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Introdução
Definições
4. Para as finalidades desta NIR "erro" significa ou desvios de controlo, quando se executam testes
de controlo, ou distorções, quando se executam procedimentos substantivos. Semelhantemente, usa -
se o erro total para significar quer a taxa de desvio quer a distorção total.
5. "Erro anómalo" significa um erro que surge de um acontecimento isolado que ocorreu apenas em
ocasiões especificamente identificadas e que não é portanto representativo dos erros na população.
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6. "População" significa o conjunto total de dados a partir do qual o revisor/auditor deseja extrair
uma amostra a fim de chegar a conclusões. Por exemplo, todos os elementos constantes de um saldo
de conta ou de uma classe de transacções constitui uma população. Uma população pode ser dividida
em extractos, ou sub - populações, em que cada estrato é examinado separadamente. O termo
população é usado para incluir o termo estrato.
8. O "Risco de não - amostragem" surge de factores que dão origem a que o revisor/auditor atinja
uma conclusão errónea por qualquer razão não relacionada com a dimensão da amostra. Por exemplo,
por a maior parte da prova de revisão/auditoria ser mais persuasiva do que conclusiva, o
revisor/auditor pode usar procedimentos inapropriados, ou o revisor/auditor pode interpretar mal e
deixar de reconhecer um erro.
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9. "Unidade de Amostragem" significa os elementos individuais que constituem a população, por
exemplo, cheques listados em folhas de depósito, lançamentos a crédito em extractos bancários,
facturas de venda ou saldos de devedores, ou uma unidade monetária.
10. "Amostragem estatística" significa qualquer abordagem à amostragem que tenha as seguintes
características:
b) uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados da amostra, incluindo a mensuração
do risco de amostragem.
Uma abordagem de amostragem que não tenha as características (a) e (b) considera-se
amostragem não-estatística.
11. "Estratificação" é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma das quais é
um grupo de unidades de amostragem que tem características semelhantes (muitas vezes valor
monetário).
12. "Erro tolerável" significa o erro máximo numa população que o revisor/auditor está disposto a
aceitar.
Prova de Revisão/Auditoria
13. De acordo com a NIR 500 "Prova de Revisão/Auditoria", a prova de revisão/auditoria é obtida a
partir de um misto apropriado de testes de controlo e de procedimentos substantivos. O tipo de teste a
ser executado é importante para a compreensão da aplicação dos procedimentos de revisão/auditoria
na recolha da prova de revisão/auditoria.
Testes de Controlo
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14. De acordo com a NIR 400 "Avaliações do Risco e Controlo Interno" executam-se testes de
controlo se o revisor/auditor planear avaliar o risco de controlo inferior a alto quanto a uma
asserção particular.
Procedimentos Substantivos
17. Os procedimentos substantivos preocupam-se com as quantias e são de dois tipos: procedimentos
analíticos e testes de pormenores de transacções e saldo. A finalidade dos procedimentos substantivos
é de obter prova de revisão/auditoria para detectar distorções materialmente relevantes nas
demonstrações financeiras. Quando executar testes substantivos de pormenores, podem ser usados a
amostragem de revisão/auditoria e outros meios de seleccionar elementos para teste e recolha de
prova de revisão/auditoria a fim de verificar uma ou mais asserções acerca de uma quantia das
demonstrações financeiras (por exemplo, a existência de contas a receber), ou a fim de fazer uma
estimativa independente de alguma quantia (por exemplo, o valor de inventários obsoletos).
18. Ao obter prova, o revisor/auditor deve usar julgamento profissional para avaliar o risco de
revisão/auditoria e conceber procedimentos de revisão/auditoria a fim de assegurar que este risco
fica reduzido a um nível aceitavelmente baixo.
