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QUÍMICA ORGÂNICA III – QUI 232

UNIDADE 5: FENÓIS E HALETOS


DE ARILA

Patrícia Fontes Pinheiro


1
FENOL
➢ Quando um grupo hidroxila estiver ligado a um anel benzênico, a combinação
do anel e da hidroxila será chamada de fenol. Fenóis diferem
significativamente dos álcoois em termos da acidez relativa, e, assim, são
considerados um grupo funcional distinto.

2
FENOL
➢ Circule os átomos que constituem os grupos (a) fenol e (b) álcool no estradiol.
(c) Classifique o álcool.

Álcool
secundário
Fenol

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FENOL
Função orgânica caracterizada por uma ou mais hidroxilas
ligadas a um anel benzênico.
-Séc. XIX foi descoberto que o fenol
apresentava propriedades desinfetantes.

Isso resultou seu uso como ingredientes


de produtos de higiene, como sabão,
além da tentativa de seu uso para
reduzir o mau cheiro de esgotos.
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Louis Pasteur (1822 - 1895) foi um cientista
francês que realizou importantes descobertas nas Joseph Lister (1827 - 1912), foi um
áreas da medicina, microbiologia e química. Entre médico, cirurgião e pesquisador
as descobertas de Pasteur, destacam-se: britânico, pioneiro nas técnicas de
❖ o conceito de que doenças são causadas por antissepsia nas cirurgias, considerado
microrganismos; o "pai" da cirurgia moderna.
❖ o processo de pasteurização;
❖ a vacinação contra a raiva;
❖ o estabelecimento da teoria da biogênese.

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-Com a descoberta de Louis Pasteur (XIX) sobre o conceito
de que doenças são causadas por microrganismos, em 1867
Joseph Lister passou a utilizar o fenol como antisséptico em
cirurgias.

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- O uso do fenol como antisséptico em cirurgias resultou na
redução de infecções pós-operatórias, transformando a
prática cirúrgica.

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-Efeito colateral: o fenol causava queimaduras severas, por
isso foi substituído por outros derivados sintéticos, como o 4-
hexilresorcinol, que é mais efetivo e causa menos dano à
pele. Assim, como o hexaclorofeno que passou a ser utilizado
para esse fim.

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-Vários derivados do fenol apresentam atividades:
Antisséptica Desinfetante Anestésica
Por isso, são encontrados em diversos produtos comerciais:

Sabões
Pastilhas Medicinais
Desodorantes

Cremes para dores musculares Soluções para gargarejo 9


FENÓIS E SUAS APLICAÇÕES

Desinfetante
bucal e caseiro

Pastilha para
garganta. 10
FENÓIS E SUAS APLICAÇÕES

Antisséptico: desnatura
proteínas das bactérias.

É utilizado para
a assepsia de mãos antes
de cirurgias, higiene íntima
feminina e desinfecção de
objetos.
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FENÓIS E SUAS APLICAÇÕES

Utilizado em desinfetante
bucal, contra dores articulares
e musculares.
Usado em perfumaria, sabor
de doces e medicamentos
(flavorizante).
12
FENÓIS E SUAS APLICAÇÕES

Pomada para
queimadura Detonadores e
explosivos

13
FENÓIS E SUAS APLICAÇÕES

Antioxidantes: utilizados para retardar a rancificação de


alimentos e cosmésticos, que contêm ácidos graxos
insaturados e, na gasolina, para prefinir a polimerização.
14
FENÓIS E SUAS APLICAÇÕES

Indicada no clareamento gradual de


manchas, como melasma, sardas,
lentigos senis, e outras condições
em que ocorre hiperpigmentação
por produção excessiva de
melanina.

15
FENÓIS E SUAS APLICAÇÕES

Substâncias facilmente
oxidadas, por isso são
utilizadas como reveladores
de fotografia em preto e
branco.

