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a. A evidência de auditoria obtida junto a terceiros somente pode ser admitida Além disso, verificou-se que o Executivo Estadual ultrapassou ao final de 2016 o
como evidência de auditoria quando validada por órgão governamental limite legal de comprometimento da Receita Corrente Líquida com as despesas de
competente pessoal, atingindo a marca de 53,39%, “o que ultrapassa em 4,39 pontos percentuais o
b. A evidência de auditoria é mais confiável quando é obtida de fontes limite legal para esse Poder”; e o crescimento do volume de Restos a Pagar, entre 2015 e
independentes externas à entidade 2016, de R$ 561 milhões para R$ 1 bilhão, “com impactos potenciais negativos sobre o
c. A evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor é mais confiável que planejamento e a execução das políticas públicas”.
aquela obtida indiretamente ou por inferência Por fim, o corpo técnico do Tribunal de Contas identificou que o Ipern não fez a
d. A evidência de auditoria é mais confiável quando é feita de maneira formal. reavaliação atuarial para analisar o equilíbrio econômico-financeiro do Regime de
Previdência do Estado. O Executivo Estadual utiliza projeções atuariais de 2013, quando
II - Com base na Declaração de Lima, analisem as matérias abaixo e relatem ainda existiam dois fundos previdenciários, comprometendo a análise acerca da saúde
quais as incoerências presentes (Possível desrespeito ao acordo de Lima, 1977) financeira da previdência e impedindo uma análise aprofundada da viabilidade do regime.
APROVA CONTAS DO GOVERNO Na reunião foram aprovadas ainda três Projetos de Lei. Um deles foi 08/2018, que trata do
aumento de suplementação de verbas do Orçamento Geral do Estado. O governo pedia
ROBINSON REFERENTES A 2016 para aumentar o percentual de 10% para 20%, mas a Comissão apresentou uma emenda e
o percentual autorizado ficou em 17%.
Notícias | Publicado em: 23/05/2018
FacebookTwitterWhatsApp O Projeto de Lei Complementar 14/2018, que dispõe sobre o Sistema Integrado de
Controle Interno do Poder Executivo, cria as atividades de ouvidoria e corregedoria, no
A prestação de contas da administração do Governador Robinson Faria (PSD), referente ao âmbito da Controladoria Geral do Estado.
exercício de 2016 foi aprovada pela Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF) em reunião
realizada na manhã desta quarta-feira (23). Em relatório encaminhado à Assembleia O outro foi o Projeto de Lei Complementar 10/2018 que dispõe sobre os servidores
Legislativa, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) aconselhava, por unanimidade, que as estabilizados pela Constituição Federal, do quadro de Pessoal do Poder Judiciário.
contas fossem rejeitadas.
Participaram da reunião os deputados Tomba Farias, José Dias (PSDB), Galeno Torquato
A matéria tinha recebido pedido de vista pelo deputado Mineiro Lula (PT), na reunião da (PSD), Mineiro Lula, e Getúlio Rêgo.
semana passada, após o relatório do deputado José Dias (PSDB), favorável à aprovação das
contas.
“O Tribunal de Contas fez o seu papel. A maioria da Comissão votou pela aprovação das
contas, acompanhando o voto do relator da matéria, mesmo depois do voto vista do
deputado Mineiro, que votou contra a aprovação da matéria”, disse o deputado Tomba
Farias (PSDB), presidente da Comissão de Finanças e Fiscalização.
Em seu voto, Mineiro disse que o processo tem para o Rio Grande do Norte, e em especial
para a Assembleia Legislativa, natureza paradigmática, “porque pela primeira vez na
história do nosso Estado o Tribunal de Contas emitiu parecer prévio recomendando a
rejeição das contas do Governador do Estado, referente ao exercício de 2016”.
A matéria segue agora para o Plenário da Assembleia para a votação final. De acordo com o
parágrafo 7º do artigo 282 do Regimento Interno, “na terceira sessão subsequente à
distribuição dos avulsos, a matéria será incluída na ordem do dia do Plenário”.