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19. O risco de revisão/auditoria é o risco de o revisor/auditor dar uma opinião de revisão/auditoria
inapropriada quando as demonstrações financeiras estão distorcidas de forma materialmente
relevante. O risco de revisão/auditoria consiste:
- risco inerente - a susceptibilidade de um saldo de contas a uma distorção materialmente relevante,
assumindo que não existem controlos internos associados;
- risco de controlo - o risco de uma distorção materialmente relevante não ser evitada ou detectada e
corrigida numa base regular pelos sistemas contabilísticos e de controlo interno;
- risco de detecção - o risco de distorções materialmente relevantes não serem detectadas pelos
procedimentos substantivos do revisor/auditor.
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Procedimentos para Obtenção de Prova
23. A decisão de qual o método a usar vai depender das circunstâncias, e a aplicação de qualquer
um ou combinações dos meios acima podem ser apropriados em circunstâncias particulares.
Enquanto a decisão de quais os meios, ou combinação de meios, a usar é feita na base do risco de
revisão/auditoria e eficiência da revisão/auditoria, o revisor/auditor precisa de ficar convencido que
os métodos usados são eficazes em fornecer suficiente e apropriada prova de revisão/auditoria para
alcançar os objectivos do teste.
24. O revisor/auditor pode decidir que será mais apropriado examinar todos os elementos da
população que constituem um saldo de contas ou uma classe de transacções (ou um estrato dentro
dessa população). Um exame a 100% é improvável no caso de testes de controlo; no entanto, é mais
comum para procedimentos substantivos. Por exemplo, examinar a 100% pode ser mais apropriado
quando a população constitui um número pequeno de elementos com grande valor, quando tanto o
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risco inerente como o de controlo são altos e outros meios não fornecem prova de revisão/auditoria
suficiente e apropriada, ou quando cálculos de natureza repetitiva ou outro processo efectuado por
um sistema de informação computorizado tornam um custo de exame a 100% económico.
25. O revisor/auditor pode decidir seleccionar elementos específicos de uma população baseado nos
factores, como seja conhecimento do negócio do cliente, avaliações preliminares dos riscos inerentes
e de controlo, e as características da população a ser testada. O ajuizamento da selecção de
elementos específicos está sujeito ao risco de não-amostragem. Os elementos específicos
seleccionados podem incluir:
• Todos os elementos acima de uma certa quantia. O revisor/auditor pode decidir examinar
elementos cujos valores excedam uma certa quantia para poder verificar uma larga proporção
do montante total de um saldo de conta ou de uma classe de transacções.
• Elementos para obter informação. O revisor/auditor pode examinar elementos para obter
informação sobre assuntos tais como o negócio do cliente, a natureza das transacções,
sistemas contabilísticos e de controlo interno.
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seleccionados desta forma não podem ser projectados para toda a população. O revisor/auditor
considerará a necessidade de obter apropriada prova respeitante ao remanescente da população
quando esse remanescente seja materialmente relevante.
Amostragem de Revisão/Auditoria
28. A decisão entre usar uma abordagem estatística ou não - estatística é uma questão de
julgamento pelo revisor/auditor tendo em atenção a maneira mais eficiente de obter prova de
revisão/auditoria nas circunstâncias particulares. Por exemplo, no caso de testes de controlo as
análises do revisor/auditor à natureza e causa dos erros será frequentemente mais importante que uma
análise estatística da mera presença ou ausência (isto é, a contagem) de erros. Em tal situação, a
amostragem não - estatística pode ser a mais apropriada.
29. Quando aplicar amostragem estatística, a dimensão da amostra pode ser determinada usando duas
alternativas, ou a teoria da probabilidade ou o julgamento profissional. Mais ainda, a dimensão da
amostra não é um critério válido para distinguir entre abordagem estatística e não - estatística. A
dimensão da amostra é função de factores tais como os identificados nos Apêndices 1 e 2. Quando as
circunstâncias forem similares, o efeito na dimensão da amostra dos factores tais como os
identificados nos Apêndices 1 e 2 será similar independentemente de ter sido escolhido uma
abordagem estatística ou não - estatística.
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abordagem adoptada tiver as características de amostragem estatística são válidas medidas estatísticas
do risco de amostragem.
