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Gestão de políticas

públicas para
pequenos negócios
Módulo

2
Ambiente, competitividade,
território e suas relações
com os pequenos negócios
Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Presidente
Diogo Godinho Ramos Costa

Diretor de Educação Continuada


Paulo Marques

Coordenador-Geral de Educação a Distância


Carlos Eduardo dos Santos

Conteudista/s
Lillian Callafange dos Reis Toledo (Conteudista, 2021);
Maísa de Holanda Feitosa (Conteudista, 2021);
Pedro Pessoa Mendes (Conteudista, 2021);
Rodrigo Estrela de Freitas (Conteudista, 2021);

Equipe responsável:
Caio Henrique Caetano (Revisor, 2021)
Erley Ramos Rocha (Coordenador Web e implementador Articulate, 2021)
Guilherme Ribeiro Araújo (Implementador Moodle, 2021)
Israel Silvino Batista Neto (Diretor de arte, 2021)
Thaís de Oliveira Alcântara, (Coordenador, 2021).
Vanessa Mubarak Albin (Diagramadora, 2021)

Curso produzido em Brasília 2021.

Desenvolvimento do curso realizado no âmbito do acordo de Cooperação Técnica FUB / CDT /


Laboratório Latitude e Enap.

Enap, 2021
Enap Escola Nacional de Administração Pública
Diretoria de Educação Continuada
SAIS - Área 2-A - 70610-900 — Brasília, DF

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Sumário
Unidade 1: Ambiente de negócios..................................................... 5

Unidade 2 : Estratégias de acesso a mercados.................................. 10

Unidade 3 : Inovação e sistemas tecnoprodutivos............................ 14

Unidade 4: Acesso à capitalização e serviços financeiros.................. 18

Referências...................................................................................... 24

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2
Ambiente, competitividade,
Módulo

território e suas relações com


os pequenos negócios
Unidade 1: Ambiente de negócios
Objetivo de aprendizagem: ao final desta unidade, você será capaz de reconhecer o ambiente
de negócios e suas relações com os pequenos negócios.

A academia e os centros de pesquisa possuem larga produção técnico-científica sobre as formas


de aprimoramento e desenvolvimento organizacional das empresas que atendem as necessidades
do ambiente interno dos negócios.

Por outro lado, é necessário ampliar a compreensão sobre o ambiente externo dessas empresas e
seus efeitos sobre as condições objetivas para que atuem nos mercados nacional e internacional.

Aqui foram desenhadas as dimensões desse ambiente que mais influenciam nesse contexto. A
figura abaixo retrata, de forma abstrata, essas relações:

Imagem 1 – Gestão estratégica


Elaboração própria. Arte: Irina Teolier.

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Existem dois grandes elementos que podem ajudar a compreender as ações das políticas públicas
nesse ambiente: (1) os fatores que estabelecem uma dinâmica propícia a competitividade e (2)
um comportamento relacionado a regulamentação desse ambiente, que busca um equilíbrio
entre induzir a competitividade e simplificação das relações das empresas com o Estado.

São três fatores que compõe a competividade:

• Empresarial:
São aqueles sobre os quais a empresa detém poder de decisão e podem ser controlados
ou modificados através de condutas ativas assumidas correspondendo as variáveis no
processo decisório.

• Estrutural:
Diferentemente dos fatores empresariais, apresentam especificidades setoriais mais
nítidas, na medida em que têm importância diretamente relacionada ao padrão de
concorrência dominante de cada indústria.

• Sistêmica:
São aqueles fatores relacionados ao ambiente externo da empresa, que não possui
condições de interferência.

Para melhor compreensão, vamos traduzir esses fatores em um exemplo fictício: imagine um
feirante de uma feira popular tradicional de uma cidade de médio porte.

Para conseguir atrair seus clientes, são necessários diversos fatores como preço bem posicionado
em relação às opções da feira, boa apresentação dos produtos, atendimento diferenciado,
iluminação e espaço de exposição atraentes, boas formas de pagamento, entre outros. Deve
ser levado em conta também, para que tenha sucesso, um bom armazenamento e transporte
dos produtos, fornecedores que tenham pontualidade e periodicidade, funcionários satisfeitos,
segurança e boa gestão dos recursos disponíveis. Todas essas questões estão relacionadas à
competitividade empresarial.

