gênero feminino e não fumante) indicam a
profilaxia com mais de um medicamento podendo-se usar dexametasona ou droperidol, associ-
ando-se um antagonista do receptor 5HT3 de serotonina. Nesses casos a Anestesia Venosa Total é
superior a inalatória. Medidas adicionais como hidratação adequada e uso de acupuntura (Ponto
P6) são eficazes. Náuseas e Vômitos pós-operatórios continuam sendo a principal causa de retardo
de alta na SRPA e hospitalar em caso de cirurgia ambulatoriais.
Referência:
Lichtor LJ – Ambulatory Anesthesia, em: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK – Clinical Anesthesia 6th
Ed, Philadelphia, 2009; 833-846.
Grecu LA, Bittner EA, George E – Recovery for the Healthy Patient, em: Longnecker DE, Brown DL,
Newman MF, Zapol WM - Anesthesiology, New York, Mc Graw Hill Medical, 2008; 1688-1699

Questão 18: Resposta B


Todo paciente pós-operado, hipovolêmico, deve ser mantido em posição de céfalo-declive (Trende-
lenburg) e a posição de céfalo-aclive deve ser reservada para os pacientes com disfunção pulmonar.
Os pacientes de cirurgia de cavidade oral que têm risco de sangramento ou de vômito devem ser
mantidos em decúbito lateral, que além de prevenir obstrução de vias aéreas facilita a drenagem
de secreção. A elevação da PaCO2 e acidemia respiratória não necessariamente indicam ventilação
inadequada por disfunção patológica pulmonar, podendo apenas representar uma deficiência da
função ventilatória, como aquela que acontece por curarização residual ou queda de língua. Pode
ocorrer por anestesia residual, depressão por opióides ou sedativos que bloqueiam a resposta à
hipoxemia e hipercarbia. O paciente em recuperação de anestesia geral deve receber suporte de
oxigênio com FIO2 de 30 a 40%, pelo risco de desenvolver hipoxemia leve transitória. Entretanto,
isto não impede que a hipoxemia ocorra e nem corrige a causa subjacente que levou à hipoxemia.
O oxigênio suplementar, portanto, ajuda a prevenir apenas a hipoxemia leve, que é muito comum
na recuperação pós-anestésica.
Referência:
Berry, FA – Post anesthesia care, in: Morgan, GE Jr, Mikhail MS, Murray MJ - Clinical Anesthesiology,
4th Ed, New York, McGraw-Hill, 2006.
Mecca RS – Postoperative recovery, in: Barash PG, Cullen BF, Stoeting RK - Clinical Anesthesia, 5th
Ed, Philadelphia, Lippincott Williams & Wilkins, 2006; 1379-1404 (1380).

Questão 19: resposta D


Na Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA), o paciente é observado sob monitorização clínica e
instrumental. É nessa fase que a dor pós-operatória, a ocorrência de náuseas e vômitos, de calafrios,
de retenção urinária e de sangramentos anormais adquirem um papel fundamental, porque seu
tratamento implica maior conforto e segurança para o paciente.
Referência:
Dorre N. The Postoperative Care Unit, em: Miller RD, Eriksson LI, Fleisher LA, et al. Miller’s Anes-
thesia. 7th Ed. Philadelphia. Churchill Livingstone, 2010; 2707-28.

Questão 20: Resposta A


A incidência de NVPO é inversamente relacionada com a idade. Ela não é comum em crianças muito
jovens, então ela aumenta ao longo da infância, e em adolescentes, a incidência é 1maior do que
em adultos. Determinadas cirurgias têm uma maior incidência de NVPO, incluindo tonsilectomia,
reparo do estrabismo, correção de hérnia, orquidopexia, reparo de orelhas e procedimentos de ore-
lha média. O tipo de anestesia influencia a incidência da NVPO. Por exemplo, demonstrou-se que a
anestesia venosa com propofol, quando utilizada em procedimentos com elevada incidência de
NVPO, resulta em uma incidência muito menor de NVPO do que a anestesia com base em isoflurano.
Referência:
Coté CJ, Lerman J, Todres ID, eds. Practice of Anesthesia for Infants and Children, 4th ed. Philadel-
phia: W.B. Saunders Co., 2008. 1017-8.
Questão 21: resposta C
A síndrome de reperfusão é um fenômeno hemodinâmico agudo e transitório de colapso cardiovas-
cular que sucede a revascularização do fígado, ocorrendo redução da pressão arterial, da resistência
vascular sistêmica e da contratilidade miocárdica, acompanhada de aumento das pressões de en-
chimento, da resistência vascular pulmonar e de bradicardia, podendo evoluir abruptamente para
parada cardíaca.
Referências:
Baker J, Yost CS, Niemann CU Organ Transplantation, in: Miller, RD - Miller s Anesthesia, 6th Ed,
Philadelphia, Elsevier, 2005;2252.
Csete M, Glas K Anesthesia for Organ Transplantation, in: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK – Clini-
cal Anesthesia, 5th Ed, Philadelphia, Lippincott Williams & Wilkins, 2006;1366.
Rocha Filho JA, Rocha JPS, Nani RS Anestesia para Transplante Hepático, em: Tratado de Anestesio-
logia - Cangiani LM, Posso IP, Potério GMB et al, 6ª Ed, São Paulo, Atheneu, 2006; 1904-1905.

