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GRADUAÇÃO
Curso Superior de
Tecnologia em Gestão Pública
NOVOS
PARADIGMAS
NA GESTÃO
PÚBLICA
2015
3 Edição
a
V614n
ISBN 978-85-8464-041-6
CDD: 350
Esta obra é de responsabilidade do(s) respectivo(s) autor(es). O conteúdo foi licenciado temporária
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[ Pró-Reitora de Ensino ]
Daniela de Carvalho Carrelas [ Design Instrucional ]
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Gislene Miotto Catolino Raymundo [ Revisão ]
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[ Projeto Gráfico e Instrucional - Livros Didáticos - Cerfead ] Natália Ordobás Bortolás
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Sabrina Bleicher Freeimages
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Prezado estudante,
seja bem-vindo!
O Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), preocupado em
transpor distâncias físicas e geográficas, percebe e trata a
Educação a Distância (EaD) como uma possibilidade de inclusão.
No IFSC são oferecidos diferentes cursos na modalidade a
distância, ampliando o acesso de estudantes catarinenses, como
de outros estados brasileiros, à educação em todos os seus níveis,
possibilitando a disseminação do conhecimento por meio de seus
câmpus e polos de apoio presencial conveniados.
Novos Paradigmas na
Gestão Pública
Sumário
1. A Administração: Conceitos e Paradigmas 07
2. O Ser Humano: o Ponto Central 19
4. Planejamento 59
6. As inovações e o Futuro 99
Referências 119
Anexos 126
A Unidade Curricular
Novos Paradigmas na
Gestão Pública
Caro estudante, nesta Unidade Curricular (UC) iremos abordar os
aspectos principais da Administração Pública, não em termos de
técnicas, mas conceitos que a norteiam. Começaremos com uma
breve história da Administração Geral, pois é a partir dela que se
estabelece a nova escola da Administração Pública.
Abordaremos a administração e como é o processo para que as
intenções de bem estar social se transformem em ações através
do orçamento e os percalços do caminho, bem como as novas
estruturas auxiliares do estado como as agências reguladoras.
Ao final, traremos o conceito emergente da nova Gestão Social, a
qual estabelece um novo paradigma, especialmente no que tange
aos aspectos da economia solidária e gestão pública.
Bom estudo!
A Administração: Conceitos e Paradigmas 7
A Administração:
Conceitos e
Paradigmas
Nesta primeira unidade de aprendizagem, você verá alguns conceitos da Teoria Geral e da História da
Administração, as diferenças entre Estado e Governo e as principais transformações do Estado Brasileiro.
A Administração:
Conceitos e Paradigmas
O pensamento administrativo teve sua origem em tempos remotos
na Suméria, por volta de 5000 a.C., com o objetivo de buscar
soluções práticas. Podemos ainda mencionar o surgimento desse
pensamento na China e Egito, aparentemente com as organizações
militares e, depois, a igreja católica, como organizações formais
que aplicaram os conhecimentos da administração de forma
sistemática.
A Revolução Industrial
A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças
tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível
econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século 18,
expandiu-se pelo mundo a partir do século 19.
DOUTRINA E DOGMA Quem vivencia essa realidade nas empresas entende, com o
[ GLOSSÁRIO ] tempo, que, não sendo exata, cada doutrina se aplica de acordo
Dogma: é uma crença estabelecida com a empresa, seus valores organizacionais e com o perfil dos
ou doutrina de uma religião, ideologia colaboradores – tudo é relativo, e seu sucesso depende grande
ou qualquer tipo de organização, parte da percepção e atuação das lideranças, ou seja, do dogma
considerado um ponto fundamental e da empresa.
indiscutível de uma crença.
Doutrina: pode ser definida como o Para Micklethwait e Wooldridge (1998), é preciso estar prevenido
conjunto de princípios que servem de contra o uso indiscriminado dos modismos em administração. É
base a um sistema religioso, político, preciso tomar cuidado com os “pacotes” de consultorias que
filosófico, militar, pedagógico, entre prometem resolver qualquer tipo de problema para qualquer
outros.
empresa.
A Administração: Conceitos e Paradigmas 11
As organizações?
