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REGULARIZAÇÃO

FUNDIÁRIA EM
ÁREAS URBANAS
MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA
APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS

AÇÕES
00SW | Apoio à Regularização
Fundiária em Áreas Urbanas

PROGRAMA
2220 | Moradia Digna

Aprovado pela Portaria MCID nº XX, de XX de XX de 2023


REGULARIZAÇÃO
FUNDIÁRIA EM ÁREAS
URBANAS
2220 | MORADIA DIGNA

Ministro Das Cidades Coordenador-Geral de Articulação


JADER FONTENELLE BARBALHO FILHO e Planejamento
FLAVIO TAVARES BRASILEIRO

Secretário Executivo
HILDO AUGUSTO DA ROCHA NETO Coordenador-Geral de Regularização Fundiária
SAMUEL DA SILVA CARDOSO

Secretário Nacional De Periferias


GUILHERME SIMÕES Diretor do Departamento de Mitigação
e Prevenção de Risco
RODOLFO BAÊSSO MOURA
Chefe de Gabinete
VITOR ARARIPE FREIRE PACHECO
Coordenação-Geral de Obras
PEDRO HENRIQUE LOPES BATISTA
Coordenadora-Geral de Gestão
RHAIANA BANDEIRA SANTANA
Coordenação-Geral de Apoio a Planos
LEONARDO SANTOS SALLES VARALLO
Assessora do Gabinete
SIMONE GUERESI DE MELLO
Coordenação-Geral de Articulação
SAMIA NASCIMENTO SULAIMAN
Assessor do Gabinete
FRANCISCO JOSUE MEDEIROS DE FREITAS
Equipe Técnica
FRANCISCO FILOMENO DE ABREU NETO
Diretora de Regularização,
Urbanização Integrada e Qualificação
de Territórios Periféricos
JÚLIA LINS BITTENCOURT

Coordenadora-Geral de Urbanização Integrada


ISABELA SBAMPATO BATISTA REIS DE PAULA
GLOSSÁRIO

NÚCLEO URBANO: DIREITO REAL:


Assentamento humano, com uso e caracte- Direitos listados no art. 1.225 do Código Ci-
rísticas urbanas, constituído por unidades vil, Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002;
imobiliárias de área inferior à fração mínima
de parcelamento prevista na Lei n° 5.868, de FAMÍLIAS BENEFICIADAS:
12 de dezembro de 1972, independentemente Famílias moradoras do núcleo urbano infor-
da propriedade do solo, ainda que situado em mal objeto de regularização fundiária que se
área qualificada ou inscrita como rural; enquadrem nas regras do programa;

NÚCLEO URBANO INFORMAL: POLIGONAL:


Aquele clandestino, irregular ou no qual não Perímetro demarcado em planta que delimi-
foi possível realizar, por qualquer modo, a titu- ta o núcleo urbano informal objeto da regu-
lação de seus ocupantes, ainda que atendida a larização fundiária;
legislação vigente à época de sua implantação
ou regularização; TRABALHO SOCIAL:
Ações de sensibilização, mobilização, in-
REURB-S: formação, capacitação e envolvimento da
Regularização fundiária aplicável aos núcleos população moradora para participação no
urbanos informais ocupados predominante- processo de regularização fundiária;
mente por população de baixa renda, assim
declarados em ato do Poder Executivo muni- TERMO DE COLABORAÇÃO:
cipal ou distrital, observado o disposto no art. Instrumento de formalização de parceria
6° do Decreto n° 9.310, de 15 de março de 2018; entre o Proponente/Agente Executor e Or-
ganizações da Sociedade Civil (OSCs) para
CERTIDÃO DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA a consecução de atividades destinadas à
(CRF): implementação da intervenção, nos termos
Documento expedido pelo Município ou pelo da Lei n° 13.019, de 31 de julho de 2014;
Distrito Federal ao final do procedimento da
Reurb, constituído do projeto de regulari- VALOR DE INVESTIMENTO:
zação fundiária aprovado, do termo de com- Somatória dos valores financeiros aporta-
promisso relativo à sua execução e, no caso dos, necessários à consecução dos serviços
da legitimação fundiária e da legitimação de pactuados, compostos exclusivamente pe-
posse, da listagem dos ocupantes do núcleo los itens discriminados neste Manual, tendo
urbano informal regularizado, da devida qua- como fonte de recursos o Orçamento Geral
lificação destes e dos direitos reais que lhes da União (OGU) e as contrapartidas.
foram conferidos;

PLANTA DE SOBREPOSIÇÃO:
Planta do perímetro do núcleo urbano infor-
mal que demonstra as matrículas imobiliárias
ou transcrições atingidas, de acordo com o
resultado da pesquisa cartorária;

Regularização Fundiária em Áreas Urbanas 3


PÁGINA

5 I. APRESENTAÇÃO

5 II. OBJETIVO

5 III. DIRETRIZES GERAIS

6 IV. DIRETRIZES ESPECÍFICAS

6 V. ORIGEM DOS RECURSOS E CONTRAPARTIDA

7 VI. QUEM PODE PLEITEAR OS RECURSOS

7 VII. PARTICIPANTES E ATRIBUIÇÕES

10 VIII. CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE DE ÁREAS

10 IX. CONCEPÇÃO DAS PROPOSTAS

12 X. COMPOSIÇÃO DO INVESTIMENTO

14 XI. PRODUTOS E DESEMBOLSO DOS RECURSOS

19 XII. SELEÇÃO DE PROPOSTAS

20 XIII. CASOS EXCEPCIONAIS

21 XIV. RETROATIVIDADE

21 XV. CONTATOS EM CASO DE DÚVIDAS

22 ANEXO I - MANIFESTAÇÃO DE ANUÊNCIA


E DECLARAÇÃO DE ÁREA REGULARIZÁVEL
1 territorial urbano e da constituição de direito
APRESENTAÇÃO real em favor de seus ocupantes, garantindo a
segurança jurídica na posse das famílias ocu-
1 pantes do núcleo.
Este Manual tem como objetivo esta-
belecer as regras e fundamentos técni-
3
cos, atividades e produtos pertinentes
às transferências para outros entes
DIRETRIZES GERAIS
federativos no âmbito da Ação de Apoio à
1
Regularização Fundiária em Áreas Ur-
As propostas apresentadas no âmbito desta
banas (15.127.2220.00SW), gerida pelo
Ação observarão as seguintes diretrizes ge-
Ministério das Cidades e operacionaliza-
rais:
da pela Caixa Econômica Federal (CAIXA),
na qualidade de mandatária da União, e a
a) observância do direito social à moradia dig-
ser implementada com recursos do Orça-
na e às condições de vida adequadas, bem
mento Geral da União (OGU).
como da função social dos núcleos urbanos
informais;
2
Os recursos destinados a esta Ação serão
b) concessão de direitos reais, preferencial-
repassados por intermédio de transferên-
mente em nome da mulher, à população resi-
cia obrigatória, nos termos da legislação
dente em núcleos urbanos informais ocupa-
de regência, ou voluntária, aplicando-se,
dos predominantemente por população de
além do disposto neste Manual, o Decreto
baixa renda, assim declarados em ato do Poder
n° 11.531, de 16 de maio de 2023, a Porta-
Executivo Municipal ou Distrital;
ria Conjunta MGI/MF/CGU n° 33, de 30 de
agosto de 2023, a Instrução Normativa
c) participação dos interessados nas princi-
MPOG n° 2, de 24 de janeiro de 2018, e res-
pais etapas do processo de regularização fun-
pectivas alterações, o Decreto n° 11.632,
diária, como forma de proporcionar o entendi-
de 11 de agosto de 2023, que instituiu o
mento do processo e a adesão dos moradores;
Programa de Aceleração do Crescimento
– Novo PAC, e a Lei de Diretrizes Orçamen-
d) aplicação dos procedimentos, instrumen-
tárias em vigor.
tos e atividades estabelecidos na Lei n° 13.465,
de 11 de julho de 2017, em especial aqueles re-
2 ferentes à Reurb, na modalidade Reurb-S;