Concepção da Amostra
33. O revisor/auditor considerará quais as condições que constituem um erro em referência aos
objectivos do teste. Uma clara compreensão do que constitui um erro é importante para assegurar que
todas, e apenas, aquelas condições que são relevantes para os objectivos do teste são incluídas na
projecção dos erros. Por exemplo, num procedimento substantivo relativo à existência de contas a
receber, tal como a confirmação, pagamentos feitos pelo fornecedor antes da data de confirmação
mas recebidos pelo cliente imediatamente após a data não são considerados um erro. Também uma
troca de lançamentos, entre contas de clientes não afecta o total do balanço de contas a receber.
Portanto, não é apropriado considerar isto um erro na avaliação desse procedimento particular nos
resultados da amostra, mesmo que possa ter um efeito importante em outras áreas de
revisão/auditoria, tal como a avaliação da probabilidade de fraude ou da adequação da provisão de
contas duvidosas.
34. Quando executar um teste de controlo, o revisor/auditor geralmente faz uma avaliação preliminar
da taxa de erro que o revisor/auditor espera encontrar na população a ser testada e o nível do risco de
controlo. Essa avaliação é baseada no conhecimento prévio do revisor/auditor de um número pequeno
de elementos da população. Semelhantemente, para testes substantivos, o revisor/auditor geralmente
faz uma avaliação preliminar da quantia de erro na população. Estas avaliações preliminares são úteis
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para a concepção da amostra de revisão/auditoria e a determinação da dimensão da amostra. Por
exemplo, se a taxa esperada de erro é inaceitavelmente alta, não serão normalmente executados testes
de controlo. No entanto, quando executar procedimentos substantivos, se a quantia de erro esperada
for alta, pode ser apropriado examinar a 100% ou o uso de uma amostra maior.
População
Estratificação
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36. A eficiência da revisão/auditoria pode ser melhorada se o revisor/auditor estratificar uma
população dividindo-a, em sub-populações discretas que tenham uma característica identificadora. O
objectivo da estratificação é o de reduzir a variabilidade de elementos dentro de cada estrato, e
permitir por conseguinte ser reduzida a dimensão da amostra sem um aumento proporcional no risco
de amostragem. As sub-populações necessitam de ser cuidadosamente definidas de maneira que
qualquer unidade de amostragem só possa pertencer a um estrato.
37. Quando levar a efeito procedimentos substantivos, um saldo de conta ou uma classe de
transacções é muitas vezes estratificada pelo valor monetário. Isto permite que o maior esforço de
revisão/auditoria seja dirigido aos elementos de maior valor que possam conter um maior potencial
de erro monetário em termos de sobreavaliação. Similarmente, uma população pode ser estratificada
de acordo com uma determinada característica que indique um mais elevado risco de erro, por
exemplo, quando se testa a valorização de contas a receber, os saldos podem ser estratificados por
idade.
38. Os resultados dos procedimentos aplicados a uma amostra de elementos dentro de um estrato só
podem ser projectados para os elementos que constituem esse estrato. Para extrair uma conclusão
sobre o total da população, o revisor/auditor necessitará de considerar o risco e a materialidade em
relação a todo e quaisquer outros estratos que constituem a população total. Por exemplo, 20% dos
elementos de uma população podem constituir 90% do saldo de uma conta. O revisor/auditor pode
decidir examinar uma amostra desses elementos. O revisor/auditor avalia os resultados desta amostra
e chega a uma conclusão sobre 90% do valor separadamente dos restantes 10% (sobre os quais será
usado uma amostra adicional ou outro meio de recolha de prova, ou que possa ser considerado
materialmente irrelevante).
39. Será muitas vezes eficiente em testes substantivos, particularmente quando se testem
sobreavaliações, identificar a unidade de amostragem como as unidades monetárias individuais (por
exemplo, dólares) que constituem um saldo de uma conta ou uma classe de transacções. Tendo
seleccionado unidades monetárias específicas a partir de uma população, por exemplo, o saldo de
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contas a receber, o revisor/auditor examina em seguida os elementos particulares, por exemplo,
saldos individuais, que contenham essas unidades monetárias. Esta abordagem à definição da unidade
de amostragem assegura que o esforço de revisão/auditoria se dirige para os elementos de maior valor
porque têm uma maior oportunidade de selecção, e pode trazer como consequências menores
dimensões da amostra. Esta abordagem é ordinariamente usada juntamente com o método sistemático
de selecção da amostra (descrito no apêndice 3) e é o mais eficiente quando se selecciona a partir de
uma base de dados computorizada.
