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Frente Interpretativa
- Como os Textos serão Inéditos, treine com esses textos de PGBs passadas.
- Provavelmente serão 10 questões
Pesquisas revelam que quem lê regularmente por prazer tem uma vida
muito mais ativa e bem-sucedida do que aqueles que preferem passar o
tempo livre vendo televisão ou dedicando-se a outras atividades, que não
exigem raciocínio. Para os primeiros, a vida é uma sucessão de novas
experiências e de ampliação dos horizontes. Para quem se enquadra no
segundo caso, a maturidade torna-se um processo de atrofia mental.
2) (1) Ao longo dos anos, um estúdio tornou-se famoso graças à capacidade de criar
universos bastante criativos a partir de situações inusitadas. Assim foi com Toy
Story, Procurando Nemo, e outros tantos. Após um período de vacas magras, em que
até fez sucesso, mas sem a mesma originalidade, o estúdio retorna à sua melhor
forma em Divertida Mente.
(2) A história gira em torno da mente de uma garota chamada Riley, tendo como
grandes protagonistas as cinco emoções responsáveis por conduzir sua vida:
Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho. Cada emoção possui cor e temperamentos
próprios, claramente infantilizados para facilitar a compreensão do público menor,
mas ainda assim de uma profundidade impressionante. Ou seja, além de desenvolver
a personalidade de cada uma dessas emoções, o estúdio teve que buscar meios para
tornar concreto e viável algo que não é palpável, usando muita criatividade
(3) Há muito de psicologia em Divertida Mente. Vários são os conceitos adaptados
nessa grande alegoria emocional, como o porquê de Riley se esquecer de fatos
antigos de sua vida, o que define sua personalidade, questões do inconsciente, a
formação dos sonhos e até mesmo depressão. Sim, depressão! Por mais que o mal
do século jamais seja citado nominalmente no longa-metragem, ele é claramente
apresentado e explicado dentro do contexto do filme. Mais ainda: Divertida Mente
evita a vilanização da tristeza e oferece uma mensagem bastante importante sobre
como lidar com ela no cotidiano, ao invés de afugentá-la a qualquer custo. Chorar,
como o filme tão bem demonstra, às vezes é necessário.
( Acesso em: 25.01.2017. Adaptado)
Assinale a alternativa que apresenta apenas substantivos abstratos
extraídos do texto sobre Divertida Mente:
3)
(1) Ao longo dos anos, um estúdio tornou-se famoso graças à capacidade de criar
universos bastante criativos a partir de situações inusitadas. Assim foi com Toy
Story, Procurando Nemo, e outros tantos. Após um período de vacas magras, em que
até fez sucesso, mas sem a mesma originalidade, o estúdio retorna à sua melhor
forma em Divertida Mente.
(2) A história gira em torno da mente de uma garota chamada Riley, tendo como
grandes protagonistas as cinco emoções responsáveis por conduzir sua vida:
Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho. Cada emoção possui cor e temperamentos
próprios, claramente infantilizados para facilitar a compreensão do público menor,
mas ainda assim de uma profundidade impressionante. Ou seja, além de desenvolver
a personalidade de cada uma dessas emoções, o estúdio teve que buscar meios para
tornar concreto e viável algo que não é palpável, usando muita criatividade
(3) Há muito de psicologia em Divertida Mente. Vários são os conceitos adaptados
nessa grande alegoria emocional, como o porquê de Riley se esquecer de fatos
antigos de sua vida, o que define sua personalidade, questões do inconsciente, a
formação dos sonhos e até mesmo depressão. Sim, depressão! Por mais que o mal
do século jamais seja citado nominalmente no longa-metragem, ele é claramente
apresentado e explicado dentro do contexto do filme. Mais ainda: Divertida Mente
evita a vilanização da tristeza e oferece uma mensagem bastante importante sobre
como lidar com ela no cotidiano, ao invés de afugentá-la a qualquer custo. Chorar,
como o filme tão bem demonstra, às vezes é necessário.
( Acesso em: 25.01.2017. Adaptado)
a) idealização.
b) demonização.
c) problematização.
d) somatização.
e) exteriorização.
4)
(1) Ao longo dos anos, um estúdio tornou-se famoso graças à capacidade de criar
universos bastante criativos a partir de situações inusitadas. Assim foi com Toy
Story, Procurando Nemo, e outros tantos. Após um período de vacas magras, em que
até fez sucesso, mas sem a mesma originalidade, o estúdio retorna à sua melhor
forma em Divertida Mente.
