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Universidade Adventista de Moçambique

Faculdade de Ciências De Saúde

Nutrição Laboral

Programa de Reabilitação Nutricional e seu impacto no tratamento da desnutrição


no ambulatório em adolescentes de 10 a 15 anos no Centro de Saúde de Chamba,
Manga, Beira 2023

Por

Beatriz Francisco Maicoroa Pedro

Beira - Moçambique

Novembro, 2023
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Beatriz Francisco Maicoroa Pedro

Programa de Reabilitação Nutricional e seu impacto no tratamento da desnutrição


no ambulatório em adolescentes de 10 a 15 anos no Centro de Saúde da Chamba,
Manga, Beira 2023

Projecto de Pesquisa, Como Caracter


Avaliativo Apresentado à Universidade
adventista de Moçambique – UAM,
Como Requisito Para A Obtenção De
Nota.

Beira – Moçambique

Novembro, 2023
3

Beatriz Francisco Maicoroa Pedro

Programa de Reabilitação Nutricional e seu impacto no tratamento da desnutrição


no ambulatório em adolescentes de 10 a 15 anos no Centro de Saúde da Chamba,
Manga, Beira 2023

Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Adventista de


Moçambique – UAM, como requisito a obtenção do grau de Licenciatura em
Nutrição.

Comissão examinadora

O Presidente do Júri:

Orientador:

Leitor:

Data da aprovação

Beira,.......∕.........∕....
4

DEDICATÓRIA

Dedico esse trabalho primeiramente a Deus, que com a sua infinita sabedoria foi um
verdadeiro guia nessa minha longa jornada. À minha mãe e minha filha que sempre
me apoiaram e me incentivaram, agradeço por todo o suporte e amor dados a mim nas
inúmeras vezes que pensei em desistir, que me apoiou na busca da minha graduação e
a todos que de alguma forma puderam contribuir nessa longa jornada para minha
graduação, obrigada pelo apoio e motivação.
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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus antes de tudo, que me deu saúde e forças para superar todos os
momentos difíceis a que eu me deparei ao longo da minha caminhada, principalmente
no início de uma depressão, por me dar sabedoria para ser forte o suficiente e não
deixar que eu desista dos meus sonhos.

À minha filha por todo o incentivo durante os anos de faculdade. Ao meu marido pela
compreensão e apoio em todos os fins de semana dedicado aos estudos e também aos
meus grandes amigos fora da faculdade, que permitiram que essa caminhada fosse
mais alegre.

Ao meu querido professor Dr. Daniel Richard, que é um grande profissional, que
ama a arte de ensinar, o agradeço pela dedicação, pela paciência e por ser meu
orientador.

Agradeço а todos os professores por me proporcionarem о conhecimento não apenas


racional, mas а manifestação do caráter е afetividade da educação no processo de
formação profissional, pela dedicação а mim, não somente por terem me ensinado,
mas por terem me feito aprender.

É chegado ao fim um ciclo de muitas risadas, choro, felicidade e frustrações. Sendo


assim, dedico este trabalho a todos que fizeram parte desta etapa da minha vida.
Agradeço a Deus por ter iluminado o meu caminho e meus amigos que me apoiaram
nos momentos mais difíceis.
6

DECLARAÇÃO DE HONRA

Declaro por minha honra que esta monografia nunca foi apresentada para a obtenção
de qualquer grau académico e que a mesma constitui o resultado do meu trabalho
individual, estando indicados ao longo do texto as referências bibliográficas e todas as
fontes utilizadas.

_______________________________________________

Beatriz Francisco Maicoroa Pedro


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RESUMO

Objetivo: Determinar o impacto do Programa de Reabilitação Nutricional no


tratamento ambulatório da desnutrição em adolescentes de 10 a 15 anos no Centro de
Saúde da Chamba, Manga, Beira 2023. Devido ao alto risco de morte, os adolescentes
com desnutrição grave devem ser adequadamente diagnosticadas e necessitam de, ser
acompanhada em outros níveis de atenção à saúde, inclusive em seu domicílio. A
repercussão desta patologia pode gerar danos graves, comprometendo o crescimento e
o desenvolvimento dos adolescentes. É necessária, portanto, uma prática educativa em
saúde que considere as necessidades reais dos adolescentes, favorecendo a sua
autonomia, liberdade e participação na prevenção, promoção e restabelecimento de
sua qualidade de vida. O protagonismo e a responsabilização desses sujeitos pela vida
compreendem a sua inserção sociopolítica e humanitária, numa relação ética consigo
mesmo e com o outro. Métodos: É explicativa, porque se buscará determinar o
impacto mediante a aplicação de uma variável independente o efeito sobre uma
variável dependente, realizado no Centro de Saúde da Chamba, Manga. Foram
incluídos adolescentes que apresentaram os critérios de admissão entre Outubro e
novembro de 2023. A entrevista foi realizada com um questionário estruturado com
base na avaliação nutricional a partir do peso e da estatura aferidos apois adimicao no
programa de reablitacao nutricional, de acordo com os índices propostos pela
Organização Mundial de Saúde para avaliação e classificação do estado nutricional.
Conclusão: Recai sobre os profissionais de saúde a responsabilidade de ser
instrumento de fortalecimento os pais cuidadores dos adolescentes, reforçando que a
educação em saúde tem importância fundamental no desenvolvimento de informações
e práticas educativas, que quando em respeito a cada cultura específica pode
contribuir sobremaneira para transformar a realidade da vida.

Palavra-chave: Reabilitação Nutricional no tratamento ambulatório da desnutrição


em adolescentes.
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ABSTRACT

Objective: To determine the impact of the Nutritional Rehabilitation Program on the


outpatient treatment of malnutrition in adolescents aged 10 to 15 years at the Chamba
Health Center, Manga, Beira 2023. .Due to the high risk of death, adolescents with
severe malnutrition must be adequately diagnosed and need to be monitored at other
levels of health care, including at home. The repercussions of this pathology can
cause serious damage, compromising the growth and development of adolescents.
Therefore, an educational health practice that considers the real needs of adolescents
is necessary, favoring their autonomy, freedom and participation in prevention,
promotion and restoration of their quality of life. .the protagonism and responsibility
of these subjects for life comprise their sociopolitical and humanitarian insertion, in
an ethical relationship with themselves and others.Methods: It is explanatory,
because it will seek to determine the impact by applying an independent variable to
the effect on a dependent variable, carried out at the Chamba Health Center, Manga.
Adolescents who met the admission criteria between October and November 2023
were included. The interview was carried out using a structured questionnaire based
on nutritional assessment based on weight and height measured after joining the
nutritional rehabilitation program, in accordance with the indices proposed by the
World Health Organization for assessing and classifying the conditionnutritional.
conclusion: It is the responsibility of health professionals to be an instrument for
strengthening parents who care for adolescents, reinforcing that health education is of
fundamental importance in the development of information and educational practices,
which when respectful of each culturespecific can greatly contribute to transforming
the reality of life.

