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Universidade Federal da Fronteira Sul - 2023.

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Angela Favaretto
Daiane Regina Valentini
Renata Franceschet Goettems
Ementa

Projeto de estruturação do espaço nacional em suas diferentes escalas.


Planejamento e gestão de recursos naturais. Distribuição espacial de
atividades serviços e equipamento. Políticas públicas, legislação e gestão.
Desenvolvimento econômico e organização espacial. Mobilidade urbana,
regional e sistemas integrados de transportes. Sistemas de circulação não
motorizados. Conceitos de fotointerpretação, geoprocessamento e
sensoriamento remoto. Metodologias e técnicas de planejamento e gestão
territorial. Plano urbano e regional com ênfase para equipamentos e projetos
de integração e estruturação regional. Exercício de planejamento nas escalas
da região e do município.
Objetivos
Geral:
Capacitar o estudante para conceber o planejamento urbano e regional em suas diferentes escalas e âmbitos
de reprodução do Estado. Desenvolver a apreensão, a interpretação e capacidade de planejamento em
propostas na esfera urbana e regional em suas dimensões (social, econômica, política e ambiental).

Específicos:

● Estudar as Políticas públicas, legislação e gestão no âmbito do desenvolvimento urbano e regional


sustentável em suas diferentes escalas;
● Conhecer e aplicar métodos de Sensoriamento remoto, geoprocessamento, fotointerpretação e
Sistemas de Informações Geográficas;
● Estudar e desenvolver propostas no âmbito de planos integrados - plano diretor, desenvolvimento
territorial, habitação, mobilidade, acessibilidade e transporte, saneamento básico e outras
infraestruturas, meio ambiente, gestão de riscos e desastres;
● Conhecer e aplicar metodologias e técnicas de planejamento e gestão territorial;
● Desenvolver exercícios de planejamento nas escalas da região e do município.
Metodologia
Os procedimentos metodológicos abrangem aulas teóricas, aulas práticas, assessoramentos individuais e coletivos, atividades
orientadas e desenvolvimento de instrumentos de avaliação individuais e em equipe.

A dinâmica da componente é estruturada a partir de processos colaborativos e participativos de discussões, assessoramentos e painéis
coletivos.

Serão desenvolvidas atividades que estimulem a autonomia e a capacidade de trabalho colaborativo com integração interdisciplinar.

Busca-se desenvolver estudos em diferentes escalas, desde a regional até a escala urbana, problematizadas em diferentes dimensões.

O procedimento metodológico por excelência, nesse caso, é o projeto, elaborado principalmente em duas escalas: regional e urbana.

A disciplina é composta por:


1) Debates: momentos de reflexão sobre temas e conteúdos presentes na disciplina;
2) Seminários: fundamentados em textos base e pesquisas guiadas mediados por docentes e convidados. Buscase estímulo à pesquisa,
reflexão e à crítica.
3) Exercícios projetuais nas escalas regionais e urbanas.

Durante o desenvolvimento da CCR poderão ser convidados professores do Curso de Arquitetura e Urbanismo para proceder
apresentações e orientações coletivas e individuais durante o período letivo. Durante o desenvolvimento da CCR poderão ser
convidados profissionais da área para apresentar trabalhos afins aos trabalhos de pesquisa dos estudantes.
Avaliação
Fundamenta-se nos princípios da avaliação diagnóstica, processual, contínua, cumulativa e formativa
(RESOLUÇÃO Nº 40/CGAE/CONSUNI/2022). Estabelece, portanto, como critérios da avaliação: a ação do
estudante ao desenvolver o objetivo da CCR, efetuando o diagnóstico para tomada de decisões e
redimensionamento das práticas frente aos assessoramentos e instrumentos avaliativos intermediários; o
andamento dos processos de ensino e aprendizagem frente aos objetivos aos quais se destina o componente
curricular; os resultados obtidos pelo estudante frente ao processo sistemático de avaliação em dimensões
qualitativas e quantitativas da aprendizagem; a ação de reflexão frente aos saberes necessários ao perfil discente,
conforme objetivos do Projeto Pedagógico do Curso.

A avaliação dos resultados do ensino e da aprendizagem deste componente curricular incide sobre a assiduidade
(frequência) e sobre o aproveitamento acadêmico do estudante nos instrumentos avaliativos.

Instrumentos avaliativos

Na definição pedagógica de diferentes instrumentos avaliativos, a construção do conhecimento na perspectiva


quantitativa e qualitativa. Os instrumentos avaliativos serão aplicados em UMA unidade Acadêmica
Avaliação

A cada instrumento avaliativo será elaborada avaliação quali-quantitativa com atribuição de (notas de 0 a 10),
com uma casa decimal. A nota final da CCR será o resultado da média aritmética das notas atribuídas a cada
Unidade Acadêmica. Dentro da unidade acadêmica, serão aplicados os quatro instrumentos avaliativos com
média ponderada conforme pesos:

Unidade Acadêmica 1 - Peso 100%

● Exercício 1: Política Nacional de desenvolvimento - 5 % da UA


● Exercício 2: Estratégias do desenvolvimento regional - 15% da UA
● Exercício 3: Planejamento para a região aproximada - 30% da UA
● Exercício 4: Planos de desenvolvimento sustentável integrados na escala do município - 50% da UA.