OBJETIVO
e) compatibilização com planos de ordena-
1 mento territorial e setoriais existentes, tais
Apoiar Estados, Municípios e o Distrito Fede- como: Plano Diretor, Plano Local de Habita-
ral, na implementação de medidas jurídicas, ção de Interesse Social, Plano de Saneamento
urbanísticas, ambientais e sociais destina- Básico, Plano de Bacia Hidrográfica, Plano de
das a promover a regularização fundiária ur- Mobilidade Urbana, Plano Diretor de Drena-
bana, na modalidade Reurb de Interesse So- gem Urbana, Plano Municipal de Redução de
cial (Reurb-S), de núcleos urbanos informais Riscos; e
ocupados por população de baixa renda, por
meio da incorporação destes ao ordenamento f) mitigação de conflitos fundiários urbanos,

Regularização Fundiária em Áreas Urbanas 5


assim considerados como as disputas pela c) organização dos núcleos urbanos informais
posse ou propriedade de imóvel urbano, ob- de modo que seja assegurada a melhoria das
jeto ou não de litígio judicial, envolvendo condições urbanísticas e de habitabilidade;
famílias de baixa renda, que demandarem a
proteção do Estado na garantia do direito hu- d) adoção de soluções de projeto que evitem
mano à moradia e à cidade. o remanejamento, reassentamento ou alte-
ração substantiva de sistema viário para sua
consolidação;
4
DIRETRIZES ESPECÍFICAS e) observância dos objetivos discriminados
no art. 10, da Lei n° 13.465, de 2017, que trata
1 da Regularização Fundiária Urbana (Reurb); e
As propostas apresentadas no âmbito desta
Ação observarão as seguintes diretrizes es- f) autorização formal do titular de domínio do
pecíficas: bem, no caso de regulação de núcleo urbano
informal constituído sobre área pública de
a) atendimento a todas as famílias que reúnam propriedade de outro ente que não o propo-
as condições para a Reurb-S no núcleo urba- nente.
no informal, apresentando, ao final da execu-
ção do objeto:
5
a.1) registro da Certidão de Regularização ORIGEM DOS RECURSOS
Fundiária (CRF) e do projeto de regularização E CONTRAPARTIDA
fundiária aprovado para a área indicada como
núcleo urbano informal a ser regularizado; e 1
Os recursos destinados a esta Ação são pro-
a.2) constituição de direito real sobre o imó- venientes das seguintes fontes:
vel em favor dos beneficiários, nos termos da
legislação aplicável; a) Orçamento Geral da União (OGU);

b) elaboração de estudos técnicos ambientais b) contrapartida do Proponente/Agente Exe-


e de situações de risco, na forma prevista pela cutor; e
Lei n° 13.465, de 2017, sempre que for o caso,
sendo indispensável a implantação das medi- c) outras que vierem a ser definidas.
das indicadas visando a eliminação ou mitiga-
ção das situações de risco na área objeto de 2
intervenção; A contrapartida do Proponente/Agente Exe-
cutor fica definida na forma disposta na Lei de
b.1) quando a execução das medidas de eli- Diretrizes Orçamentárias (LDO) vigente, ob-
minação ou mitigação das situações de risco servadas as orientações e os percentuais es-
identificadas não for possível durante a vi- tabelecidos em ato específico, bem como os
gência da operação, a área afetada deverá ser valores definidos no momento da seleção das
excluída do escopo do projeto de REURB, sem propostas.
prejuízo da funcionalidade dos serviços exe-
cutados até então;

Regularização Fundiária em Áreas Urbanas 6


2.1
A contrapartida financeira deverá ser de- c) analisar o enquadramento e seleção das
positada na conta bancária específica do propostas apresentadas pelos Proponentes/
contrato de repasse ou termo de compro- Agentes Executores, com vistas à celebração
misso, em conformidade com os prazos dos instrumentos pactuais pertinentes;
estabelecidos no cronograma de desem-
bolso. d) descentralizar os créditos orçamentários e
financeiros em favor da CAIXA;
2.2
O Proponente/Agente Executor deverá e) disponibilizar informações para a socieda-
comprovar que os recursos referentes à de sobre a execução e o acompanhamento
contrapartida estejam devidamente as- dos instrumentos pactuais celebrados; e
segurados no momento da celebração do
contrato de repasse ou termo de compro- f) monitorar, acompanhar e avaliar a execução
misso. e os resultados.

2.3 2
É vedada a aceitação, como contrapartida Caixa Econômica Federal (CAIXA), na qualida-
ou como item integrante do valor de inves- de de Mandatária da União, responsável pela
timento, obras e serviços executados ante- operacionalização da execução dos contratos
riormente à data de assinatura do contrato de repasse e termos de compromisso, deven-
de repasse ou termo de compromisso. do:

a) analisar e aprovar a documentação técnica,


6 institucional e jurídica das propostas selecio-
QUEM PODE PLEITEAR OS nadas;
RECURSOS
b) celebrar os instrumentos decorrentes das
1 propostas selecionadas;
As propostas devem ser apresentadas pelo
chefe do Poder Executivo dos Estados, do c) verificar o resultado do procedimento lici-
Distrito Federal e dos Municípios ou seu re- tatório ou chamamento público, no caso da
presentante legal. opção pela celebração de termos de colabo-
ração, pelo Proponente/Agente Executor, em
atendimento aos regramentos aplicáveis aos
7
instrumentos de repasse que serão firmados;
PARTICIPANTES E ATRIBUIÇÕES
d) realizar a execução orçamentária e financei-
1
ra necessárias aos termos contratuais, provi-
Ministério das Cidades, na qualidade de Ges-
denciando os devidos registros nos sistemas
tor, responsável por:
da União, além de publicizar os atos conforme
a legislação vigente;
a) definir as diretrizes gerais e os procedimen-
tos operacionais para sua implementação;
e) acompanhar e atestar a execução do objeto
pactuado, assim como verificar a regular apli-
b) divulgar atos normativos e orientações ao
cação das parcelas de recursos, condicionan-
Proponente/Agente Executor;