Keyword: Nutritional Rehabilitation in the outpatient treatment of malnutrition in


adolescents.
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Lista de abreviatura

ATPU- Alimento Terapêutico Pronto para Uso, mais conhecdo por Pumpy´nut

ASPU- Alimento Suplementar Pronto para Uso, mais conhecido por Plumpy’sup

DAG- Desnutrição Aguda Grave

DAG- Desnutrição Aguda Grave

CI O- crescimento insuficiente

F100- Leite terapêutico usado na fase de transição e fase de reabilitação do tratamento


da

desnutrição aguda grave

HV/SIDA- Vírus de Imunodeficiência Humana / Síndroma de Imunodeficência


Adquirida

IMC -Índice de Massa Corporal

MAE -Mistura Alimentícia Enrquecida, mais conhecida por CSB Plus

PB Perímetro braquial

PRN- Programa de Reabilitação Nutricional

OMS- Organização Mundial da Saúde,

TDA -Tratamento da Desnutrção em Ambulatório

TDI -Tratamento da Desnutrção no Internamento

URN -Unidade de Reabilitação Nutricional


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TABELA DE CONTEUDO

CAPITULO I .............................................................................................................................1
INTRODUCAO..........................................................................................................................2
Discrição da situação problemática..................................................................................................
Antecedentes da investigação...........................................................................................................
Formulação do problema................................................................................................................
Problema geral................................................................................................................................
Problema específicos......................................................................................................................
Objetivos da investigação...............................................................................................................
Objetivo geral.................................................................................................................................
Objetivos específicos:.....................................................................................................................
Hipóteses da investigação...............................................................................................................
Hipótese geral.................................................................................................................................
Hipóteses específica........................................................................................................................
Viabilidade......................................................................................................................................
Limitações.......................................................................................................................................
CAPITULO II.................................................................................................................................
FUNDAMENTACAO TEORICA..................................................................................................
Reabilitação nutricional..................................................................................................................
A desnutrição..................................................................................................................................
Condicionantes determinantes da desnutrição................................................................................
Tratamento dos adolescentes..........................................................................................................
Utilização do alimento terapêutico pronto para uso.......................................................................
CAPITULO III................................................................................................................................
METODOLOGIA...........................................................................................................................
Nível de investigação......................................................................................................................
Desenho de investigação.................................................................................................................
Critérios de exclusão.......................................................................................................................
Considerações éticas.......................................................................................................................
Definição das variáveis...................................................................................................................
Programa de Reabilitação Nutricional............................................................................................
Desnutrição em Adolescentes.........................................................................................................
Instrumento de coleta de dados.......................................................................................................
11

Validação do instrumento...............................................................................................................
Procedimento de coleta de dados....................................................................................................
Tabulação e análises de dados........................................................................................................
CAPITULO IV...............................................................................................................................
ANÁLISE DE RESULDADOS......................................................................................................
Resultados.......................................................................................................................................
CAPITULO V.................................................................................................................................
CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................................
REFERENCIAS..............................................................................................................................
1

CAPITULO I

INTRODUÇÃO

Discrição da situação problemática


O Programa de Reabilitação Nutricional e Tratamento de desnutrição foi
desenvolvido com o propósito de se proporcionar aos doentes um tratamento de
qualidade, de acordo com padrões internacionais e atualizados, e, ao mesmo tempo,
disponibilizar aos técnicos de saúde de uma ferramenta baseada em evidências
científicas e práticas. O Manual foi cuidadosamente preparado por profissionais de
saúde com bastante experiência no tratamento da desnutrição aguda e é dirigido aos
Profissionais de Saúde, aos Responsáveis dos Serviços de Reabilitação Nutricional e
aos Gestores de Programas de Nutrição.
As orientações para o Tratamento e Reabilitação Nutricional aqui
apresentadas, deverão ser seguidas e implementadas corretamente nas suas diferentes
fases (Estabilização, Transição, Reabilitação e Acompanhamento), como forma de
assegurar uma recuperação mais rápida e efetiva e a redução dos custos dos cuidados
de saúde hospitalares. Após o tratamento hospitalar, as Unidades de Reabilitação
Nutricional têm um papel importante a desempenhar de modo a assegurar a
manutenção do estado nutricional do doente já reabilitado, e evitar a sua recaída. No
nosso País, queremos e podemos reduzir os níveis de mortalidade por desnutrição.
Tendo sido abordado o protocolo de tratamento e reabilitação de crianças dos
0 aos 14 anos com desnutrição aguda no Volume I do Manual de Tratamento e
Reabilitação Nutricional, no presente Volume, se abordam os passos e
procedimentos para o tratamento de pacientes com idade igual ou superior a 15 anos,
incluindo mulheres grávidas e lactantes diagnosticados com desnutrição aguda.
O estado nutricional óptimo de um indivíduo é refletido pela manutenção dos
processos vitais de sobrevivência, desenvolvimento e atividade física. Qualquer
desvio do estado nutricional óptimo resulta em distúrbios nutricionais referidos
como mal nutrição. Mal nutrição é o estado patológico resultante tanto da deficiente
ingestão e/ou absorção de nutrientes pelo organismo (desnutrição) bem como da
excessiva
ingestão e/ou absorção de nutrientes (sobre nutrição), em relação às necessidades
nutricionais do indivíduo.
2

