Você está na página 1de 34

Prof. Dr. Márlon M.

Moreira marlon-moreira-8920a9130/

marlon.moreira@uemg.br

SUPLEMENTAÇÃO NUTRICIONAL E
DESEMPENHO ESPORTIVO
2
ü Procura pela “lei do menor esforço” x esforço em alimentar-se
melhor e fazer exercícios regulares

ü Tentativas frustrantes (dieta e exercício)

ü Fácil acesso aos produtos (vendidos sem receita)

ü Menor procura por profissionais capacitados

ü Apelo de que os produtos são “naturais”

ü Percepção de que o “natural” é seguro!

SAPER et al, 2004; AKABAS, 2005; BLANCK et al, 2007; PIILITERI et al, 2008
Existe algum fator limitante no

DESEMPENHO?
... suplemento é indispensável?
Quando as exigências nutricionais são

M A I S A LTA S . . .
E PARA QUEM?
13
QUAL A
SUPLEMENTAÇÃO

IDEAL ?
PERIODIZAÇÃO
NUTRICIONAL N T O
A M E
N E J A L
P L A I O N
T R I C ! !
N U V O !
E T I
E F
multiprofissional
Nutricionais: denominados suplementos nutricionais, podem ser
carboidratos, proteínas, cafeína, vitaminas, creatina, aminoácidos,
ácidos graxos específicos, etc..

”... a modulação da composição dietética e/ou


suplementação com nutrientes específicos com o
intuito de melhorar o desempenho físico humano".

(Wolinsky & Hickson, 1996)


Conhecimento científico fragmentado;

• Pesquisas não acompanham o lançamento dos produtos, que


acontece muito mais rápido.
• Pesquisas de qualidade levam tempo!!
• Resultados de estudos de curta duração;
• Substâncias suplementadas barreiras para transporte intestinal
e celular.
10
Qual o melhor horário
para ingerir a proteína?
consumo imediato (≤ 1 hora)
de proteínas pré e/ou pós-treino

Com relação à hipertrofia, a ingestão total de proteína foi o preditor mais forte da magnitude
Resposta temporal do AUMENTO INDUZIDO NA SÍNTESE DE PROTEÍNAS MUSCULARES após exercício
de resistência em INDIVÍDUOS NÃO TREINADOS e INDIVÍDUOS TREINADOS
13
Velocidade de
absorção da PTN??
FP (100) – 100% PTN abs. Rápida
FP (50) – 50% PTN abs. Rápida + 50% caseína
FP (20) – 20% PTN abs. Rápida + 80% caseína
0g
5g e 10g
20g e 40g
16
A ingestão de uma
dose de aminoácidos
essenciais de
aproximadamente 10 g
é capaz de promover
aumento significativo
nas taxas de síntese de
proteína
( Cuthbertson et al,2005)
A ingestão de uma
dose de aminoácidos Uma dose de 20 g de proteína
essenciais de completa ou de AVB é capaz
aproximadamente 10 g de estimular ao máximo a
é capaz de promover síntese proteica miofibrilar
aumento significativo após exercícios resistidos
nas taxas de síntese de (Paddon-Jones et al., 2004)
proteína
( Cuthbertson et al,2005)
- 8 semanas de treinamento resistido
- Primeiro grupo fez dieta com 1,8 g/kg ptn
- Segundo grupo consumiu 4,4 g/kg ptn

SEM DIFERENÇA SIGNIFICATIVA ENTRE OS GRUPOS


21
LEUCINA
atua sobre os efeitos
estimulatórios da via da

mTOR, favorecendo
diretamente o

ESTÍMULO PARA
SÍNTESE PROTEICA
MUSCULAR
Exercício
Ao avaliar qual dos suplementos disponíveis será o mais indicado para o indivíduo que
busca ganhos de massa muscular associados ao treinamento resistido, o importante é
observar o teor de aminoácidos essenciais presentes na proteína, e em especial o aporte
de leucina oferecido na preparação.

Uma dose de proteína em torno de 20 g contendo no mínimo 3 g


até 5 g de leucina é indicada nessa etapa.
23
INTERVENÇÕES NUTRICIONAIS
QUANTO
SUPLEMENTAR?

Creatina
Creatina
Protocolos de Suplementação
(Hultman et al., 1996)

20g/dia durante 5 a 7 dias 3 – 5 g/dia todos os dias


suplementação de beta-alanina (4-6 g por

dia) e tempo (mínimo de 4 semanas);

exercícios 1 a 4 min de duração.

níveis elevados de carnosina podem ser


benéficos ao desempenho desportivo, através
do tamponamento dos íons de hidrogênio, por
minimizar a redução do pH intramuscular
durante o exercício
27
28
• 4 a 6 g/dia (2 a 4 semanas) fracionados ao dia (0,8 a 1,5g/dose)
• < fadiga neuromuscular
• Melhora no desempenho de exercícios com duração de 1 a 4 minutos
• Ausência de efeitos ergogênicos em exercícios com duração de até 60
segundos
CAFEÍNA

SUPLEMENTAÇÃO:

Objetivos: reduzir a percepção de esforço.