Porém, para que ele tenha sucesso, é fundamental que a feira também seja atraente, uma vez
que garante um público maior do que os supermercados ou outras feiras da cidade. Para isso,
é essencial garantir que a feira tenha boa variedade de produtos, boa localização, um espaço
limpo e seguro além de boa circulação e acessibilidade para o público. Seu preço e a adoção de
tecnologias, por exemplo, devem estar diretamente relacionados com esses fatores. Aqui está
representada a competitividade estrutural.

Por último, existem outros fatores que independem da decisão do empresário, como custo da
energia, qualificação da mão de obra do mercado de trabalho, inflação relativa aos preços dos
produtos, legislação relativa a descarte dos itens não comercializados, entre outros. Essa é a
chamada competitividade sistêmica.

É por isso que um dos principais instrumentos legais para dinamizar a competitividade dos
pequenos negócios, a Lei Geral da MPE, foi pensada para além de elementos tributários e de

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classificação dos negócios, mas com políticas de incentivo a todos esses fatores relacionados à
sua competitividade.

Outro aspecto importante para atuação do Estado está no seu papel de regulador da atividade
empresarial, buscando garantir a oferta de serviços que promovam o desenvolvimento
produtivo, equilibrando com a simplicidade na cobrança dos empresários no cumprimento de
suas obrigações.

Para entender melhor essa questão, o Banco Mundial realiza uma pesquisa chamada Doing
Business, que iremos utilizar como referência para explicar como o ambiente de negócios é
impactado por essas regulamentações. Para conhecer melhor a pesquisa, ouça o podcast a seguir.

Podcast 1 - Doing Business: https://cdn.evg.gov.br/cursos/504_EVG/podcast/modulo02_


podcast01.mp3

Como vimos, o Doing Business apresenta dez áreas relativas a este relacionamento das empresas
com o Estado (retirado do Doing Business):

1. Abertura de empresas:
Este tópico mede o número de procedimentos, o tempo e o custo para uma pequena ou
média empresa de responsabilidade limitada iniciar e operar formalmente. Para tornar
os dados comparáveis entre as 190 economias, o Doing Business utiliza um negócio
padronizado que é 100% nacional, tem capital inicial equivalente a 10 vezes a renda
per capita, se engaja em atividades industriais ou comerciais gerais e emprega de 10 a
50 pessoas dentro do primeiro mês de operações. A mais recente rodada de coleta de
dados para o projeto foi concluída em maio de 2019.

2. Obtenção de alvará de construção:


Este tópico elabora os procedimentos, tempo e custo para a construção de um depósito,
incluindo as etapas necessárias para a obtenção de licenças e alvarás, o envio de todas
as notificações necessárias, a solicitação e recebimento de todas as inspeções, e a
conexão aos serviços da rede pública. Além disso, o Doing Business analisa o índice de
controle da qualidade da construção. A mais recente rodada de coleta de dados para o
projeto foi concluída em maio de 2019.

3. Obtenção de eletricidade:
Este tópico mede os procedimentos, o tempo e os custos necessários para um negócio
obter uma conexão permanente de eletricidade de um armazém recém-construído.
Além de avaliar a eficiência do processo de conexão, o Doing Business analisa a
confiabilidade do fornecimento de energia, a transparência das tarifas e o preço da
eletricidade. A mais recente coleta de dados para o projeto foi concluída em maio de
2019.

4. Registro de propriedades:
Este tópico examina os procedimentos, o tempo e custos envolvidos na
transferência de um imóvel, assumindo um caso padronizado de um empresário que

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quer comprar um armazém devidamente registrado e livre de qualquer disputa.
Além disso, o Doing Business mede a qualidade do sistema de administração fundiária
em cada economia. O índice de qualidade de administração fundiária tem quatro
dimensões: a confiabilidade da infraestrutura, transparência da informação,
cobertura geográfica e resolução de disputas fundiárias. A mais recente coleta de
dados para o projeto foi concluída em maio de 2019.

5. Obtenção de crédito:
Este tópico explora dois conjuntos de questões – a solidez dos sistemas de informação
de crédito e a eficácia das leis de garantias e falências no sentido de facilitar os
empréstimos. A mais recente coleta de dados para o projeto foi concluída em maio de
2019.

6. Proteção de investidores minoritários:


Este tópico mede a força da proteção aos acionistas minoritários contra o mau uso,
por parte dos membros do conselho, dos ativos da empresa para ganhos pessoais,
bem como os direitos dos acionistas, as garantias de governança e os requisitos de
transparência corporativa que reduzem o risco de abuso. A mais recente rodada de
coleta de dados para o projeto foi concluída em maio de 2019.

