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CENTRO UNIVERSITARIO SOCIAL DA BAHIA – UNISBA

CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

CAMILA SILVA DOS SANTOS

IMPLICAÇÕES DO EXCESSO DE PROTEÍNA NA


SUPLEMENTAÇÃO DIETÉTICA

Salvador

2023

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CAMILA SILVA DOS SANTOS

IMPLICAÇÕES DO EXCESSO DE PROTEÍNA NA


SUPLEMENTAÇÃO DIETÉTICA

Trabalho do curso de Graduação em Educação


Física Bacharelado da UNISBA, da disciplina de
Treinamento resistido para grupos especiais, sob a
orientação do docente Rodrigo Flávio Mercês
Brandão.

Salvador

2023

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1. IMPLICAÇÕES DO EXCESSO DE PROTEÍNA NA SUPLEMENTAÇÃO
DIETÉTICA

Com a progressiva soma de indivíduos buscando a musculação, como


modalidade de exercício físico e com a grande quantidade de referências
incongruentes, faz-se necessário analisar a alimentação desses aprendizes.
Entende-se que a busca contínua por um corpo saudável e estético tem sido
a grande pretensão para praticantes de atividades físicas e relacionado a isso,
proteínas é o tema bem abordado. As funcionalidades diversas desse
macronutriente estão relacionadas à restruturação de tecidos, catalisadores nas
reações químicas de hormônios e enzimas e ganho de massa muscular. Nutrição e
exercícios físicos nunca foram em outra antiguidade tão almejada por parte da
sociedade. As dietas com quantidade excessiva de proteína aumentam a perda de
peso e gordura corporal e induzem na redução de perda de massa magra durante as
práticas de atividades físicas. Apesar disso, estas considerações por estes efeitos
não estão totalmente explícitos. Além disso, existem poucas conclusões a respeito
dos possíveis efeitos colaterais dessas dietas na função renal e balanço
nitrogenado. Visando a ampla necessidade do corpo em ter um suporte adequado
de proteínas para o seu metabolismo e para a execução das suas variedades
funções, vem sendo estudado para contribui com a sociedade e fazer com que
compreenda a importância deste macronutriente, principalmente em quantidades
ideais nos praticantes de atividade física.
Diante desse panorama percebe-se a necessidade de exposição e publicação
do consumo elevado de proteína. Portanto o consumo de doses excessivas desse
nutriente podem gerar benefícios ou não ao organismo.
Ao longo a prática de exercícios, nosso organismo utiliza substratos para
obtenção de energia, são eles: carboidratos, lipídeos e proteínas (Lapin e
colaboradores, 2007).
Mas, ao adverso dos carboidratos e lipídios, as proteínas são uma fonte
pequena no fornecimento de energia, estima-se que contribuam com apenas 5 a
15% do total calórico gasto. Entretanto, esse macronutriente é vital para promoção
do processo de hipertrofia muscular.

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A sua importância muitas vezes é supervalorizada, o que defende o fato de as
proteínas serem consideradas o componente de maior relevância da dieta por
muitos praticantes de exercícios físicos (Bacurau, 2009).
Frequentemente pessoas que começam ou vivem no meio da musculação em
academias costumam correlacionam o ganho de massa muscular ao consumo
“extra” de proteínas, assim, é dissipado um alto consumo de alimentos e
suplementos protéicos por tais pessoas (Gárcia, 1999; Pereira e Cabral, 2007).
Porém a ingestão considerável de proteínas pode ser prejudicial, podendo
afetar o metabolismo hepático e renal, já que muitos subprodutos do metabolismo
protéico têm sua síntese e excreção nesses órgãos (Daniel e Neiva, 2009).
De acordo com a pesquisa, pode-se ter como conclusão que as proteínas
ingeridas em quantidades dentro do proposto para cada situação dietética
individualizada diária resultam em melhora no ganho de massa magra, no entanto,
seu abuso pode prejudicar a saúde renal. A seleção do tipo de proteína ingerida
também é de suma importância, visto que assegura a distribuição de aminoácidos
essenciais tal como é o caso das proteínas de origem animal oposto da proteína
vegetal que segundo a pesquisa sugere um menor potencial anabólico para esse
tipo de fonte de proteína.
Devido a, uma alimentação moderada e harmônica em quantidade e
qualidade é fundamental para melhora da atividade esportiva e estética tanto quanto
para a saúde e qualidade de vida.

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REFERÊNCIA

1 – Bacurau, R.F. Nutrição e suplementação esportiva. 6 ed. São Paulo. Editora


Phorte, 2009.
2 – Gárcia, J. Aspectos nutricionais da musculação: Proteínas e aminoácidos.
Revista Nutrição em Pauta. 1999.
3 – Lapin, L. P.; Prestes, J.; Pereira, G.B.; Palanch, A.C.; Cavaglieri, C.R.; Verlengia,
R. Respostas metabólicas e hormonais ao treinamento físico. Revista Brasileira de
Educação Física, Esporte, Lazer e Dança. Vol. 2. Num. 4. 2007 p. 115-124.
4 – -Daniel, M.F.; Neiva, C.M. Avaliação da ingestão protéica e do balanço
nitrogenado em universitários praticantes de musculação. Revista Mackenzie de
Educação Física e Esporte. Vol. 8. Num. 1. p. 21-39. 2009.

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