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16-23
https://www.luteranos.com.br/textos/1-corintios-9-16-23
Auxílio Homilético
06/02/2000
Tema: Epifania
1. O contexto (l Co 8-10)
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Podem os cristãos consumir a carne que foi antes dedicada a ídolos pagãos?
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1.1. O que convém ou não convém à liberdade cristã
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ilustra o seu pedido com o próprio exemplo. Quer que os coríntios o
imitem, assim como ele imita a Cristo (11.1).
2. O texto (l Co 9.16-23)
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3. A liberdade para fazer-se servo de todos: A liberdade
evangélica se expressa no fato de poder adaptar-se a circunstâncias
distintas em função do alvo que a orienta (vv. 19-23).
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senhor, sem direito a exigir qualquer forma de retribuição. Se fosse
livre para aceitar ou rejeitar a tarefa que lhe foi destinada, poderia
reclamar um salário. Mas não é o caso, pois faz o seu trabalho como
se fosse um escravo. Não significa isso que não esteja convicto do
que faz ou que o faça sem alegria. Ao contrário, está de tal forma
convicto e alegre, que não quer e não tem como fugir da
responsabilidade que lhe foi confiada. Foi totalmente conquistado
para a causa que representa.
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2. Não quer sobrecarregar as comunidades com o seu
sustento, dificultando de antemão o acesso dos pobres e fracos ao
evangelho (l Ts 2.9), ou discriminando-os por não poderem colaborar.
Isso viria contra o seu propósito de ganhar o maior número possível
de pessoas para o evangelho (cf. 9.19).
4. Quer sugerir aos ricos que não vivam às custas dos pobres
e escravos. Embora Paulo não o diga em parte alguma, a hipótese
faz sentido num mundo em que se despreza o trabalho manual e
braçal como coisa de escravos e indigna de pessoas livres.
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3. O que pretende com sua servidão: ganhar o maior número
possível de pessoas.
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b. Os gentios - Quando está entre os que vivem sem a lei
mosaica (= os gentios), ele procede como se vivesse sem lei, embora
sua conduta seja determinada por outra lei, a lei de Cristo. Esta
consiste em levar as cargas uns dos outros (Gl 6.2) e se resume no
amor ao próximo (Gl 5.13-15; Rm 13.8-10).
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por pura graça, Deus mantém preservada a sua soberania. Ninguém
pode dispor da salvação como posse segura. Apenas enquanto
dádiva permanente e não domesticada é que o evangelho se torna
instrumento do poder salvador e libertador de Deus.
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O primeiro efeito dessa liberdade presenteada é a libertação de
si mesmo.
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intolerância, preconceitos e exclusivismos. Que o diga a própria
história da missão cristã. Como viver a liberdade na missão ou a
missão na liberdade? O texto ajuda a definir alguns critérios.
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bom senso para perceber que Deus também se manifesta de outros
modos na história (Rm 1.20; 2.13-16). Mas nem por isso renuncia ao
testemunho de Cristo. Serve-lhe como critério para discernir onde se
pratica verdadeiro culto a Deus e serviço autêntico ao próximo, e
onde Deus é degradado a ídolo a serviço de interesses humanos.
Onde Deus atua, ali se cria um espaço de liberdade capaz de libertar
as pessoas para o amor, o serviço mútuo e o bem comum.
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1 Coríntios 9.24-27
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Auxílio Homilético
26/01/1986
I — Contexto
II — Exegese
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O apóstolo convida a comunidade para seguir o seu exemplo
de amor. Para ilustrar este exemplo, ele usa figuras do mundo
esportivo.
V. 26 — Paulo não corre sem objetivo. Tudo ele faz pela certeza
de que foi aceito por Deus em Cristo Jesus. Mas esta aceitação não
o deixa imóvel. Deus o usa como seu instrumento neste mundo para
propagar e viver o evangelho até chegar no objetivo final.
III — Meditação
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tendo a certeza desta salvação em Cristo, não se pode esquecer que
ainda estamos à caminho entre o já da justificação e o ainda não na
eternidade de Deus. Ainda não chegamos ao alvo como vencedores.
Somos iguais aos atletas, que correm para alcançar o alvo, a coroa
incorruptível.
Este estar a caminho precisa ser visto como tempo de luta. Esta
luta acontece com o próprio eu, que na sua liberdade cristã não aceita
qualquer tipo de abstinência. O alvo só será alcançado na medida
em que for lutado contra este inimigo. Não podemos possuir o amor
de Deus, sem ao mesmo tempo viver este amor na caminhada desta
vida. Isto significa que usemos as oportunidades da vida para desistir
de nossos aparentes direitos, a fim de viver para os outros — tudo
por causa do evangelho de Cristo. Assim alcançaremos a coroa
incorruptível.
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1 — Introdução — Viver entre o já ter e ainda não ter alcançado.
Eu posso ter a promessa de receber uma herança, mas ainda não a
consegui. Eu posso ter a promessa de emprego, mas ainda falta a
concretização. Eu posso ter a promessa de receber um presente,
mas ainda não o tenho nas mãos. Eu tenho a promessa da salvação
através da obra de Deus em Jesus Cristo, mas ainda não a consegui.
Esta é a nossa situação entre o que Jesus conquistou por nós e o
que ainda não conseguimos definitivamente — veja Fp 3.12-14.
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financeira dos coríntios para não prejudicar o Evangelho de Cristo.
Ele foi capaz de desistir de certos tipos de carne, para não ser
tropeço para os fracos. Paulo não aceitou o pensamento dos
entusiastas que, na sua suposta liberdade cristã, acreditavam poder
fazer o que bem entendessem. Pelo contrário, o cristão sabe dos
limites do seu agir. Justamente por ter sido justificado pelo sangue de
Jesus, ele sabe da sua luta que terá para conquistar o prêmio eterno.
Ainda não chegou lá — a caminhada continua — as lutas são
constantes (doenças, fome, desemprego, dúvidas na vida de fé) e,
sobretudo a luta contra o próprio eu, que procura a sua liberdade,
mas marginaliza o próximo.
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