7. Pagamento de impostos:
Este tópico aborda os impostos e contribuições obrigatórias que uma empresa de médio
porte deve pagar ou reter em um determinado ano, assim como a carga administrativa
relacionada ao pagamento de impostos. Ademais, o Doing Business analisa os processos
que ocorrem depois do pagamento dos impostos, como restituições, inspeções ou
auditorias e recursos fiscais. A mais recente coleta de dados para o projeto foi concluída
em 1º de maio de 2019 cobrindo para o ano calendário de 2018 (1º de janeiro de 2018
a 31 de dezembro de 2018).

8. Comércio internacional:
O Doing Business registra o tempo e os custos associados ao processo logístico de
exportação e de importação de mercadoria. O Doing Business também avalia o tempo e
custo acumulados (excluindo tarifas) associados aos três procedimentos – conformidade
documental, conformidade das fronteiras e transporte doméstico – dentro do processo
total de exportar ou importar um carregamento de mercadorias. O Doing Business
considera o produto da vantagem comparativa para cada economia na avaliação dos
procedimentos de exportação, enquanto a avaliação dos procedimentos de importação
concentra-se em um único produto manufaturado que é muito comum (autopeças).
O modo de transporte (bem como o porto, o aeroporto ou a fronteira terrestre) e o
parceiro comercial são os mais utilizados para o produto escolhido de exportação ou
importação. A mais recente rodada de coleta de dados para o projeto foi concluída em
maio de 2019.

9. Execução de contratos:
O tópico mede o tempo e custo para resolução de disputas comerciais através de um
tribunal de primeira instância local. Com base no caso de uma disputa comercial sobre

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a qualidade de bens vendidos a uma empresa, o Doing Business analisa o tempo e o
custo a partir do momento em que o queixoso entra com a ação até que o pagamento
seja recebido. Além disso, o índice da qualidade dos processos judiciais avalia se cada
economia adota uma série de boas práticas que promovam a qualidade e eficiência do
sistema judicial. A mais recente rodada de coleta de dados foi concluída em maio de
2019.

10. Resolução de insolvência:


Este tópico identifica as deficiências na lei de falências existente e os principais gargalos
processuais e administrativas no processo de insolvência. A mais recente rodada de
coleta de dados para o projeto foi concluída em maio de 2019.

E mais duas áreas, que são avaliadas, mas não compõem o indicador da facilidade para realização
de negócios:

11. Legislação sobre a contratação de trabalhadores:


Análise sobre o grau de flexibilidade nas relações trabalhistas.

12. Contratação pública:


Procedimentos e tempo para participar e ganhar um contrato de obras por meio da
contratação pública.

Nesse cenário, a situação brasileira é mensurada por uma pesquisa realizada em algumas
cidades, que destaca os principais aspectos relacionados às áreas apresentadas. No geral, o país
apresenta o seguinte resultado:

Imagem 2 – Doing Business – Facilidade de fazer negócio no Brasil

Ou seja, dentro dos países pesquisados, o Brasil se encontra na 124ª posição na qualidade do
ambiente para operação de um negócio. A seguir, representamos os resultados de acordo com
cada área.

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Imagem 3 – Doing Business - Ranking

Apesar dos significativos avanços observados nesta área, o país ainda apresenta resultados muito
ruins, destacando-se o pagamento de impostos e a obtenção de alvarás de construção.

Unidade 2 : Estratégias de acesso a mercados


Objetivo de aprendizagem: ao final desta unidade, você será capaz de identificar estratégias
de acesso a mercados.

O pequeno negócio existe para garantir a entrega de valor para um mercado existente ou que se
propõe a criar. A classificação dos mercados possui uma série de variações de modelagens, tanto
nas empresas quanto na academia, mas pode-se trabalhar com a seguinte divisão1:

• Consumidor final:
Empresas cujo cliente é a pessoa física que consume o produto ou serviço. Possui a sigla
B2C, que significa business to consumer (negócios para consumidores).

• Corporativo:
Empresas cujo cliente é uma outra empresa, que dá sequência à cadeia produtiva.
Possui a sigla B2B, que significa business to business (negócios para negócios).

1_ Existem variações que podem ser adotadas em cenários específicos, mas não serão aprofundadas aqui.

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• Governo:
Empresas cujo cliente é o governo, que transforma aquele produto ou serviço em
bem público. Possui a sigla B2G, que significa business to government (negócios para
governo).