16
FENÓIS E SUAS APLICAÇÕES

17
FENÓIS E SUAS APLICAÇÕES

Durante o processo de revelação, o fenol é oxidado, e


o íon Ag+, disperso em um gel na forma de AgBr é
reduzido. 18
FENÓIS E SUAS APLICAÇÕES

É a principal substância psicoativa encontrada nas


plantas do gênero Cannabis. 19
FENOL
Alcatrão de hulha
➢ Ele é originário da Coqueria, no processo de
coqueificação do carvão, no qual as partes voláteis
do carvão são separadas durante o aquecimento
formando gases. Esse gás contém certa quantidade
de alcatrão, arrastado ou em forma de vapor, que é
decantado e forma o Alcatrão de Hulha.

✓ O carvão coque é um subproduto do carvão mineral, é obtido através


do processo denominado de coqueificação, onde o carvão mineral é
submetido a altas temperaturas na ausência de oxigênio. O coque
aparece ao final da queima, na forma de um resíduo sólido e poroso. 20
FENÓIS – FONTES NATURAIS

Cravo-da-Índia

Antisséptico, anestésico, usado para para o alívio de dores


de dente. Seus efeitos medicinais auxiliam no tratamento de
náuseas, flatulências, indigestão e diarreia.
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Nomenclatura dos Fenóis
➢ Em muitos compostos, o fenol é o nome de base:

Fenol 4-Metilfenol 4-Clorofenol 2-Nitrofenol 3-Bromofenol


(p-clorofenol) (o-nitrofenol) (m-bromofenol)

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Nomenclatura dos Fenóis
➢ Os metilfenóis são comumente chamados de cresóis:

2-Metilfenol 3-Metilfenol 4-Metilfenol

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Nomenclatura dos Fenóis
➢ Os benzenedióis também têm nomes comuns:

Benzeno-1,2-diol Benzeno-1,3-diol Benzeno-1,4-diol


(Catecol) (Resorcinol) (Hidroxiquinona)

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Nomenclatura dos Fenóis
➢ Os compostos que têm um grupo hidroxila ligado a um anel benzenoide
policíclico são quimicamente semelhantes aos fenóis, mas são chamados de
naftóis e fenantróis, por exemplo :

1-Naftol 2-Naftol 9-Fenantrol


(α-naftol) (β-naftol)

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Síntese de Fenóis
➢ A síntese laboratorial mais importante de fenóis é por hidrólise de sais de
arenediazônio.
➢ Método é altamente versátil e as condições necessárias para a etapa de
diazotização e hidrólise são suaves. Isso significa que outros grupos presentes
no anel provavelmente não serão afetados.
Reação Geral

Exemplo Específico

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Síntese de Fenóis - INDUSTRIAL
➢ A produção mundial de fenol (que na indústria às vezes é chamado de
ácido carbólico) é superior a 3 milhões de toneladas por ano. Vários
métodos têm sido usados ​para sintetizar fenol comercialmente.

1. Hidrólise de clorobenzeno (processo Dow).

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2. A partir do Hidroperóxido de Cumeno: processo barato, ocorre a conversão do benzeno e do
propeno em dois produtos de valor agregado (fenol e acetona).

Reação 1:
Alquilação de Friedel Crafts.

Reação 2:
Oxidação do cumeno.

Reação 3: Rearranjo hidrolítico.

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Mecanismos:
Reação 1: Alquilação de Friedel Crafts.

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Reação 2: Oxidação do cumeno (Reação radicalar).

Iniciação:

Propagação:

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Reação 3: Rearranjo hidrolítico.

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Reações de Fenóis como ácidos

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Reações de Fenóis como ácidos
➢ Os fenóis são ácidos mais forte que álcoois. O ácido acético é um ácido
mais forte do que o fenol:

Cicloexanol Fenol
pKa = 18 pKa = 9,89 Ácido acético
pKa = 4,76
➢ O anel benzênico do fenol atua como se fosse um
grupo que retira elétrons quando comparado
com o anel ciclohexano do ciclohexanol.
➢ O átomo de carbono que carrega o grupo hidroxila no fenol
é hibridizado com sp2, enquanto no ciclohexano é
hibridizado com sp3. Devido ao seu caráter maior, os átomos
de carbono hibridizados com sp2 são mais eletronegativos
do que os átomos de carbono com hibridização com sp3.
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Reações de Fenóis como ácidos
➢ Outro fator que influencia a distribuição de elétrons pode ser as
contribuições para o híbrido de ressonância geral do fenol feito pelas
estruturas 2-4.