Antecedentes da investigação
Nos países subdesenvolvidos as crianças são as mais a afetadas pela
desnutrição. Contudo, com o surgimento da pandemia do HIV, adultos já têm sido
frequentemente identificados com desnutrição aguda e necessitando de tratamento.
Portanto, os nutricionistas e outro pessoal de saúde devem estar preparados para
responder a problemas específicos resultantes do diagnóstico e tratamento da
desnutrição aguda em pacientes adultos, como resultado, principalmente, da infecção
pelo HIV.
Tendo sido abordado o protocolo de tratamento e reabilitação de crianças dos
0 aos 14 anos com desnutrição aguda no Volume I do Manual de Tratamento e
Reabilitação Nutricional, no presente Volume, se abordam os passos e
procedimentos para o tratamento de pacientes com idade igual ou superior a 15 anos,
incluindo mulheres grávidas e lactantes diagnosticados com desnutrição aguda
(moderada ou grave), num Hospital, num Centro de Saúde, numa Unidade de
Reabilitação Nutricional (URN) (ex. centros de emergência), ou em qualquer outra
Unidade que ofereça cuidados de saúde. O Manual apresenta também alguns pontos-
chave para o envolvimento das comunidades, de modo a que possam ajudar na
identificação e seguimento destes pacientes.
Dependendo da gravidade da desnutrição aguda, o tratamento pode ser feito
em regime de ambulatório, no Tratamento da Desnutrição no Ambulatório (TDA);
ou em regime de internamento, no Tratamento da Desnutrição no Internamento
(TDI). O TDA deve ser integrado nos programas e redes comunitárias já existentes.
O sucesso do mesmo depende muito da existência de estruturas comunitárias fiáveis
e bem estabelecidas. Deste modo, deve-se garantir a participação ativa da
comunidade na identificação e referência precoce dos casos de desnutrição, bem
como a existência de uma cooperação estreita entre as estruturas comunitárias e as
Unidades de Saúde.
Adolescentes e adultos com DAM que não tenham critérios para fazer parte
do grupo dos pacientes nutricionalmente mais vulneráveis, devem ser encaminhados
as consultas de nutrição onde receberam orientações nutricionais pelo nutricionista e
aos
serviços sociais existentes. Os mesmos devem também ser convidados a aparecer
para uma segunda avaliação na unidade de reabilitação nutricional 3 a 4 semanas
3

depois, ou mais cedo no caso do seu estado nutricional deteriorar.


As consequências da desnutrição aguda na população adulta incluem
comprometimento do sistema imune com consequente aumento do risco de
infecções; gravidez com resultados insatisfatórios (aumento da incidência de partos
pré-termo, recém-nascidos com baixo peso á nascença, morte fetal intrauterina,
abortos, etc.); fadiga associada a redução da força muscular; comprometimento do
processo de cicatrização e recuperação retardada dos estados patológicos;
comprometimento do processo de termo regulação, com consequente aumento da
predisposição a hipotermia durante quadros infecciosos; diminuição da fertilidade e
da libido; apatia, depressão e perda da autoestima.

Formulação do problema
Problema geral
Qual é o impacto do Programa de Reabilitação Nutricional no tratamento
da desnutrição no ambulatório em adolescentes de 10 a 15 anos no Centro de
Saúde da Chamba, Manga, Beira 2023?

Problema específicos
1. Qual e a situação da desnutrição aguda moderada dos adolescentes?
2. Qual e a situação da desnutrição aguda grave dos adolescentes?
3. Qual é o impacto do Programa de Reabilitação Nutricional no tratamento
ambulatório da desnutrição aguda moderada dos adolescentes?
4. Qual é o impacto do Programa de Reabilitação Nutricional no tratamento
ambulatório da desnutrição aguda grave dos adolescentes?

Objetivos da investigação
Objetivo geral
Determinar o impacto do Programa de Reabilitação Nutricional no
tratamento ambulatório da desnutrição em adolescentes de 10 a 15 anos no Centro
de Saúde da Chamba, Manga, Beira 2023.

Objetivos específicos:
1. Descrever a desnutrição aguda moderada dos adolescentes.
4

2. Descrever a desnutrição aguda grave dos adolescentes.


3. Determinar o impacto de Programa de Reabilitação Nutricional no tratamento
ambulatório da desnutrição aguda moderada dos adolescentes.
4. Determinar o impacto de Programa de Reabilitação Nutricional no tratamento
ambulatório da desnutrição aguda grave dos adolescentes.

Viabilidade
O estudo terá uma pesquisadora acompanhada de uma equipe de apoio.
Também contará com financiamento necessário para a realização da pesquisa.
Finalmente, a pesquisadora, tem tempo disponível para realizar o trabalho

Delimitações
O presente trabalho só será feito na faixa etária dos adolescentes
compreendidos entre os 10 a 15 anos. As crianças a ser pesquisadas serão aquelas que
participam do Programa de Reabilitação Nutricional implementada por governo
moçambicano e realizado no Centro de Saúde da Chamba, Beira. O impacto do
programa nutricional será medido no último semestre do ano 2023.

Limitações
Em quando às limitações existentes, poderá haver pessoas que não aceitar
colaboração com a pesquisa. Também, haverá pessoas que abandonarão o programa.
Por último, a seleção dos participantes será de maneira não aleatória.
5

CAPITULO II

FUNDAMENTACAO TEORICA

Reabilitação nutricional
Reabilitação
E processo de consolidação de objetivos terapêuticos não caracterizando área
de exclusividade profissional e sim uma proposta de atuação multiprofissional e
interdisciplinar, composto por um conjunto de medidas que ajudam pessoas com
deficiências ou prestes a adquirir deficiências a terem e manterem uma
funcionalidade ideal (física, sensorial, intelectual, psicológica e social) na interação
com seu ambiente, fornecendo as ferramentas que necessitam para atingir a
independência e a autodeterminação (OMS, 2004).

Reabilitação nutricional
E um programa de promove a alimentação intensiva para recuperar grande
parte do peso perdido, a estimulação emocional e física é efetuada, a pessoa que
cuida do doente é treinada para dar continuidade aos cuidados em casa, e é feita a
preparação para a alta (OMS, 2004).
O acompanhamento é realizado após a alta, o doente e a família são
acompanhados para prevenir a recaída e assegurar a continuidade do
desenvolvimento emocional, físico e mental.
O sucesso do tratamento do doente com Desnutrição não requer sofisticação
em instalações e equipamentos nem pessoal altamente qualificado. Requer sim,
cuidado apropriado e aferido através de profissionais de saúde treinados e dedicados
adequadamente. A realização devida destas fases reduz o risco de morte
substancialmente e aumenta a oportunidade de recuperação completa.

A desnutrição
O termo desnutrição (ou subnutrição) segundo a Organização Mundial falta
de ingestão ou absorção de nutrientes pelo organismo. Podendo ser aguda ou crónica
dependendo da sua gravidade e do quadro clínico (OMS, 2004).
De acordo com a OMS (2010), o Estado Nutricional Óptimo de um indivíduo
é refletido pela manutenção dos processos vitais de sobrevivência, crescimento,
6

desenvolvimento e atividade. Qualquer desvio do estado nutricional óptimo resulta


