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III ENEBIO & IV EREBIO – Regional 5

V Congreso Iberoamericano de Educación en Ciências Experimentales

AQUECIMENTO GLOBAL E A EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES: MODELO


DEMONSTRATIVO DE DEGELO E VICARIÂNCIA

Nilda Maria Diniz


Universidade de Brasília
Laboratório de Biologia Evolutiva.
niddiniz@unb.br
Natália Bittencourt de Oliveira Angarten
Universidade de Brasília
Instituto de Ciências Biológicas, Curso de Graduação em Ciências Biológicas
natalia.ang@gmail.com
Pâmela de Oliveira Gonçalves
Universidade de Brasília
Instituto de Ciências Biológicas, Curso de Graduação em Ciências Biológicas
pamelaaniston@gmail.com
Raphael Severino Bonadio
Universidade de Brasília
Instituto de Ciências Biológicas, Curso de Graduação em Ciências Biológicas
bonadio@unb.br
Rayane Nunes Lima
Universidade de Brasília
Instituto de Ciências Biológicas, Curso de Graduação em Ciências Biológicas
rayanenl@gmail.com
Daiara Figueroa
Universidade de Brasília
Instituto de Artes, Departamento de Artes Visuais, Curso de Graduação de Artes Plásticas
daiara.f@gmail.com

Resumo A história da Terra é marcada por grandes mudanças ambientais, que podem
influenciar a evolução das espécies. O aquecimento global tem resultado em degelo das
calotas polares e dos glaciares, que tem provocado aumento do nível das águas nos oceanos,
desaparecimento de habitats e de espécies e interferindo no fluxo gênico das populações.
Propomos um modelo que simula o efeito do aquecimento global sobre uma geleira e as
consequências desse fenômeno sobre a evolução de uma espécie em outra área a fim de
facilitar a compreensão de estudantes do Ensino Médio e de Graduação sobre mudanças
ambientais e evolução biológica.

Introdução
Muitos problemas de aprendizagem de Genética de populações e evolução biológica
são oriundos de uma compreensão inadequada das terminologias. Estas dificuldades são
decorrentes de um ensino descontextualizado e baseado apenas na memorização (Scheid e

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Ferrari, 2008). Os professores do ensino médio apontam esse tema como que um dos mais
difíceis de ser ensinado (Tidon & Lewontin, 2004).
Os princípios básicos da Genética de populações devem ser introduzidos nas escolas
como um aprendizado ativo para que os estudantes façam questionamentos, resolvam
problemas, discutam e expliquem resultados (Klautau et.a.l, 2008).
Dentro da Genética de populações, a teoria de Hardy-Weinberg é amplamente
utilizada, vários modelos didáticos desenvolvidos para atividades práticas têm sido propostos
como ferramentas para auxiliar o professor na aplicação e no aprendizado dessa teoria
(Mertens, 1992; Stella et.al, 2005; Klautau et.al.,2008).
Ao longo do tempo geológico os organismos vivos vêm sendo submetidos a períodos
de grandes mudanças ambientais que afetam populações inteiras de espécies e até grupos
taxonômicos resultando em alterações de seus rumos evolutivos. As variações climáticas
constituem um cenário dinâmico no qual indivíduos, populações, espécies, comunidades e
ecossistemas podem ser afetados (Buckeridge, 2007).
Nos últimos dois bilhões de anos a Terra tem sofrido ciclos alternados de resfriamento
e aquecimento. Hipóteses relacionam estes ciclos com o sucesso evolutivo de alguns grupos
de seres vivos e diversas extinções em massa. Pesquisas recentes indicam que o clima da
Terra está ficando mais quente e sugerem que as atividades antrópicas estão acelerando esse
processo. Até o final deste século, um aquecimento de aproximadamente 7ºC poderá ser
detectado em algumas regiões da superfície terrestre (Sokolov, 2009). E esse quadro tende a
crescer se medidas rápidas contra a emissão de gases poluentes não forem tomadas.
Aquecimento Global é o aumento da média de temperatura do ar próxima a superfície
da Terra e dos oceanos. Desde a metade do século XX, de acordo com o IPCC
(Intergovernmental Panel on Climate Change) a temperatura global da superfície aumentou
0.74 ± 0.18 °C (entre o ínicio e o fim do século XX).
O aquecimento global e suas implicações são assuntos bastante polêmicos e
amplamente explorados na mídia, que vêm sendo muito debatidos entre os cientistas e a
sociedade em geral. Dentro do ensino nas áreas da genética e de evolução das espécies é
possível abordar esse tema para explicar seus efeitos sobre a dinâmica das populações, por
meio de conceitos como equilíbrio de Hardy-Weinberg, fluxo gênico, vicariância ou
fragmentação, deriva genética, seleção, adaptação, extinção e especiação, por exemplo.
Mesmo com toda a discussão promovida pela mídia, muitos estudantes têm
dificuldade de visualizar esse efeito e discutir como a fragmentação de um ambiente pode