O gestor público precisa compreender que o mercado gera a necessidade de um negócio,


pois a partir dessa lógica consegue estruturar políticas que promovam a conexão entre os
empreendimentos e os segmentos-alvo dos seus produtos ou serviços.

Dessa forma, o acesso ao mercado demanda uma conexão de diversos fatores por parte dos
empreendedores:

• Inteligência de mercado:
A compreensão do mercado de atuação, buscando identificar as principais características
dos clientes, fatores de competitividade do setor econômico, variações no contexto
e políticas direcionadas ao segmento é primordial para o sucesso da empresa. Para
garantir uma satisfatória obtenção de dados e análises, os pequenos negócios precisam
registrar as principais informações obtidas, além de incluir nos seus processos algumas
ações simples, como realização de pesquisa de satisfação com seu público.

• Canais de relacionamento:
O atendimento qualificado aos clientes, desde a sua prospecção, atendimento, pós-
venda e fidelização precisam estar inseridos no cotidiano das empresas. A forma que
a empresa se conecta aos empresários é através dos canais de relacionamento, como
portais, e-mail, chat, centrais de atendimento, entre outros. Uma das tendências nessa
área é a atuação por meio das redes sociais, pois permite uma ampliação de suas ações
com baixo custo.

• Gestão de marketing:
Preço, gestão da marca, segmentação de clientes. O centro da gestão de marketing é a
percepção que o cliente tem de sua empresa, retratada através da marca. A configuração
do preço é, provavelmente, a mais complexa e importante decisão de um empresário,
pois deve equilibrar o preço que seu cliente pode pagar, com o preço que garante o
pagamento dos custos e expectativa de lucro, além de o posicionar frente aos preços
dos concorrentes.

• Produção comercial
A presença das empresas nos principais eventos e praças onde surgem oportunidades
para seu negócio é essencial. Os custos dessa presença, uma vez que exigem
investimentos em logística, produção de materiais e pagamento de stands, pode
demandar uma participação do poder público como patrocinador dessas iniciativas.

A partir desses instrumentos, é possível acessar as principais oportunidades de mercado para os


pequenos negócios.

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Uma das classificações mais comuns desse tema é a divisão dos mercados por sua escala: mercado
local, regional, nacional e internacional – é importante observar que o nível de competição
não segue necessariamente uma escala crescente, uma vez que existem setores econômicos
altamente desenvolvidos no município ou a empresa pode oferecer um produto ou serviço com
qualidade diferenciada em outros países.

Não há, portanto, uma dinâmica linear onde a empresa precisa necessariamente iniciar suas
atividades e monopolizar o mercado local antes de abrir canais de comercialização nos demais
espaços – tudo depende de sua estratégia comercial e das possibilidades existentes para seu
negócio.

Para desmistificar a ideia que exportação não é para micro e pequenas empresas, veja o vídeo a
seguir:

https://youtu.be/4Gt-NZbaNrY
Vídeo 2 "Desmistificando a exportação: Exportação é sim para pequenas empresas!"
Fonte: Publicado no canal de Gabriela Junges, na Plataforma Youtube.

A seguir, uma exposição dos principais mercados acessados por esse segmento empresarial.

Mercado local

Pela sua densidade e função econômica, um dos principais mercados de atuação das pequenas
empresas é o mercado local, atuando diretamente com o mercado consumidor. Esse espaço de
atuação apresenta, em diversos setores (com destaque para comércio e serviços) uma vantagem
de permitir uma atuação com poucas exigências na qualidade dos serviços oferecidos e/ou
demanda de investimento no capital. Cabe destacar que essa realidade tem se alterado nos
últimos anos com a entrada das plataformas digitais, que tem ampliado a competitividade nesses
nichos, em especial nos centros urbanos.

Essa compra tem um efeito cíclico na economia do município, uma vez que, ao gerar emprego
e renda no território, facilita a ampliação das vendas e, consequentemente, nos impactos
socioeconômicos dessa atividade.

Para entender essa dinâmica, veja o vídeo do SEBRAE:

https://youtu.be/A9oyogCidMQ
Vídeo 3 "As voltas que o dinheiro dá". Fonte: Publicado no canal SEBRAE SP, na Plataforma
Youtube.

Para contribuir com essa política de incentivo, uma boa prática é a realização de estudos dos
produtos e serviços que são trazidos de outros municípios para o território, comparando com
aqueles que a economia local teria potencial de atender.