em distúrbios nutricionais referidos como malnutrição.
Malnutrição: é o estado patológico resultante tanto da deficiente ingestão
e/ou absorção de nutrientes pelo organismo (desnutrição ou sub-nutrição), como da
ingestão e/ou absorção de nutrientes em excesso (sobrenutrição).
As diferentes formas de desnutrição que podem aparecer isoladas ou em
combinação incluem: Desnutrição aguda: manifesta-se através de baixo peso para
altura e/ou edema bilateral; Desnutrição crónica: manifesta-se através de baixa altura
para idade; Desnutrição de micronutrientes: as formas mais comuns de desnutrição
de micronutrientes estão relacionadas com as deficiências de ferro, vitamina A, iodo
e das vitaminas do complexo B.
O crescimento insuficiente (CI) é diagnosticado numa criança, quando esta
não apresenta ganho de peso entre duas pesagens consecutivas, num intervalo não
inferior a 1 mês e não superior a 3 meses, o que significa curva de crescimento
horizontal ou em declínio, da curva no Cartão de Saúde da Criança.
A desnutrição aguda é causada pelo deficiente consumo alimentar e/ou
aparecimento de uma enfermidade, num passado recente, resultando na perda de
peso num período recente e/ou aparecimento de edema bilateral.
De acordo com a condição clínica, a desnutrição aguda pode ser classificada
em ligeira, moderada ou grave. A desnutrição aguda grave manifesta-se através nas
condições clínicas Marasmo (emagrecimento grave), kwashiorkor (edema bilateral)
e Kwashiorkor-marasmático, ou emagrecimento grave com edema bilateral. Os
indicadores nutricionais chave para o diagnóstico da desnutrição aguda são:
Perímetro braquial (PB), Índice de Massa Corporal (IMC) Edema bilateral (edema
em ambos os pés).
Os indicadores do e IMC/Idade mostram como o peso e estatura (altura ou
comprimento) dos adolescentes se comparam com o peso e estatura dos outros
adolescentes da população padrão da OMS, do mesmo sexo e idade. Alguns autores
como Lochs et al. (2006) e Sobotka (2008), entre outros, consideram a desnutrição
como uma patogenia que traz sequelas para o desenvolvimento, crescimento e
sobrevivência do indivíduo e, consequentemente, das Os autores acima enaltecem
ainda que, a desnutrição reflectida por indicadores antropométricos do estado
nutricional é altamente prevalente em regiões menos favorecidas
socioeconomicamente famílias.
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Definir desnutrição em adolescentes torna-se algo complexo, em virtude da


variação do quadro clínico e da relação multicausal. Ainda assim, ela pode ser
definida como sendo o estado nutricional em que ocorre deficiência provocando
desequilíbrio de energia, proteína e outros nutrientes, causando alteração física,
tecidual, funcional e reflectidos em resultados clínicos. A desnutrição engloba um
conceito amplo que pode não ser apenas proteico-calórico, pois envolve deficiência
de micronutrientes e macronutrientes (Lochs et al, 2006; Sobotka, 2008).
A qual resulta no aumento substancial da mortalidade e incidência de
doenças em geral. Entre as causas básicas e subjacentes de desnutrição encontram-se
os factores ambientais, económicos, sociopolíticos, em que a pobreza tem um papel
central, facto corroborado por Monteiro (2009) que considera a doença como um
mal aliado a questão da pobreza.
Segundo Martins (2004), a baixa qualidade da habitação, associada a outros
factores como condições de saneamento, abastecimento de água, pobreza absoluta,
agrava a vulnerabilidade da população o que torna o fenómeno da desnutrição como
um problema de saúde pública.
O fenómeno da desnutrição é multicausal e um dos factores intimamente
relacionado é a questão da (in) segurança alimentar e nutricional. Neste contexto, a
luta contra a fome e a desnutrição torna-se uma prioridade nas agendas dos governos
comprometidos com o desenvolvimento da sociedade.
A desnutrição aguda é causada pelo deficiente consumo alimentar e/ou
aparecimento de uma enfermidade, num passado recente, resultando na perda de
peso num período recente e/ou aparecimento de edema bilateral (Fanta, 2011).
Segundo Oliveira (2003), nos países em desenvolvimento são aplicadas
algumas estratégias a fim de assegurar a reabilitação nutricional de crianças. Deste
modo, várias alternativas são desenvolvidas com o objectivo de reduzir a prevalência
do baixo peso e desnutrição. Uma das estratégias mais utilizadas, como é o caso de
Moçambique, é a suplementação alimentar, variando desde produtos altamente
calóricos até misturas mais simples.
Historicamente, a distribuição de alimentos para grupos populacionais
vulneráveis por meio dos serviços de saúde tem sido a estratégia adoptada para
melhoria das condições de vida e saúde (Goulart, Júnior & Souza, 2007).
De facto, as experiências das duas últimas décadas, indicam que adolescentes
com simples desnutrição aguda moderada ou grave podem ser tratadas com sucesso
8

em ambulatório, recorrendo a um tratamento adequado baseado em fórmulas


terapêuticas, tal é o caso dos suplementos nutricionais como MAE, ATPU e uma
dieta alimentar enriquecida com base nos alimentos localmente disponíveis (Brown
et al, 2009).

Condicionantes determinantes da desnutrição


O entendimento dos factores que determinam os déficits nutricionais dos
adelescentes, aparentemente expostas às mesmas condições sócioeconômicas e
ambientais, em uma comunidade delimitada. Este conhecimento poderá ser útil para
identificar, dentro de um grupo de adelescentes vivendo em condições de pobreza,
aquelas com maior risco de desnutrição, levando a intervenções específicas ou a
monitorização intensiva. Além da informação geral produzida por este tipo de estudo,
os achados possuirão relevância local para a comunidade, sendo de utilidade para as
equipes locais de saúde (OMS, 2014, p.78).
Jiménez-Benítez et al., (2010) atribuem a falta de educação, cultura, pobreza,
emprego, género e diferenciação étnica e outros determinantes sociais como um
facto real no desencadeamento da desnutrição. Estes autores consideram que um
bom nível de escolaridade melhora o conhecimento sobre nutrição e sobre saúde no
geral, outrossim, habilita o indivíduo a desenvolver atitudes e hábitos alimentares
mais saudáveis.
Importa referir que a educação nutricional tem impacto para um melhor
estado de saúde e nutrição dos adolescentes. No entanto, por um lado, a pobreza e o
desemprego, constituem elementos que limitam a disponibilidade de recursos para o
poder aquisitivo e acesso aos alimentos. Por outro, a localização dos terrenos em
algumas áreas geográficas, as questões ambientais, a altitude, dificuldades de acesso,
alterações climáticas, desastres naturais ou as diferenças entre zonas rurais e urbanas,
conferem-se como elementos concorrentes para a ocorrência do fenómeno da
desnutrição.
De acordo com os autores citados anteriormente, Jiménez-Benítez et al.,
(2010), o género e a diferenciação étnica desempenham um papel social muito
importante para a condição de saúde e nutrição, pois a mulher em quase toda a parte
do mundo assume a responsabilidade para a alimentação de suas famílias, sobretudo
as mulheres pobres que vivem nas zonas rurais. Atente-se ainda ao facto de na maior
parte dos casos o aspecto cultural estar fortemente ligado a questões étnicas.
9

De acordo com Huhn (2009), a África Subsaariana é a única região do


mundo que ainda sofre emergências nutricionais agudas, aliadas a uma dieta
alimentar inadequada que está cada vez mais se expandindo no mundo, assumindo
uma função de subnutrição e não de sobrenutrição, o que significa que há baixo
consumo de alimentos ricos em calorias e proteínas.

