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ILUMINISMO

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LUZ DA RAZÃO CONTRA AS
TREVAS DA IGNORÂNCIA
Conceito:
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L ◼ O Iluminismo foi um movimento ideológico
U cujo auge ocorreu no século XVIII. De origem
M burguesa, defendia ideias que se opunham ao
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Antigo Regime.
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I
L Os iluministas defendiam:
U
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✔ a igualdade política
I
N✔ o liberalismo econômico
I✔ a liberdade de culto
S
M✔ a liberdade de pensamento
O✔ Valorização da iluminação pela
razão
O Iluminismo combateu o ANTIGO
REGIME:
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L ◼ ABSOLUTISMO;
U ◼ MERCANTILISMO (monopólio comercial
M das monarquias europeias);
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◼ TEORIA DO DIREITO DIVINO DOS REIS;
N
I ◼ ALIANÇA ENTRE POLÍTICA E
S RELIGIÃO;
M ◼ PRISÕES POR MOTIVOS POLÍTICOS E
O RELIGIOSOS.
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N PENSADORES
I
S ILUMINISTAS E SUAS
M
O IDEIAS:
SÉCULO XVIII – SÉCULO DAS LUZES
John Locke (1632-1704): o “pai” do
Iluminismo e do Liberalismo
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L ◼ Acompanhou as
U transformações na
M Inglaterra durante a
I
N
Revolução Inglesa
I (1689), a primeira
S revolução burguesa
M que derrubou o
O absolutismo e instalou
um governo liberal.
John Locke: Principais ideias
I
◼ Os governados teriam todo o direito de se
L
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rebelar contra um governo que não os
M atendesse, que fosse tirano;
I ◼ A burguesia precisava estar livre para
N comandar a economia, sem a intervenção
I direta de qualquer governo;
S ◼ Na Inglaterra, o fato da burguesia ter assumido
M
o comando do Parlamento, levou ao
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progresso do país, que ainda no século XVIII
se industrializou.
Isaac Newton (1643-1727)
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“o que eu sei é uma gota na imensidão de um
oceano”
I
◼ Newton é um grande
L
U representante da relação
M entre revolução científica
I e Iluminismo.
◼ Foi matemático, filósofo,
N
I deu continuidade aos
S estudos de Galileu.
◼ Suas maiores
M
O contribuições foram à
Física, cuja influência
transcendeu o campo das
ciências naturais.
Voltaire: o filósofo burguês
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Voltaire (1694-1778)
I
L ◼ Grande defensor da liberdade de expressão,
U religiosa, econômica, política...
M
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◼ Um governante deveria ser esclarecido nos
N
I moldes iluministas. Poderia ser um monarca,
S mas não absolutista!
M
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Montesquieu (1689-1755)
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“O espírito das leis”
I ◼ O poder do Estado deveria ser dividido em três
L partes para se evitar o absolutismo:
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M LEGISLATIVO
I EXECUTIVO
N JUDICIÁRIO
I
S ◼ O poder de um governante deveria ser limitado;
M ◼ Defensor da instalação de República (com
O eleições presidenciais) em países pequenos;
◼ Defendia Constituições Liberais.
Adam Smith (1723-1790)
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O pai do liberalismo econômico:
I
L ◼ Contra toda intervenção econômica estatal;
U
◼ O governo deveria interferir o mínimo
M
I possível na economia;
N ◼ Liberalismo registrado na expressão: “deixe
I fazer, deixa passar” (laissez faire, laissez
S
passer)
M
O ◼ Suas ideias liberais inspiraram revoluções
burguesas.
Diderot e D’Alembert: os Enciclopedistas
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Enciclopedismo:
I
L ◼ Elaboraram uma forma de difusão dos
U
ideais iluministas: o ENCICLOPEDISMO;
M
I
N ◼ O enciclopedismo serviria para suprir uma
I finalidade pedagógica: a transmissão do
S conhecimento “correto” como um meio
M
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essencial para alcançar a luz da razão.
Enciclopedismo:
I
L ◼ Recorreram à circulação clandestina por
U
causa da perseguição dos governos
M
I absolutistas (com auxílio da Maçonaria);
N
I ◼ Incentivo ao uso da RAZÃO no lugar da fé
S religiosa na explicação e organização do
M
O
mundo.
O Iluminismo foi, antes de tudo, um
I movimento originado na
L BURGUESIA, e defendia
U
M principalmente os interesses dessa
I classe em crescer em termos de
N
I riqueza, de influência e de poder.
S
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Mas, como sempre, havia uma exceção:
Jean Jacques ROUSSEAU (1712-1778)