Dimensão da Amostra
41. A dimensão da amostra pode ser determinada pela aplicação de uma fórmula com base estatística
ou através do exercício de julgamento profissional objectivamente aplicado às circunstâncias. Os
Apêndices 1 e 2 indicam vários factores que tipicamente influenciam a determinação da dimensão da
amostra, e daqui o nível de risco de amostragem.
Selecção da Amostra
42. O revisor/auditor deve seleccionar elementos para a amostra com a expectativa de que todas
as unidades de amostragem contidas na população tenham uma oportunidade de selecção. A
amostragem estatística exige que os elementos da amostra sejam seleccionados aleatoriamente por
forma que cada unidade de amostragem tenha uma oportunidade conhecida de ser seleccionada. As
unidades da amostra podem ser elementos físicos (tais como as facturas) ou unidades monetárias.
Com a amostragem não-estatística, o revisor/auditor usa o julgamento profissional para seleccionar os
elementos para amostra. Devido a que a finalidade da amostragem é extrair conclusões acerca de toda
a população, o revisor/auditor procura seleccionar uma amostra representativa escolhendo elementos
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da amostra que tenham características típicas da população, e a amostra necessita de ser seleccionada
de forma que se evite o seu enviesamento.
43. Os métodos principais de selecção de amostras são as tabelas de números aleatórios ou programas
de computador, a selecção sistemática e a selecção ao acaso. Cada um destes métodos é tratado no
Apêndice 3.
46. Algumas vezes, porém, o revisor/auditor não está em condições de aplicar os procedimentos de
revisão/auditoria planeados a um elemento seleccionado porque, por exemplo, a documentação
relativa a esse elemento foi perdida. Se não puderem ser executados procedimentos alternativos sobre
esse elemento, o revisor/auditor considera ordinariamente esses elementos como um erro. Um
exemplo de um procedimento alternativo conveniente podia ser o exame dos recebimentos
subsequentes quando não se tenha recebido qualquer resposta a um pedido de confirmação positivo.
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48. Ao levar a efeito testes de controlo, o revisor/auditor está preocupado em primeiro lugar com a
concepção e funcionamento dos próprios controlos e a avaliação do risco de controlo. Porém, quando
se identifiquem erros, o revisor/auditor necessita de considerar matérias tais como:
49. Ao analisar os erros descobertos o revisor/auditor pode observar que muitos têm uma
característica comum, por exemplo, tipo de transacção, localização, linha de produto ou período de
tempo. Em tais circunstâncias o revisor/auditor pode decidir identificar todos os elementos da
população que possuam a característica comum, e estender os procedimentos de revisão/auditoria
nesse estrato. Além disso tais erros podem ser intencionais, e podem indiciar possibilidade de fraude.
50. Algumas vezes, o revisor/auditor pode estar em condições de estabelecer que um erro provém de
um acontecimento isolado que apenas ocorreu em ocasiões especificamente identificáveis e que não é
por conseguinte representativo de erros similares na população (um erro anómalo). Para ser
considerado um erro anómalo, o revisor/auditor tem de ter um alto grau de certeza de que tal erro não
é representativo da população. O revisor/auditor obtém esta certeza ao executar trabalho adicional. O
trabalho adicional depende da situação, mas é adequado proporcionar ao revisor/auditor prova
apropriada e suficiente de que o erro não afecta a parte remanescente da população. Um exemplo é
um erro causado por uma falha de computador que se sabe ter ocorrido num único dia durante o
período. Nesse caso, o revisor/auditor avalia o efeito da falha, por exemplo examinando transacções
específicas processadas nesse dia, e considera o efeito da causa uma falha nos procedimentos e
conclusões da revisão/auditoria. Outro exemplo, é um erro que se viu ser causado pelo uso de uma
forma incorrecta ao calcular todos os valores do inventário numa determinada sucursal. Para
estabelecer que este é um erro anómalo, o revisor/auditor necessita de assegurar que a fórmula
correcta foi usada em outras sucursais.