Tratamento dos adolescentes


De forma a assegurar um tratamento e reabilitação nutricional eficientes dos
casos de desnutrição aguda, o Ministério da Saúde estabeleceu o Programa de
Reabilitação Nutricional (PRN). O PRN é constituído por quatro componentes,
nomeadamente:

 Envolvimento comunitário.
 Tratamento da Desnutrição no Internamento (TDI).
 Tratamento da Desnutrição no Ambulatório (TDA).
 Educação nutricional e demonstrações culinárias

A desnutrição grave também ocorre em adolescentes como uma alteração


primária de extrema privação e fome. As mudanças fisiológicas e os princípios de
tratamento para adolescentes e adultos com desnutrição são os mesmos que para
crianças. No entanto, existem diferenças na quantidade de alimento necessário e nas
doses de suplementos.
Quando possível, adolescentes e adultos devem receber as mesmas fórmulas
(com vitaminas e minerais adicionados) que as crianças. O objectivo inicial do
tratamento é prevenir que o doente diminua mais o peso. A quantidade refeição
oferecida por kg de peso corporal é muito menor que para crianças e é reduzida com
o aumento da idade, reflectindo as necessidades de energia mais baixas para adultos.
As quantidades recomendadas para as diferentes idades são apresentadas.
Como a maioria dos adolescentes severamente desnutridos têm anorexia, a
fórmula é geralmente dada por sonda nasogástrica nos primeiros dias. Durante a
reabilitação é habitual que adolescentes apresentem muito apetite, frequentemente
recusando a refeição de fórmula e exigindo quantidades enormes de alimentos
sólidos. Quando isto acontece, a dieta dada deve ser baseada em alimentos
tradicionais mas com adição de óleo, vitaminas e minerais. Deve-se fornecer uma
10

ampla variedade de alimentos e permitir que os doentes comam tanto quanto


pretendem. Se possível, continuar a oferecer a fórmula com as misturas de vitaminas
e minerais entre as refeições e à noite. Se necessário, pode-se apresentar a fórmula
como um medicamento.
Os adolescentes e podem ter alta quando estão a alimentar-se correctamente e
a aumentar de peso, têm uma fonte confiável de alimento nutritivo for a do hospital,
e quaisquer outros problemas de saúde existentes foram diagnosticados e o
respectivo tratamento foi iniciado.
Os Adolescentes devem continuar a receber dieta suplementada, como
doentes de ambulatório, até que o seu IMC para a idade seja maior que o percentil 5
da mediana dos valores de referência da OMS.

Utilização do alimento terapêutico pronto para uso


As formas menos graves de desnutrição primária podem ser tratadas em
serviços de saúde localizados nas comunidades ou até mesmo em casa. O tratamento
consiste na utilização do Alimento Terapêutico Pronto para Uso (ATPU) ou de uma
dieta terapêutica adequada com alimentos locais ricos em nutrientes com adição de
suplementos de micronutrientes, até atingir o peso adequado. No entanto, esta última
opção deve ser acompanhada atentamente, visto a adequação nutricional ser mais
difícil de alcançar. Este tipo de tratamento para ter sucesso deve ser realizado em
situações de emergência e não aplicado quando o número de desnutridos graves é
muito elevado.
O ATPU é uma pasta compacta comestível baseada em lípidos,
energeticamente denso, resistente à contaminação bacteriana e não requer cozedura.
Os princípios da produção primária incluem moer todos os ingredientes para uma
granulometria menor que 200m, produzir o alimento, sem introdução de água, e
incorporar proteínas e glícidos, componentes do alimento, na matriz lipídica. O
ATPU mais comum é P umpy‟ (Nutriset, Malaunay, França), contem 30g de leite
em pó, 28g de açúcar, 15g de óleo vegetal, 25g de manteiga de amendoim e 1,6g de
vitaminas e minerais em cada 100g de produto final.
Apresenta uma composição nutricional semelhante à F100, à exceção do
ferro, com a vantagem de oferecer maior segurança por não conter a água,
apropriado para ser utilizado em habitações sem refrigeração e com poucas
condições de higiene.
11

Na ausência de complicações médicas, a um doente desnutrido com apetite,


com seis meses ou mais, pode ser administrado uma dose padrão de ATPU, ajustada
ao seu peso. Pelo menos metade das proteínas contidas no ATPU deve vir de
produtos lácteos. Visto o ATPU não conter água, água potável deve ser oferecida
também à criança para beber à vontade.
O ATPU pode ser produzido em quantidades suficientes para o tratamento de
várias centenas de doentes através da utilização de um misturador planetário numa
clínica. A produção de ATPU é simples e pode ser realizada em grandes quantidades
num país com o mínimo de infra-estruturas industriais através de parcerias com
empresas do sector alimentar local, com custo de cerca de três euros por quilograma.
Para tratar uma criança com DAG são necessários dez a quinze quilogramas de
ATPU, num período de seis a oito semanas. Cuidados devem ser tidos em conta para
evitar a contaminação por aflatoxinas e é essencial que se realizem testes de controlo
de qualidade do produto.
Quando a DAG é muito comum, o número de casos excede a capacidade de
internamento disponível, o que limita o efeito do tratamento, elevadas taxas de
mortalidade (o número de mortes total dividido pelo número de doentes admitidos ao
tratamento) e baixa cobertura.
Programas de cuidados terapêuticos na comunidade, reduzem
substancialmente as taxas de mortalidade e aumentam as taxas de cobertura (o
número de doentes gravemente desnutridos admitidos ao tratamento dividido pelo
número total de doentes severamente desnutridos na população, com base no
inquérito mais recente). O ATPU promove o acesso ao tratamento mais facilitado,
aumentado a taxa de cobertura e as taxas de recuperação (o número de doentes que
atingem o critério de alta dividido pelo número total de altas, mortes, abandonos de
tratamento e transferências).
A distribuição de ATPU pode ser segura e facilmente pode ser produzido em
quantidades pequenas ou grandes na maioria dos lugares no mundo.
Disponibilidade local dos ingredientes necessários limita o seu uso em alguns
contextos, e uma investigação mais aprofundada de ingredientes alternativos é
necessário para superar essa limitação.
A reabilitação de adolescentes gravemente desnutridas na comunidade em
situações não emergenciais através de programas de reabilitação baseada na
comunidade pode ser realizada em centros de nutrição residenciais, clínicas de saúde
12

primários e nos cuidados domiciliários. Com um planeamento cuidadoso e de


recursos, todos os sistemas de entrega podem ser eficazes, com mortalidade inferior
a 5% e um aumento de peso médio de pelo menos 5g/kg de peso corporal/dia.
Um único sistema de distribuição de alimentação terapêutica, a nível
mundial, é improvável que satisfaça todas as situações. A escolha de um sistema
depende de factores locais. O consumo de energia superior a 150kcal/kg de peso
corporal/dia, a ingestão de proteína entre 4 e 6g/kg de peso corporal/dia e o
fornecimento de micronutrientes são essenciais para o sucesso. (18, 22)

