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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAS E EDUCAÇÃO


LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA

SAMPAIO, Patrícia Melo. Economia da borracha na Amazônia. 1°Edição. Belém –


Pará : Editora Estudos Amazônicos, 2011.

“(...)A borracha natural é o látex extraído de algumas espécies de árvores(Hevea


brasiliensis ou seringueira). A borracha sintética é produzida industrialmente.”(p.7)

“No Século XIX, o Brasil era o maior produtor de borracha no mundo.”(p.8)

“(...)Desde a década de 1990, as necessidades de borracha natural estão aumentando


por causa do crescimento da indústria automobilística; Como a produção brasileira é
insuficiente para atender a indústria, o país importa borracha dos grandes produtores
da Ásia.”(p.8)

“(...)Os povos indígenas da Amazônia(Omaguá/Cambebas) descobriram a Maneira de


extrair o látex e criaram muitas maneiras de usá-lo(ex:sapatos,bolas,chapéus); Isso
aconteceu antes da chegada dos europeus.”(p.9)

“(...)A Amazônia chegou ao século XIX produzindo borracha natural e com pequenas
indústrias fabricando vários artigos feitos com látex; O Pará exportava produtos como
sapatos(native shoes) para os Estados Unidos.”(p.12)

“(...)Em 1848, a borracha ocupava 4° lugar na lista de produtos exportados; A extração


da borracha fazia parte das atividades produtivas, trabalho realizado por toda a
família.”(p.13)

“(..)A borracha era exportada para a Europa onde fábricas estavam sendo
criadas(revolução industrial).”(p.15)

“(...)Thomas Hancock é conhecido como “pai da indústria da borracha”.(p.16)

“A borracha proporcionou avanços tecnológicos na indústria no séc.XIX.”(p. 15)

“Houve várias tentativas para fazer nascer a seringueira em outros lugares fora da
Amazônia.”(p.16,17)
“(...)Os industriais a partir de 1850 queriam comprar a borracha no seu estado natural
para usarem em suas fábricas; então,o primeiro impacto negativo do crescimento da
demanda internacional de borracha foi sobre o setor da economia paraense; as
indústrias locais não sobreviveram por muito tempo.”(p. 19)

“os produtores locais deixaram de lado a produção de itens de borracha, dando


preferência apenas para a extração de borracha.”

“Como resultado afetou outras áreas de produção como café,tabaco,cacau”.

“Pará e Amazonas tiveram que comprar alimentos do exterior para atender suas
necessidades.”(p. 20)

“Cidades não cresciam por conta das atividades de extração que não fixava ninguém
a um determinado local gerando falta de trabalhadores; diferente da agricultura que
fixa as pessoas.”(p . 20)

“A economia da borracha proporcionou o crescimento de diversas construções em


Manaus e Belém,capitais dos negócios da borracha; o crescimento urbano era
símbolo de prosperidade no Pará é no Amazonas(belle-époque)”.(p 22)

“As reclamações da falta de trabalhadores aumentaram visto que os administradores


do Pará e Amazonas necessitavam de mão de obra para as reformas urbanas.”

“Muitas pessoa vieram trabalhar nas atividades urbanas e acabaram ficando nas
cidades, inclusive estrangeiros (crescimento populacional)”.(p. 23,24) “esse foi o
mundo criado pela Borracha.”

“(...)O avançado na área urbana, fez com que muitos trabalhadores tivessem que sair
das suas casas ficando longe dos grandes centros urbanos, visto que estava correndo
um processo de “modernização” nas cidades; só desfrutava da qualidade de vida
quem tinha condições”.(p 24,25) “ operários se juntaram em protesto nas grandes
cidades”.

“(...)Novo tipo de propriedade, seringal do apogeu ou seringal-empresa; proprietários


de seringais vão expandir suas terras, invadindo terras indígenas, resultando em
conflitos violentos em muitos lugares na Amazônia”.(p.26)
“(...)Recrutamento de novos trabalhadores(seringueiros); que eram
explorados.(seringal empresa)”(p.26,27.28) “garantia o funcionamento da economia
da borracha”

“(...) Regatão(negociante de mercadorias) o trabalho deles foi proibido durante


bastante tempo, as autoridades consideravam que ela corrompiam os índios
vendendo mercadorias desnecessárias a preços altos e pagava pouco pelos seus
produtos; seringueiros procuravam esses compradores, “desviando a produção de
borracha das propriedades seringais de empresa”.(p. 32)

“(...)Novos concorrentes surgiram, os asiáticos estavam produzindo muita mais, na


borracha produzida na Malásia tinha bem mais quantidade e qualidade, a produção
asiática estourou na 1 guerra mundial; superaram a produção amazônica, desse modo
a crise foi definitiva”.(p.34,35) “crise financeira” e “desemprego crescente”

“(...) Muitos trabalhadores deixaram os seringais e foram apara as cidades, seringais


foram desativados, casas aviadoras foram fechadas, o prejuízo atingiu até
bancos(banco do Brasil); muitos empresários faliram”.(p.35)