Organizações não são campos experimentais de testes. As
decisões tomadas a partir de um referencial teórico podem provocar CONCORRÊNCIA
consequências para as pessoas que trabalham nas organizações, [ PARA REFLETIR ]
bem como podem provocar reflexos nas suas relações com os Você já se deu conta que por mais
mercados e sua sobrevivência no futuro. Precisamos melhorar a brilhante que seja o profissional, em
qualquer área do conhecimento, o
aplicação de teorias no contexto organizacional.
pânico da concorrência tem se tornado
uma síndrome que o imobiliza muitas
Enquanto isso não acontece, vamos conhecer a Administração e
vezes?
alguns modismos.
Nos anos 70 e 80, essa história retrata a busca pela melhoria da produtividade. É uma era marcada
pelo kanban, celebrizado no sucesso da japonesa Toyota, e pelo surgimento de estruturas hoje banais,
como as centrais de distribuição. Peter Drucker, o pai da administração moderna, foi o primeiro a
vislumbrar o que viria depois, nos anos 90: as teorias se voltam para bens intangíveis, como a gestão
do conhecimento e o relacionamento com os clientes. É também a década dos gurus e do culto
a grandes executivos, cuja personificação máxima é Jack Welch, o homem que durante 20 anos
comandou a GE, e do domínio da tecnologia. Para onde olhar daqui para frente? Muito provavelmente,
para as pessoas. Os trabalhadores do conhecimento serão avaliados e valorizados de acordo com sua
habilidade de criar, imaginar, julgar e construir relacionamentos.
A busca da produtividade
1970 O conceito da teoria das filas, técnica criada pela indústria americana para calcular
o aumento da capacidade de produção quando a ociosidade se aproxima de 10%,
chega ao Brasil. Saldos de caixa negativos são a maior ameaça ao prestígio de
administradores financeiros. Para ajudá-los, os americanos criaram um método
simples, o cash flow. Surge o velho e bom fluxo de caixa.
1975 A primeira entrevista de EXAME com Peter Drucker, o pai da administração moderna,
então um jovem de 65 anos, feita em sua casa, em Claremont, na Califórnia. Durante a
entrevista, vez por outra um despertador tocava. Era hora de Drucker regar as roseiras
de seu quintal. Um de seus ensinamentos tornou-se uma espécie de mandamento
permanente do capitalismo: “O mercado é definido pela demanda, e não pela oferta”.
Em outra passagem, ele alerta para o surgimento da globalização: “Todos os homens
de negócios têm de estar atentos ao fato de que existe uma economia mundial, por
mais local e restrito que seja o mercado de seus produtos”.
1977 A diversificação surge como alternativa para o crescimento. Duas décadas
depois, o termo estaria praticamente enterrado. A palavra de ordem
passaria a ser foco.
1982 A ABB publica o segundo balanço social no país, numa época marcada por
greves e pela tensão nas relações entre sindicatos e empresas. Plantava-
se a semente do que viria a ser conhecido como responsabilidade social
corporativa. O desempenho de empresas japonesas como Toyota e
Sony ajuda William Ouchi, professor de administração da Universidade
da Califórnia, a vender mais de 1 milhão de exemplares do livro Teoria
Z, traduzido em 13 idiomas, e a ministrar palestras em todo o mundo,
inclusive no Brasil. O conceito prega a criação de empresas Z - nascidas
no Ocidente, mas com características da gestão japonesa, como emprego
duradouro e responsabilidades coletivas.
1984 Os pallets - esses banais recursos das linhas de produção - são usados
por apenas 30% das empresas brasileiras.
A Administração: Conceitos e Paradigmas 15
1988 A qualidade total surge como uma religião no meio corporativo. O Japão, país que
quase destruiu a indústria automobilística dos Estados Unidos, é sua meca. E os
americanos W. Edwards Deming e Joseph Juran, seus grandes missionários. Seu
mantra, nunca contestado desde então: “Fazer certo desde a primeira vez”.
O império do conhecimento
1990 A administração participativa é abordada numa reportagem de capa. Aparecem os
primeiros sinais de que as fronteiras internas cairiam e de que o poder nas empresas
sairia das mãos de indivíduos para as de grupos de trabalho.