Classificação do estado nutricional através do PB em Adolescentes,

PB Classificação
<21Cm Desnutrição grave
≥ 21cm < 23cm Desnutrição moderada
≥ 23cm Normal
13

CAPITULO III

METODOLOGIA

Nível de investigação
Quanto a abordagem é uma pesquisa de nível explicativa. E explicativa,
porque se buscará determinar o impacto mediante a aplicação de uma variável
independente o efeito sobre uma variável dependente.

Desenho de investigação
O desenho da pesquisa e preexperimental de corte transversal. E
preexperimental, porque se aplicará o tratamento a um só grupo; e de corte
transversal, porque se fara uma só medição.

Critérios de inclusão
1. Todos os adolescentes que estão no programa de reabilitação nutricional
em tratamento ambulatório.
2. Os adolescentes que tiveram alta com desnutrição aguda moderada na
unidade sanitária.

Critérios de exclusão
1. Não farão parte todos os adolescentes com seu estado nutricional normal.
2. Não farão do estudo os adolescentes com desnutrição grave no
internamento.

Considerações éticas

O estudo foi iniciado após a aprovação do Comité do Centro de Saúde da


Chamba. Todos os participantes da sessão foram de forma voluntária e previamente
convidados para a realização da mesma.

Definição das variáveis


Programa de Reabilitação Nutricional
É um tratamento hospitalar adequado necessário que, todos os doentes com
desnutrição aguda grave com complicações beneficiem, e aqueles com desnutrição
14

aguda grave sem complicações, possam ser tratados em ambulatório em coordenação


com as Unidades de Reabilitação Nutricional. Através do envolvimento comunitário,
poderemos elevar a cobertura do tratamento dos casos de desnutrição aguda grave
(estimado em menos de 20%) e, contribuir para a redução das elevadas taxas de óbitos
por desnutrição aguda grave (acima de 15%), que se observam em várias Unidades
Sanitárias do País.
O Programa de Reabilitação Nutricional engloba os seguintes cinco
componentes: Envolvimento Comunitário, Tratamento da Desnutrição em
Internamento, Tratamento da Desnutrição em Ambulatório, Suplementação Alimentar
e Educação Nutricional com Demonstrações Culinárias.

Desnutrição em Adolescentes
É uma condição clínica decorrente de uma deficiência ou excesso, relativo ou
absoluto, de um ou mais nutrientes essenciais, segundo definição do Ministério da
Saúde. Ela pode ser causada por ingestão insuficiente de alimentos ou por má
alimentação, ou seja, consumir produtos não saudáveis. De acordo com a OMS
(Organização Mundial da Saúde), a desnutrição é uma desordem tanto de natureza
médica como social: os problemas médicos da criança resultam, em parte, dos
problemas sociais do domicílio em que ela vive, é atribuível a uma série de fatores
intimamente relacionados às condições de vida e satisfação de necessidades básicas,
como a falta de acesso aos alimentos, ao saneamento básico, à assistência à saúde e à
educação de qualidade.

Instrumento de coleta de dados


Para a busca de informações foram recorridos história clínica do paciente no
qual estavam anotados os dados antes e depois do programa de Reabilitação
Nutricional.

Validação do instrumento
Por tratar-se de documentos estandardizados pelo Ministério de Saúde do pais,
se considera que não foi precisou de ser avaliados; Apenas o documento para coleta
dos dados foi revisado pelo julgamento de três especialistas.
15

Procedimento de coleta de dados


Em primeiro lugar se solicitou autorização de comité de ética de Centro de
Saúde da Chamba. Logo, para elaboração dos questionários de acordo com a
quantidade de participantes. Finalmente se realizou a coleta de dados na população
alvo.

Tabulação e análises de dados


Logo da coleta de dados prosseguiu se a informação no pacote estatístico
SPSS, v.24 para ser analisados mediante estatísticos descritivos e inferenciais. Os
resultados foram apresentados mediante tabulas e figuras.
16

CAPITULO IV

ANÁLISE DE RESULDADOS

Resuldatos de dados sociodemográficos

Edade

Sexo

Bairro

Figura 1. Desnutricao aguda moderada dos adolescentes

50
44.7
45
40
35
30
25
20 16.6
15 13.3 11.6
10 6.6
5 3.3 3.3
0.6
0
ês m a os US ra
m DI DA
m ita am ad tra
T
do ns gr ur ita ar
a a T
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En nt
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o n a n f
do
ce an
d o er ce Tr o
es Ad nf l es rid
l Ab Tr
a o sfe
Ad
o Ad an
Tr

Fonte: Unidade Sanitária.

Segundo a figura 1, .....Ao perguntar sobre os adolescentes que foram inscrito


durante o mês de acordo com os registos nos livros de reabilitação nutricional,16,6%
adolescentes com DAM sem complicações médicas, foram admitidos pela primeira
vez no TDA. Estão também nesta categoria, os adolescentes reincidentes, quer dizer,
17

adolescentes que já foram tratados com sucesso, mas que retornaram ao hospital
devido a novo episódio de desnutrição aguda. 13,3% Número de adolescentes que
alcançaram os critérios de alta (P/E ≥ -1 DP) no tratamento em ambulatório. 44,7%
Número de adolescentes que transitaram do mês anterior para o mês em reportagem.
Verificou se 3,3 % Casos de abandono aqueles adolescentes que faltam em mais de 2
visitas consecutivas de controlo na US e, portanto, saem do programa sem terem
terminado o tratamento. Se voltam para serem tratadas pelo mesmo episódio de
desnutrição, devem ser readmitidas como “casos de abandono que retornam”. Ainda
nesta componente 6,6 % adolescentes foram Transferidos para outro sector ou
Unidade Sanitária que é número de adolescentes que por uma razão médica terão sido
transferidos para uma outra secção da mesma Unidade Sanitária para receber cuidados
especializados, ou transferidos para outra US porque a casa do adolescentes está mais
perto de uma outra US ou por outros motivos. Consequentemente, as crianças que não
recuperam ou não mostram melhorias foram encaminhadas para o internamento ou
para uma investigação médica mais detalhada. E 0,6% de Óbito durante o tratamento
da desnutrição no ambulatório.