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influenciar na frequência alélica de uma população e suas possíveis consequências.


Pesquisas recentes indicam que o clima da Terra está ficando mais quente e sugerem
que as atividades antrópicas estejam acelerando esse processo. Um cálculo da União
Internacional para a Conservação da Natureza mostra que até a metade do século XXI, um
quarto do 1,5 milhão de espécies conhecidas pelo homem estaria correndo sério risco de
extinção se forem mantidos os níveis atuais de poluição ambiental (Antonio, 2007).
Um estudo realizado por Sherwood & Huber (2010) mostra que um aquecimento
médio de mais de 12ºC é suficiente para causar hipertermia em humanos e outros mamíferos,
contrastando a idéia de que o homem poderia se adaptar ao aquecimento global, caso este
chegasse a um estado crítico.
Outra importante consequência do aquecimento global atual é o derretimento do gelo,
acumulado nas calotas polares e em glaciares no último período glacial entre 30 e 13 mil
anos. (Antonio, 2007). Esse fenômeno pode resultar no desaparecimento de habitats e de
espécies através do aumento do nível das águas nos oceanos.
Vários estudos demonstram o impacto, de um aumento de cinco metros no nível do
oceano Atlântico, em países como a Holanda, Inglaterra e França (Olsthoorn et.al., 2008;
Poumadere et.al., 2008; Nicholls et.al., 2008; Lonsdale et.al., 2008). Muitos estudantes
apresentam dificuldades em visualizar, abstrair ou imaginar esse efeito, e não são capazes de
discutir como a fragmentação de um ambiente, devido ao aumento do nível das águas, pode
influenciar as frequências alélicas de uma população e nem as possíveis implicações
evolutivas decorrentes.
O objetivo desse trabalho é oferecer uma alternativa para a abordagem do
ensino de genética de populações e de evolução biológica relacionando-os ao aquecimento
global e às alterações provocadas na evolução de uma população. Para isso, propomos um
modelo de prática didática que simula o efeito do derretimento de uma geleira sobre uma área
geográfica diferente onde reside uma população, com a qual devem ser trabalhadas as
possíveis consequencias sobre a sua estrutura genética e consequentemente sobre a sua
evolução biológica.
A influência do aumento do nível do mar, decorrente do aumento de temperatura
média, sobre a distribuição geográfica da população, a fragmentação de habitats, a alteração
de fluxo gênico na população, com área inicial contínua, e a possível extinção devido às
alterações ambientais, mais especificamente o aumento da temperatura, são trabalhados neste
modelo prático.

