ATIVIDADE-INVESTIGAÇÃO (AI)

EXPERIMENTOTECA DE SOLOS:
EROSÃO EÓLICA DO SOLO

Eixo Temático: Ambiente

Subtema: A Terra é viva!

Recurso Didático-Tecnológico utilizado para realização da

Atividade - Investigação (AI): YOSHIOKA, M. H.; LIMA, M. R.
Experimentoteca de solos: erosão eólica do solo. Projeto
Solo na Escola da Universidade Federal do Paraná.
Curitiba, [200-]. Disponível em:
<http://www.escola.agrarias.ufpr.br/index_arquivos/experiment
oteca.htm>. Acesso em: 01 dez. 2018.

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 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO NO ENSINO DE CIÊNCIAS - ANOS FINAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL: CIÊNCIA É 10!

Equipe de produção, convênio financiador e direitos de uso

O curso “Ciência é 10!” é uma elaboração coletiva da equipe a seguir, aqui denominada de “Equipe C10”:

Autores
Alessandra Riposati Arantes, Alline Braga Silva, Caio Vinícius Cardoso Lopes, Carlos Wagner Costa Araújo, Daniela Franco
Carvalho, Ducinei Garcia, Dulce Helena Ferreira de Souza, Elenita Pinheiro de Queiroz Silva, Emerson Rodrigues de
Camargo, Eriton Rodrigo Botero, Fábio Luiz Zabotto, Felipe Moron Escanhoela, Fernanda Cristina dos Santos Tibério, Gustavo
de Araujo Rojas, Herbert Alexandre João, Ivã de Haro Moreno, Irene Lucinda, Ivy Frizo de Melo, Luciana Cristina de
Azevedo Ribeiro, Marcel Novaes, Nilva Lúcia Lombardi Sales, Tiago Carvalho Madruga e Savana Diegues.

Leitores críticos
Carlos Wagner Costa Araújo, José Mário Aleluia Oliveira e Tiago Carvalho Madruga.

Assessor de contatos e direitos autorais

Marcel Novaes

Responsáveis pela Elaboração do Ambiente Virtual de Aprendizagem

Alessandra Riposati Arantes, Ana Paula Nascimento, Carina M. Magri Mari, Cristian Kawakami, Helena Gordon Silva Leme,
Jorge Luiz Alves de Oliveira.

Responsáveis pela Aplicação do Projeto-Piloto

Andréa Christiane Gomes Barreto, Clayson Pereira, Eneias Heleno, Fabíola do Nascimento Santos Paes, Hélio Oliveira
Rodrigues, Inácio Gilvando Ribeiro e Rosa Maria Oliveira Teixeira de Vasconcelos.

Responsáveis pela Proposta de Reestruturação e Atualização do Projeto Pedagógico

Alessandra Riposati Arantes, Andréa Christiane Gomes Barreto, Clayson Pereira, Daniela Franco Carvalho, Ducinei Garcia,
Eneias Heleno, Fabíola do Nascimento Santos Paes, Inácio Gilvando Ribeiro, Jimy Davison Emídio Cavalcanti e Rosa Maria
Oliveira Teixeira de Vasconcelos.

Responsáveis pela Atualização do Ambiente Virtual de Aprendizagem

Amanda Del Grecco Santana Simões, Alessandra Riposati Arantes, Caio Vinícius Cardoso Lopes, Carlos Henrique Pereira de
Jesus, Cristian Kawakami, Daiany Berenice Zago, Daniela Franco Carvalho, Glauber Lúcio Alves Santiago, Kadichari Zoz Daju
Dias, Luciene Aparecida Gouvêa Nogueira, Maria Angélica do Carmo Zanotto, Marilde Teresinha Prado Santos, Monike Camila
Carlos, Paulo Roberto Montanaro, Rita de Cássia Rosa da Silva, Roberson de Cassio Rodrigues de Moraes e Thiago Berto
Nóbrega.