Regularização Fundiária em Áreas Urbanas 7


do sua liberação ao cumprimento de metas inerentes à propriedade do imóvel, ou das al-
previamente estabelecidas; ternativas previstas no art. 26 da Portaria Con-
junta n° 33, de 2023, tais como a instituição
f) analisar e aprovar a prestação de contas dos de Zona Especial de Interesse Social (ZEIS)
recursos aplicados, assegurando a compati- ou Núcleo Urbano Informal classificado como
bilidade das despesas realizadas com o obje- REURB-S;
to pactuado;
b) encaminhar à CAIXA os projetos técnicos
g) notificar o Proponente/Agente Executor, relacionados ao objeto pactuado, reunindo
quando não for apresentada a prestação de toda documentação jurídica e institucional
contas dos recursos aplicados no prazo esta- necessária à celebração do contrato de repas-
belecido ou quando for constatada a má apli- se ou termo de compromisso, de acordo com
cação dos recursos públicos transferidos, ins- os normativos da Ação, aprovações de proje-
taurando, se for o caso, a competente Tomada tos emitidos pelo órgão competente, órgão
de Contas Especial (TCE); ou entidade da esfera municipal ou estadual e
concessionárias de serviços públicos, confor-
h) fornecer subsídio ao Ministério das Cidades me o caso, e nos termos da legislação aplicá-
quanto à formalização da Prestação de Contas vel;
Anual dos programas operados;
c) definir, por etapa/fase, onde couber, a forma
i) assegurar a adequação de seus atos norma- de execução, direta ou indireta, do objeto do
tivos internos aos expedidos pelo Ministério contrato de repasse ou termo de compromis-
das Cidades, bem como à legislação aplicável so;
à operacionalização dos instrumentos pactu-
ais pertinentes; d) executar e fiscalizar os trabalhos neces-
sários à consecução do objeto pactuado no
j) disponibilizar ao Ministério das Cidades, contrato de repasse ou termo de compromis-
de forma rotineira, informações sobre o an- so, observando prazos e custos;
damento dos contratos de repasse e termos e) selecionar as áreas de intervenção e os be-
de compromisso e sobre as cerimônias de neficiários finais, em conformidade com as di-
entrega dos resultados e encaminhar as infor- retrizes estabelecidas pelo Ministério das Ci-
mações necessárias ao processo de acompa- dades, podendo estabelecer outros critérios
nhamento e avaliação da execução e dos re- que busquem refletir situações de vulnerabili-
sultados das ações; e dade econômica e social específicas;

k) divulgar os normativos e orientações do Mi- f) realizar, sob sua inteira responsabilidade, o


nistério das Cidades ao Proponente/Agente processo licitatório ou chamamento público,
Executor. no caso da opção pela celebração de termos
de colaboração, nos termos da legislação vi-
3 gente e demais normas pertinentes à matéria,
Administração Pública do Estado, Município assegurando a correção dos procedimentos
ou do Distrito Federal, na qualidade de Propo- legais, a suficiência do projeto básico, da pla-
nente/Agente Executor, responsável por: nilha orçamentária discriminativa do percen-
tual de Bonificação e Despesas Indiretas (BDI)
a) apresentar à CAIXA os documentos com- utilizado e o respectivo detalhamento de sua
probatórios do exercício de plenos poderes composição, por item de orçamento ou con-

Regularização Fundiária em Áreas Urbanas 8


junto deles, e a disponibilidade de contrapar- sação de recursos públicos, irregularidade na
tida, quando for o caso, sempre que optar pela execução do CTEF ou termo de colaboração,
execução indireta de obras e serviços; ou gestão financeira do contrato de repasse
ou termo de compromisso, comunicando tal
g) apresentar declaração expressa firmada por fato ao Ministério das Cidades.
representante legal do Proponente/Agente
Executor, atestando o atendimento às dispo- 3.1
sições legais aplicáveis ao procedimento lici- O descumprimento de quaisquer das obri-
tatório; gações impõe ao Proponente/Agente Exe-
cutor a prestação de esclarecimentos pe-
h) exercer, na qualidade Proponente/Agen- rante a CAIXA, que a repassará, após sua
te Executor, a fiscalização sobre o contrato apreciação, para conhecimento do Minis-
de execução ou fornecimento (CTEF) ou ter- tério das Cidades.
mo de colaboração, efetuando os pagamen-
tos a fornecedor e a retenção de impostos e 3.2
contribuições previdenciárias incidentes so- Uma vez não acatados os esclarecimentos
bre as notas fiscais de insumos e serviços, que de que trata o item anterior, os órgãos de
tenham por sujeito passivo da obrigação tri- controle e o Ministério Público serão notifi-
butária o respectivo executor ou fornecedor, cados pelo Ministério das Cidades.
em conformidade com a legislação tributária
e previdenciária vigente, bem como a confe- 4
rência e aceite dos documentos fiscais, veri- Famílias atendidas, na qualidade de Beneficiá-
ficando as alíquotas de tributos e retenções rios, responsáveis por:
incidentes, validade de certidões de regulari-
dade fiscal e cadastral do fornecedor; a) fornecer dados cadastrais e socioeconômi-
cos solicitados;
i) publicizar os atos referentes à liberação de
recursos financeiros pelo Ministério das Ci- b) atender tempestivamente às demandas do
dades, como forma de incrementar o controle Proponente/Agente Executor no que tange à
social, em conformidade com a legislação vi- apresentação de documentação e aos compa-
gente; recimentos necessários à execução das ações
de regularização fundiária, do trabalho social
j) prestar contas dos recursos transferidos e dos demais componentes da intervenção; e
pelo Ministério das Cidades destinados à con-
secução do objeto do instrumento pactual ce- c) apropriar-se de forma correta dos bens e
lebrado; serviços colocados à sua disposição.

k) fornecer ao Ministério das Cidades, a qual-


quer tempo, informações sobre as ações
desenvolvidas para viabilizar o acompanha-
mento e avaliação do processo; e

l) instaurar processo administrativo apurató-


rio, inclusive processo administrativo disci-
plinar, quando constatado desvio ou malver-

Regularização Fundiária em Áreas Urbanas 9


8 regularização fundiária do núcleo deverá
CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE obter anuência do poder público local, nos
termos do Anexo I.
DE ÁREAS
1 .2
As atividades propostas devem consistir
1 na implementação de medidas técnicas,
A área objeto da proposta deverá constituir administrativas e jurídicas que visem à re-
núcleo urbano informal classificado como gularização fundiária de núcleo urbano in-
Reurb de Interesse Social (Reurb-S), nos ter- formal.
mos dos incisos II e III do art. 11 e no inciso I do
art. 13 da Lei n° 13.465, de 2017, ocupada pre- 2
dominantemente por famílias de baixa renda, A proposta poderá abranger a regularização
ser passível de regularização e atender ao me- fundiária de mais de um núcleo urbano infor-
nos um dos seguintes requisitos: mal, desde que estejam contíguos.