Desnutrição Aguda Gráve


100%
80%
60%
23.40% 32.00% 7.00% 22.00% 3.30% 2.30% 13.30%
40%
20%
0% 0.00%
ês am am
a
do
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m it r a rt a ita
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a o
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l Ab Tr
a o fe
Ad
o Ad an
s
Tr

Fonte: Unidade Sanitária.

Quando questionado sobre os adolescentes que foram inscrito durante o mês


de acordo com os registos nos livros de reabilitação nutricional, 23,4 % adolescentes
com DAG sem complicações médicas, estavam admitidos pela primeira vez no TDA.
Estão também nesta categoria, os adolescentes reincidentes, quer dizer, adolescentes
que já foram tratados com sucesso, mas que retornaram ao hospital devido a novo
18

episódio de desnutrição aguda. 32 % Número de adolescentes que transitaram do mês


anterior para o mês em reportagem. Verificou se 7 % Casos de abandono aqueles
adolescentes que faltam em mais de 2 visitas consecutivas de controlo na US e,
portanto, saem do programa sem terem terminado o tratamento. Se voltam para serem
tratadas pelo mesmo episódio de desnutrição, devem ser readmitidas como “casos de
abandono que retornam”. 22 % Número de adolescentes que alcançaram os critérios
de alta (P/E ≥ -1 DP) no tratamento em ambulatório. Ainda nesta componente 3,3 %
(4) adolescentes foram Transferidos para outro sector ou Unidade Sanitária que é
número de adolescentes que por uma razão médica terão sido transferidos para uma
outra secção da mesma Unidade Sanitária para receber cuidados especializados, ou
transferidos para outra US porque a casa do adolescentes está mais perto de uma outra
US ou por outros motivos. Consequentemente, os adolescentes que não recuperam ou
não mostram melhorias foram encaminhadas para o internamento ou para uma
investigação médica mais detalhada. E 0 % de Óbito durante o tratamento da
desnutrição no ambulatório.

Nº de visita efetuado na DAM


100%
90%
80%
70%
60%
50% 7% 18% 21% 11% 13% 10%
40%
30%
20% 20%
10%
0%
1ª Visita 2ªVisita 3ªVisita 4ªVisita 5ªVisita 6ªVisita 7ªVisita

Fonte: Unidade Sanitária.

Quando questionado sobre o número de visitas no livro de registo tem sete


campos de visita, nos quais foram preenchidas as informações sobre o estado
nutricional dos adolescentes sempre que estes visitaram a Unidade Sanitária. Sendo a
primeira visita com 20% (30) observadas no livro de registo, 7% para segunda visita
no programa de reabilitação nutricional, 18 % dos adolescentes atendidos durante o
19

período, a quarta visita apenas com 21%, a quinta visita com 11% dos adolescentes
que foram atendidos no programa de reabilitação nutricional, a sesta visita foram
observados 13% dos atendidos e por último a sétima visita foi de 10%. Assim, Passa-
se a criar formas inovadoras no processo de aprendizagem entre um número
significativo de profissionais de saúde que, deve ser munido de uma metodologia de
ação pedagógica na relação de serviços de saúde/população, cujo objetivo
fundamental é a colaboração no esforço das classes populares pela conquista dos seus
direitos e enfrentamento de seus problemas de saúde.

Resultados e Discussão
Os princípios de manejo e critérios de admissão para o tratamento de desnutrição em
ambulatório queira aguda ou grave quase idênticos. Quando a condição de um
adolescente no tratamento em ambulatório se deteriora ou se o adolescente
desenvolve uma complicação, ela deve ser referida para o internamento para a sua
estabilização, podendo depois retornar ao ambulatório, logo que a complicação
médica estiver resolvida.

O tratamento em ambulatório é dirigido aos adolescentes com desnutrição aguda


grave, sem edema, sem complicação médica e com apetite. Para garantir o sucesso
deste tipo de intervenção, é essencial que os casos sejam detectados o mais cedo
possível.

Alimento Terapêutico Pronto para Usar (ATPU) são feitas na própria comunidade
com um controlo e seguimento regulares nas Unidades Sanitárias. Além disso, a
identificação de adolescente com desnutrição ainda na sua fase inicial, permite que ela
seja tratada de maneira mais fácil e eficaz e, com menos gastos (recursos financeiros e
materiais nos cuidados de saúde).

Este programa de reabilitação nutricional nos adolescentes atingir níveis de cobertura


muito mais elevados na população alvo do que o Tratamento da Desnutrição no
Internamento (TDI); apresenta elevada aderência e aceitação devido ao facto de que a
triagem dos casos e a administração no programa.

Permite atingir níveis de cobertura muito mais elevados na população alvo do que o
Tratamento da Desnutrição no Internamento (TDI); apresenta elevada aderência e
20

aceitação devido ao facto de que a triagem dos casos e a administração do programa


de reabilitação nutricional.

O Tratamento da Desnutrição em Ambulatório (TDA) oferece vantagens tanto para a


família como para os serviços de saúde. As vantagens para a família consistem: as
mães e os adolescentes permanecerem em casa, no seu ambiente familiar; evitam
viagens longas e traumáticas para as crianças desnutridas e a separação da família;
permite que as mães continuem a cuidar de outros filhos em casa e; reduz o risco de a
criança contrair infecções na Unidade Sanitária (US).
21

CAPITULO V

COCLUSIOES E RECOMENDACIOES

Para concluir o presente estudo, Ao avaliar o que foi proposto inicialmente,


encontramos implicações políticas e econômicas, já que esta doença está ligada
diretamente a fome e a pobreza extrema.

A prevenção e o controle da desnutrição dependem de medidas mais amplas e


eficientes de combate à pobreza e à fome e políticas de inclusão social. No entanto, é
responsabilidade dos profissionais de saúde o atendimento à adolescentes com
desnutrição aguda grave sem complicações médicas, admitidos pela primeira vez no
TDA de acordo com o atual conhecimento científico disponível e a atuação efetiva,
tanto para salvar as vidas dessas crianças, como para promover a sua recuperação e
evitar recaídas. Portanto, o sucesso obtido no tratamento dos adolescentes em
ambulatório deve ter sua continuidade assegurada por meio de medidas adequadas no
ambulatório, na comunidade e no domicílio.