1991 Surge no Brasil o conceito de downsizing, que pouco tempo depois se transformaria
num dos capítulos mais dramáticos da década. Apoiado no avanço da tecnologia,
na busca por custos reduzidos e no aumento da competitividade, foi o argumento
para o genocídio corporativo. O país entra na onda da ISO 9000, um conjunto de
normas mundiais usado para garantir a qualidade de produtos e serviços. Num
prazo de cinco anos, o Brasil se transformaria num dos recordistas mundiais de
certificações - umas para valer, outras nem tanto.
1992 Terceirização passa a ser o termo do momento. Cunhado na empresa gaúcha Riocell,
foi introduzido e disseminado no meio empresarial pelas páginas de EXAME. Cópia
sem vergonha. Um artigo de capa sobre benchmarking apresenta o tema: “Uma
nova técnica de gestão ensina às empresas como prosperar copiando o que dá
certo nas outras”. Um dos exemplos a ser copiado no item qualidade é a Honda.
1993 O mundo dos negócios jamais seria o mesmo depois que os americanos Michael
Hammer e James Champy publicaram seu livro-manifesto Reengineering the
Corporation. A apologia à destruição e reconstrução dos processos inflamou
empresas em todo o mundo. (No Brasil, EXAME contribuiu de maneira decisiva para
que isso ocorresse. A palavra “reengenharia” aparece pela primeira vez no país,
numa reportagem de capa de agosto de 1993.) Em pouco tempo, o termo passaria a
significar simplesmente corte de custos e downsizing. Empresas passariam a sofrer
de anorexia corporativa e milhões de pessoas no Brasil e no mundo perderiam o
emprego em nome das teorias de Hammer- um equívoco brutal, segundo o próprio.
1999 A economia da internet joga por terra muito do valor dado pelo
taylorismo ao mundo físico. Ideias valem mais do que máquinas.
Conhecimento e talento são sinônimos de capital. É preciso gerir o
intangível, administrar o conhecimento. A grande questão, até hoje
não respondida, é qual a melhor forma de fazer isso. O Seis Sigmas
revoluciona a GE. John F. Welch, CEO da General Electric, prevê
que o programa Seis Sigma economize de 5 bilhões a 10 bilhões
de dólares ao longo da década seguinte, além dos lucros extras. O
sistema que permite reduzir a quase zero os defeitos de uma linha
de produção nasceu na Motorola, na década de 80, e ajudou a
notabilizar Welch como o executivo do século.
2002 Uma das mais novas siglas do mundo corporativo, o PRM (partner
relationship management) pretende trazer a lógica do CRM para
as relações com os canais de venda indiretos. Relacionamento é,
mais uma vez, a tônica da gestão.
Fonte: <http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/766/noticias/ideias-
evolucoes-revolucoes-m0052109>. Acesso em: 28 jun. 2015.
A Globalização e a Administração
Pública
Já em 1998, o termo globalização parecia para alguns autores
estar desgatado, mas o certo é que a globalização da economia e
a concorrência em todos os níveis deu surgimento à mentalidade
enxuta (Lean thinking) onde qualquer desperdício deve ser evitado,
iniciando pelo fator tempo: todos os paradigmas empresariais
devem ser questionados (WOMACK; JONES, 1998).
O Ser Humano:
o Ponto Central
Para Drucker, administrar é administrar pessoas. E pessoas administram pessoas. Nesta unidade de
aprendizagem, você verá a importância do administrador, buscando entender o seu papel. Você vai observar
também as principais características da administração e dos administradores, bem como terá a oportunidade
de rever e conhecer um pouco mais dos conceitos dos novos paradigmas na Administração Pública.