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A Projecção de Erros
52. Quando um erro for estabelecido como um erro anómalo, pode ser excluído ao projectarem-se os
erros da amostra para a população. O efeito de qualquer destes erros, se não corrigidos, necessita
ainda de ser considerado para além da projecção dos erros não anómalos. Se um saldo de conta ou
classe de transacções tiverem sido divididos em estratos, o erro é projectado separadamente para cada
estrato. Os erros projectados mais os erros anómalos para cada estrato são então combinados ao
considerar o possível efeito de erros no total do saldo de conta ou da classe de transacções.
53. Quanto a testes de controlo, não é necessário qualquer projecção explícita de erros uma vez que a
taxa de erro da amostra é também a taxa de erro projectada para a população como um todo.
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transacções está distorcido de forma materialmente relevante, na ausência de prova adicional de que
não existe distorção materialmente relevante.
55. Se a quantia do erro projectado mais o erro anómalo é inferior mas perto daquela que o
revisor/auditor considera tolerável, o revisor/auditor considera a persuasão dos resultados da amostra
à luz de outros procedimentos de revisão/auditoria, e pode considerar apropriado obter prova de
revisão/auditoria adicional. O total do erro projectado mais o erro anómalo é para o revisor/auditor a
melhor estimativa de erro na população, contudo os resultados da amostragem são afectados pelo
risco de amostragem. Assim, quando a melhor estimativa de erro é próxima do erro tolerável, o
revisor/auditor reconhece o risco de uma amostra diferente poder resultar numa melhor estimativa
diferente, que podia exceder o erro tolerável. Considerar os resultados de outros procedimentos de
revisão/auditoria ajuda o revisor/auditor a avaliar este risco, embora o risco seja reduzido se se
obtiver prova de revisão/auditoria adicional.
56. Se a avaliação dos resultados da amostra indiciar que a avaliação preliminar da característica
relevante da população necessita de ser revista, o revisor/auditor pode:
a) pedir à gerência para investigar os erros identificados e o potencial para novos erros, e fazer
quaisquer ajustamentos necessários; e ou
57. Esta NIR é eficaz para as revisões/auditorias e demonstrações financeiras nos períodos que
findem em ou após 1 de Julho de 1999. Permite-se aplicação anterior.
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Apêndice 1
São os seguintes os factores que o revisor/auditor considera quando determina a dimensão da amostra
para um teste de controlo. Estes factores necessitam de ser considerados em conjunto.
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de revisão/auditoria para apoiar esta avaliação do que seria o caso do risco de controlo ter sido
avaliado a um nível mais alto (isto é, se fosse planeada menos confiança).
2. A taxa de desvio do procedimento de controlo prescrito que o revisor/auditor está disposto a aceitar
(erro tolerável).Quanto mais baixa é a taxa de desvio que o revisor/auditor está disposto a aceitar,
tanto maior necessita de ser a amostra.
4. O nível de confiança exigido pelo revisor/auditor. Quanto maior o grau de confiança que o
revisor/auditor exige que os resultados da amostra sejam de facto indicativos da incidência real de
erro na população, tanto maior necessita de ser a dimensão da amostra.
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Apêndice 2
São os seguintes os factores que o revisor/auditor considera quando determina a dimensão da amostra
para um procedimento substantivo. Estes factores necessitam de ser considerados em conjunto.