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Grandes compradores

O mercado de venda para grandes compradores, principalmente grandes empresas, permite aos
pequenos negócios atuarem de duas formas: vendendo as chamadas commodities (produtos
que funcionam como matéria-prima) e na entrega de valor em produtos e serviços.

Na entrega de commodities, os negócios passam a atuar em mercado com baixa margem de


negociação de preço e ampla concorrência, mas na agregação de valor, demanda-se investimento
constante em conhecimento e intensidade nas estratégias de relacionamento com o cliente.

Em estudo realizado pelo SEBRAE, além de gerar oportunidade para as pequenas empresas, a
prioridade das relações das grandes empresas com pequenas gerou como resultados (SEBRAE,
2014):

• A qualidade do produto/serviço aumentou para 71,4% dos entrevistados.

• A lucratividade aumentou para 48,1% dos entrevistados. Aumento médio de 25,8%.

• A produtividade aumentou para 58,1% dos entrevistados. Aumento médio de 30,5%


neste quesito.

• O número de pessoas ocupadas aumentou para 47,1% dos entrevistados.

Compras públicas

Um dos principais compradores no país é o setor público, que possui um alto poder aquisitivo,
demanda permanente de produtos e serviços que mantém a máquina pública funcionando
e estabilidade funcional, quando comparado com setor privado, na maior parte dos serviços
oferecidos em território nacional.

Com a prioridade dada pela LC nº 123/2006, os pequenos negócios viram surgir uma oportunidade
para diversificar suas fontes de receita e ampliar seu faturamento. Contudo, a baixa capacidade
gerencial e produtiva, além da dificuldade de se ajustar às condições previstas nas licitações,
fez com que poucas empresas tivessem folego para se inserirem nesse mercado – mas essa
realidade vem mudando nos últimos anos.

Internacionalização

A abertura do mercado global, crescimento da concorrência e redução das barreiras alfandegárias


alterou a realidade dos pequenos negócios: se, por um lado, ampliou a competição em relação
ao mercado doméstico, que passou a ter acesso a maior variedade de opções de vários países,
por outro ampliou as possibilidades de acesso a nichos de mercado variados e com alta demanda
por seus produtos.

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Dessa forma, atuar com perspectiva internacional deixou de ser um diferencial para se tornar um
pré-requisito para sustentabilidade das empresas.

O gestor público deve, portanto, atuar na construção de três ações: promoção da cultura
exportadora, avanço na simplificação dos processos relacionados a promoção dos negócios e
construção de políticas de incentivo às empresas que exportam

Sociedade de Propósito Específico

Apesar de ter sido prevista no capítulo de Associativismo (Capítulo VIII), a Sociedade de Propósito
Específico (SPE) é também um dos mecanismos criados pela Lei Geral para promover o acesso de
micro e pequenas empresas aos mercados nacional e internacional.

A SPE prevista na Lei Geral é um tipo específico de pessoa jurídica, formada pela associação de
Microempresas e Empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional, com o objetivo
de realizar compra e venda de bens e serviços coletivamente. O diploma prevê uma série de
regras e vedações para sua constituição e operação, de modo a garantir que não se desvie do
propósito estabelecido pela lei.

Além de fortalecer as empresas associadas nas operações conjuntas de compra e venda,


a SPE promove o espírito cooperativo e o planejamento coletivo entre as participantes, que,
individualmente, são vulneráveis frente aos demais atores de mercado.

Unidade 3 : Inovação e sistemas tecnoprodutivos


Objetivo de aprendizagem: ao final desta unidade, você será capaz de conceituar inovação e
arranjos tecnoprodutivos.

É crescente a importância da inovação e tecnologia para as empresas de qualquer porte, mas é


ainda mais importante adequar o apoio à inovação nas empresas de menor porte, em todos os
setores produtivos. A inovação cumpre um papel essencial para melhoria da produtividade do
país.

Para entender o debate sobre as políticas de inovação no Brasil, assista o vídeo do IPEA:

https://youtu.be/4pYLuVagQ2w
Vídeo 4 "Panorama Ipea - Produtividade e inovação". Fonte: Publicado no canal do Instituto
de Pesquisa Econômica Aplicada, na Plataforma Youtube.