O Ser Humano:
o Ponto Central
Ao recordarmos nosso conceito de administrador, temos muitas
vezes esta imagem: o administrador geralmente ocupa uma ampla
mesa de madeira de lei, de escritório amplo e bem decorado, sua
poltrona é alta e confortável. Da janela do alto edifício em Manhatan,
pode-se observar acima o céu em contraste com as linhas do
horizonte com centenas de arranha-céus e bem lá embaixo,
centenas de pessoas circulando freneticamente. A secretária, com
seus equipamentos, em um instante fala com pessoas em qualquer
lugar do mundo. Lá em seu escritório, toma decisões que influem
em toda empresa. Planejar, coordenar, comunicar, controlar e
realizar, são suas atividades do dia a dia e sua vida profissional e
pessoal é cheia de glamour e sem qualquer tarefa entediante.
RECURSOS
OBJETIVOS DECISÕES
Eis aqui algumas frases, que levarão você a refletir sobre o papel
do administrador e sobre a resistência a mudanças e a uma série
de paradigmas:
GURUS
John Frances Welch Jr. (Salem, 19 de novembro de 1935) tornou-se o principal (e mais
novo) executivo da GE e de 1981 a 2004 o valor de mercado da companhia saltou de 14
bilhões para 410 bilhões de dólares. Conhecido como Jack Welch, lançou vários livros,
sendo os principais: Jack Definitivo: Segredos do Executivo do Século (2001) e Paixão
por Vencer: A Bíblia do Sucesso (2005), com sugestões de como obter sucesso na vida
executiva. Escreve também artigos para diversos jornais e revistas. Citamos algumas de
suas ideias:
O Ser Humano: o Ponto Central 25
3 Enfrente a realidade.
8 Quando se procura a melhor posição no mercado, não se ganha nada em procurar guerras.
17 Remova as barreiras.
CONCEITOS
GOVERNO
GOVERNO INICIAIS
ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO
ESTADO
ESTADO
ESTADO
GOVERNO
ORDEM ORDEM
JURÍDICA JURÍDICA
SEGURANÇA
A inovação e o empreendedorismo
governamental
Segundo Osborne e Gaebler (1994 apud MARTINS; PIERANT,
2006), o governo empreendedor ou governo inovador é aquele
que “emprega os recursos de novas formas, para maximizar a
produtividade e a eficiência”.
GOVERNO
Conjunto de atores políticos que ocupam os postos de comando
do Poder Executivo em cada um dos níveis administrativos e que
respondem pela gestão da “coisa pública” manifestando o poder
soberano do Estado.
Governabilidade e Governança
O contexto da Governança contemporânea (ver Figura 5) é aquele
em que os interesses e demandas da sociedade são traduzidos em
bens (produtos e serviços) públicos e privados, pelos atores sociais
(Estado, terceiro setor e iniciativa privada) organizados, na busca
pelo bem-estar da coletividade administrada.
Governança Contemporânea
ATORES SOCIAIS MERCADO
ORGANIZADOS
Estado
Bens
BEM ESTAR
SOCIEDADE
Públicos
interesses & 3º Setor
demandas
Bens
Iniciativa Privados
Privada
Período Características/Funções
Antes do Século 18 Clássicas: segurança interna e defesa
SOCIAL
INTERVENCIONISTA
PROTECIONISTA
Administração Pública
Conjunto de organizações e de servidores, mantidos com recursos
públicos, cujas atividades são realizadas em conformidade com
a lei, responsáveis pela tomada de decisão e implementação das
políticas e normas necessárias ao bem-estar social e das ações
necessárias à gestão da coisa pública.
O Ser Humano: o Ponto Central 35
Crise Econômica
Crise no modelo de intervenção do Estado
Perda da capacidade de coordenar o sistema econômico
Inflação, desemprego, recessão
A Nova Gestão
Pública Federal
Nesta unidade de aprendizagem, você conhecerá as reformas na Administração Pública no Brasil e
compreenderá a evolução dos paradigmas da Administração Pública.
A Nova Gestão
Pública Federal
A administração pública brasileira passou nos últimos anos por
grandes transformações e esses paradigmas alteraram a presença
e participação do Estado na sociedade, na economia e no modo de
gerenciar a coisa pública, promovendo transformações e soluções
em busca de uma excelência gerencial no enfrentamento dos novos
problemas e demandas sociais.
