Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A DÚVIDA
Eu, em minha percepção de fé e tudo que engloba esse conceito, posso afirmar
que concordo plenamente com afirmação de William Lane Craig. Eu diria “é bem por aí”,
pois a dúvida ela faz parte do processo de maturação da fé, é extremamente essencial que
ela seja abordada durante esse processo e de forma responsável, é uma parte natural do
caminho, todo cristão que esteja intelectualmente comprometido com a fé passou ou
passara pela dúvida.
Como um bom Metodista recordo do momento em que John Wesley passou por
esse processo, quando estava ocorrendo a terceira fase do Metodismo, depois de perceber
que o movimento havia evoluído em vários locais, incluindo Oxford, Wesley procurou
obter uma melhor compreensão do significado do Espírito Santo. Nesse período, dúvidas
permaneceram na vida de Wesley, principalmente sobre sua fé, mas ele continuou a
pregar com paixão. Isso é apenas um exemplo que mostra esse caminho natural de um
verdadeiro cristão comprometido. Ignorar ou reprimir a dúvida pode levar a uma fé
superficial e frágil, lembrando que “Um cristão que pensa com autonomia
inevitavelmente se deparará com dúvidas; e se essas dúvidas não forem devidamente
tratadas, elas poderão destruir, em proporções gigantescas, a vida espiritual” (CRAIG,
210, p.34).
Existem várias maneiras de lidar com a dúvida de forma séria e construtiva. Algumas
delas incluem: Reconhecer que a dúvida nunca é um problema puramente intelectual, a
vida na comunidade de fé, análise pessoal e a relação entre fé e a razão.
É importante ser honesto consigo mesmo sobre as dúvidas e reconhecer que nem
todas as perguntas terão respostas definitivas. Ter humildade intelectual permite
reconhecer que a fé envolve mistério e que é normal não ter todas as respostas. A vida
dentro da comunidade de fé inclui o diálogo e troca de experiências, essa troca com outros
cristãos que estejam na mesma caminhada que você, principalmente seu pastor, ajuda a
agregar experiencias, esclarecer algumas coisas e claro obter perspectivas diferentes. A
comunidade de fé também pode fornecer apoio, o que muito valioso.
0 SOFRIMENTO E O MAL
Uma das razões pelas quais a questão do mal é significativa é que todos querem
saber por que as coisas dão errado com pessoas boas estão, ou porque as coisas vão errado
em geral. O problema do mal é generalizado. A questão do sofrimento tem afetado as
pessoas ao longo do tempo, sejam elas religiosas ou não. Uma das objeções mais fortes e
prevalentes contra a fé cristã é este tópico. “o sofrimento é talvez a maior e mais dolorosa
interrogação da humanidade” (PEDREIRA, 1997, p.13).
Seja qual for a causa do sofrimento, as pessoas tentam vê-lo a partir de diferentes
pontos de vista do mundo. Obviamente, as causas do sofrimento são limitadas
dependendo da visão de mundo de uma pessoa. Portanto, é crucial que todas as
civilizações lidem com o problema do mal, mas esta questão é especialmente importante
para o teísmo, uma vez que, a questão do mal apresenta um sério desafio para a defesa do
cristianismo. Muitas pessoas negligenciam pensar sobre se as religiões não cristãs
respondem adequadamente e consistentemente à presença do mal, talvez porque a questão
do mal é usada tão frequentemente para desafiar o cristianismo.
SECULARIZAÇÃO
O PLURALISMO RELIGIOSO
OS DESAFIOS DA IGREJA
“18A todo o que ouve as palavras da profecia deste livro eu declaro: “Se
alguém lhes fizer algum acréscimo, Deus lhe acrescentará as pragas
descritas neste livro. 19E se alguém tirar algo das palavras do livro desta
profecia, Deus lhe tirará também a sua parte da árvore da Vida e da
Cidade santa, que estão descritas neste livro!” (BIBLIA DE
JERUSALÉM, 2002).
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
JONES, D.M. Lloyd. Por Que Deus Permite a Guerra? São Paulo: PES, 2009. p. 56.