O que é inovação? A resposta mais utilizada pelos órgãos públicos brasileiros é baseada na
proposta pela OCDE, no Manual de Oslo:

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Inovações Tecnológicas em Produtos e Processos (TPP) compreendem
as implantações de produtos e processos tecnologicamente novos e
substanciais melhorias tecnológicas em produtos e processos. Uma
empresa inovadora em TPP é uma empresa que tenha implantado
produtos ou processos tecnologicamente novos ou com substancial
melhoria tecnológica durante o período em análise. (OCDE, 1997)

Esse conceito cumpre um papel importante na elaboração de políticas de inovação nos países
subdesenvolvidos ao visualizar inovação para além da introdução de maquinários em processos
produtivos, vinculando sua relação entre conhecimento técnico aplicado e seus resultados no
mercado de atuação da empresa.

Inovação é um fenômeno dentro das empresas que ocorre a partir de uma série de fatores, mas,
no caso dos pequenos negócios, é essencial a relação que essas empresas estabelecem com
centros de pesquisa e instituições de ciência e tecnologia, uma vez que não possuem condições
de investimento próprio em atividades de pesquisa e desenvolvimento de produtos ou serviços.

Assim, aqui nos concentramos na criação desse sistema empresa-ICT a partir das principais
agendas da competitividade atual: melhoria da produtividade, transformação digital dos negócios
e criação de ecossistemas de inovação.

Mas você deve, contudo, observar que as possibilidades de ações são muito mais amplas, indo
desde apoio ao financiamento da inovação por meio de editais até a construção de parques
tecnológicos.

Por fim, o gestor público deve conhecer a Lei da Inovação (nº 10.973/2004) que definiu as formas
de aprovação entre as empresas e academia. Recomenda-se a leitura da página do Ministério da
economia que descreve sua contribuição:

Ministério da Economia, Marco Legal da Inovação: https://sso.acesso.gov.br/login?client_


id=govbr&authorization_id=17960d25931

Produtividade

Como visto anteriormente, uma série de estudos tem apontado a necessidade de melhoria da
produtividade nos pequenos negócios brasileiros.

Um estudo do IPEA com a CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) intitulado
“Por um desenvolvimento inclusivo: o caso do Brasil” serve como referência para compreensão
dessa problemática.

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Saiba mais
Quer ler o livro Por um desenvolvimento inclusivo: o caso do Brasil? Clique
aqui: https://repositorio.cepal.org/bitstream/handle/11362/37823/1/
S1420736_pt.pdf

Ao analisarem o histórico nacional (1950 a 2009) da produtividade da economia, concluíram que


houve pouca evolução. A economia brasileira possui diferenças entre setores da economia e uma
disparidade entre empresas no mesmo setor. Ao compararem entre as regiões, demonstraram
que a produtividade média do Sudeste chega a ser 2,5 vezes maior que a observada no Nordeste.

Destaca-se, porém, a comparação do Brasil com Portugal quando descobrem que as grandes
empresas brasileiras e portuguesas se equivalem em nível de produtividade, sendo o principal
problema a diferença entre o nível de produtividade das pequenas empresas dessas economias.

Ao concluir as reflexões, os editores propõem como desafios:

1. Crescimento econômico elevado e sustentável no longo prazo.

2. Maior produtividade dos estratos médios e baixos.

3. Novo padrão de crescimento.

4. Transformações na composição do emprego.

5. Esforço para investir.

Percebe-se, então, uma centralidade da agenda de incremento produtivo para o segmento


empresarial dos pequenos negócios.

Para resolver esse problema público, ouça o podcast que explica o Programa Brasil Mais.

Podcast 2 - Programa Brasil Mais: https://cdn.evg.gov.br/cursos/504_EVG/podcast/modulo02_


podcast02.mp3

Transformação Digital

Não é necessário, aqui, aprofundar muito nos impactos da revolução digital na sociedade,
impactando as formas como pensamos, fazemos negócios, agimos politicamente, consumimos
cultura e vários outros momentos de nosso cotidiano.

Os pequenos negócios avançaram na informatização, em especial no uso de ferramentas para


comunicação e participação nas redes sociais. Por outro lado, o uso das ferramentas de gestão

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ainda está distante do seu potencial nesse segmento. Uma pesquisa do SEBRAE intitulada
Transformação Digital nas MPE destacou alguns pontos:

• Aumento do uso de computadores (89% microempresa e 94% das empresas de


pequeno porte), mas ainda distante do ideal pelos microempreendedores individuais
(57%).

• O uso principal da internet pelo negócio é através do celular e computador da


empresa.