A Nova Gestão Pública Federal 41
• Estado liberal
• Estado administrativo
• Estado desenvolvimentista
• Estado intervencionista
• Estado democrático
• Estado democrático com redefinição de seu papel e função
b) Enfoque Paradigmático
• Legalismo
• Racionalização
• Centralização
• Administração Direta
• Desenvolvimento
• Administração Indireta
• Descentralização
• Racionalidade e competência técnicas
• Democratização
• Gestão Pública
• Gestão de Conflitos
• Gestão de Recursos Escassos
• Capacidade política aliada à competência técnica e uso da teleinformática
b) o corpo de funcionários;
Administração Pública
Forma de Propriedade Forma de Administração
Estatal Pública Privada Burocrática Gerencial
não-estatal
Núcleo estratégico
Legislativo
Judiciário
Presidência
Cúpula dos Ministérios
Atividades exclusivas
Polícia
Regulamentação
Fiscalização
Fomento
Seguridade Social Básica
Serviços não-exclusivos
Publicação
Universidade
Hospitais
Centros de Pesquisa
Museus
Produção para o
mercado Privatização
Empresas Estatais
Contrato de Gestão
Para Di Pietro (1997), o contrato de gestão tem sua origem no direito
francês como meio de controle administrativo ou tutela sobre as suas
empresas estatais. Antes disso, o contrato de gestão já era utilizado
como meio de vincular a programas governamentais determinadas
empresas privadas que recebiam algum tipo de auxílio por parte
do Estado. Recentemente, os contratos de gestão passaram a
ser celebrados com os próprios órgãos da Administração Direta,
portanto, com entes sem personalidade jurídica própria; são os
chamados centros de responsabilidade que se comprometem,
por meio do contrato de gestão, a atingir determinados objetivos
institucionais. Estes objetivos são fixados de acordo com programa
de qualidade proposto pelo órgão interessado e aprovado pela
autoridade competente, em troca, também, de maior autonomia
de gestão. No Brasil, o contrato de gestão vem sendo celebrado
com empresas estatais, com o mesmo objetivo no direito francês;
mas também com outro tipo de entidade, que poderíamos incluir
na categoria de entidade paraestatal, do tipo dos serviços sociais
autônomos e das chamadas organizações sociais.
Aperfeiçoamento NPM
Burocracia da Burocracia New Public
Management
Fim do período
desenvolvimentista Crise do Estado Consequências
Crises do petróleo; Disfunções da intervenção Ingovernabilidade, as respostas
Crise de liquidez; estatal na garantia do (ações) que o Estado coloca em
Instabilidade do bem-estar e da estabili- prática não atendem mais de
mercado financeiro dade econômica; forma adequada as demandas
internacional; Disfunções burocráticas. sociais;
Novos requisitos de Busca de soluções gerenciais
integração competitiva adaptadas às características e
da globalização. necessidades do Estado.
MEDIDAS PRINCIPAIS
• Privatização em massa.
• Corte de pessoal.
• Descentralização administrativa.
CRÍTICAS
• Flexibilidade de gestão.
• Foco no cliente/consumidor.
MEDIDAS PRINCIPAIS
CRÍTICAS
• O conceito de consumidor.
MEDIDAS PRINCIPAIS
CRÍTICAS
Os Modelos da NPM
GERENCIALISMO CONSUMERISMO PUBLIC SERVICE
PURO ORIENTED
Foco na economia Foco na eficácia Foco na
& eficiência & qualidade equidade &
accountability
“fazer mais com “fazer melhor” “fazer o que deve
menos” ser feito”
1. Foco no Cidadão
a. Planejamento Estratégico
b. Indicadores de Desempenho
c. De Inputs (demanda/reivindicações) para Outputs (políticas
públicas) e Outcomes (impacto sobre os atores sociais)
a) Conselhos
b) Orçamento participativo
E-GOV c) E-gov
[ GLOSSÁRIO ] d) Contratualização e flexibilização da gestão
Uma das principais formas de
modernização do Estado está e) Contratos de gestão
fortemente apoiado no uso das novas
tecnologias para a prestação de f) Privatizações e terceirizações
serviços públicos, mudando a maneira
com que o governo interage com os g) Revisão de instrumentos legais
cidadãos, empresas e outros governos.
h) Laboratórios
k) Remuneração variável
Loop de feedback/retroalimentação
RESULTADOS
Entradas Atividades Saídas Curto, médio e
longo prazos
Cenários ou Contextos
Planejamento
Aqui você compreenderá os principais tópicos de planejamento e verá qual o caminho para transformar
promessas de campanha em ações efetivas, ou seja, seu ciclo operacional. Nesta unidade de
aprendizagem, você poderá perceber as mudanças ocorridas com a Administração Pública no mundo
e especialmente no Brasil. Você vai perceber que velhos paradigmas foram superados e outros tantos
surgiram e, por consequência, novamente superados por novas formas de agir sobre o Estado.