As avaliações serão individuais, realizadas a partir da entrega de material digital ou impresso e da apresentação
oral do estudante dos resultados da produção, mesmo que o instrumento avaliativo seja aplicado coletivamente.

A distribuição da carga-horária da disciplina está detalhada no cronograma computando, inclusive porcentagem


mínima obrigatória de participação em painéis e bancas da turma.
Avaliação
NOVAS OPORTUNIDADES DE APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO

Os instrumentos avaliativos serão aplicados conforme o cronograma da Componente Curricular. Todo o


instrumento avaliativo deverá ser apresentado em estrutura, conteúdo, referências e critérios de avaliação. Após
a aplicação do instrumento avaliativo, a avaliação será entregue em uma devolutiva que será realizada logo após
a apresentação oral do estudante e/ou da equipe ou ainda após a publicação da nota. Essa devolutiva será
realizada de maneira oral e/ou escrita diretamente no trabalho entregue ou em ficha de avaliação específica. Em
sala de aula, os professores deverão discutir os resultados obtidos em cada instrumento de avaliação junto aos
estudantes, esclarecendo as dúvidas relativas às considerações e conceitos, aos conhecimentos, às habilidades,
aos objetivos, aos critérios e aos conteúdos avaliados.

O colegiado do curso de Arquitetura e Urbanismo entende que os instrumentos avaliativos são processos
graduais e complementares, desenvolvidos ao longo do semestre. Portanto, há o entendimento colegiado de que
não há tempo hábil para recuperação processual e de prática propositiva e projetual poucos dias após a entrega
de seu último instrumento avaliativo. Por esse motivo NÃO HÁ a previsão de reposição de nota para esse
componente curricular.Assim, conforme Art. 105 do Regulamento da Graduação, serão aplicadas novas
oportunidades de aprendizagem nos instrumentos que compõem a Unidade Acadêmica como descrito abaixo:
Avaliação
NOVAS OPORTUNIDADES DE APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO

Unidade Acadêmica 1

● Exercício 1: possui nova oportunidade de aprendizagem e avaliação. Necessária solicitação em


prazo não superior a 3 dias da divulgação da nota.
● Exercício 2: possui nova oportunidade de aprendizagem e avaliação. Necessária solicitação em
prazo não superior a 3 dias da divulgação da nota.
● Exercício 3: possui nova oportunidade de aprendizagem através de devolutiva, mas não de novo
instrumento de avaliação.
● Exercício 4: possui nova oportunidade de aprendizagem através de devolutiva, mas não de novo
instrumento de avaliação.
Avaliação
CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO

Não será aprovado o estudante que, mesmo com média 6,0 (seis vírgula zero), não realizar algum dos
quatro instrumentos avaliativos e/ou não atingir a frequência estabelecida no Regulamento da
graduação da UFFS.

Os resultados apresentados pelo estudante que contiver plágio total ou parcial serão avaliados com nota
ZERO. Ao estudante que apresentar atividade e/ou resultado com plágio total ou parcial não será
oferecida oportunidade de reposição de nota referente a tal atividade e/ou instrumento avaliativo.

É permitido ao estudante que não participou do processo avaliativo em qualquer instrumento, por
ausência justificada, solicitar avaliação de segunda chamada junto à Secretaria Acadêmica, através de
formulário próprio e mediante comprovação documental, no prazo máximo de 3 (três) dias úteis após
cessado o motivo do impedimento. Casos serão encaminhados de acordo com os critérios e prazos
estabelecidos no Regulamento da Graduação da UFFS.
Bibliografia
BÁSICA

SOUZA, Marcelo Lopes de. Mudar a cidade: uma introdução crítica ao planejamento e à gestão urbanos. 6. ed. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2010. 556 p.
Outros
SCHIFFER, Sueli Ramos. São Paulo como pólo dominante do mercado unificado nacional. In: DEÁK, Csaba; SCHIFFER, Sueli
Ramos (Org.). O processo de urbanização no Brasil. São Paulo: Edusp, 2004.
Outros
FERRARI, Célson. Curso de Planejamento Municipal Integrado. São Paulo: Pioneira, 1979.
Outros
SACHS, Ignacy.?Caminhos para o desenvolvimento sustentável.?4. ed. Rio de Janeiro, RJ: Garamond, 2005. 96 p. (Idéias
sustentáveis).

COMPLEMENTAR

MORI, Klara Kaiser. A ideologia na constituição do espaço brasileiro. In: DEÁK, Csaba; SCHIFFER, Sueli Ramos (Org.). O
processo de urbanização no Brasil. São Paulo: Edusp, 2004.
Outros
SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão; WHITACKER (Org.). Cidade e Campo. Relações e contradições entre urbano e rural. 1. ed.
São Paulo: Expressão Popular, 2006. 111-130p.
Outros
SINGER, Paul. Economia política da urbanização. São Paulo: Brasiliense, 1979.
Outros
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 698 p.
Outros
COUTINHO, Luciano. O desafio urbano-regional na construção de um projeto de nação. In: GONÇALVES, Maria flora; BRANDÃO,
Carlos A. (Org.). Regiões e cidades, cidades nas regiões: o desafio urbano-regional. São Paulo: UNESP, 2003.

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