Questão 22: resposta C


O sódio sérico é geralmente diminuído nestes pacientes, secundário à formação de ascite, insufici-
ência renal e utilização de diuréticos. As concentrações de base de potássio podem variar, depen-
dendo da utilização de diuréticos poupadores de potássio ou diuréticos tiazídicos para controlar a
ascite, bem como da função renal subjacente do paciente. Apesar disso, a hipercalemia é comum
no intraoperatório, em razão da natureza do próprio procedimento. A isquemia esplâncnica, a trans-
fusão de grandes volumes de produtos derivados do sangue, a acidose metabólica decorrente da
hipotensão pelo esgotamento do volume circulante, e a solução conservante que é rica em potássio,
todas contribuem para um aumento significativo do potássio sérico. O cálcio sérico ionizado tende
a diminuir em razão da administração vigorosa de produtos derivados do sangue citratado. O citrato
é um agente quelante que se liga ao cálcio. A hipoglicemia pode ser vista quando o fígado, o principal
local de gliconeogênese, é removido durante a fase anepática, particularmente quando a fase é
prolongada. As fontes exógenas de glicose tendem a mitigar essa possibilidade, no entanto. Dex-
trose contendo fluidos IV (infusões transportadoras de medicamentos), bem como o uso de metil-
prednisolona, muitas vezes, resultam em hiperglicemia.

Referência:
Longnecker DE, et al., eds. Anesthesiology, 2nd ed. New York: McGraw-Hill, 2012. 1073-5.
Brunton LL, Chabner BA, Knollmann BC, eds. Goodman and Gilman’s The Pharmacological Basis of
Therapeutics, 12th ed. New York: McGraw-Hill, 2011. 853.

Questão 23: Resposta A


A reperfusão é o período de maior instabilidade hemodinâmica durante o transplante de fígado. A
liberação da solução conservante, coágulo, ar, detritos e sangue acidótico (liberado da circulação
esplâncnica reperfundida) na vasculatura pulmonar pode causar hipertensão pulmonar grave, que
resulta em uma insuficiência cardíaca direita. O aumento resultante da pressão venosa central (PVC)
pode abrir um forame oval patente oculto, com risco de embolia paradoxal. Uma PVC elevada tam-
bém pode comprometer a reperfusão do enxerto e contribuir para o fracasso precoce do enxerto.
A hipertensão pulmonar e insuficiência cardíaca direita resultarão em diminuição da pressão sistê-
mica e pressão de perfusão coronária em razão da pré-carga inadequada do ventrículo esquerdo.
Embora a resistência vascular pulmonar, muitas vezes, aumentará, a resistência vascular sistêmica
diminuirá.
Referência:
Longnecker DE, et al., eds. Anesthesiology, 2nd ed. New York: McGraw-Hill, 2012. 1975-6.
Steadam RH, Anesthesiol Clin North Amer, 2004; 22: 687-711.

Questão 24: resposta E


Não existe uma técnica anestésica ideal para o transplante hepático, embora nenhuma classe de
drogas anestésica seja contraindicada. Os efeitos dos agentes devem ser titulados contra as respos-
tas do paciente.
Referência:
Longnecker DE, et al., eds. Anesthesiology, 2nd ed. New York: McGraw-Hill, 2012. 1068-72.

Questão 25: resposta E


A área de superfície queimada deste paciente é de 36%. Na fase inicial o paciente vai apresentar
hemoconcentração. Deve ser hidratado inicialmente com ringer lactato. Os distúrbios eletrolíticos
são frequentes. A realização de traqueostomia está relacionada com aumento de mortalidade por
sepse pulmonar.
Referência:
Morgan Jr GE, Mikhail MS, Murray MJ - Clinical Anesthesiology, 3rd Ed, New York, Mcgraw-Hill,
2002; 793-803 (802).