Planejamento
Gestores, políticos e pesquisadores têm perseguido a excelência
na gestão, tanto na esfera pública como na iniciativa privada.
Todas as organizações da sociedade civil visam e buscam o
alcance de seus objetivos a partir da produção de valores (social,
econômico, ambiental etc.) para a sociedade. Ainda distantes do
pleno desenvolvimento, fazer mais e melhor é o foco principal, pois
as demandas sociais são crescentes e diversificadas, nas mais
diversas áreas: tecnológicas, educacionais, de saúde, saneamento,
moradia, emprego e renda, produtos (bens e serviços).
Planejamento 61
Legislativo
Documento de Orçamento
Promessas Plano Ação
Planejamento
PASSOS
Figura 13 – Fluxo de ação do governo
Fonte: Elaborada pelos autores (2015).
MUDANÇAS
PLANO
AÇÃO VIABILIDADE
ESTADO
POLÍTICA
Planejar
Existe certa dificuldade em conceituar planejamento, estabelecer
sua real amplitude e abrangência. Segundo Steiner (1969) apud
Oliveira (1999), existem cinco dimensões do planejamento:
Planejamento 63
PREVER E PREPARAR-SE
ANTECIPAR MUDANÇAS
TÁTICO
OPERACIONAL
• os prazos estabelecidos;
Metodologia do planejamento
Ao iniciarmos o planejamento, nos valemos inicialmente do
Planejamento Estratégico, o qual deverá estar alinhado à missão,
visão e valores da empresa. Uma das ferramentas utilizadas
consiste da análise SWOT a qual envolve fatores externos (sobre SWOT
os quais temos pouca influência) e fatores internos (sobre os quais [ GLOSSÁRIO ]
podemos atuar diretamente). Com origem nas palavras inglesas:
Strengths, Weaknesses, Opportunities e
SWOT Threats.
OPORTUNI- AMEAÇAS
Fatores EXTERNOS DADES
PLANE IMPLE
JAMEN MENTA
TO ÇÃO
AVALIAÇÃO
• capacitação de pessoal;
O Administrador
Público, a
Gestão Social
e as Teorias
Organizacionais
Abordaremos, nesta unidade de aprendizagem, uma nova forma de conceber a administração,
especialmente na Administração Pública e que se refere à emergente Gestão Social, com a coprodução do
bem público e a cidadania deliberativa.
O Administrator Público, a
Gestão Social e as Teorias
Organizacionais
Ao analisarmos as organizações através de seus projetos e ações,
percebemos que até mesmo as formas democráticas adotadas
apresentam por vezes crises de confiança, legitimidade e até
mesmo de representatividade. Embora globalizada, a sociedade
O Administrador Público, a Gestão e as Teorias Organizacionais 75
Origens e bases
Para que o contexto da teoria organizacional configure um dos
campos da administração atual, faz-se necessário um brevíssimo
relato histórico das ideias proeminentes.
Paradigmas e Metáforas
Fundamental é trazer os pensamentos iniciais sobre paradigmas,
trazendo Khun (1992), Morin (1999) e a seguir Guerreiro Ramos
(1989) com sua visão multidimensional. Claro que não precisaremos
nos deter no paradigma hegemônico, visto que o funcionalismo e
utilitarismo são claramente evidenciados em todas as organizações.