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Reações de Fenóis como ácidos
➢ De acordo com a teoria da ressonância, tais estruturas deveriam
estabilizar o íon fenóxido mais do que as estruturas 2-4 estabilizam o
fenol. (Nenhuma estrutura de ressonância pode ser escrita para o
ciclohexanol ou seu ânion, é claro.)
➢ Maior estabilização do íon fenóxido (a base conjugada) do que do fenol
(o ácido) tem um efeito de fortalecimento do ácido

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Reações de Fenóis como ácidos
Classifique os seguintes compostos em ordem crescente de acidez. Justifique.

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Distinguindo e Separando Fenóis de Álcoois e
de Ácidos Carboxílicos
➢ Os fenóis se dissolvem em hidróxido de sódio, enquanto muitos álcoois
de 6 carbonos não se dissolvem, esse fato nos fornece uma maneira de
distinguir e separar fenóis de muitos álcoois.

Ácido mais forte Base mais Base mais Ácido mais fraco
pKa~ 10 forte fraca pKa = 16
(ligeiramente (solúvel)
solúvel)

Ácido mais fraco Base mais Base mais Ácido mais forte
pKa~ 18 (muito pouco fraca forte pKa = 16
solúvel) 38
➢ Muitos fenóis não são solúveis em bicarbonato de sódio (NaHCO3) aquoso,
porém os ácidos carboxílicos são solúveis. Portanto, o NaHCO3 aquoso fornece
um método para distinguir e separar muitos fenóis dos ácidos carboxílicos.

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❖ Seu instrutor de laboratório lhe dá uma mistura de 4-metilfenol, ácido benzóico e
tolueno. Suponha que você tenha ácidos, bases e solventes comuns de laboratório e
explique como você faria para separar essa mistura usando as diferenças de solubilidade
de seus componentes.

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FENÓIS – FONTE DE INSPIRAÇÃO PARA
SEMISSINTÉTICOS
• História da Aspirina®

Há mais de 3.500 anos: o pó


amargo extraído da casca e das
folhas do salgueiro era capaz de
aliviar as dores e diminuir a
inflamação.

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História da Aspirina®
• Em 1829: H. Leroux (farmacêutico) isolou a
salicina de cascas da planta chamada salgueiro.

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História da Aspirina®
• Em 1838, o químico italiano Raffaele Piria descreveu a
descoberta de uma substância nova, o ácido salicílico,
através da hidrólise da salicina, em glicose e álcool
salicílico, seguida da oxidação deste.

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História da Aspirina®

Sucesso no combate às dores e


à inflamação, mas que tinha um
sabor bastante amargo e
causava dores de estômago
intensas.

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História da Aspirina®

• 1897: o químico alemão Felix Hoffmann procurava


uma alternativa ao ácido salicílico que fosse melhor
tolerada pelos doentes, pois o seu pai sofria de
reumatismo crónico que combatia diariamente com
ácido salicílico, o que lhe causava sérios problemas de
estômago e um desagradável sabor na boca.

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História da Aspirina®

• Em 1897, o laboratório farmacêutico alemão Bayer


conjugou quimicamente o ácido salicílico com acetato,
criando o ácido acetilsalicílico (Aspirina), que
descobriram ser menos tóxico:

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FENÓIS – FONTE DE INSPIRAÇÃO PARA
SEMISSINTÉTICOS

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Indicado como anti-inflamatório não esteroide, para alívio de
dores e como antitérmico. Adicionalmente, em baixas doses, o
ácido acetilsalicílico é usado em adultos como inibidor da
agregação plaquetária, para reduzir o risco de infarto agudo
do miocárdio, prevenir o AVC, angina de peito e tromboses em
pessoas que apresentam alguns fatores de risco.
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Industrialmente -Síntese da Aspirina®