• O uso da página da empresa (27%) é menor do que o uso de perfil no Facebook


(40%).

• Uso intensivo de WhatsApp (72% usam), em especial para disponibilizar informações


e realizar atendimento aos clientes (59%).

Para o gestor público, recomenda-se um foco em relação a inteligência em que o negócio utiliza
essas tecnologias, em especial nos dados oferecidos por essas plataformas digitais.

Ecossistemas de inovação

A inovação das empresas é, apesar das diferentes percepções e conceitos adotados, o reflexo de
uma soma de fatores do ambiente em que a empresa está inserida, indo desde aspectos culturais
até o histórico de relacionamento entre as instituições de ciência e tecnologia e empresas.

Um ecossistema é a percepção dessas relações e suas influências nos diferentes componentes


do sistema, com a soma de competências voltada para melhoria do resultado produtivo do
território.

Como benefícios da construção desses ambientes, pode-se citar:

• Desenvolvimento de competências.

• Troca de experiências.

• Reconhecimento pela comunidade dos esforços realizados.

• Integração com ecossistemas de inovação.

Como exemplos de ecossistemas, pode-se citar: incubadoras, aceleradoras, parques tecnológicos,


habitats de inovação, entre outros.

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Unidade 4: Acesso à capitalização e serviços financeiros
Objetivo de aprendizagem: ao final desta unidade, você será capaz de identificar como se dá o
acesso a capitalização e serviços financeiros.

Um dos principais aspectos relacionados ao funcionamento dos pequenos negócios é a sua


capacidade de capitalização, ou seja, sua capacidade de adquirir e investir capital que sirva
de base para investimento – pelo trabalho e conhecimento – e gere valor para a sociedade e
resultados econômicos para os atores envolvidos na empresa.

Para compreender um pouco melhor a importância do crédito nos pequenos negócios, ouça o
podcast a seguir.

Podcast 3 - Acesso ao crédito: https://cdn.evg.gov.br/cursos/504_EVG/podcast/modulo02_


podcast03.mp3

Para exemplificar as possibilidades existentes para os pequenos negócios, trazemos uma proposta
de categorização das fontes de financiamento realizada pelo SEBRAE que ilustra as diferentes
opções à disposição dos empreendedores:

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Imagem 4 - Categorização das fontes de financiamento

Aqui é importante destacar que, apesar da cultura refratária de nossos empreendedores à adoção
de empréstimos e acesso a investimento-anjo, existe uma série de vantagens e desvantagens em
cada um desses tipos. Por exemplo: o uso do capital próprio apresenta simplicidade no acesso e,
teoricamente, menor custo de aquisição do recurso, porém concentra os riscos e reduz o acesso
a um recurso que pode ser necessário em uma emergência ou oportunidade.

Outro fator importante está relacionado ao risco. Todo financiamento é uma aposta relacionada
às oportunidades de geração de retorno, que possuem probabilidades de acontecerem. Esses
riscos também se relacionam com a temática de inovação, onde tendem a ser maiores, e o gestor
público que pretende incentivar a realização de avanços, incrementais ou radicais, na economia
do seu público, deve incluir na agenda a busca de investidores com interesse em compartilhar
grandes riscos, visando grandes prêmios.

Do lado da empresa, é central, portanto, a necessidade de organizar sua estratégia para garantir
maior facilidade de acesso ao crédito. Seguem os principais critérios adotados pelas instituições
financeiras e que podem contribuir na capitalização da empresa:

1. Plano de negócios.

2. Condições cadastrais.

3. Disponibilidade de garantias reais.

4. Contrapartida de recursos próprios.

5. Faturamento comprovado.

6. Situação de regularidade dos impostos

7. Saúde financeira da empresa.

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8. Competitividade do negócio.

9. Experiência e competência empresarial dos administradores.

10. Tempo de atividade da empresa.

Agora que já se apresentou a importância e possibilidade dessa capitalização, é importante


compreender o cenário nacional. Vamos apresentar aqui os principais gráficos que representam
esse contexto extraídos do DataSebrae.

Saiba mais
Caso tenha curiosidade em analisar esses dados em relação a determinada
Unidade da Federação ou Município, basta acessar https://datasebrae.com.
br/creditoempresas/.

A figura abaixo demostra quantidade de operações do crédito por porte de empresas.