Positivismo é algo que permanece em nós há séculos e nosso
objetivo aqui é fazer com que possamos observar um pouco além
dessa visão. Vejamos Thomas S. Khun (1992) em seu livro “Estrutura
das Revoluções Científicas”: “O que um homem vê depende tanto
daquilo que ele olha como daquilo que sua experiência visual-
O Administrador Público, a Gestão e as Teorias Organizacionais 81
O autor acrescenta:
IMAGENS E METÁFORA
Análise e redução Do social ao biológico, do biológico ao físico.
ocorre com a ciência, pois o gestor está para a empresa, assim como
o cientista está para a ciência, a qual está também impregnada
pela ideologia; embora louváveis esforços, como os de Popper,
buscaram separar o que era “ciência”, esta é feita pelos cientistas.
1) declínio do patriarcado;
3) mudança de paradigma.
Alto Suporte
Público Linha de
Equilíbrio
Alta ênfase
no negócio
• a industrialização espontânea;
• a industrialização periférica.
E pensar o bem comum, não é coisa fácil, pois não há este hábito –
outros pensam por nós, nós apenas pedimos, e tal como “dádivas”
as recebemos, embora sejam coisas públicas.
Daí que o item a seguir ao contemplar o significado de res pública,
coisa pública, o faz já partindo da hipótese que pensar o bem comum
não é uma prática costumeira, institucionalizada no Brasil, embora a
sua população seja normatizada sob os princípios de uma República
Federativa. Exemplos dessa não prática republicana podem ser
observados no nosso cotidiano, no dia a dia, tanto por políticos de
turno como pela população de um modo geral (TENÓRIO, 2002).
Repensando os valores e
estabelecendo novos conceitos
Em nosso cotidiano, observamos que as dimensões sociais e
mesmo as ambientais, onde está implícita a sustentabilidade são
negligenciadas e pensar em redes colaborativas-cooperativas são
tópicos que permeiam os espaços individuais e coletivos em cada
região.
[ Observe o seu dia a dia. Você já O conceito hoje é de que é preciso dialogar, mesmo com
ouviu falar de economia solidária? cientistas com outros métodos diferentes das ciências sociais
Bem, pesquise um pouco mais e – multidisciplinaridade e interdisciplinaridade. Como enfatiza
você irá observar que a economia Guerreiro Ramos (1989), a visão deve ser multidimensional e não
é um empreendimento, onde a podemos apenas considerar a dimensão econômica e sim a vida
gestão é social, ou seja, “não há substantiva: “Uma teoria da vida humana associada é substantiva
a coisificação do sujeito”, como quando a razão, no sentido substantivo, é sua principal categoria
dizem os estudiosos. ] de análise” (RAMOS ,1989, p. 26).
As Inovações
e o Futuro
Veja agora, nesta unidade de aprendizagem, alguns casos de inovações implementadas pelos governos.
Vamos acompanhar também as expectativas da população em relação à melhoria do serviço prestado e,
em alguns casos, tecer comentários, críticas e sugestões.
As inovações e o
Futuro
O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e o Conselho
Nacional de Secretários Estaduais de Administração (Consad)
reunidos em Brasília/DF, nos dias 26, 27 e 28 de maio de 2008, por
ocasião da realização do I Congresso Consad de Gestão Pública,
assinaram a Carta de Brasília. O documento traz as principais
preocupações e diretrizes que devem orientar as estratégias
e as ações em prol da construção de um pacto para melhorar a
gestão pública. O objetivo é investir na melhoria da gestão pública,
incluindo o tema nas agendas dos governos em todos os níveis, a
fim de gerar respostas positivas para o cidadão.
As Inovações e o Futuro 101
A Carta de Brasília, para iniciar, apresenta o que se constata nos REGISTRO DE PREÇO
Estados da Federação, ou seja, uma grande preocupação com o [ GLOSSÁRIO ]
controle dos gastos e com uma melhor aplicação dos recursos, É uma forma simplificada de
especialmente, no que se refere aos processos de contratação de contratação, precedida de licitação nas
bens (produtos e serviços), representados pelas várias iniciativas modalidades Concorrência ou Pregão.
na área de licitações e contratos, seja pela melhoria dos processos Fonte: BRASIL.
de compras, também, pela adoção do registro de preço para os
processos futuros de compra.
• GT – Tecnologia e informação.