Coordenadores
Nelson Studart Filho (coordenação geral de elaboração), Elenita Pinheiro de Queiroz Silva (coordenação pedagógica de
elaboração), Ducinei Garcia (coordenação executiva de elaboração e de atualização), Denise Martins de Abreu e Lima
(coordenação de TI de atualização), Hélio Oliveira Rodrigues e Inácio Gilvando Ribeiro (coordenação de aplicação do projeto-
piloto) e Rosa Maria Oliveira Teixeira de Vasconcelos (coordenação executiva de aplicação do projeto-piloto).

FINANCIAMENTO E APOIO
Convênio de Elaboração e de Atualização: CAPES / MEC / UFSCar
Convênio de Aplicação do Projeto-Piloto: CAPES / MEC / IFPE

USO DO MATERIAL
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4. Para citação, deve-se indicar: BRASIL. Ministério da Educação. Curso de Especialização em Ensino de Ciências - anos
finais do Ensino Fundamental (CIÊNCIA É 10!). Universidade Aberta do Brasil – UAB. Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior – CAPES. UAB/CAPES: Brasília, 2019. Disponibilidade online restrita.

A reprodução e a citação de materiais de terceiros estão condicionadas aos termos de uso estabelecidos por cada autor ou
editor, ficando a Equipe C10 isenta da responsabilidade e das consequências de sua utilização fora do âmbito deste curso.

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 Introdução

Você sabe que a Terra está em constante transformação desde o seu surgimento. A
paisagem e as condições ambientais observadas hoje não são as mesmas vivenciadas pelos
primeiros seres vivos, há aproximadamente 4 bilhões de anos. A vida tem contribuído para as
transformações das condições ambientais da Terra, assim como as condições ambientais têm
influenciado a evolução da vida.

Essa interação entre a Terra e a vida pode ser

evidenciada, por exemplo, na evolução da composição Para saber mais
química da atmosfera. Desde o surgimento da vida, a sobre o assunto:
atmosfera sofreu drásticas mudanças em sua composição, recurso 1.
especialmente com o desenvolvimento dos organismos
fotossintetizantes. Esses organismos foram responsáveis pelo
incremento das concentrações de oxigênio, um elemento até então tóxico aos organismos
existentes. Do ponto de vista termodinâmico, a composição química de nossa atmosfera encontra-se
em estado de desequilíbrio, sendo os seres vivos responsáveis pela manutenção desta
condição. Se não existisse vida na Terra, provavelmente a composição química de sua atmosfera
seria semelhante à de outros planetas do Sistema Solar.

A superfície terrestre também está em constante

Para saber mais transformação. A ação do intemperismo, erosão, tectonismo e
sobre o assunto: a dinâmica das águas e da vida são fundamentais nesse
recursos 2 e 3. processo. Talvez você já tenha observado a ação das ondas
do mar sobre uma formação rochosa, ou da correnteza de um
rio sobre suas margens, ou ainda a ação do vento sobre dunas de areia. Uma fotografia feita hoje
em uma determinada paisagem sem interferência humana certamente apresentaria diferenças
quando comparada a uma fotografia mais antiga do mesmo local. Se em algumas décadas a
paisagem já apresenta alterações, imagine em alguns milhões de anos. Como seria a região em que
moramos quando existia apenas um supercontinente chamado Pangeia? Será que a montanha e a
floresta que vemos hoje sempre existiram? Será que este local foi um deserto há milhões de anos, ou
talvez mar? Poderia ter sido um vulcão?

A água, o vento e os seres vivos são alguns dos

agentes que transformam a superfície terrestre. Na formação Para saber mais
dos solos, por exemplo, a ação destes agentes é fundamental sobre o assunto:
para alterar as propriedades físicas e químicas da “rocha-mãe”. recurso 4.
As bactérias e os fungos são elementos imprescindíveis nesse
processo. Os seres vivos participam ativamente da dinâmica do sistema Terra, dos processos de
ciclagem de carbono, nitrogênio e água, e da manutenção das condições ambientais ímpares do
nosso planeta.

