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D.

Pedro V

O esperançoso

1837 - 1861

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Índice
Quem foi D. Pedro V 3
A educação do Príncipe 3a4
Reinado de D. Pedro V 4a5
A morte do rei………………………………………………………………………………………………………………5

Conclusão 6
Webgrafia 6

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Quem foi D. Pedro V

O 31º rei de Portugal, D. Pedro de Alcântara Maria Fernando Miguel


Rafael Gonzaga Xavier João António Leopoldo Vítor Francisco de Assis
Júlio Amélio nasceu em Lisboa, a 16 de setembro de 1837, no palácio
das Necessidades, onde cresceu, casou e morreu. Era filho da rainha D.
Maria II e de D. Fernando II. Os valores e elevados padrões morais em
que cresceu sempre o guiaram e o mantiveram ligado ao longo da sua
vida, tornando-o um exemplo moral para o país. Poucos reis de Portugal
suscitaram tanta esperança como D. Pedro V.
Quando a sua mãe, rainha D. Maria II, morreu de parto com apenas 34 anos, no dia 15 de
novembro de 1853, D. Pedro V tinha apenas 16 anos, por isso teve de esperar até atingir a
maioridade para poder subir ao trono, tendo sido o seu pai D. Fernando II a assumir as funções
de regente. Enquanto o seu pai governava, D. Pedro V aproveitou para viajar pela Europa com o
seu irmão D. Luís, visitando, entre outros países, A Inglaterra, a Bélgica, a Alemanha e a
Áustria. No dia 16 de setembro de 1855, quando atingiu a maioridade, foi aclamado rei de
Portugal. No mesmo dia o seu pai entregou-lhe a governação.

A educação do príncipe
O jovem D. Pedro V teve uma educação assente em 3 planos: instrução programática, viagens
de estudo e autodidatismo.
A instrução programática iniciou-se aos sete anos até aos 16. Os cadernas caligráficos que se
conservaram são os documentos mais antigos desse período. Constam de exercícios, em
português e em francês, que releva um pouco da mentalidade da época: estudar para agradar
terceiros. O príncipe sempre desempenhou a tempo as funções que lhe competiam e sacrificou
horas de lazer ao estudo. D. Pedro V também estudou alemão, tendo-se conservado a prova
dessa atividade entre 1845 e 1854. Os autores que D. Pedro mais seguia eram Lefranc, Boillaux,
Herculano e António José Viale, professor do Curso Superior de Letras, conhecido pelas suas
traduções do latim, do grego clássico e do italiano para o português. Foi professor de grego do
príncipe. Para além dele, D. Pedro V teve outros professores e mestres, como: de primeiras
letras, a sua mãe; de alemão, o conselheiro Dietz; de inglês, Charles Milton Graveley; de
desenho, António Manuel da Fonseca; de dança, José Zenogolio; de latim, Francisco António
Martins Bastos; de música, Manuel Inocêncio dos Santos; de esgrima, Henrique Petit.
D. Pedro V fez duas grandes viagens antes de se tornar rei. A primeira dessas viagens decorreu
quando ele tinha 14 anos. Em visita pelas províncias ao norte de Lisboa para ver os povos,
conhecer as suas necessidades e examinar quais os melhoramentos que pudessem resultar numa
maior utilidade para o pais.
Em 1854 realizou a segunda viagem, sendo a primeira ao exterior. A bordo do Mindelo e com
destino a Inglaterra. Foi acompanhado, entre outros, pelo seu irmão D. Luís. Chegou a

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Southampton no dia 2 de junho, onde ficou um mês. A 3 de julho começou a viajar por vários
países da Europa como: Bélgica, Holanda, Áustria, Prúsia, Alemanha, Itália. No dia 8 de
setembro estavam a voltar a Portugal.
Esta viagem pela Europa foi muito importante para o futuro monarca, pelo contacto com países
e cidades ricas em história e em património.