FACTOR EFEITO NA
DIMENSÃO DA
AMOSTRA
Um aumento na avaliação do revisor/auditor do risco inerente Aumento
Um aumento na avaliação do revisor/auditor do risco de controlo Aumento
Um aumento na utilização de outros procedimentos substantivos dirigidos Diminuição
á mesma asserção de demonstração financeira
Um aumento no nível de confiança exigido pelo revisor/auditor (ou Diminuição
inversamente, uma diminuição no risco que o revisor/auditor venha a
concluir que um erro materialmente relevante não existe, quando de facto
existe)
Um aumento no erro total que o revisor/auditor está disposto a aceitar Diminuição
(erro tolerável)
Um aumento na quantia de erro que o revisor/auditor espera encontrar na Aumento
população
Estratificação da população quando apropriado Diminuição
O numero de unidades de amostragem na população Efeito negligenciável
1. A avaliação do risco inerente pelo revisor/auditor. Quanto maior a avaliação do risco inerente do
revisor/auditor, maior necessita de ser a dimensão da amostra. Um risco inerente mais elevado
implica que é necessário um risco de detecção mais baixo a fim de reduzir o risco de revisão/auditoria
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a um nível baixo aceitável, e pode ser obtido um risco de detecção menor aumentando a dimensão da
amostra.
4. O nível de confiança exigido pelo revisor/auditor. Quanto maior o grau de confiança que o
revisor/auditor exige que os resultados da amostra sejam de facto indicativos da quantia real de erro
na população tanto maior necessita de ser a dimensão da amostra.
5. O erro total que o revisor/auditor está disposto a aceitar (erro tolerável).Quanto mais baixo o erro
total que o revisor/auditor está disposto a aceitar tanto maior necessita de ser a dimensão da amostra.
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testes de controlo, os resultados de procedimentos de revisor/auditor aplicados em períodos anteriores
e os resultados de outros procedimentos substantivos.
7. Estratificação. Quando haja uma vasta escala (variabilidade) na dimensão monetária de elementos
na população, pode ser útil agrupar elementos de dimensão similar em sub-populações ou estratos
separados. Isto entende-se como estratificação. Quando uma população pode ser estratificada
apropriadamente, o agregado das dimensões da amostra extraídas dos estratos será geralmente menor
que a dimensão da amostra que teria sido necessária para atingir um dado nível de risco de
amostragem, caso uma amostra tiver sido extraída de toda a população.
8. O número de unidades de amostra na população. Relativamente a grandes populações a dimensão
real da população tem pouco, ou mesmo nenhum, efeito na dimensão da amostra. Por conseguinte,
para pequenas populações, a amostragem de revisão/auditoria não é muitas vezes tão eficiente como
meios alternativos de obter prova de revisão/auditoria apropriada e suficiente. (Contudo quando se
usar a amostragem por unidade monetária, um aumento no valor monetário da população aumenta a
dimensão da amostra, salvo se isto for compensado por um aumento proporcional na materialidade).
Apêndice 3
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as unidades de amostragem contidas na população não estejam estruturadas de forma que um
intervalo de amostragem corresponda a um determinado modelo da população.
c) selecção ao acaso em que o revisor/auditor selecciona a amostra sem seguir uma técnica
estruturada. Embora não seja usada uma técnica estruturada o revisor/auditor deverá apesar
disso evitar quaisquer influências ou situações predizíveis (por exemplo, evitar a dificuldade
em localizar elementos ou escolher sempre ou evitando o primeiro ou último lançamentos de
uma página) e por consequência assegurar que todos os elementos na população têm
oportunidade de selecção. Selecção ao acaso não é apropriado quando usar amostra estatística.
A selecção por blocos envolve seleccionar a partir de uma população um bloco(s) por
elementos contíguos. A selecção por bloco não pode normalmente ser usada em amostragem de
auditoria, porque a maior parte das populações são estruturadas de forma que se possa esperar
que os elementos de uma sequência tenham características semelhantes um com os outros mas
de características diferentes de elementos algures na população. Embora em algumas
circunstâncias possa ser um procedimento de revisão/auditoria, examinar blocos de elementos,
raramente será uma técnica apropriada de selecção da amostra quando o revisor/auditor
pretende extrair diferenças válidas acerca de toda a população com base na amostra.
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