O produto (suplemento de cafeína) deve fornecer


entre 210 e 420 mg de cafeína na porção

Dose testada com efeito positivo = ~3 mg/kg -


de peso corporal
Depende do consumo prévio do indivíduo
Objetivo: Investigar a eficácia da ingestão de café como auxílio ergogênico antes de uma corrida de 1 milha (1609 m).

Conclusões: Os resultados deste estudo mostram que 60 minutos após a ingestão


de 0,09 g · kg de café com cafeína, o desempenho de corrida de 1 milha foi
melhorado em 1,9% e 1,3% em comparação com placebo e café descafeinado.
31
CAFEÍNA
Suplementos Nutricionais
DE
IDA
A L
IDU
DIV
IN
REFERÊNCIAS
• AOYAGI, T. et al. Cancer cachexia, mechanism and treatment. World Journal of Gastrointestinal Oncology, v.
7, n. 4, p. 17–29, 15 abr. 2015.
• BARAZZONI, R. et al. Sarcopenic Obesity: Time to Meet the Challenge. Obesity Facts, v. 11, n. 4, p. 294–305,
2018.
• BAUM, J. I.; KIM, I.-Y.; WOLFE, R. R. Protein Consumption and the Elderly: What Is the Optimal Level of Intake?
Nutrients, v. 8, n. 6, 8 jun. 2016.
• CRUZ-JENTOFT, A. J. et al. Sarcopenia: European consensus on definition and diagnosis: Report of the
European Working Group on Sarcopenia in Older People. Age and Ageing, v. 39, n. 4, p. 412–423, jul. 2010.
• CUTHBERTSON, D. et al. Anabolic signaling deficits underlie amino acid resistance of wasting, aging muscle.
The FASEB Journal, v. 19, n. 3, p. 422–424, 13 dez. 2004.
• EVANS, W. J. et al. Cachexia: a new definition. Clinical Nutrition (Edinburgh, Scotland), v. 27, n. 6, p. 793–799,
dez. 2008.
• FIATARONE, M. A. et al. Exercise Training and Nutritional Supplementation for Physical Frailty in Very Elderly
People. research-article. Disponível em:
<https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJM199406233302501?url_ver=Z39.88-
2003&rfr_id=ori%3Arid%3Acrossref.org&rfr_dat=cr_pub%3Dwww.ncbi.nlm.nih.gov>. Acesso em: 21 ago. 2018.
• GONZALEZ, M. C. et al. Obesity paradox in cancer: new insights provided by body composition. The American
Journal of Clinical Nutrition, v. 99, n. 5, p. 999–1005, 1 maio 2014.
• ILICH, J. Z.; KELLY, O. J.; INGLIS, J. E. Osteosarcopenic Obesity Syndrome: What Is It and How Can It Be
Identified and Diagnosed? Current Gerontology and Geriatrics Research, v. 2016, 2016.
• JAFARINASABIAN, P. et al. Osteosarcopenic obesity in women: impact, prevalence, and management
challenges. International Journal of Women’s Health, v. 9, p. 33–42, 13 jan. 2017.
• KIRKENDALL, D. T.; GARRETT, W. E. The effects of aging and training on skeletal muscle. The American Journal
of Sports Medicine, v. 26, n. 4, p. 598–602, ago. 1998.
• MARTINEZ, B. P.; CAMELIER, F. W. R.; CAMELIER, A. A. SARCOPENIA EM IDOSOS: UM ESTUDO DE REVISÃO.
Revista Pesquisa em Fisioterapia, v. 4, n. 1, p. 62–70, 6 jun. 2014.
• MORLEY, J. E. Sarcopenia: diagnosis and treatment. The Journal of Nutrition, Health & Aging, v. 12, n. 7, p.
452–456, set. 2008.
• PADDON-JONES, D.; RASMUSSEN, B. B. Dietary protein recommendations and the prevention of sarcopenia.
Current opinion in clinical nutrition and metabolic care, v. 12, n. 1, p. 86–90, jan. 2009.
• SANTOS, R. G. DOS et al. Lower limb strength as an indicator of functional disability in older individuals.
Motriz: Revista de Educação Física, v. 19, n. 3, p. 35–42, set. 2013.
• TAN, B. H. L. et al. Sarcopenia in an Overweight or Obese Patient Is an Adverse Prognostic Factor in Pancreatic
Cancer. Clinical Cancer Research, v. 15, n. 22, p. 6973–6979, 15 nov. 2009.
• THEODORAKOPOULOS, C. et al. Effectiveness of nutritional and exercise interventions to improve body
composition and muscle strength or function in sarcopenic obese older adults: A systematic review. Nutrition
Research (New York, N.Y.), v. 43, p. 3–15, jul. 2017.
• TOURNADRE, A. et al. Sarcopenia. Joint, Bone, Spine: Revue Du Rhumatisme, 8 ago. 2018.
• WOLFE, R. R.; MILLER, S. L.; MILLER, K. B. Optimal protein intake in the elderly. Clinical Nutrition, v. 27, n. 5, p.
675–684, 1 out. 2008.

Você também pode gostar