“(...)Muitas regiões foram povoados com o aumento da população; mudanças no


espaço urbano de Belém e Manaus, constituindo um patrimônio arquitetônico”.(p.36)

“Incorporação do Acre através do tratado de Petrópolis”.(p.36)

“(...)São exemplos de que algumas coisas haviam mudado, a Amazônia não ficou
totalmente arrasada”.(p.36)

“(...)Houve tentativas de contornar a crise os governos do Pará e Amazonas pediram


ajuda ao governo brasileiro

“(...)Propondo projetos que visavam regulamentar a exportação de borracha,


organizar fortes propagandas de seus produtos no exterior e oferecer prêmios para
quem descobrisse novos processos de extração, coagulação e prensamento da
borracha”.(p. 37) “as tentativas não deram muito certo”.

“1910 é 1911, criou -se projetos de incentivo á plantação de seringueira que nunca
saíram do papel”.(p. 37)
“1912 Criou-se a liga dos avaliadores, grupo de negociantes que tentavam unir forças
para pensar alternativas de valorização da borracha como os cafeicultores tinham feito
durante sua crise em São Paulo”.(p. 37)

“(...)1912, o governo brasileiro apresentou plano de defesa da borracha reunindo


sugestões do Pará e do Amazonas; plano aprovado na Câmara dos deputados, Para
fazer funcionar criaram a superintendência da defesa da borracha, órgão ligado ao
Ministério da agricultura”.(p.37)

“Estimularam a pesquisas científica para descobrir novos processos de


plantio,extração e defumação da borracha”.(p. 38)

“Propunha-se a criação de colônias agrícolas e de hospedarias para imigrantes, para


permitir um aumento no número de trabalhadores e da produção de alimentos”.(p.38)

“Havia preocupação com a saúde da população, prevendo-se a construção de


hospitais; campanhas de vacinação contra a malária e leishmaniose(Oswaldo Cruz)-
(1905 e 1910)”.(p . 38)

“Nos transportes previa-se a construção de estradas de ferro e obras que


melhorassem a navegação nos rios e para garantir a produção de alimentos foi
sugerido a criação de centros produtores de alimentos em várias lugares da
Amazônia”.(p. 38)

“Não funcionou pois era necessário mão de obra, sem falar dos altos custos; as ações
eram destinadas a estados que não tinham a ver com a economia da
borracha(Paraná, Minas Gerais, Bahia)”.(p. 38)

“Poucas ações foram implementadas e o dinheiro foi mal utilizado; o governo brasileiro
estava mais preocupado em resolver as crises do café no sudeste”.(p. 38)

“(...)Depois que os preços da borracha caíram, eles não se recuperaram mais. A vida
ficou bem mais difícil entre 1920 e 1940,porque outros produtos,(...)não tinham a
mesma importância que borracha”.(p.39)

“(...)Embora os tempos fossem estranhos na Amazônia iniciou-se no final dos anos de


1920,um enorme empreendimento com a concessão de terras à companhia Ford
industrial do Brasil, uma empresa norte americana que resolveu investir pesado nos
cultivo da seringueira na região do Rio Tapajós, no Pará”.(p. 40)
“(...)Acordos De Washington com os Estados Unidos para(...)uma grande operação
destinada a estimula a produção de borracha na Amazônia”.(p. 42)

“(...)Para a borracha foi criado um financiamento especial administrado pela Rubber


Development Corporation(RDC) e pelo departamento Nacional de imigração(DNI);(...)
1942, o governo brasileiro criou o serviço especial de trabalhadores para
Amazônia(SEMTA), responsável pelo recrutamento e transporte dos
trabalhadores(soldados da borracha) “.(p 42) (A batalha da borracha)

“(...)Não foi igual a história anterior, (...) os trabalhadores estavam sendo recrutados
pelo estado brasileiro;(...) a prometida assistência às famílias foi cortada ainda em
1943”.(p. 42-43)

“(...)Reserva extrativista do Alto Juruá foi criada;(...)as terras onde se extraia borracha
e castanha não pertencia mais a um patrão”(p. 45)

“(...)1970, a Amazônia estava sofrendo uma forte pressão dos grandes proprietários
de terras que estavam expandindo seus negócios derrubando a floresta para pecuária
e grandes plantações;(...) Muitos seringueiros permaneceram na floresta trabalhando
mesmo depois do término da batalha da borracha “.(p. 46)

“(...)Os seringueiros organizaram empates(significa impedir, criar obstáculos) foram


ações coletivas organizadas pelos trabalhadores para impedir a derrubada da
floresta”.(p. 47)

“(...)A luta dos povos da floresta; seringueiros buscaram mais aliados(povos


indígenas, sindicalistas, professores, outros trabalhadores que sofriam pressão dos
patrões;(...) a luta silenciosa ganhava páginas nos jornais e revistas e virava notícia
no mundo todo”.(p 47)

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