Você está na página 1de 3

Criatividade

Origem do termo

A palavra criatividade etimologicamente vem do latim creāre que quer dizer formar,
produzir ou simplesmente criar. Que pode ser interpretado como dar existência à
alguma coisa.

A compreensão da manifestação deste termo ao longo dos tempos, foi atribuída a várias
origens. Na antiguidade, era vista como algo admirável, restrito apenas a uma minoria e
geralmente atribuía-se a proveniência divina, isto é, era tida como uma dádiva de Deus.
Durante o renascimento, a criatividade em alguns artistas foi associado a loucura e a
algum tipo de transtorno neural, tal é o caso de Van Gogh e No seculo XIX com a
teoria de Darwin, a criatividade passou a observa-se como a capacidade adaptativa dos
seres vivos. Passou a ser algo necessário de modo a responder às mudanças ambientais
eminentes. Estudos de últimos tempos, como de Martindale (1990), Kaufman (2005),
Ko e Kim (2008), demonstraram que génios científicos e poetas apresentavam
psicopatologias diferentemente de outros escritores. Porém, resultados de uma pesquisa
mais recente apresentado por (Kyaga et al., 2012), demonstrou que:

“as pessoas que exercem profissões criativas não apresentam uma maior
probabilidade de sofrerem de psicopatologia; todavia, o mesmo estudo também
mostrou que os escritores têm um maior risco de desenvolver problemas como
esquizofrenia, perturbação bipolar, depressão ou ansiedade” (Gomes, Rodrigues
& Veloso 2016, pp 04).

Algumas dessesas crenças em relação à criatividade anda são notórias na actualidade.

Depois de uma análise com relação aos depoimentos supracitados, podemos afirmar que
os indivíduos não são susceptíveis à patologias pela capacidade criativa, mas sim pela
natureza ou estilo de arte que estes optam em desenvolver.

Conceito

A criatividade é uma faculdade inteiramente humana, têm sido objecto de estudo por
vários pesquisadores. Foi e continua sendo útil nas áreas de psicologia, industria,
tecnologia, comercio e artes. Embora a sua essência seja invariável, o seu conceito pode
ser moldado de acordo com ambientes em que este é trabalhado.

GONÇALVES (2011) ao abordar este conceito, a sua análise apresenta-o em duas (2)
perspectivas. A primeira toma a criatividade como q capacidade mde criar ou produzir
algo novo, ou ainda dasalienação de ideias tradicionais, Afonso novas com
características originais do sujeito em acção. Nesta linha de pensamento, encontramos
vários aotores como Siqueira(2012), Pocinho & Garcés (2018), Stemberg(2009),
Gordon e Clero, Oliveiran(2010), entre outros.

Para GORDON & CLERO é o processo de transmissão de ideias novas (oonceito novo
e inexplorado).

Já SIQUEIRA, diz que é processo mental de de geração de novas ideias por indivíduos
ou grupos.

STEMBERG apound ROSA (2011), de que é o potencial de produzir ideias acentuais e


de grande qualidade.

E para DREVDALAL é capacidade de produzir acções intelectuais inteiramente ovas e


previamente desconhecidas de quem as produziu. Enquanto isso, VERNON (1989:4) já
trazia uma abordagem mais abrangente neste contesto na qual atesta ser a:

“capacidade da pessoa para produzir ideias, descobertas, restruturacoes,


invenções, objectos artísticos novos e originais que são aceites pelos
especialistas como elementos valiosos do domínio das ciências, tecnologias e da
arte”.

A segunda, olha a criatividade como a pacidade de gerar soluções para problemas


recorrentes e difíceis de serem solucionados., tal como ilucida AMABILE (2012), ao
dizer que a “criatividade é a capacidade de criar uma solução para os problemas do
cotidiano.” Nesta perspectiva, podemos entender a criatividade como sendo uma
necessidade de mudança em certo ambiente e num determinado período, dada a
repetição de acontecimentos insatisfatórios, ocorrência de processos contínuos sem
êxito, ou ainda a comodidade da alienação de um padrão de regras ou sistemas
fracassados, de modo a desviar o rumo deste processo ou restaurar e maximizar a
produtividade nestes ambientes.
A criatividade permite ao Homem estar em um estado de alerta às mudanças recorrentes
de modo a não tomar respostas simples sobre um determinado fenómeno, mas sim a
tomar um posicionamento por meio de abordagens precisas conceitualizados, trazendo
ferramentas significativas e duradouras.

A manifestação continua deste fenómeno em indivíduos, remete-os ao desenvolvimento


de um espírito criativo, desenvolvendo traços comuns específicos para reflexões diante
uma situação, trazendo assim soluções ou produzindo novos conceitos. A insatisfação e
o desejo de obter um resultado diferente, constitui um ponto de partidas para a
criatividade. Outro aspecto fundamental referente ao desenvolvimento criativo é a
introdução de novos conceitos por meio de questionamentos, relacionamentos de
conhecimentos adquiridos (experiências) e a forforça de vontade de produzir algo que
seja útil e original.

A ciatividade pode ocorrer através da combinação de um leque de elementos cognitivos


e afectivos em relação ao fenómeno, objecto ou área que se pretende ser trabalhada.
Segundo SIQUEIRA (2007), envolve a transformação de talento, conhecimento e visão
em um nova realidade externa, original e valiosa... O mesmo acrescenta: “ como
processo, a criatividade pode ser estudada, compreendida e aperfeicoada.”

Com isso podemos afirmar que a criatividade é uma habilidade que pode ser
desenvolvida,

Processo Criativo

Você também pode gostar