3
 As atividades antrópicas, no entanto, têm acelerado e intensificado estes processos de
transformação, através do uso dos recursos naturais. O desenvolvimento tecnológico e social das
sociedades humanas necessariamente influencia o equilíbrio natural e, consequentemente, a
manutenção da diversidade de vida no nosso planeta. O processo de erosão, por exemplo, tem sido
intensificado pelo desmatamento e pelo uso nem sempre adequado dos solos para atividades
agropecuárias e de mineração.

Uma discussão sobre as transformações da paisagem e das condições ambientais da Terra,

assim como a aceleração dessas pela ação do ser humano, poderia ser trabalhada com os
estudantes, por exemplo, a partir de simulação de dois tipos de erosão e seus diferentes impactos em
ambientes com e sem a presença de vegetação. Nesta Atividade de Investigação (AI), você
encontrará algumas ações, práticas e reflexivas, para aplicar essa abordagem nas etapas de
desenvolvimento de um plano de aula.

Desenvolvimento da atividade

Caso tenha optado por desenvolver esta AI,

†
ATENÇÃO! assinalando-a como opção na Atividade 2 , leia o roteiro do
experimento “Experimentoteca de solos: erosão eólica do solo”
(recurso 5).

Esta atividade deve ser desenvolvida em um ambiente externo à sala de aula, como no pátio
ou quadra da escola e, portanto, é importante que a Diretoria seja previamente informada sobre sua
realização. Alguns cuidados devem ser tomados devido à manipulação de amostras de terra, como o
uso de luvas plásticas ou de borracha. Lembre aos estudantes a importância de lavarem bem as
mãos após a atividade. O uso de objetos como tesouras, facas, pás e enxadas pelos estudantes
deve ser rigorosamente supervisionado por um adulto, evitando acidentes.

Antes de trabalhar o experimento em sala de aula com seus estudantes, é importante que
você já o tenha testado previamente, avaliando as possíveis dificuldades e esclarecendo suas
dúvidas. Por isso, neste momento você deve executá-lo. Sendo assim, ao terminar a execução do
†
experimento, faça suas reflexões e possíveis adequações (solicitadas na Atividade 3 a seguir)
que julgar necessárias para viabilizar o desenvolvimento parcial ou integral da atividade em um
†
momento futuro com seus estudantes (como será solicitado na Atividade 4) .

†
A entrega das atividades 2, 3 e 4 deverá ser realizada
pelo ambiente virtual de aprendizagem, na sala da
Nota importante! disciplina M1D2, quando cursando o Módulo1; ou da
disciplina M2D2, quando cursando o Módulo 2.

4
 Na tabela abaixo são apresentados os materiais sugeridos pelo texto “Experimentoteca de
solos: erosão eólica do solo” (recurso 7), assim como algumas sugestões de materiais alternativos.
Você pode substituir ou adequar o material, se necessário.

Materiais sugeridos
Item Material alternativo Observações
pelo recurso

Bandejas de alumínio
2 bandejas plásticas pequenas, potes
1
pequenas plásticos com altura de 5
cm.

Bandejas de alumínio É recomendável que a bandeja média/grande,

2 bandejas plásticas médias ou grandes, que servirá de coletora do material carreado
2
média ou grande potes plásticos com pela água, seja de cor clara para facilitar a
altura de 5 cm. visualização do resultado.

3 Faca

4 Pá de jardinagem

5 Pá cortadeira Enxada
Amostra de grama com
6
solo

Os torrões podem ser quebrados com auxílio

da pá de jardinagem ou manualmente. A
Amostra de solo seca e
amostra de solo também pode ser peneirada
7 com o mínimo de
para retirada dos torrões. Recomenda-se o uso
torrões possível
de luvas plásticas ou de borracha para
manusear as amostras de solo.