Reinado de D. Pedro V

Quando inicia o seu reinado, D. Pedro V consegue dar uma certa estabilidade à vida política
portuguesa, apesar de ser perseguido por constantes dificuldades na sua vida pública e privada.
Viajou pelo país, já que estava interessado em qualquer assunto que tendessem
desenvolvimento, como as linhas de ferro, as estradas, o sistema métrico, entre outros.
Um dos principais objetivos de D. Pedro V foi garantir
a estabilidade política em Portugal. Ele buscou
equilibrar as diferentes facções políticas do país e
promover a unidade nacional. Sua abordagem
conciliatória ajudou a acalmar as tensões políticas e a
consolidar a autoridade real. O rei era um defensor
fervoroso da educação. Ele reconheceu a importância da
educação como um meio de modernização e progresso
social. Durante seu reinado, foram criadas novas escolas
e instituições de ensino superior, como o curso superior
de letras e a escola real de Mafra. Seu apoio à educação
contribuiu para a formação de uma sociedade mais
instruída e capacitada.
Além de seu compromisso com a educação, D. Nota com a cara de D. Pedro V
Pedro V também incentivou a ciência e a cultura. Ele
apoiou expedições científicas e projetos de pesquisa, incluindo estudos marítimos e médicos.
Além de seu compromisso com a ciência, D. Pedro V também valorizava as artes e a cultura.
Ele patrocinou artistas, escritores e músicos, apoiando a criação e a divulgação de obras
culturais. Essa promoção da cultura contribuiu para um renascimento cultural em Portugal,
tornando o país um centro de atividade artística e intelectual. D. Pedro V incentivou o
intercâmbio cultural com outros países. Isso incluiu a promoção de relações culturais e artísticas
com nações estrangeiras, o que enriqueceu o cenário cultural em Portugal e permitiu a troca de
ideias e influências criativas. O rei apoiou a criação de museus e instituições culturais em
Portugal. Ele acreditava que essas instituições eram essenciais para preservar o patrimônio
cultural e para promover a apreciação da arte e da história. Seu patrocínio levou à fundação de
museus e galerias que ainda existem hoje e que enriquecem a vida cultural do país.
Um dos momentos mais notáveis do reinado de D. Pedro V foi sua resposta à epidemia de
cólera que assolou Portugal em 1855. Ele demonstrou um compromisso profundo com o bem-
estar de seus súditos ao tomar medidas extraordinárias para enfrentar a crise. O rei pessoalmente
visitou hospitais e centros de tratamento para confortar os doentes e ajudar no cuidado deles.
Sua presença nos locais afetados transmitiu empatia e solidariedade, inspirando a confiança do
povo e demonstrando uma liderança ativa em tempos de adversidade.

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Além de seu envolvimento direto no tratamento dos doentes, D. Pedro V também promoveu
melhorias nas condições hospitalares em Portugal. Ele reconheceu a importância de hospitais
eficazes e bem equipados para a saúde pública. Como resultado, foram feitos investimentos para
modernizar hospitais e clínicas, tornando-os mais capazes de lidar com doenças e proporcionar
um tratamento mais eficaz para a população.
D. Pedro V promoveu iniciativas de caridade e auxílio social
para ajudar os mais necessitados em Portugal. Ele incentivou
a criação de instituições de caridade e organizou campanhas
de arrecadação de fundos para apoiar as pessoas em situação
de pobreza e necessidade. Seu compromisso em aliviar o
sofrimento dos menos afortunados demonstrou sua
Escola Real de Mafra preocupação com a justiça social e a igualdade.

O seu pai, D. Fernando II morreu a 15 de dezembro de 1885. A sua morte afetou bastante D.
Pedro V, que já havia perdido sua mãe quando era muito jovem.
Em 18 de setembro de 1858, D. Pedro V de Portugal casou-se com Dona Stephanie de
Hohenzollern-Sigmaringen, uma princesa alemã. O casamento teve um significado tanto
político quanto pessoal. O casamento de um monarca português com uma princesa alemã
ajudou a estabelecer laços mais estreitos entre Portugal e a Alemanha, o que poderia ser
benéfico para futuros acordos e alianças diplomáticas. Apesar de o casamento ter sido arranjado
por motivos políticos, D. Pedro V e Dona Stephanie parecem ter tido um relacionamento feliz e
harmonioso.

A Morte do Rei

D. Pedro V faleceu em 11 de novembro de 1861, aos 24 anos de idade, em Lisboa, Portugal. D.


Pedro V contraiu febre tifoide, uma doença infeciosa grave, que foi a causa de seu falecimento
prematuro. A febre tifoide era uma doença perigosa na época.
A morte de D. Pedro V provocou um profundo luto em Portugal. Ele era amplamente admirado
por seu compromisso com o bem-estar de seu povo, seu apoio à educação e à ciência, e seu
cuidado social durante a epidemia de cólera. O país lamentou a perda de um rei que havia se
tornado um símbolo de esperança e progresso.

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Conclusão

D. Pedro V foi um monarca notável que reinou Portugal no século XIX. O


seu reinado foi marcado por um forte compromisso com a educação, ciência,
cultura e cuidado social. Ele promoveu ativamente a expansão da educação,
apoiou expedições científicas, demonstrou compaixão durante epidemias,
promoveu a cultura e o desenvolvimento médico e fortaleceu laços
diplomáticos através de seu casamento com Dona Stephanie de Hohenzollern-
Sigmaringen. Sua morte deixou Portugal em luto, mas seu legado perdura
como um símbolo de esperança e progresso, deixando um impacto duradouro Estátua de D. Pedro V em
na história do país. Braga

Webgrafia

https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$d.-pedro-v
https://casadoprincipe.com/pt/history
https://www.arqnet.pt/dicionario/pedrov.html

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