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CASO CONCRETO Nº 1/DIREITO PROCESSUAL CIVIL I

ALUNA: MARIANA DE CARVALHO PINHEIRO MATRÍCULA: 201301035017


PERÍODO: 5º TURNO: NOITE

SEMANA 1

Descrição

1ª Questão. Clara, argentina casou-se com Jhon, cidadão norte-americano, em Orlando na Flórida. Passados dois
anos fixaram residência e domicílio no Brasil. Clara abandona o lar conjugal e volta para Orlando, onde passa a residir
com os seus pais. Jhon procura um advogado no Brasil, onde manteve domicílio, contratando-o para promover o
divórcio.

a) O divórcio deve ser promovido na Justiça do Brasil? Fundamente a resposta.


RESPOSTA: Diante do caso concreto apresentado, não, a autoridade judiciária brasileira não possui competência
para realização da atividade jurisdicional, visando a ruptura do vínculo marital por não ter sido este celebrado em
território nacional, carecendo, portanto, de formalidade jurídica , o citado negócio jurídico, o casamento, cumpre
destacar que nos termos do art. 88, III do CPC é competente à autoridade judiciária brasileira quando a ação se
originar de fato ocorrido ou de ato praticado no Brasil. Vale por fim, salientar que as relações jurídicas de direito
material observam a ordem jurídica civil brasileira o sistema registral na forma do art. 9 do CC.

b) Teria aplicação, no caso, o art. 88, II do CPC? Explique.


RESPOSTA: Não, não há aplicação no art. 88, II do CPC, de acordo com a resposta apresentada na letra A. Não, o
local do divórcio deverá ser realizado no mesmo local onde foi celebrado o casamento.

2ª Questão Objetiva) Em razão da Emenda Constitucional nº 45/2004, se um ex-empregado pretender ingressar com
ação de revisão de benefício previdenciário e ação de indenização por danos morais decorrentes de acidente de
trabalho, deverá propor sua ação na seguinte conformidade:

a) ambas poderão ser propostas na Justiça do Trabalho, trazendo como litisconsorte necessário o ex-empregador e o
INSS, pois a competência é absoluta desse juízo;

b) deverá ingressar com duas ações distintas, pois a regra de competência é absoluta, sendo que a Justiça do
Trabalho tem competência para a ação de revisão de benefício, mas não tem para a ação de indenização por dano
moral e acidentária;

c) deverá ingressar com duas ações distintas, pois a regra é de competência absoluta, sendo que a Justiça do
Trabalho tem competência para a ação decorrente do acidente, onde postula dano moral, mas não tem competência
para a de revisão de benefício que deve ser intentada em face do ex-empregador;

d) deverá ingressar com duas ações distintas, pois a regra é de competência absoluta, sendo que a Justiça do
Trabalho tem competência para a ação de dano moral, acidentária, onde postula o autor dano moral, mas não tem
para a de revisão de benefício, que deve ser promovida em face do INSS, podendo o empregador ingressar nessa
relação processual como assistente simples. RESPOSTA

JURISPRUDÊNCIA:

DOUTRINA:

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