a) estar inserida em Zona Especial de Interesse 3


Social (ZEIS), nos termos do Estatuto das Ci- Os núcleos urbanos informais inseridos na
dades, Lei n° 10.257, de 10 de julho de 2001; ou proposta deverão ser devidamente identifica-
dos e caracterizados, sendo obrigatória a sua
b) ser dotada de ao menos dois dos seguintes delimitação de perímetro, sobreposto a ima-
itens de infraestrutura essencial: gem de satélite ou fotografia aérea, por meio
I - drenagem de águas pluviais; de planta de situação, apresentada em meio
II - esgotamento sanitário; físico e digital.
III - abastecimento de água potável;
IV - distribuição de energia elétrica; e 3.1
V - limpeza urbana, coleta e manejo de resídu- A versão da planta de situação gerada para
os sólidos. fins de apresentação em meio digital, de-
verá ser exportada no formato de arquivo
PDF, acrescida do respectivo arquivo veto-
9 rial nos formatos de arquivo: shapefile, kml
CONCEPÇÃO DAS PROPOSTAS ou kmz, no sistema geodésico de referência
SIRGAS2000.
1
A concepção da proposta é o resultado do 4
diagnóstico elaborado de forma participativa Na fase de proposta deverão ser apresentadas
pelo Proponente/Agente Executor, em deter- as atividades a serem desenvolvidas e o custo
minado núcleo urbano informal, que abarque estimado de regularização fundiária para cada
a situação urbanística, ambiental, socioterri- núcleo urbano informal, considerando os itens
torial e fundiária, bem como a condição socio- passíveis de compor o investimento e o esco-
econômica das famílias moradoras, com vistas po das atividades e produtos, descritos nos
a identificar as possíveis soluções de regula- capítulos X e XI deste Manual, respectivamen-
rização fundiária, conforme instrumentos pre- te.
vistos na Lei n° 13.465, de 2017.
5
1 .1 A proposta deverá necessariamente contem-
Para propostas submetidas pelos Estados, plar ações de Trabalho Social com a(s) comu-
além da escolha da área, a estratégia de nidade(s) envolvida(s), de forma a assegurar a

Regularização Fundiária em Áreas Urbanas 10


efetiva participação da população no proces-
so de regularização fundiária. 9.1
A utilização de instrumentos jurídicos de ti-
6 tulação, mesmo que precários, não se aplica
As atividades previstas no Capítulo X – Com- às situações de risco onde for necessária a
posição do Investimento poderão ser exe- remoção.
cutadas por meio de termo de colaboração
firmado com Organização da Sociedade Civil 10
(OSC), no que couber, na forma da Lei n° 13.019, Os títulos concedidos devem garantir ao be-
de 31 de julho de 2014, e alterações. neficiário a possibilidade de alienar os direitos
concedidos ou reconhecidos e transmiti-los
7 por herança, desde que permitido por lei.
Caso a proposta trate de áreas públicas e o
Proponente/Agente Executor não seja o titular 11
de domínio do bem, deverá ser providenciada Havendo necessidade de previsão de cláusu-
autorização formal do titular para a execução la resolúvel, observados os limites legais, para
das medidas de regularização fundiária. os casos disciplinados em âmbito estadual ou
municipal, recomenda-se que sejam aplicadas
8 apenas na hipótese de imóveis predominante-
Os instrumentos jurídicos a serem utilizados mente residenciais, quando o beneficiário mu-
para a regularização fundiária devem refletir dar a finalidade do imóvel para outro uso.
compromisso de constituição de direito real
sobre o imóvel em favor dos beneficiários, nos 12
termos da legislação aplicável, tais como: O contrato de repasse ou termo de compro-
a) legitimação fundiária; misso deverá ser finalizado com o registro do
b) legitimação de posse; direito real em favor das famílias de baixa ren-
c) doação; da nas áreas consolidáveis, conforme o proje-
d) compra e venda; to de Reurb-S.
e) concessão de direito real de uso (CDRU);
f) concessão de uso especial para fins de mo- 12.1
radia (CUEM); Será admitido, excepcionalmente, o encer-
g) aforamento; ramento da operação sem que o registro do
h) direito real de laje; direito real alcance a totalidade das famí-
i) cessão da posse; e lias, nos casos em que houver fatores fora
j) condomínio urbano simples. da governabilidade do Proponente/Agen-
te Executor, desde que o parcelamento do
9 solo tenha sido registrado, com a abertura
Admite-se, excepcionalmente, a utilização de de matrículas individualizadas, e que o pro-
instrumentos precários de reconhecimento cesso de registro de direitos reais tenha
de posse, sendo sua aplicação limitada aos sido iniciado.
trechos do núcleo urbano informal em que o
projeto de regularização fundiária definir a 12.1.1
necessidade de avaliação de permanência da Consideram-se fatores fora da governabili-
ocupação ou de relocação de moradias, nos dade a recusa do beneficiário ao cadastra-
termos da Lei n° 13.465, de 2017. mento ou entrega de documentos, a exis-
tência de imóvel vazio ou cujo beneficiário

Regularização Fundiária em Áreas Urbanas 11


não tenha sido identificado, conflitos rela- a ser aportados. O Quadro de Composição de
cionados à definição de beneficiário, bene- Investimento (QCI) da intervenção será com-
ficiários não enquadráveis nos requisitos posto exclusivamente pelos itens a seguir dis-
do programa, judicialização de dúvida sus- criminados:
citada em cartório, dentre outros, sujeitos à
avaliação do Ministério das Cidades. 1.1
Assessoria e consultoria técnicas nas
12.1.2 áreas social, jurídica, urbanística e am-
O Proponente/Agente Executor deverá biental: valor correspondente à execu-
apresentar declaração em que assume o ção das etapas e produtos discriminados
compromisso com a continuidade do pro- no Capítulo XI deste Manual, envolvendo
cesso de titulação até sua finalização, supe- horas de pessoal técnico/auxiliar, despe-
rados os fatores que impediam sua conclu- sas com transporte, diárias de pessoal
são no escopo da operação. técnico/auxiliar, observadas as restri-
ções da Lei de Diretrizes Orçamentárias
13 (LDO) em vigor.
Para fins de encerramento da operação, deverá
ser elaborado um Relatório Síntese, contendo 1.2
o número de unidades imobiliárias registra- Elaboração de estudos e projetos: valor
das com matrícula individualizada, de títulos correspondente à elaboração de pesqui-
concedidos e de títulos registrados, os ins- sas, laudos, mapeamentos, cadastros,
trumentos jurídicos utilizados, as atividades plantas, projetos, pareceres, perícias e
desenvolvidas e dificuldades encontradas no avaliações em geral.
processo de regularização, a ser encaminhado
pelo Proponente/Agente Executor em meio fí- 1.3
sico e digital à CAIXA para aceite e registro em Serviços cartográficos: valor corres-
sistema próprio pondente à aquisição de fotografias aé-
reas, imagens de satélite, contratação de
13.1 levantamentos topográficos, serviços de
O Proponente/Agente Executor deverá re- restituição aerofotogramétrica e congê-
lacionar, no Relatório Síntese, as situações neres.
fora de sua governabilidade, e respectivas
justificativas, que inviabilizaram o registro 1.4
dos direitos reais em favor da totalidade das Treinamento e aperfeiçoamento de
famílias beneficiárias, quando for o caso. pessoal: valor correspondente à im-
plementação de ações de capacitação
voltadas à equipe do órgão responsável
10 pelas atividades específicas de regulari-
COMPOSIÇÃO DO INVESTIMENTO zação fundiária com fins à uniformização
de metodologia, limitado a 5% (cinco por
1 cento) do valor de investimento.
O valor de investimento é representado pelos
custos necessários à execução de todos os 1.5
serviços necessários para consecução do ob- Produção e distribuição de material de
jeto pactuado, considerando os recursos do comunicação e divulgação: valor cor-
OGU, de contrapartidas, e outros que vierem respondente à implementação de ações
de caráter educativo, informativo ou de