8 Água

9 Borrifador de água
Canudinho de
10
refrigerantes

Mangueira com ponteira

11 Regador
similar a de regador

Materiais para confecção de uma bandeja alternativa

12 Caixa de leite

13 Tesoura

14 Fita crepe

Agora que você já separou os materiais, siga as orientações do texto e simule as erosões
eólica e hídrica observando o que ocorre nas diferentes situações (com e sem a presença da
vegetação).

No caso de qualquer problema, tire suas dúvidas com o seu tutor.

5
 Agora é hora de relatar suas ideias

No ambiente virtual, acesse a Atividade 3 e exponha suas ideias em relação a esta etapa do
desenvolvimento da atividade, contemplando as seguintes considerações:
a) Como foi a execução do experimento e quais foram as adaptações necessárias e
os materiais alternativos utilizados por você para desenvolver a atividade.
b) Registre os resultados obtidos e justifique-os em função da presença ou ausência
da vegetação.

Aplicação em sala de aula

Os conteúdos abordados nesta atividade experimental estão inseridos nos anos iniciais do
Fundamental II, mas você também pode abordá-los nos anos finais, desde que sejam feitas as
adequações teóricas e práticas necessárias. Esta atividade também possui relações interessantes
com os conteúdos abordados na disciplina de Geografia. Características regionais de solo e bacias
de drenagem, precipitação, vegetação natural e agricultura são alguns itens que podem ser
desenvolvidos interdisciplinarmente com o docente de Geografia.
Você pode simular as erosões eólica e hídrica de modo demonstrativo, ou seja, os
estudantes apenas observam o que está acontecendo. No entanto, o modo participativo, com
pequenos grupos de estudantes realizando o experimento e fazendo suas anotações e posterior
discussão conjunta, é sempre mais desejável e eficiente. Na segunda abordagem, o estudante tem
a oportunidade de criar e testar hipóteses, além de confrontar seus conhecimentos prévios com
suas observações experimentais. A participação ativa dos estudantes em uma atividade
experimental deve ser estimulada sempre que possível, uma vez que favorece o processo de
aprendizagem dos conceitos envolvidos.
Você pode solicitar que os estudantes tragam de casa os materiais necessários para a
realização do experimento, como os canudos de refrigerantes e as bandejas plásticas ou
confeccionadas a partir de embalagens do tipo “longa-vida”. Lembre-se, no entanto, que você deverá
ter um material de “reserva” caso algum estudante esqueça algum item ou falte à aula proposta.
Para iniciar a atividade, você pode perguntar aos estudantes se eles acham que o planeta
Terra tem passado por transformações desde o seu surgimento. Incentive-os, por exemplo, a
imaginar como seria o Brasil ou o Estado onde moram antes de ser habitado pelos seres humanos.
Provavelmente alguns estudantes já ouviram ou leram que as condições ambientais da Terra eram
muito diferentes das atuais quando surgiram os primeiros organismos, ou que os continentes já
estiveram unidos em uma única massa de terra. O conhecimento prévio dos estudantes deve
ser explorado e utilizado para a (re)construção dos conceitos envolvidos na atividade.
Você pode solicitar que os estudantes elaborem hipóteses sobre como e por que ocorrem
transformações na paisagem e nas condições ambientais da Terra, e quais seriam os elementos
responsáveis por estes processos. Certamente o ser humano aparecerá como o principal
responsável, mas eles devem perceber que outros seres vivos e elementos da natureza, como a
água e o vento, também participam deste processo.

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 Agora é hora de aplicar e relatar

Após a realização da atividade proposta na AI em sala de aula, acesse a Atividade 4, no

ambiente virtual, e registre três perguntas feitas pelos seus estudantes, independentemente do
número de turmas em que aplicou a atividade. Faça a seleção de questões na ordem de relevância
para a investigação proposta e acrescente uma justificativa para cada escolha. Além disso, faça um
registro do que você vivenciou junto aos seus estudantes.

Caro cursista, parabéns!

Você acaba de finalizar uma das atividades previstas para o Módulo 1 do

curso Ciência é 10!.

Os textos a seguir serão explorados no Módulo 2.