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➢ Em 1893, Von Mering descobriu o acetaminofeno (paracetamol),
que possuía propriedades tanto analgésicas quanto antipiréticas.
Na década de 50, o paracetamol foi introduzido no mercado.
A acetanilida foi descoberta, de forma acidental,
decorrente de um erro farmacêutico. Na Universidade de
Estrasburgo (França), dois pesquisadores (Cahn e Hepp)
tratavam de doentes com cargas parasitárias,
administrando naftaleno a eles. Contudo, após um
intervalo de tempo verificaram que, embora o fármaco não
tivesse apresentado o efeito desejado, um dos pacientes
veio a apresentar acentuada redução da temperatura
corporal, e acabaram por constatar que na verdade fizeram
a troca do naftaleno por acetanilida, que rapidamente foi
introduzida na terapêutica, com o nome de “antifebrina”.

Serendipidade:
A palavra, que significa “acaso feliz”, ajuda a moldar a ciência até hoje

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FENOL – Síntese do herbicida 2,4-D

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Reações do Grupo O-H de Fenóis
➢Síntese de Ésteres: Fenol + Anidrido (meio básico) ou Fenol + Cloreto de Acila (meio básico)

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Reações do Grupo O-H de Fenóis
➢Síntese de Williamson: eterificação – Fenol + Haleto de Alquila (meio básico)

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Reações do Grupo O-H de Fenóis
➢Síntese de Williamson: eterificação – Fenol (meio básico) + Grupo Alquila
ligado a um grupo abandonador:

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Quebra dos Alquil Aril Éteres
➢ Quando éteres alquilarílicos reagem com ácidos fortes, como HI e HBr, a reação produz
um haleto de alquila e um fenol.

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Rearranjo de Claisen
➢ O aquecimento do éter alilfenílico a 200 °C efetua uma reação intramolecular chamada de
rearranjo de Claisen. O produto do rearranjo é o-alilfenol:

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Rearranjo de Claisen

➢ O que são os compostos A e B na seguinte sequência?

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Quinonas
➢ A oxidação da hidroquinona (1,4-benzenodiol) produz um composto conhecido como p-
benzoquinona. Essa reação é reverssível.

Hidroquinona p-Benzoquinona

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Quinonas
➢ A Ubiquinona (também chamada de Coenzima Q10, Coenzima Q e abreviada
como CoQ10, CoQ, Q10 ou Q) é uma benzoquinona presente em praticamente
todas as células do organismo que participa dos processos de produção de
ATP.
➢ Essas quinonas são encontradas na membrana mitocondrial interna de todas
as células vivas). Ubiquinonas também são chamadas de coenzimas Q (CoQ).

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Quinonas
➢ Na cadeia de transporte de elétrons, as ubiquinonas funcionam aceitando dois elétrons
e dois átomos de hidrogênio para se tornar uma hidroquinona. A forma de
hidroquinona carrega os dois elétrons para o próximo aceptor na cadeia:

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Quinonas
O besouro bombardeiro se defende borrifando um jato
de p-benzoquinonas quentes (100 ° C) e nocivas em um
atacante. O besouro mistura p-hidroquinonas e
peróxido de hidrogênio de um reservatório abdominal
com enzimas de outro reservatório. As enzimas
convertem o peróxido de hidrogênio em oxigênio, que
por sua vez oxida as p-hidroquinonas em p-
benzoquinonas e impulsiona explosivamente o spray
irritante no atacante. Fotos de T. Eisner e D.
Aneshansley (Cornell University) mostraram que o
incrível besouro bombardeiro pode direcionar sua
pulverização em praticamente qualquer direção, até Hidroquinona p-Benzoquinona
mesmo paralela às costas, para afastar um predador.