Regularização Fundiária em Áreas Urbanas 12


orientação social, quando configurados 1.7.2
como atividade meio para a implemen- Os equipamentos e softwares adquiridos
tação de atividades específicas de re- no âmbito dos contratos deverão ser inte-
gularização fundiária, vedado o uso de grados ao patrimônio das unidades respon-
nomes, símbolos ou imagens que carac- sáveis pelo tema da regularização fundiária
terizem promoção pessoal, em especial urbana dos entes tomadores dos recursos.
de autoridades ou servidores públicos,
quando configurados como atividade 1.8
meio para a implementação de ativida- Locação de veículos e equipamentos: valor
des específicas de regularização fundi- correspondente à locação de veículo desti-
ária; nados à locomoção da equipe para os nú-
cleos urbanos irregulares objeto da regula-
1.6 rização fundiária e para o imóvel destinado
Aquisição de materiais de consumo: à instalação de plantões de atendimento
valor correspondente à aquisição de social e jurídico na área;
materiais de consumo utilizados exclu-
sivamente na implementação das ações 1.9
necessárias à realização das atividades Custas e emolumentos: valor correspon-
específicas de regularização fundiária. dente aos atos de registro praticados no
processo de regularização fundiária e que
1.7 não tenham previsão de gratuidade por lei 1 .
Aquisição de equipamentos necessá-
rios ao levantamento topográfico das 1.10
áreas objeto do investimento: valor cor- Trabalho Social: valor correspondente ao
respondente à compra de equipamentos custo de realização do conjunto de estra-
de topografia utilizados na implementa- tégias, processos e ações destinados à
ção das ações necessárias à realização sensibilização, mobilização, informação,
das atividades específicas de regulariza- capacitação e envolvimento da população
ção fundiária, tais como Sistema de Po- moradora para participação no processo de
sicionamento Global (GPS) Geodésico regularização fundiária.
com técnica Real-time Kinematic (RTK),
Estação Total, Sistema de Aeronave Re- 1.10.1
motamente Pilotada (SARP) RTK e sof- A execução do trabalho social é obrigatória
twares relacionados; para todas as famílias do núcleo urbano in-
formal que será regularizado.
1.7.1
A aquisição de equipamentos necessários 2.
ao levantamento topográfico somente será É vedado incluir na Composição do Investi-
possível quando o trabalho for realizado mento:
por equipe técnica vinculada à administra-
ção pública e nos casos em que a natureza a) aquisição de equipamentos, veículos e bens,
de despesa dos recursos do contrato for de excetuados os previstos no item 1.7 da com-
investimento. posição de investimento;

1. O 1° do art. 13 da Lei Federal n° 13.465, de 2017, indica


os atos registrais relativos à Reurb-S isentos de custas
e emolumento.

Regularização Fundiária em Áreas Urbanas 13


b) realização de qualquer outra despesa não dos, respeitando as etapas e produtos descri-
relacionada exclusivamente às atividades ine- tas nos itens 1.2 a 1.4 deste Capítulo.
rentes à Ação, observadas as vedações cons- 1.1
tantes da Portaria Conjunta MGI/MF/CGU n° O Trabalho Social, que compreende ações
33, de 2023, e alterações, e da Lei de Diretrizes de sensibilização, mobilização, informação,
Orçamentárias (LDO) em vigor; capacitação e envolvimento da população
moradora para participação no processo de
c) remuneração de atividades relacionadas às regularização fundiária, deverá ser executa-
atribuições gerenciais, administrativas e fis- do ao longo de todo o processo de regulari-
calizatórias do Proponente/Agente Executor, zação fundiária, e pode envolver as seguin-
tais como: aprovação de estudos, projetos e tes atividades:
planos; emissão de títulos; elaboração de pro-
jetos de lei, assim como elaboração de termo a) identificação de lideranças locais e orga-
de referência, formulação e acompanhamento nizações comunitárias;
de processos licitatórios de atividades meio; e
b) reuniões de pactuação com lideranças
d) aquisição de terreno em que o núcleo urba- locais;
no informal está implantado.
c) mobilização para assembleia de entrada
3 na área;
O orçamento de referência deverá obedecer
às regras e critérios estabelecidos no Decreto d) assembleia de entrada na área com a
n° 7.983, de 8 de abril de 2013, quando se tratar comunidade para esclarecimento sobre o
de atividades enquadradas como serviços de processo de regularização fundiária do nú-
engenharia; cleo urbano informal;

4 e) identificação de locais para a realização


Todos os produtos e peças técnicas desen- das reuniões;
volvidos ao amparo do contrato de repasse
ou termo de compromisso devem ter seus di- f) viabilização de local para realização de
reitos cedidos ao Município ou Distrito Fede- plantões de atendimento em área; distri-
ral, sem qualquer ônus, devendo esta cláusula buição de material de divulgação e capaci-
obrigatoriamente constar nos termos de refe- tação acerca do processo de regularização
rência e contratos elaborados pelo Proponen- fundiária;
te/Agente Executor.
g) mobilização da população moradora,
11 para participação em reuniões;
PRODUTOS E DESEMBOLSO DOS
h) realização de reuniões para apresenta-
RECURSOS
ção e esclarecimentos sobre o processo e
1 as atividades de regularização fundiária;
A liberação dos recursos para pagamento dos
serviços contratados obedecerá ao cronogra- i) apoio à constituição e acompanhamento
ma físico-financeiro e aos serviços executa- das atividades de instâncias de participa-

Regularização Fundiária em Áreas Urbanas 14


ção, tais como fóruns, comissões, conse-
lhos; 1.2.1
Para fins de conclusão desta etapa e libera-
j) apoio no processo de eleição de repre- ção de recursos para pagamento dos ser-
sentantes para composição de instâncias viços pela CAIXA será exigida as seguintes
de participação; atividades e produtos:

k) mobilização da população moradora para a) diagnóstico básico do núcleo: diagnós-