Questao 26: resposta B


O abuso de álcool relaciona-se à menor motilidade gástrica, predispondo o paciente a episódios de
regurgitação e aspiração do conteúdo gástrico. No sistema cardiovascular, a intoxicação alcoólica
acarreta depressão miocárdica e favorece a ocorrência de arritmias. A vasodilatação periférica in-
duzida pelo álcool pode favorecer a ocorrência de hipotermia no intra-operatório. Pode ocorrer ce-
toacidose alcoólica, dificultando o diagnóstico de eventual acidose metabólica induzida pelo
trauma.
Referência:
Capan LM, Miller SM – Trauma and Burns, in: Barash PG, Cullen BF, Stoelting RK – Clinical Anesthesia,
5th Ed, Philadelphia, Ed , Lippincott Williams & Wilkins, 2006; 1262- 1297.
Questão 27: resposta B
O metilenodioximetanfetamina (ecstasy) é uma anfetamina com ação mista que estimula a libera-
ção de neurotransmissor e atua diretamente nos receptores adrenérgicos. Seus efeitos são: taqui-
cardia, hipertensão arterial, midríase, visão turva, sensação de vigor físico, xerostomia, elevação da
temperatura corporal com valores superiores à 40°C e sede intensa.
Referência:
Caruy CAA, Teixeira AB – Anestesia na urgência, em: Cangiani LM, Posso IP, Poterio GMB, Nogueira
CS – Tratado de Anestesiologia, 6ª Ed, São Paulo, Ateneu, 2006; 1683-1689.
Pagel PS, May JA, Warltier DC – Evaluation of the patient with alcohol or drug addiction, in: Long-
necker D E, Brown DL, Newman MF, Zapol W M, Anesthesiology – Mc Graw Hill Medical, 2008; 396-
422.

Questão 28: resposta E


A anestesia subaracnóidea pode ser realizada para procedimentos ambulatoriais e sua prática tem
aumentado recentemente. Tem várias vantagens: é uma técnica simples; são necessárias baixas do-
ses de anestésicos locais, curto tempo de latência, baixa incidência de náuseas e vômitos, entre
outros. Uma de suas desvantagens é a falta de analgesia residual. Tanto a lidocaína quanto a bupi-
vacaína têm sido empregadas. A incidência de cefaleia, com as agulhas de fino calibre, é baixa. Sua
intensidade leve permite o tratamento clínico ambulatorial. As principais causas de retenção hospi-
talar são náuseas, vômitos e dor.
Referências:
Cangiani LM – Anestesia Ambulatorial, em: Cangiani LM, Posso IP, Potério GMB et al. – Tratado de
Anestesiologia SAESP, 6a Ed, São Paulo, Atheneu,2006;1403-1433
Lichtor JL, Kalghatgi SV – Outpatient Anesthesia, em: Longnecker DE, Brown DL, Newman MF et al.
- Anesthesiology, 1st Ed, New York, McGraw-Hill, 2008;1608-1624

Questão 29: resposta C


A idade avançada não é contraindicação à realização de cirurgia ambulatorial. Idosos apenas neces-
sitam de maior cuidado no manejo perioperatório. Obesos podem se beneficiar da cirurgia ambula-
torial com mobilização precoce, uso de fármacos de curta duração e evitando-se a analgesia com
opioides. Muitos pacientes que apresentam síndrome da apneia obstrutiva do sono podem ter seu
manejo anestésico realizado em regime ambulatorial de forma segura e eficaz. Dificuldades podem
surgir nos casos de cirurgias mais invasivas, especialmente as que envolvem o tórax, as vias aéreas
e as que necessitam de grandes doses de opioides. Prematuros apresentam maior risco de apneia
pós-operatória. A cirurgia ambulatorial não é aconselhável até que tenham atingido idade pós-con-
ceptual adequada. A idade pós-conceptual de 60 semanas é comumente adotada como linha de
corte para o manejo cirúrgico ambulatorial.
Referência:
Smith I, Skues M, Philip BK. Ambulatory (Outpatient) Anesthesia, em: Miller RD, Cohen NH, Eriksson
LI, et al. Miller’s Anesthesia. 8th Ed, Philadelphia, Elsevier Saunders, 2015;2612-2645.
Questão 30: resposta C
As alterações que podem ser observadas logo após a aplicação do estímulo elétrico, na eletrocon-
vulsoterapia, durante as respostas sistêmicas autonômicas, são inicialmente bradicardia, hipoten-
são arterial, aumento das secreções e até assistolia transitória. Posteriormente, ocorre taquicardia,
hipertensão arterial, disritmias, anormalidades da onda T e aumento global do consumo de oxigê-
nio.
Referências:
Fortis EAF, Freitas JCM, Fialho L Anestesia para Eletroconvulsoterapia, em: Cangiani LM Aneste-
sia Ambulatorial, 1a Ed, São Paulo, Atheneu, 2002;602.
Medrado VC Anestesia em Locações Remotas, em: Manica J Anestesiologia: Princípios e Técni-
cas, 3a Ed, Porto Alegre, Artmed, 2004;1135.

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