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Haletos de Arila: Substituição Aromática
Nucleofílica

✓ Podemos entender essa falta de reatividade com base em vários fatores. O anel de benzeno de um
haleto de arila evita o ataque do lado posterior em uma reação SN2:

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Substituição Aromática Nucleofílica: Adição-
eliminação
➢A substituição
nucleofílica aromática
pode ocorrer quando
grupos fortes de retirada
de elétrons são orto ou
para em relação ao
átomo de halogênio:

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Substituição Aromática Nucleofílica: Adição-
eliminação
➢ O mecanismo que opera nessas reações é um mecanismo de adição-eliminação
envolvendo a formação de um carbanião com elétrons deslocalizados, denominado
intermediário de Meisenheimer. O processo é denominado substituição nucleofílica
aromática (SNAr).

Carbânion
(intermediário
Meisenheimer)

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Substituição Aromática Nucleofílica: Adição-
eliminação

Especialmente estável
(cargas negativas estão
em átomos de
oxigênio).

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Substituição Aromática Nucleofílica:
Eliminação-Adição - BENZINO
➢ O bromobenzeno reage com a base muito poderosa, -:NH2, em amônia líquida:

Essas reações ocorrem por meio de um mecanismo de eliminação-


adição que envolve a formação de um intermediário altamente instável
chamado benzino (ou desidrobenzeno).

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Substituição Aromática Nucleofílica:
Eliminação-Adição - BENZINO

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❖ A primeira evidência clara foi um experimento feito por J. D. Roberts em 1953 - que marcou o início da
química da benzino.
❖ Roberts mostrou que quando o clorobenzeno marcado com 14C (C *) é tratado com íon amida na
amônia líquida, a anilina produzida tem o rótulo igualmente dividido entre as posições 1 e 2. Este
resultado é consistente com o seguinte mecanismo de eliminação-adição, mas, é claro, não é de
todo consistente com um deslocamento direto ou com um mecanismo de adição-eliminação. (Por
quê?)

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✓ Quando o derivado orto 1 é tratado com amideto de sódio, o único produto orgânico obtido
é m- (trifluorometil) anilina:

❖ Este resultado também pode ser explicado por um mecanismo de adição de eliminação. A primeira
etapa produz a benzino 2:

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❖ Esta benzina, então, adiciona um íon amida de forma a produzir o carbânion 3 mais
estável, em vez do carbânion 4 menos estável:

Carbânion
menos estável

Carbânion mais estável


(A carga negativa está mais
perto do grupo eletronegativo
trifluorometil) 70
BENZINO em reações de Diels Alder
➢ Os intermediários de Benzyne foram “aprisionados” através do uso de reações de
Diels-Alder. Um método conveniente para gerar benzina é a diazotização de ácido
antranílico (ácido 2-aminobenzóico) seguido pela eliminação de CO2 e N2:

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BENZINO em reações de Diels Alder
✓ Quando o benzino é gerada na presença do furano de dieno, o produto é um aduto
de Diels-Alder:

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➢ Em uma aplicação fascinante da química
hospéde-hospedeiro (uma área fundada
pelo falecido D. Cram, e pela qual ele
compartilhou o Prêmio Nobel de Química
em 1987), o próprio benzino foi
aprisionada em temperatura muito baixa
dentro de um recipiente molecular
chamado hemicarcerando. Sob essas
condições, R. Warmuth e Cram
descobriram que o benzino encarcerada
estava suficientemente estabilizado para
que seus espectros de 1H e 13CNMR
fossem registrados, antes de finalmente
sofrer uma reação de Diels-Alder com a
molécula receptora.
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https://taticts.wixsite.com/bioindicadores/introduo-c1zwl 74
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Referências
• BRUICE, P. Química Orgânica, vol.2, 4 ed. São Paulo, Pearson, 2006.
• CLAYDEN, J.; REEVES, N. Organic Chemistry. Oxford University Press: United
Kingdom, 2000.
• SOLOMONS, G.; FRYHLE, C. B. Química Orgânica, v. 2, 10ª edição, (traduzida da
original - John Wiley & Sons, Inc), Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos
Editora,, 2013.

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