A falta do diagnóstico nutricional adequado, além de ser prejudicial para a


definição do correto tratamento dos adolescentes, influencia os dados estatísticos e,
portanto, repercute no encaminhamento das políticas e programas para atendimento
do adolescente com desnutrição seja aguda ou grave. No caso dos adolescentes com
desnutrição grave, a falta do diagnóstico correto dificulta a decisão para o
encaminhamento para admissão do programa de reabilitação nutricional, oportuno e o
adequado tratamento do adolescentes, possibilitando a sua sobrevivência e otimizando
sua reabilitação.

Nesse nível, é essencial que haja a ação efetiva do cuidador e o apoio a ele
deve ser dado por trabalhadores de saúde devidamente capacitados em reabilitação
nutricional.

O sucesso no cuidado do adolescente com desnutrição grave requer que ambos


os problemas, clínico e social, sejam identificados, prevenidos e resolvidos da melhor
forma possível. Se a doença é abordada apenas do ponto de vista clínico, é provável
que o adolescente tenha uma recaída quando voltar para casa. Do mesmo modo, se o
problema é abordado apenas como social, muitas vidas serão perdidas, uma vez que a
22

desnutrição requer agilidade e presteza no seu enfrentamento. A abordagem adequada


da recuperação nutricional, baseada em conhecimento científico atualizado e
implementada por profissionais devidamente capacitados, deve ser efetivada nos
diferentes níveis de atenção à saúde incluindo à família ou comunidade.

Neste trabalho, a partir de diversas leituras de artigos e livros, ficou


evidenciada a importância da educação em saúde que os profissionais desta área
devem desenvolver para estimular a erradicação da desnutrição que ocorre em nosso
território. E foi comprovada que essa ação influencia diretamente no combate desta
moléstia e que deve haver um estímulo maior para que as pessoas entendam a
importância de uma melhor alimentação para criança e que apenas com esse gesto,
pode melhorar o seu futuro.
23

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25

APÉNDICE A:

GUIÃO DE ENTREVISTA

O presente guião é parte de um trabalho de investigação a ser desenvolvido por


Beatriz Francisco, estudante da Universidade Adventista de Moçambique,
Faculdade de Ciência de Saúde, Curso de Licenciatura em Nutrição.

I. Identificação/Caracterização do entrevistado (a)


-
Nome completo: _______________________ Idade_______
Bairro_______________

Sexo: M F

1. Admissão no programa de reabilitação nutricional.


1.1. Quantos adolescentes admitidos ao PRN pela primeira vez no mês de
reportagem?
1.2. Quantos adolescentes que transitaram do mês anterior para o mês em
reportagem?
1.3. Quantos adolescentes que têm alta do TDI e continuam o tratamento para o
mesmo episódio de desnutrição em ambulatório?
1.4. Quantos adolescentes que abandonam o tratamento e retornam para serem
tratados pelo mesmo episódio de desnutrição?
2. Desnutrição aguda moderado
2.1. Qual número de adolescentes inscritos no PRN, independentemente de estarem
a receber tratamento ou suplemento num determinado mês.
2.2. Quantos adolescentes que alcançaram os critérios de alta no tratamento em
ambulatório?
2.3. Quantos doentes ausentaram por duas visitas consecutivas?
2.4. Quantos doentes ausentaram por Três visitas consecutivas?
3. Desnutrição aguda grave.
3.1. Quantos doentes que Obitaram?
3.2. Quantos doentes foram transferidos do ambulatório para internamento?
3.3. Quantos doentes foram Transferidos para outro sector ou Unidade Sanitária?
26

3.4. transferidos para uma outra secção da mesma Unidade Sanitária


3.5. Quantos doentes, que por uma razão médica terão sido transferidos para uma
outra secção da mesma Unidade Sanitária para receber cuidados especializados,
ou transferidos para outra US porque a casa do doente está mais perto de uma
outra US ou por outros motivos?
3.6. Número de visitas por cada mês.

Entrada do mês Visita Visita Visita Visita Visita Visita Visita


1 2 3 4 5 6 7

1 DAG

DAM

2 DAG

DAM

3 DAG

DAM

4 DAG

DAM

5 DAG

DAM

6 DAG

DAM

7 DAG

DAM

8 DAG

DAM

9 DAG

DAM

10 DAG
27

DAM

APÊNDICE B:

CARTA DE APRESENTAÇÃO DA PESQUISADORA

Caro, Participante.

Chamo-me Beatriz Francisco Maicoroa Pedro, sou estudante. Encontro-me a realizar


um estudo de pesquisa, subordinado à temática “Impacto do Programa de Reabilitação
Nutricional e Tratamento Ambulatório de Desnutrição em Adolescentes da 10ªclasse”.

O seu objectivo é Determinar o Impacto do Programa de Reabilitação Nutricional no


Tratamento ambulatório de Desnutrição em Adolescentes da 1ªClasse. Para tal, venho
pedir a sua colaboração no preenchimento do questionário que se segue.
No sentido de obtenção de resultados válidos solicito que responda com o máximo
rigor e honestidade. Não existem respostas certas ou erradas, apenas se pretende a sua
opinião pessoal e sincera.

Este questionário é confidencial, tem apenas finalidades académicas, pelo que serão
salvaguardados o anonimato e confidencialidade dos dados. Comprometo-me a não
utilizar os dados para outros fins que não os constantes nos objectivos da
investigação.

Muito obrigada pela atenção dispensada e grata pela colaboração,

Beatriz Francisco Maicoroa Pedro:


28

APÉNDICE C:

FICHA DE VALIDAÇÃO DO INSTRUMENTO - JULGAMENTO PERICIAL

Questionário do Programa de Reabilitação Nutricional

INSTRUÇÕES: Por favor, coloque dentro de um círculo ou número (representa


porcentagem) que você acha adequado para cada pergunta.

1. ¿Você considera que o instrumento cumpre o objetivo proposto?

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 (%)

2. ¿Você considera que o instrumento contêiner os conceptos próprios do tema


que se investiga?

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 (%)

3. ¿Você considera que a quantidade de itens que se utiliza som suficientes para
ter uma visão compreensiva do assunto que se investiga?

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 (%)

4. ¿Você considera que sim se aplicara este instrumento a mostras similares se


obtundiram dados também similares?

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 (%)

5. ¿Você estima que os itens propostos permitem uma resposta objetiva de parte
de os informantes?

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 (%)

6. ¿Que itens crê você que se poderia se agregar?


_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
________________________________________________________.

7. ¿Que itens crê você que se poderiam se eliminar?


_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________.

Data: _______________________________ Assinatura: _______________________

Avaliado por:
___________________________________________________________

Grau acadêmico: _______________________________________________________

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