o cadastro físico e social; tico preliminar do núcleo com identifica-
ção das informações jurídicas, urbanísticas
l) realização de plantões de atendimento e sociais constantes nos bancos de dados
em área para orientação dos moradores e públicos, incluindo a pesquisa cartorária da
solução de dúvidas, resolução de conflitos situação dominial do núcleo;
e acompanhamento de pendências;
m) apoio no processo de discussão do pro- a.1) produto: relatório contendo diagnósti-
jeto de regularização fundiária; co prévio do núcleo e com as certidões re-
ferentes às buscas no âmbito dos cartórios
n) convocação, acompanhamento e orien- de registro de imóveis;
tação aos moradores para assinatura dos
documentos necessários à regularização b) cartografia básica: levantamento planial-
jurídica das posses; e timétrico cadastral georreferenciado ou
atualização do existente, por meio de to-
o) participação na entrega dos títulos. pografia ou restituição aerofotogramétrica,
no sistema geodésico de referência SIR-
1.1.1 GAS2000, com o propósito de subsidiar
O Trabalho Social será acompanhado pela a elaboração do projeto de regularização
CAIXA mediante a apresentação de rela- fundiária, bem como o projeto urbanístico
tórios, contendo descrição das atividades contendo o parcelamento do núcleo. A car-
realizadas, atas, registros fotográficos, fol- tografia deverá respeitar a precisão prevista
ders, convocações ou outros documentos do art. 29, §3º do Decreto n° 9.310, de 2018;
comprobatórios do serviço, que poderá ser
subdivido em subprodutos, corresponden- b.1) produto: relatório contendo planta(s)
tes às demais etapas de implementação da impressa(s) em escala apropriada e devida-
regularização fundiária. mente assinada(s), acompanhada(s) do(s)
respectivo(s) arquivo(s) em meio digital,
1.2 exportada(s) no formato de arquivo PDF,
Etapa I – recursos destinados a cobrir as acrescida(s) do(s) arquivo(s) vetorial(is)
despesas com a mobilização e informação nos formatos de arquivo editáveis: shapefi-
das famílias, com os serviços preliminares le, kml ou kmz, e da cópia da Anotação ou
necessários à regularização fundiária do Registro de Responsabilidade Técnica (ART
núcleo selecionado e com a cartografia bá- ou RRT);
sica. As atividades desta etapa visam sub-
sidiar o Proponente/Agente Executor nas c) notificação dos confrontantes: notifica-
notificações necessárias ao processo de ção dos proprietários, confinantes e possí-
regularização fundiária bem como na pre- veis interessados nos termos do art. 31 da
paração documental para a regularização Lei n° 13.465, de 2017; e
do núcleo.

Regularização Fundiária em Áreas Urbanas 15


c.1) produto: relatório contendo cópia das as condições gerais de habitabilidade das
notificações emitidas e, quando for o caso, edificações, entre outros. O cadastro físico
do edital de notificação e informação se deve verificar as desconformidades urba-
houve impugnação e providências toma- nísticas e ambientais existentes no núcleo;
das.
a.1) produto: relatório específico que con-
1.2.2 tenha planta cadastral e síntese dos re-
Nos casos de unidades multifamiliares, o sultados do cadastramento físico, acom-
levantamento incluirá as edificações com a panhada da relação dos lotes e domicílios
devida individualização das áreas comuns e identificados, com a devida caracterização
privativas. de uso e condições gerais de habitabilida-
de das edificações;
1.2.3
A cartografia deve ser acompanhada da b) estudo técnico ambiental: relatório
identificação das desconformidades urba- compreendendo, no mínimo, a caracteri-
nísticas e ambientais, áreas de risco e pre- zação da situação ambiental da área a ser
servação ambiental e de planta de sobrepo- regularizada; a especificação dos sistemas
sição da situação de fato com a situação de de saneamento básico proposto; a propo-
registro, apresentando demonstração das sição de intervenções para o controle de
matrículas ou transcrições atingidas, quan- riscos geotécnicos e de inundações; a es-
do couber. pecificação da forma de recuperação de
áreas degradadas e daquelas não passíveis
1.3 de regularização, quando for o caso; análi-
Etapa II – recursos destinados a cobrir as se técnica fundamentada que comprove a
despesas com os serviços de elaboração melhoria das condições de sustentabilida-
dos estudos técnicos necessários à elabo- de urbano-ambiental, considerados o uso
ração do projeto de regularização fundiária, adequado dos recursos hídricos e a prote-
da planta de parcelamento do solo urbano e ção das unidades de conservação, quando
demais elementos técnicos necessários ao for o caso; análise técnica fundamentada
processo de regularização fundiária. que comprove a melhoria das condições de
habitabilidade para os moradores que vier a
1.3.1 ser propiciada pela regularização proposta.
Para fins de conclusão desta etapa e libera- Quando for o caso, o estudo deverá apontar
ção de recursos para pagamento dos servi- medidas para assegurar o acesso público às
ços pela CAIXA será exigida a seguinte do- praias e aos corpos d´água;
cumentação ou produtos:
b.1) produto: deve ser apresentado sob a
a) cadastro físico: compreende a elabora- forma de relatório de estudo técnico am-
ção ou atualização de cadastro físico dos biental contendo todos os elementos men-
imóveis existentes na área objeto de inter- cionados;
venção, compreendendo a identificação, a c) estudo técnico de área de risco: com-
codificação e a delimitação dos lotes e dos preende a elaboração de estudo técnico de
domicílios existentes na área, a caracteriza- áreas de risco por profissional legalmente
ção do uso (residencial, misto, comercial, habilitado, nos termos do art. 39 da Lei n°
institucional, de prestação de serviços), 13.465, de 2017, para fundamentar, se for o

Regularização Fundiária em Áreas Urbanas 16


caso, a regularização fundiária de interesse do projeto de regularização fundiária com
social em áreas de risco, compreendendo a definição das soluções para as questões
no mínimo análise da possibilidade de eli- ambientais, urbanísticas e jurídicas, con-
minação, de correção ou de administra- templando todo o conteúdo técnico neces-
ção de riscos na parcela por eles afetada. sário para a análise por parte do Município
O estudo deverá prever, quando for o caso, ou do Distrito Federal, para o registro do
áreas de riscos que não comportem elimi- parcelamento, e abertura das matrículas in-
nação, correção ou administração, para que dividuais em nome dos beneficiários finais.
os Municípios procedam à realocação dos
ocupantes do núcleo urbano informal a ser 1.4.1
regularizado, ou de partes dele; e Para fins de conclusão desta etapa e libera-
ção de recursos para pagamento dos servi-
c.1) produto: deve ser apresentado sob a ços pela CAIXA será exigida a seguinte do-
forma de relatório de estudo técnico de cumentação ou produtos:
área de risco contendo todos os elementos
mencionados. a) projeto de regularização fundiária: com-
preende a elaboração de projeto urbanísti-
1.3.2 co de regularização fundiária devidamente
No caso do estudo técnico ambiental ou do aprovado pelos órgãos competentes, que
estudo técnico de áreas de risco identifica- contenha relatório específico consistindo
rem situações não passíveis de regulariza- de, no mínimo, planta impressa em escala
ção fundiária para seus ocupantes, as áreas apropriada e em meio digital do perímetro
com essa restrição devem ser excluídas das do núcleo urbano informal com demonstra-
metas do contrato, devendo ser suprimido ção das matrículas ou transcrições atingi-
o valor referente às etapas ainda não reali- das, quando for possível; estudo preliminar
zadas. das desconformidades e da situação jurídi-
ca, urbanística e ambiental; projeto urba-
1.3.3 nístico; memoriais descritivos; proposta de
Serão admitidos, para fins de conclusão da soluções para questões ambientais, urba-
Etapa II, a apresentação de estudos que te- nísticas e de reassentamento dos ocupan-
nham sido elaborados anteriormente, des- tes, quando for o caso; estudo técnico para
de que correspondentes à situação atual do situação de risco, quando for o caso; estu-
núcleo. do técnico ambiental, para os fins previs-
tos na Lei, quando for o caso; cronograma
1.4 físico de serviços e implantação de obras
Etapa III – recursos destinados a cobrir as de infraestrutura essencial, compensações
despesas com o Projeto de Regularização urbanísticas, ambientais e outras, quando
Fundiária, nos termos dos arts. 35 e 36 da houver, definidas por ocasião da aprovação
Lei n° 13.465, de 2017 e toda a documen- do projeto de regularização fundiária; e ter-
tação técnica complementar necessária à mo de compromisso a ser assinado pelos
análise e aprovação pelo Município ou Dis- responsáveis, públicos ou privados, pelo
trito Federal, à definição dos instrumentos cumprimento do cronograma físico;
de titulação e o posterior encaminhamen-
to ao Cartório de Registro de Imóveis. As a.1) produto: relatório contendo planta im-
atividades desta etapa visam a elaboração pressa em escala apropriada e em meio