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Materiais utilizados
Aquário de 24 cm de comprimento, 20 cm de largura e 06 cm de altura
Argila para modelar
Plastilina (massa de modelar)
Tinta acrílica fosca, do tipo pronta para uso
Corante artificial para fins alimentícios azul
Água e Gelo
Secador de cabelos
Contas de plástico coloridas (duas cores) de colar de 01 cm de diâmetro
Saco escuro de TNT (tecido não tecido)
Roteiro de atividades para o estudante

Preparação de maquete (modelo) que representa dois continentes e o oceano.


Foi construída uma maquete, modelo reduzido de um cenário geográfico, que
representa dois continentes separados por um oceano que banha todo o litoral deles. Em um
aquário de vidro foram feitas, sobre duas bases de argila, e recobertas com plastilina (massa
de modelar) duas maquetes de “continentes”, um de pequeno tamanho e outro de dimensões
maiores. No “continente” maior foram modeladas duas regiões similares a colinas separadas
por um vale (figura 01). Os “continentes” foram pintados com tinta acrílica fosca, e sobre o
maior foram afixados aleatoriamente números de 01 a 60 sobre a superfície emersa, os quais
representam os indivíduos da população da espécie do nosso modelo. Corante azul foi
adicionado à água para simular o oceano da prática didática. O gelo foi utilizado para simular
os glaciares ou as calotas polares.
A aplicação em aula prática: Instruções para o professor
O roteiro da atividade prática deve ser entregue aos estudantes no início da aula. O
professor deve apresentar aos estudantes a maquete, onde números correspondentes aos
indivíduos da população residente naquela região, que estão distribuídos ao acaso e o outro
ambiente terrestre coberto por gelo (Figura 01). Após esta etapa os estudantes devem retirar
de um saco de TNT escuro duas esferas por vez, 60 vezes, as quais representarão os alelos do
genótipo de cada indivíduo (Figura 02), de 01 a 60. Estes devem ser transcritos em sequência
na Tabela 01, fornecida junto com o roteiro. Neste momento pode-se explicar que eles
representam os indivíduos, com os respectivos genótipos de um determinado loco e que estes

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compõem uma população natural daquela espécie. Próximo passo é sugerir ao estudante que
observe e desenhe a vista superior do modelo ressaltando as áreas emersas, que neste
momento tem dois “continentes” e um “oceano” que banha todo o litoral. Os dados da Tabela
01 devem ser utilizados para efetuar os cálculos das frequências alélicas e as genotípicas
segundo o teorema de Hardy-Weinberg. Os resultados devem ser inseridos na da Tabela 02.
Para simular as consequências do aquecimento global durante a realização dos
cálculos pelos estudantes, o gelo presente no modelo irá derreter com auxílio de secador de
cabelos em máxima temperatura e distante pelo menos 20 cm do modelo. Para evitar
acidentes, somente o professor ou seu monitor devem manusear este aparelho. Após o degelo,
todos podem observar os novos contornos dos “continentes”. O que continha inicialmente a
população amplamente distribuída deve se fragmentar em duas regiões devido à fragmentação
ou vicariância provocada pela elevação do nível das águas, dividindo a população inicial em
duas novas; o tema vicariância deve ser explorado aqui. Nesse momento, os estudantes devem
observar a nova topografia do ambiente, e a eles deve ser proposta uma questão para que
expliquem o que aconteceu com a população inicial após o derretimento do gelo.
O professor deve enfatizar previamente que as populações finais são compostas pelos
sobreviventes da inicial, e não de seus descendentes. Os cálculos devem ser feitos para
estimar a estrutura genética inicial da espécie, as frequências alélicas e genotípicas, e os
mesmos cálculos para situação final, após derretimento do gelo, a partir das quais se pode
prever a estrutura genética da próxima geração, em caso de equilíbrio de Hardy-Weinberg,
considerando que não há, a partir da elevação do nível da água e da vicariância, influência de
fatores evolutivos. Durante essa etapa da prática, o professor discutirá o efeito do tempo nas
populações ao longo das gerações e serão introduzidos conceitos teóricos, como a interrupção
de fluxo gênico impedindo a troca genética entre as populações fragmentadas, o que pode
acarretar isolamento reprodutivo entre elas. Conceitos de extinção de populações e especiação
também podem ser abordados, considerando as consequências do isolamento das populações.
A partir dos cálculos de Hardy-Weinberg para a população anterior e posterior ao
degelo, realizados pelos estudantes, devem ser discutidos os resultados encontrados,
comparando-os e observando as possíveis diferenças nas frequências de genes e de genótipos
encontrados em ambas as situações.
Com a base teórica fornecida pelo professor os estudantes devem ser capazes de
responder às questões propostas no roteiro do estudante.
Esta seria uma oportunidade do estudante aprender genética de populações, evolução