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Rousseau: o filósofo da natureza e da
educação
I ◼ “Discurso sobre a origem da desigualdade
L
U entre os homens”: a existência da propriedade
M privada seria a culpada pelas guerras e pelas
I maiores misérias humanas;
N
◼ “Teoria do Bom Selvagem”: todo ser
I
S humano nasce bom, sendo a sociedade o que o
M corrompe;
O◼ Diferentemente de Hobbes e Locke, o Estado
não deve submeter os homens, mas servi-los.
Rousseau: o filósofo da natureza e da
educação
I ◼ “Teoria do Contrato Social”: Nascida de
L
uma “vontade geral”, a sociedade seria formada
U
M quando os seres humanos abrem mão de alguns
I de seus direitos individuais em nome da
N preservação dos seus direitos coletivos. Um
I pacto dos indivíduos com sua comunidade para
S sua preservação. Assim: ̶v̶o̶n̶t̶a̶d̶e̶ ̶i̶n̶d̶i̶v̶i̶d̶u̶a̶l̶
M vontade geral = fundamento do poder político.
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Na educação, Rousseau defendeu:
I
L ◼ As mulheres seriam boas educadoras;
U
M ◼ Educação deveria ser conduzida com amor;
I ◼ Pais deveriam cuidar de seus filhos com
N
atenção e proximidade;
I
S ◼ Valorização dos sentimentos e do lúdico nas
M escolas.
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Consequências do Iluminismo:
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M
I
N
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S
M
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Revoluções burguesas
I ◼ A independência dos estados Unidos (1776)
L foi a primeira revolução inspirada nos ideais
U iluministas e a segunda protagonizada pela
M
burguesia (a primeira foi a da Inglaterra);
I
◼ A Revolução Francesa (1789), que marcou a
N
derrubada do Antigo Regime no país em que
I
ele foi mais forte, também foi inspirada em
S
M
ideais iluministas;
◼ Revoltas e tentativas de revoluções pelo
O
mundo todo, inclusive no Brasil
(Inconfidência Mineira).
Despotismo Esclarecido:
I Com o avanço dos ideais iluministas alguns
L governantes europeus viram-se obrigados a
U realizar reformas sociais e econômicas a fim de
M modernizar seus países, mas sem abrir mão do
I poder (misturando resquícios do Antigo Regime
N
com ideias iluministas selecionados).
I Criaram legislações favoráveis ao comércio
com objetivo de fortalecer a burguesia,
S
M Criaram escolas laicas (não religiosas),
O Decretaram a liberdade limitada de culto, a fim
de reduzir os privilégios do clero.
Despotismo Esclarecido:
I
L ◼ Essas reformas foram realizadas pelo medo de
U revoltas liberais/burguesas que tinham os
M governantes absolutistas. A esses governos
I reformistas se deu o nome de Despotismo
N Esclarecido ou Absolutismo Ilustrado;
I
◼ Foi uma tentativa frustrada de evitar
S
revoluções burguesas – que acabaram
M
acontecendo pelo crescimento do poder e
O
influência da burguesia.
Déspotas mais conhecidos
I ◼ Catarina II da Rússia – a partir das ideias iluministas, sobretudo de Voltaire e
D’Alembert, a imperatriz limitou a interferência da igreja, pois passou a aceitar
L todas as crenças religiosas; construiu escolas e modernizou a administração,
U assim como reformou algumas cidades. O filósofo iluminista Diderot esteve na
Rússia, a convite de Catarina II.
M
◼ José II, da Áustria – Apesar de não ter se aproximado dos filósofos
I iluministas, provavelmente por ser católico, José II realizou grandes reformas a
N partir das ideias iluministas na Áustria. Aboliu a tortura e a servidão, passou a
cobrar impostos do clero e da nobreza, antes poupados, fundou escolas,
I construiu hospitais, reformou a legislação e permitiu todas as crenças
S religiosas.

M
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Déspotas mais conhecidos
I
L
U Frederico II da Prússia - Foi o monarca mais
M próximo de filósofos iluministas, tendo
I
inclusive os acolhido quando sofreram
N
I perseguições na França. Frederico II aboliu
S as torturas, fundou escolas, reformulou o
M sistema penal passou a aceitar todas as
O crenças religiosas.
Despotismo em Portugal
I
L
U ◼ Marquês de Pombal – Não era um monarca,
M e sim um conde português, ministro do Rei D.
I
José, de Portugal. Pombal expulsou os jesuítas
N
I das terras portuguesas (Portugal e suas
S colônias) e reformou a estrutura administrativa
M (jurídica, educacional, econômica, social e
O militar), desenvolvendo, dessa forma, o
comércio colonial.
Fisiocracia
I
L ◼ Fisiocracia (do grego "Governo da
U Natureza"): teoria econômica desenvolvida
M por um grupo de economistas franceses do
I
N
século XVIII que acreditavam que, rejeitando
I os princípios mercantilistas, a riqueza das
S nações derivaria verdadeiramente das margens
M de lucros obtidos com a atividade agrícola.
O Seu idealizador foi François Quesnay,
membro da corte de Luís XIV.
Considerações Finais
I
L • Na verdade, o fenômeno do Iluminismo foi um
U processo longo no qual algumas transformações
M iniciadas no Renascimento se ampliaram e se
I
estenderam pelos séculos XVII e XVIII.
N
I
S • A apogeu deste movimento foi atingido no século
M XVIII, que passou a ser conhecido como o
O Século das Luzes.
Considerações Finais
I
L • O Iluminismo foi mais intenso na França, onde
U influenciou a Revolução Francesa através de seu
M lema: Liberdade, igualdade e fraternidade.
I
N
I • Também teve influência em outros movimentos
S sociais como na independência das colônias
M inglesas na América do Norte e na Inconfidência
O Mineira, ocorrida no Brasil.
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S
M
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