• transparência;
• regionalização do planejamento;
• combate à litoralização;
• reequilíbrio socioeconômico;
• desenvolvimento ambiental;
• inclusão social;
• desenvolvimento econômico;
• regionalização do desenvolvimento.
1 – ataque à burocracia;
4 – combate à informalidade;
• formar multiplicadores;
Agências reguladoras
A modernização do Estado administrativo apresenta novos
conceitos relacionados aos seus deveres, em especial na prestação
de serviço público adequado e de qualidade. Aliado ao princípio do
“Estado Bem-Estar”, surgiu a descentralização do Estado, visando
facilitar a execução dos objetivos deste.
A função regulatória
A regulação exercida pelas agências é fundamental na fiscalização
e no cumprimento das políticas do Estado e sua função é gerencial
(técnica) e de controle às prestadoras de serviços.
Rumos da
Gestão Pública
Nesta unidade de aprendizagem, vamos fazer um exercício de reflexão e tentar projetar quais os caminhos
que a gestão pública vai seguir, a partir do nosso estudo. Afinal, os países têm interesses e precisam aplicar
conhecimentos para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e os ganhos devem ser para todos, se não
para uma grande parte deles, para tanto a gestão pública é uma questão essencial.
Rumos da
CHARLES DE GAULLE
[ QUEM? ]
Gestão Pública
Charles André Joseph Pierre-Marie de
Gaulle (22 de Novembro de 1890, Como funcionam os Estados, como se movem? Como dizia com
Lille - 9 de Novembro de 1970, propriedade o General De Gaulle, em frase muito citada mas nem
Colombey-les-Deus-Eglises) foi um sempre levada em conta, “os países, a rigor, não têm amigos, têm
general e estadista francês. Antes da interesses”. Só assim poderemos esperar que todos os brasileiros
Segunda Guerra Mundial era conhecido
– não apenas alguns – sejam de fato favorecidos por uma maior
como um grande tático de batalhas de
tanques e defensor do uso concentrado inserção do país no mundo (BATISTA JUNIOR, 2009).
das forças blindadas e da aviação. Foi o
líder das forças francesas livres durante Assim, quais os novos rumos? Temos vários temas em processo
a Segunda Guerra Mundial e chefe do de mudança, entre eles os que julgo mais relevantes são pessoas,
governo provisório de 1944-1946. estrutura, sociedade e gestão.
Rumos na Gestão Pública 113
• caracterizar serviços;
• indicadores de desempenho;
Considerações
Finais
Como todas as áreas, a Gestão da “coisa pública” necessita
de dedicação, empenho, inovação, empreendedorismo.
Por ser pública, estará sempre de acordo com os princípios
constitucionais e sujeita à legalidade, legitimidade, moralidade,
eficiência, publicidade.
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Anexos
2. Resenha de livro
Os sete hábitos das pessoas muito eficazes / Stephen R. Covey
Final
Quanto mais proativa a pessoa for (1 – ser proativo), mais eficaz em
sua liderança (2 – o objetivo na mente) e na administração de sua
vida (3 – o mais importante). Quanto mais eficácia na administração
de sua vida, mais atividades renovadoras terá (7 – afinar os
instrumentos). Ao buscar compreender (5 – compreender e depois
ser compreendido), mais eficaz será na busca da sinergia (4 – vencer-
[Naturalmente trata-se de um best-
vencer e 6 - sinergizar). Os hábitos que levam à independência (1, 2
seller com milhões de exemplares
e 3) facilitam os interdependentes (4, 5 e 6). Sempre renovar (7) será
vendidos e, dentro da epistemologia
o processo de revitalizar todos os hábitos.
da Administração, é mais uma das
fontes de conhecimento. Nosso intuito O último livro de Covey, O 8º hábito: da eficácia à grandeza (The
aqui é para que você possa fazer
8th habit: from effectiveness to greatness) lançado em 2004 é a
uma reflexão e observar a si mesmo.]
continuação do seu best-seller. Neste livro Covey argumenta que
ser efetivo não é o bastante. O 8º hábito é basicamente “encontrar
a sua voz interior e inspirar aos outros a encontrar a deles”.
Anotações
Anotações