Regularização Fundiária em Áreas Urbanas 17


digital, acompanhado de síntese do diag- e tratamento do esgotamento sanitário, co-
nóstico e do processo de discussão do letivo ou individual; à rede de energia elé-
projeto com a comunidade envolvida e me- trica domiciliar; a soluções de drenagem,
morial descritivo e justificativo, bem como se necessário; e a outros equipamentos de
do protocolo de pedido de aprovação ou infraestrutura essencial, a serem definidos
CRF emitida pelos órgãos competentes, e, pelo Poder Público municipal ou Distrital
quando for o caso, do cronograma e termo em função das necessidades locais e das
de compromisso com a implantação da in- características regionais; e
fraestrutura essencial, conforme disciplina-
do no art. 35, incisos IX e X, da Lei n° 13.465, c1) produto: relatório específico contendo
de 2017; planta impressa em escala apropriada e em
meio digital dos projetos predefinidos de-
b) cadastro social: compreende a elabora- senvolvidos, acompanhado de cronograma
ção ou atualização de cadastros socioeco- de implantação das obras e realização dos
nômicos dos moradores, contendo nome, serviços, de forma a organizar as etapas e
Registo Geral (RG), Cadastro de Pessoas atividades envolvidas e a estimar seu prazo
Físicas (CPF), composição familiar, tipo e de duração total e seus custos.
tempo de posse, renda familiar, entre ou-
tras informações relevantes ao processo 1.4.2
de regularização fundiária. Coleta de do- O projeto urbanístico de regularização fun-
cumentos dos beneficiários para instrução diária deverá conter, no mínimo, indicação:
de processos de regularização fundiária, de das áreas ocupadas, do sistema viário e das
acordo com as exigências legais relativas unidades imobiliárias, existentes ou pro-
ao instrumento jurídico utilizado, tais como jetadas; das unidades imobiliárias a serem
cópias de RG, CPF, comprovante de resi- regularizadas, suas características, área,
dência, certidão de casamento; confrontações, localização, nome do lo-
gradouro e número de sua designação ca-
b1) Produto: relatório específico que con- dastral, se houver; quando for o caso, das
tenha síntese dos resultados do cadastra- quadras e suas subdivisões em lotes ou as
mento socioeconômico, incluindo relação frações ideais vinculadas à unidade regu-
da situação documental referenciada por larizada; dos logradouros, espaços livres,
lote ou domicílio e beneficiário, acompa- áreas destinadas a edifícios públicos e ou-
nhado de cópia(s) simples do(s) formulá- tros equipamentos urbanos, quando hou-
rio(s) de cadastro utilizado(s), e, quando ver; de eventuais áreas já usucapidas; das
houver, de cópia em meio digital de banco medidas de adequação para correção das
de dados contendo as informações físicas e desconformidades, quando necessárias;
sociais referentes a cada domicílio ou lote e das medidas de adequação da mobilidade,
beneficiário; acessibilidade, infraestrutura e relocação
de edificações, quando necessárias; das
c) projeto de obras e serviços de infraes- obras de infraestrutura essencial, quando
trutura essencial: compreende a elabora- necessárias.
ção ou revisão de projetos e respectivos
cronogramas de execução relacionados ao 1.5
sistema de abastecimento de água potável, Etapa IV – recursos destinados a cobrir as
coletivo ou individual; ao sistema de coleta despesas com as atividades relacionadas

Regularização Fundiária em Áreas Urbanas 18


ao registro do projeto de regularização fun- 2
diária e da abertura das matrículas indivi- A entrega das documentações e dos produtos
duais em nome dos beneficiários finais. As descritos nas etapas do cronograma físico-
atividades desta etapa visam a abertura de -financeiro contemplará a sua apresentação
nova matrícula para a gleba, quando for o tanto em formato impresso quanto em meio
caso; abertura de matrículas individualiza- digital.
das para os lotes e áreas públicas resultan-
tes do projeto de regularização aprovado; 3
e registro dos direitos reais indicados na As etapas e atividades poderão ter sua ordem
CRF junto às matrículas dos respectivos alterada ou ser propostos outros produtos,
lotes, bem como o acompanhamento pelo resultantes da agregação de mais de uma ati-
Proponente/Agente Executor dos proce- vidade específica, de seu desdobramento ou
dimentos junto ao Cartório de Registro de da inclusão de outras atividades necessárias
Imóveis, incluído o atendimento às even- à regularização fundiária do núcleo urbano in-
tuais solicitações efetuadas pelo Oficial do formal, em função das especificidades locais
Registro. e das necessidades do caso concreto, desde
que justificadas, observados os itens passiveis
1.5.1 de compor o investimento definidos no Capí-
Para fins de conclusão desta etapa e libera- tulo X deste Manual.
ção de recursos para pagamento dos servi-
ços pela CAIXA será exigida a seguinte do- 12
cumentação ou produtos:
SELEÇÃO DE PROPOSTAS
a) relatório específico contendo a CRF pro- 1
tocolada junto ao cartório de registro de No processo de seleção, serão consideradas
imóveis acompanhada da(s) planta(s) im- as disponibilidades orçamentárias e financei-
pressa(s) em escala apropriada e em meio ras, a conformidade das propostas com os ob-
digital, memorial descritivo, memorial de jetivos e orientações deste Manual, bem como
especificação de condomínio, convenção com os critérios de seleção e os calendários
de condomínio, se for o caso, e demais ele- estabelecidos em ato normativo específico.
mentos necessários para o registro imobili-
ário, bem como síntese dos procedimentos 2
realizados, dos títulos expedidos ou peti- O Proponente/Agente Executor, devidamente
ções judiciais elaboradas, acompanhada habilitado nos termos da legislação vigente,
de cópia dos instrumentos produzidos e, poderá solicitar recursos, exclusivamente, da
se for o caso, publicação dos atos admi- seguinte forma:
nistrativos na imprensa oficial. O relatório
deve ser acompanhado ainda de cópia do a) no caso de dotação proveniente de emenda
requerimento, prenotações e certidões re- parlamentar: envio de proposta, por intermé-
lativas aos atos de registro praticados e do dio do TransfereGov; ou
comprovante de arrecadação de custas e
emolumentos quando não se tratar de ato b) no caso de dotação originária do Ministério
gratuito por lei. das Cidades: envio proposta prévia por carta-
-consulta por meio de sistema próprio, para
concorrer a processo público de seleção, con-

