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Revisão da literatura

A pandemia e pós pandemia


Caracterizado pela OMS como pandemia, dia 11 de março de 2020, o Covid-19
coronavírus, tendo seu primeiro caso no Brasil (São Paulo). Trouxe grandes
questões como mudanças drásticas na sociedade em geral, novas medidas de
vivência, proteção e autocuidado impostos a todos como uso de máscaras,
álcool em gel uso excessivo, evitar contatos e aglomerações, familiares e
amigos lidando com o luto, profissionais da saúde como linha de frente e
idosos como sendo maior população afetada.
A terceira idade em estado vermelho de atenção, o isolamento social e solidão
prejudiciais do distanciamento físico,(achei confuso essa frase) notando-se
uma taxa elevada de idosos acima de 65 anos de idade com ansiedade e
depressão.
A solidão acarretando a raiva, instabilidade emocional, hipertensão, níveis
alterados de hormônios do estresse e inflamações, já o isolamento social
trazendo malefícios a qualidade de vida, e demência na população idosa.
Baseado em dados estatísticos, muitas mulheres idosas relatavam se sentir
deprimidas e com muita ansiedade, já os homens muitos diziam estar
preocupado com o que estava acontecendo, mas se sentiam bem com a nova
forma de viver, mas quando se ia mais a fundo sobre o assunto, podia perceber
que a taxa de pensamentos suicidas em homens era maior. Isso porque as
mulheres sempre buscavam uma forma de ajuda para poder se cuidar, já os
homens não tinham uma boa aceitação quando se tratava de cuidados com a
saúde mental. (tem que citar da onde é esses dados )
Novas formas de viver começou a surgir, idosos aconselhados a permanecer
em suas casas, e sair apenas em casos de emergência, consultas adiadas por
tempo indeterminado, com isso surgindo a telemedicina, onde teriam consultas
online para que não ficassem sem assistência, portanto nem todos tinham
acesso a esse acompanhamento, existindo um custo (convenio ou particular).
Após a pandemia, incertezas sobre o futuro, a capacidade que teria para suprir
suas necessidades básicas, consequências econômicas, quanto menor essa
segurança, maior era a preocupação, com ansiedades e depressões ainda
mais ativas. O número de desemprego e crise econômica já se eram
extremamente altas.

Envelhecimento ativo e suas devidas superações pós pandemia

O envelhecimento ativo, atingir uma longevidade é um novo processo de ver o


mundo, ter autonomia, novas oportunidades de saúde, participação e melhoria
da qualidade de vida a forma que irão envelhecendo, isso independente da
saúde publica ou classificação econômica.

´´Participação´´, seria participar,(achei confuso), fazer parte, de uma sociedade,


grupo, cultura, ou seja, participar de grupos de dança, artesanato, ginastica,
igreja, entre outros.
Hoje em dia muitos locais promovem diversas atividades para a população
idosa, como forma de ter novas companhias, conseguir ter seu ciclo de
amizades, poder conversar, passar o tempo, buscar algo como refugio do
isolamento, pode se perceber que muitos idosos preferem morar em asilos por
exemplo, onde conseguem ter a devida atenção, pois seus familiares passam o
dia trabalhando e tem suas vidas, os filhos já casados, netos crescendo, por se
sentirem a sós, optam por ficar em locais mais ativos onde terá maior suporte e
rede de colegas da mesma idade, que partilham das mesmas ideias.

CCI

O centro de convivência do idoso, seu público-alvo voltado a idosos com


isolamento por ausência de serviços e oportunidades de convívio familiar e
comunitário, cujo seus interesses estejam de acordo com as necessidades e
disponibilidades para inclusão aos serviços, seus objetivos são eles:

 contribuir para um envelhecimento ativo, saudável e autônomo;


 assegurar encontros e espaços, com idades geracionais para melhor
aproximações de convivência familiar e comunitária;
 Reconhecer necessidades e motivações para possíveis
desenvolvimentos futuros de projetos de vida;
 Proporcionar experiencias, estimulando, com intenções como de
escolhas e decisões, forma de autonomia.
Desfrutando de atividades como: acolhida, entrevista social, atividades
socioeducativas, reuniões socioeducativas, eventos e atividades comunitárias,
palestras, oficinas, atividades físicas e atividades socioculturais.

Portanto é possível perceber o interesse de idosos pela qualidade, tendo maior


autocuidado, o que antes não se tinham tantas preocupações, hoje procuram
estar presentes e participativos em grupos de seu interesse, tendo seu ciclo de
atividades e convivência, além de seus familiares, com maior autonomia de
suas escolhas e a expectativa de uma vida saudável.

PESQUISA DE CAMPO –AÇÃO DE CONSCIENTIZAÇÃO

IDADE

33%
67%

Idade 60 + anos Idade 60 anos

Dados Pessoais
Aposentados; 3;
17%
Mulher; 5; 28%

Trabalham ; 3; 17%
Homem; 1; 6%
Viuvo; 1; 6%
casados ; 5; 28%

IDOSOS ATIVOS:Atividades
fisicas e cultural
atividade
fisica(caminhada)
1; 17% Interesse em aulas
de dança,entre out-
ros
Não faz nenhum tipo
3; 50% de atividade

2; 33%
Terapia
Demostraram interesse Não demostraram interesse Faz terapia

Faz terapia
17% Demostraram interesse
33%

Não de-
mostraram
interesse
50%

A partir da pesquisa de campo realizada com o grupo de idosos, por meio dos
gráficos inseridos acima, constatou-se que as mulheres são 28% a maioria nas
ações relacionadas ao cuidado da saúde mental. Elas demonstram maior
abertura para adquirir conhecimento e participar dessas atividades. No grupo,
foi possível identificar pessoas ativas e ainda atuantes no mercado de trabalho
somando o número de 17%, e algumas até mesmo possuindo negócios
próprios. Além disso, nota-se que todos participam de atividades na igreja,50%
praticam caminhadas e também participam de outras atividades culturais. Tais
atitudes são importantes para a manutenção e preservação da saúde mental.
No entanto, apenas um dos idosos realiza terapia, e duas pessoas
demonstraram interesse em iniciar esse processo. Porém, justificam a
dificuldade de acesso a esse serviço. Observamos que o acompanhamento
psicológico para a população idosa ainda é uma realidade distante.
Identificamos uma certa resistência, falta de conhecimento ou até mesmo a
transferência desse autocuidado da saúde mental para a religião, sendo ela
responsável por manter seu bem-estar. Diante dessa percepção, a ação
realizada destacou a importância da terapia como complemento para uma vida
ativa, com atividades físicas, culturais e comportamentais que promovam
positividade. Essa combinação é essencial para um envelhecimento saudável.

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