(2) A história gira em torno da mente de uma garota chamada Riley, tendo como
grandes protagonistas as cinco emoções responsáveis por conduzir sua vida:
Alegria, Tristeza, Raiva, Medo e Nojinho. Cada emoção possui cor e temperamentos
próprios, claramente infantilizados para facilitar a compreensão do público menor,
mas ainda assim de uma profundidade impressionante. Ou seja, além de desenvolver
a personalidade de cada uma dessas emoções, o estúdio teve que buscar meios para
tornar concreto e viável algo que não é palpável, usando muita criatividade
(3) Há muito de psicologia em Divertida Mente. Vários são os conceitos adaptados
nessa grande alegoria emocional, como o porquê de Riley se esquecer de fatos
antigos de sua vida, o que define sua personalidade, questões do inconsciente, a
formação dos sonhos e até mesmo depressão. Sim, depressão! Por mais que o mal
do século jamais seja citado nominalmente no longa-metragem, ele é claramente
apresentado e explicado dentro do contexto do filme. Mais ainda: Divertida Mente
evita a vilanização da tristeza e oferece uma mensagem bastante importante sobre
como lidar com ela no cotidiano, ao invés de afugentá-la a qualquer custo. Chorar,
como o filme tão bem demonstra, às vezes é necessário.
a) capacidade.
b) vida.
c) sonhos.
d) longa-metragem.
e) filme.
Pesquisas revelam que quem lê regularmente por prazer tem uma vida muito mais
ativa e bem-sucedida do que aqueles que preferem passar o tempo livre vendo
televisão ou dedicando-se a outras atividades, que não exigem raciocínio. Para os
primeiros, a vida é uma sucessão de novas experiências e de ampliação dos
horizontes. Para quem se enquadra no segundo caso, a maturidade torna-se um
processo de atrofia mental.
(Adaptado de: SOUZA, Okly de; ZAKABI, Rosana. "Os donos de si". Revista Veja,
25/08/2004.)
(1) Hamlet observa a Horácio que há mais coisas no céu e na terra do que
sonha a nossa filosofia. Era a mesma explicação que dava a bela Rita ao
moço Camilo, numa sexta-feira de novembro de 1869, quando este ria
dela, por ter ido na véspera consultar uma cartomante; a diferença é que o
fazia por outras palavras.
(2) – Ria, ria. Os homens são assim; não acreditam em nada. Pois saiba
que fui, e que ela adivinhou o motivo da consulta, antes mesmo que eu lhe
dissesse o que era. Apenas começou a botar as cartas, disse-me: “A
senhora gosta de uma pessoa...” Confessei que sim, e então ela continuou
a botar as cartas, combinou-as, e no fim declarou-me que eu tinha medo
de que você me esquecesse, mas que não era verdade...
(3) – Errou! interrompeu Camilo, rindo.
(4) – Não diga isso, Camilo. Se você soubesse como eu tenho andado, por
sua causa. Você sabe; já lhe disse. Não ria de mim, não ria...
(5) Camilo pegou-lhe nas mãos, e olhou para ela sério e fixo. Jurou que
lhe queria muito, que os seus sustos pareciam de criança; em todo o caso,
quando tivesse algum receio, a melhor cartomante era ele mesmo.
Depois, repreendeu-a; disse-lhe que era imprudente andar por essas
casas. Vilela podia sabê-lo, e depois...
(6) – Qual saber! tive muita cautela, ao entrar na casa.
(7) – Onde é a casa?
(8) – Aqui perto, na rua da Guarda Velha; não passava ninguém nessa
ocasião. Descansa; eu não sou maluca.
(9) Camilo riu outra vez:
(10) – Tu crês deveras nessas coisas? perguntou-lhe.
(11) Foi então que ela, sem saber que traduzia Hamlet em vulgar,
disse-lhe que havia muita coisa misteriosa e verdadeira neste mundo. Se
ele não acreditava, paciência; mas o certo é que a cartomante adivinhara
tudo. Que mais? A prova é que ela agora estava tranquila e satisfeita.
(12) Cuido que ele ia falar, mas reprimiu-se. Não queria arrancar-lhe as
ilusões. Também ele, em criança, e ainda depois, foi supersticioso, teve
um arsenal inteiro de crendices, que a mãe lhe incutiu e que aos vinte
anos desapareceram. No dia em que deixou cair toda essa vegetação
parasita, e ficou só o tronco da religião, ele, como tivesse recebido da
mãe ambos os ensinos, envolveu-os na mesma dúvida, e logo depois em
uma só negação total. Camilo não acreditava em nada. Por quê? Não
poderia dizê-lo, não possuía um só argumento; limitava-se a negar tudo. E
digo mal, porque negar é ainda afirmar, e ele não formulava a
incredulidade; diante do mistério, contentou-se em levantar os ombros, e
foi andando.