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biológica e variações ambientais utilizando idéias e práticas da comunidade científica, de


forma a torná-las significativas para eles mesmos. E o modelo em forma de maquete que
simula o cenário evolutivo como metodologia de aprendizagem se aproximaria desta
possibilidade.

Roteiro de aula prática para o Estudante: A possível influência do Aquecimento


Global sobre a Evolução das Espécies.
Considere a existência de dois “continentes”, modelo representado na cuba
apresentada pelo professor. Um dos continentes habitado por indivíduos de uma espécie
terrestre incapazes de transpor os limites de sua distribuição geográfica, incapazes de voar ou
nadar, as quais são representadas por número sobre a maquete, outro coberto por gelo. Em
decorrência do aquecimento global, resultante do aumento das temperaturas médias, ocorre o
derretimento das calotas de gelo ali presentes.
1. A partir dessa situação, crie uma hipótese sobre como o aquecimento global e,
consequentemente, o aumento do nível do mar podem influenciar a distribuição geográfica
dos indivíduos no continente habitado pela espécie mencionada e qual seria o seu efeito na
evolução desta espécie.
2. Desenhe os contornos dos dois “continentes” observados no momento inicial, antes
do aumento da temperatura.
3. Retire de um saco de TNT escuro duas contas de plástico que representam os genes
alelos em um loco de cada indivíduo (figura 02), ou seja, seu genótipo, e registre na Tabela 01
esses genótipos de cada uma das retiradas aleatórias dos indivíduos que estão amplamente
distribuídos sobre o “continente”, Observe também a localização desses indivíduos sobre o
continente.
4. Calcule as frequências alélicas e genotípicas da população e preencha a Tabela 02 e
compare com os esperados para no equilíbrio de Hardy-Weimberg.
5. Após o derretimento do gelo, desenhe os novos contornos das massas de terra e
aponte como o aquecimento global pode influenciar na distribuição geográfica das espécies
nesse continente.
6. Faça os cálculos para as frequências alélicas e genotípicas da população final e
anote os dados na Tabela 02.
7. Compare as frequências dos alelos e genótipos nas populações antes e após o
degelo. O que você pôde observar em relação às frequências alélicas da população inicial?

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8. A partir dos dados obtidos, argumente como o aumento do nível do mar pode
explicar a evolução da população? Compare sua resposta com a hipótese que você propôs no
início desta aula prática.

Tabela 01. Lista de genótipos obtidos no sorteio.


Indivíduos População Inicial População Final
AA Aa aa AA Aa aa
01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

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Total

Tabela 02. Tabela para alocação de números totais de cada genótipo e cálculos de
frequência de alelos.
Nº de indivíduos Frequência genotípica Frequência alélica
AA Aa aa AA Aa aa p(A) q(
Pop.
Inicial

Pop.
Final

Figura 01. Maquete que simula o cenário evolutivo: a) Antes do derretimento do gelo
e b) Após o derretimento do gelo

a) Antes do derretimento do gelo.


b) Após o derretimento do gelo.

Figura 02. Saco de TNT com contas coloridas representa o pool gênico da população,
a retirada de duas contas representa o genótipo dos indivíduos. No caso da figura um
heterozigoto porque os alelos são diferentes.

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