Regularização Fundiária em Áreas Urbanas 19


forme ato normativo específico do Ministério descritos nos Manuais de Instruções para
das Cidades. Contratação e Execução, aprovados por atos
específicos do Ministério das Cidades, à uni-
2.1 dade descentralizada da CAIXA da região onde
Para as propostas que se enquadram na estiver localizado o Município beneficiado.
alínea “a”, o Proponente/Agente Executor
será informado pelo parlamentar, autor da 7.1
emenda, a indicação de destinação do re- A formalização do atendimento das pro-
curso. postas dar-se-á por meio da assinatura de
contratos de repasse ou termos de com-
2.2 promisso com a CAIXA, condicionada à
Para as propostas que se enquadram na alí- aprovação dos documentos.
nea “b”, o Proponente/Agente Executor de-
verá aguardar a publicação de calendário e 8
critérios de seleção de propostas em ato Após a divulgação do resultado da seleção,
normativo específico do Ministério das Ci- poderão ser solicitados pela CAIXA ajustes e
dades. correções, durante o processo de análise de-
talhada da documentação técnica, institucio-
3 nal e jurídica, bem como a adoção de provi-
As propostas enviadas ao Ministério das Ci- dências para a formalização dos instrumentos
dades e não selecionadas não serão auto- pactuais pertinentes.
maticamente inscritas em processo seletivo
subsequente, podendo, por iniciativa do Pro-
ponente/Agente Executor, ser novamente ins- 13
critas. CASOS EXCEPCIONAIS

4 1
Não serão acatadas propostas com valor de Excepcionalmente, é facultado à Secre-
repasse inferior a R$ 400.000,00 (quatrocen- taria Nacional de Periferias do Ministé-
tos mil reais). rio das Cidades flexibilizar a aplicação de
5 dispositivos deste Manual em relação a
Para as propostas que se enquadram na alínea determinado caso concreto, desde que
“a” do item 2, o resultado das análises será dis- não represente infringência a norma hie-
ponibilizado via TransfereGov. rarquicamente superior, a partir de solici-
tação do Proponente/Agente Executor, e
6 após análise técnica, motivada e conclusi-
Para as propostas que se enquadram na alínea va, da CAIXA.
“b” do item 2, o resultado da seleção será dis-
ponibilizado no sítio eletrônico do Ministério
das Cidades e comunicado pela CAIXA.

7
O Proponente/Agente Executor que tiver suas
propostas selecionadas apresentará os do-
cumentos técnicos, institucionais e jurídicos

Regularização Fundiária em Áreas Urbanas 20


14
RETROATIVIDADE

1
Os regramentos deste Manual podem ser
aplicados aos instrumentos pactuais de
repasse assinados anteriormente à data
de sua publicação, naquilo que beneficiar
a consecução do objeto dos respectivos
contratos, desde que sejam celebrados os
termos aditivos pertinentes e ajustados
os respectivos planos de trabalho, bem
como que as disposições normativas se-
jam compatíveis com o objeto pactuado.

15
CONTATOS EM CASO DE DÚVIDAS
MINISTÉRIO DAS CIDADES

SECRETARIA NACIONAL DE PERIFERIAS - SNP


Departamento de Regularização, Urbanização
Integrada e Qualificação de Territórios Perifé-
ricos - DEPE

Telefones: (061)
(061) 2034-4812
2034-4808 / 2034-4804
/ 2034-4874
E-mail: selecaourb.reg@mdr.gov.br
snp.depe@mdr.gov.br

www.gov.br/cidades/pt-br/

CAIXA

SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL SERVIÇOS


GOVERNO – SUDEP
Setor Bancário Sul, Quadra 04
Lotes 3/4, 11° andar
CEP 70.092-900 | Brasília - DF

Telefones: (061) 3206-9341 / 3206-8111


E-mail: getre@CAIXA.gov.br

www.caixa.gov.br

Superintendências Regionais e Gerências


Executivas de Governo da CAIXA encontradas
em todo o território nacional.

Regularização Fundiária em Áreas Urbanas 21


ANEXO I
MANIFESTAÇÃO DE ANUÊNCIA E DECLARAÇÃO
DE ÁREA REGULARIZÁVEL

O DISTRITO FEDERAL / MUNICÍPIO DE ____________________________________, neste ato represen-


tado pelo Excelentíssimo(a) Senhor(a) Governador(a) /Prefeito(a) Municipal inscrito no CPF/MF sob
o nº_______________________, declara para os devidos fins:

Que anui expressamente com a proposta de intervenção n° (nº da proposta) referente ao núcleo
urbano informal (loteamento/bairro/poligonal/nome da área de intervenção), especialmente quan-
to à estratégia e aos instrumentos jurídicos a serem utilizados para a regularização fundiária, bem
como em relação às características do núcleo, quantidade de lotes presentes na área e cobertura
de infraestrutura informadas;

Que o núcleo urbano informal objeto de referida proposta:

a. Está classificado ou se enquadra nos critérios para classificação na modalidade Reurb- S, nos
termos do art. 13, I da Lei n° 13.465, de 2017;

b. Se encontra localizado em perímetro urbano;

c. Não é objeto de conflito fundiário urbano, assim entendido a disputa pela posse ou propriedade
de imóvel urbano, objeto ou não de litígio judicial;

d. Em se tratado de área pública de domínio Estadual ou da União, já dispõe de autorização formal


dos respectivos titulares para execução das medidas de regularização fundiária, na forma expressa
do Manual da Ação de Apoio à Regularização Fundiária em Áreas Urbanas (00SW);

e. É considerado regularizável, nos termos do Manual da Ação de Apoio à Regularização Fundiária


em Áreas Urbanas (00SW), não sendo conhecidas - até o momento de submissão da proposta - ne-
nhuma das seguintes situações:

1. Área sujeita a risco;

2. Área alagadiça ou sujeita a inundações;

3. Terreno que tenha sido aterrado com material nocivo à saúde pública;

4. Terreno onde as condições geológicas não aconselham a edificação;

5. Área de unidade de conservação de uso sustentável, salvo se contar com anuência prévia
do órgão gestor da unidade;

6. Área indispensável à segurança nacional ou de interesse da defesa;

7. Área non aedificandi, destinada a viário estrutural, oleodutos, gasodutos ou quaisquer ou-
tras situações que não permitam ou aconselhem a edificação para fins de moradia.

Regularização Fundiária em Áreas Urbanas 22


Que aportará contrapartida, para inclusão dos valores necessários ao pagamento de Imposto de
Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) ou Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação (IT-
CMD), quando for o caso e não houver previsão legal para isenção.

Se a proposta está vinculada a emenda parlamentar: ( ) não ( ) sim


(se sim, identificar nome do autor e funcional programática) __________________________________.

Nada mais havendo a declarar, ciente das responsabilidades pelas declarações prestadas, firmamos
a presente declaração.

________________________,________de_______de 20_____.

__________________________________
Assinatura do Governador / Prefeito (a)

Regularização Fundiária em Áreas Urbanas 23

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