7
 Aprofundamento de conceitos

Diversos conceitos das áreas de biologia e de geografia estão contemplados nesta atividade e
podem ser trabalhados em sala de aula. É importante que os estudantes compreendam que as
erosões eólica e hídrica, assim como o intemperismo, são eventos naturais. Para isso, pode-se
questioná-los sobre algumas situações de ocorrências naturais, como:

O que acontece com as rochas que recebem diretamente o impacto das ondas do mar ou de
uma cachoeira? Há alguma relação com o ditado popular “água mole em pedra dura tanto
bate até que fura?”
Como a ação do vento pode alterar uma paisagem? Ele pode, por exemplo, contribuir para
a fragmentação de uma rocha ou para o deslocamento de dunas de areia?

A erosão e o intemperismo são processos fundamentais para a formação dos solos. Por sua
vez, os solos são essenciais para a manutenção da vida,
servindo de substrato e fonte de nutrientes para diversos seres
Para saber mais
vivos. Trata-se, portanto, de um importante compartimento para
sobre o assunto:
a ciclagem de elementos essenciais, como o carbono e o
recurso 6 e 7.
nitrogênio. A formação dos solos e sua importância podem ser
abordadas através das perguntas:
Qual a importância da fragmentação das rochas? O que acontece com os pequenos
fragmentos formados?
Como podemos exemplificar situações de importância dos solos para os seres vivos?

Os seres vivos também contribuem para a transformação

Para saber mais da paisagem, por exemplo favorecendo o processo de
sobre o assunto: fragmentação de uma rocha ou impedindo que o solo seja
recurso 8. transportado pela ação do vento ou da água, como observado
no experimento proposto. Sua participação neste processo
pode ser trabalhada pelas questões:

Como as bactérias e os fungos colaboram para a fragmentação das rochas? E para a

posterior colonização do local por outros seres vivos?
Como os seres vivos podem impedir ou minimizar o intemperismo e a erosão?

O papel do ser humano no processo de transformação da

paisagem pode ser abordado através da questão: Para saber mais
sobre o assunto:
Como o ser humano pode intensificar o processo de erosão? recurso 9.
Como seus impactos podem ser minimizados?

8
 Para saber mais
Outro processo responsável por transformações na sobre o assunto:
paisagem terrestre desde o surgimento do planeta é o recurso 10.
tectonismo. A crosta terrestre é formada por um conjunto de
placas que estão em constante movimento. Esse movimento, lento e imperceptível, é responsável
pela formação das cadeias montanhosas, como os Andes e o Himalaia, e por abalos sísmicos, como
terremotos e tsunamis. Durante a história geológica da Terra, a movimentação das placas tectônicas
causou a separação e formação dos continentes atuais, em um processo chamado “Deriva dos
Continentes” (recurso 3). Sobre o tectonismo, pode-se perguntar:

Nós sentimos o movimento das placas tectônicas no planeta? Como? Exemplifique situações
que permitam constatar a existência do tectonismo.

Em um mapa Mundi, observe o formato dos continentes. É possível uni-los como peças de
um quebra-cabeça? Relacione suas observações com a teoria da “Deriva dos Continentes”.

Como se formaram as cadeias montanhosas, como a Cordilheira dos Andes?

O que são terremotos? Quais suas causas e consequências para o ambiente? Por que
observamos áreas com grande frequência de terremotos e outras não?

Localize no mapa a sua região de residência. É possível a ocorrência de terremotos?

Discuta.

O vulcanismo também é responsável por transformações na paisagem e nas condições

ambientais e pode ser abordado por:

Como a erupção de um vulcão pode alterar a paisagem e as condições ambientais locais e

globais?

Outras questões que despertam a curiosidade dos

Reveja sobre o estudantes e que podem ser trabalhadas são:
assunto:
Recurso 3. No Brasil há lugares que já foram mar ou vulcões? Quais?

Um vulcão extinto ou uma cratera formada pelo impacto de

um meteoro há milênios pode se tornar uma área habitada por seres vivos, como uma
floresta? Como isso acontece?