Imagem 5 – Programa Nacional de Crédito – Quantidade de Operações

Apesar de demonstrar um resultado maior na operação dos segmentos de micro e pequenas


empresas, é importante observar que é relativamente menor em relação ao universo existente
em cada segmento.

Outra informação importante é o valor concedido de crédito para cada porte empresarial.

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Imagem 6 – Programa Nacional de Crédito – Concessão de Crédito

Aqui fica mais evidente a concentração do crédito, com valores destinados essencialmente para
as médias e grandes empresas. Essa diferença, resultado de uma série de fatores envolvendo
esse sistema, acaba impedindo que haja uma real competição no mercado.

Outra questão é o valor de juros cobrado, que varia de acordo com a percepção das instituições,
além das taxas cobradas pelos concorrentes para as empresas.

Imagem 7 – Programa Nacional de Crédito – Taxa de Juros

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O valor dos juros, por sua vez, demonstra um valor inversamente proporcional ao porte das
empresas – quanto menor a empresa, maior o valor pago. Além do acesso menor, quando obtém
o crédito, o empresário que lidera um pequeno negócio paga mais do que os grandes negócios.

Por último, se apresenta a taxa de inadimplência por porte das empresas.

Imagem 8 – Programa Nacional de Crédito – Taxa de Inadimplência

Para concluir a compreensão desse contexto, percebe-se que a inadimplência é maior por parte
das micro e pequenas empresas. Esse é o motivador, por parte das instituições financeiras, para
uma oferta reduzida e com maior custo, como visto anteriormente. Apesar dos questionamentos
em relação a ambiguidade dessa relação (o custo maior de crédito pode ser o real fator que
aumenta a inadimplência), é importante o gestor compreender também a importância de
garantir uma baixa inadimplência por parte dos empresários para estimular esse fluxo de capital.

Portanto, é essencial que sejam elaboradas políticas que contribuam para superação dos gargalos
aqui apresentados. Para melhoria desse mercado, existe uma série de ações que podem ser
experimentadas, mas se destacam duas políticas bem sucedidas no aumento da competição
dentro do mercado financeiro, considerado aspecto chave na diversificação dos serviços para o
público aqui estudado.

Entre as soluções existentes, destaca-se o cooperativismo de crédito e as Empresas Simples de


Crédito. Importante apresentar essas opções para as políticas a serem implementadas.

O cooperativismo é, no mundo todo, uma boa alternativa para as empresas na melhoria de suas
condições no mercado, seja na comercialização e distribuição de sua produção, seja na aquisição
de produtos e serviços – nesta unidade, nos efeitos para serviços financeiros.

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No cooperativismo mundial, as cooperativas reúnem 1 bilhão de pessoas aderentes ao
movimento, gerando 250 milhões de empregos em 2,6 milhões de cooperativas.

Para entender como pode contribuir para os pequenos negócios, assista o vídeo do Banco Central
a seguir.

https://youtu.be/mKvKdSp80z4
Vídeo 5 "O que é Cooperativa de Crédito?" Fonte: Publicado no canal do Banco Central do
Brasil, na Plataforma Youtube.

Outra alternativa são as Empresas Simples de Crédito (ESCs), que são um novo tipo de empresas
que estão autorizadas a utilizar capital próprio para oferecer empréstimos e financiamentos para
pequenos negócios.

Para entender melhor como funciona, veja esse vídeo do SEBRAE:

https://youtu.be/xli8Bp3JW-g
Vídeo 6 "Empresa Simples de Crédito (ESC) - Entenda o que é e como funciona!”
Fonte: Publicado no canal Sebrae Talks, na Plataforma Youtube.

O mais importante é compreender que a ESC não é uma instituição financeira, pois isso permite
visualizar como ela pode contribuir como uma diversificação dos serviços oferecidos pelas
empresas e uma alternativa ao modelo tradicional existente no mercado financeiro. Em resumo,
a ESC:

• Oferece financiamento empréstimos e descontos de títulos de crédito exclusivamente


para microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno
porte.

• Só pode emprestar recursos próprios, ou seja, está restrita ao valor do seu capital
social.

• A fonte de receita é exclusivamente relacionada aos juros das operações, não


podendo nem mesmo obter crédito para emprestar mais.

Além dessas, existem diversas outras ferramentas de dinamização desse mercado: procure
conhecer melhor o papel das fintechs como opção.

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Referências
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DE BENS E SERVIÇOS NA INDÚSTRIA BAIANA DE SOFTWARE. In: XXXIII Encontro Nacional de
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