Por que as cidades de antigas civilizações, como as do Egito Antigo, estão soterradas?

Estas são apenas algumas sugestões de questões que

podem ser trabalhadas com os estudantes durante o
experimento sobre erosão hídrica e eólica. Você também pode Para mais
elaborar outras, além de adaptá-las ao momento escolar dos experimentos:
estudantes. Muitos outros exemplos de experimentos estão Recurso 11.
sugeridos na Experimentoteca de Solos (recurso 11). Vale a
pena consultar esse site!

9
 Agora é hora de responder

Em sua sala de aula virtual da Disciplina M2D2, vá para Atividade 5 e:

Responda as três questões que foram elaboradas por você e por seus estudantes
durante o desenvolvimento da atividade em sala de aula e já relatadas na Atividade 4.

Equipe C

10
Recursos Didático-Tecnológicos

1. JARDIM, W. F. A evolução da atmosfera terrestre. Cadernos Temáticos de Química

Nova na Escola: Química ambiental, n, 1, p. 5-8, mai. 2001. Edição especial. Disponível
em: <http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos/01/evolucao.pdf>. Acesso em: 01 dez. 2018.

2. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Animação: Terra - formação

dos continentes. Atlas Geográfico Escolar na Internet!. Disponível em:
<http://atlasescolar.ibge.gov.br/a-terra/formacao-dos-continentes>. Acesso em: 01 dez.
2018.

3. COSTA, V. R. Terra, planeta em transformação. Revista Ciência Hoje das Crianças,

ano 23, n. 212, p.12-15, 2010.

4. CARNEIRO, C. D. R. Clima, rocha e solo: uma família unida. Ciência Hoje na Escola:
Geologia. 3, ed. Rio de Janeiro: Global SBPC, v. 10, p. 71-76, 2006.

5. YOSHIOKA, M. H.; LIMA, M. R. Experimentoteca de solos: erosão eólica e hídrica do

solo. Projeto Solo na Escola da Universidade Federal do Paraná. Curitiba, [200-].
Disponível em:
<http://www.escola.agrarias.ufpr.br/arquivospdf/experimentotecasolos5.pdf>. Acesso em:
01 dez. 2018.

6. CARNEIRO, C. D. R.; GONÇALVES, P. W.; LOPES, O. R. O Ciclo das Rochas na

Natureza. Terra e Didática, Campinas, v. 5, n. 1, p. 50-62, 2009. Disponível em:
<http://www.ige.unicamp.br/terraedidatica/v5/pdf-v5/TD_V-a5.pdf>. Acesso em: 01 dez.
2018.

7. PEREIRA, S. Y. O caminho das águas. Ciência Hoje na Escola: Geologia. 3. ed. Rio de
Janeiro: SBPC, v. 10, p. 50-55, 2006.

8. CAVE Formation: Kane Cave. Produção de PBS Learning Media. [S. l.], 2006. Disponível
com áudio e legendas ocultas em inglês em:
<http://www.pbslearningmedia.org/resource/ess05.sci.ess.earthsys.kanecave/cave-
formation- kane-cave/>. Acesso em: 20 jan. 2019.

9. HUGGINS, D. R.; REGANOLD, J. P. Plantio direto, uma revolução na preservação.

Revista Scientific American Brasil, n. 75, p. 56-63, 2008. Disponível em:
<https://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/plantio_direto_uma_revolucao_na_preservac
ao.html>. Acesso em: 20 jan. 2019.

10. SILVA, M. P; BOLOGNA, M. S.; MOLINA, E. C. Terra planeta vivo. Ciência Hoje na
Escola: Céu & Terra, v. 1, p. 56-60, 2003.

11. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Experimentoteca de solos. Projeto Solo na

Escola da Universidade Federal do Paraná. Curitiba, [200-]. Disponível em:
<http://www.escola.agrarias.ufpr.br/index_arquivos/experimentoteca.htm>. Acesso em: 01
dez. 2018.

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