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Opioides
Barbitúricos Prof. José Afonso Corrêa da Silva
O ácido barbitúrico foi descoberto em dezembro de 1864,
pelo químico alemão Adolf Von Baeyer, seguindo um
procedimento reacional de condensação envolvendo ureia
e o ácido malônico, conforme representado na figura
baixo:
Ações:
▪ Sedativos;
▪ Hipnóticos;
▪ Anticonvulsivos; Anestésicos;
▪ Ansiolíticos;
▪ Diversas desordens
psiquiátricas como a epilepsia.
BARBITÚRICOS HISTÓRIA
De modo geral os compostos derivados do ácido barbitúrico são chamados de “barbitúricos”, uma expressão
que ficou muito conhecida para designar drogas sintéticas, contudo, o termo barbitúrico é empregado para
designar o grupo de substâncias derivadas do ácido barbitúrico (López-Muñoz et al., 2005).
BARBITÚRICOS HISTÓRIA
Em 1952 é descoberto o tiamilal, um importante anestésico
venoso. O estudo das propriedades observadas do tiamilal e a
administração conjunta do tiopental direcionaram as pesquisas
para a criação de uma série de outras drogas anestésicas
importante.
Tiopental Tiamilal
BARBITÚRICOS HISTÓRIA
O que a cantora Elis Regina, a atriz Brittany Murphy, o cantor
Michael Jackson, o cantor Prince e o ator Heath Ledger, tem
em comum?
BARBITÚRICOS HISTÓRIA
De maneira semelhante aos
benzodiazepínicos, aumentam a ação do
GABA, via de regra, um neurotransmissor
inibitório do SNC. Esse aumento é feito por
uma ligação em um sítio específico do receptor
de GABA tipo A, porém em local diferente dos
benzodiazepínicos, com ação menos
específica (são receptores alostéricos: ligam-se
a um sítio diferente do GABA no receptor,
aumentando a afinidade do neurotransmissor a
seu sítio ativo do receptor).
BARBITÚRICOS MECANISMO
O tiopental e o metohexital, são os barbitúricos mais comumente usados na indução de anestesia clínica,
devido à alta lipossolubilidade (Log P) e ao valor da constante de dissociação (pKa) ligeiramente alcalino,
que aumenta a quantidade da forma protonada em pH fisiológico.
A rápida recuperação da consciência após injeção única de tiopental reflete a redistribuição da droga do
cérebro para outros tecidos do organismo. Entretanto, a meia-vida sensível ao contexto do tiopental é longa.
Apresenta 83% de ligação proteica, meia-vida de eliminação de 11 horas e, após dose única de 3 a 5 mg/kg,
tem duração de ação de 5 a 10 minutos. O tiopental é metabolizado no fígado e seus metabólitos são inativos.
BARBITÚRICOS FARMACOCINÉTICA
Este equilíbrio ácido-base é fortemente dependente da posição e da natureza do substituinte. A constante de
dissociação ácida (pKa) do ácido barbitúrico não substituído é de 4,10, um valor relativamente baixo quando
comparado com outras formas substituídas como o 5,5-di-substituídos, cujo pKa varia em média de 7,41 - 8,7.
BARBITÚRICOS QUÍMICA
Alquila (-CH2-CH3)
potência
BARBITÚRICOS QUÍMICA
BARBITÚRICOS QUÍMICA
Qual tem a ação
mais curta?
Amobarbital Fenobarbital
BARBITÚRICOS QUÍMICA
Crie uma questões envolvendo LogP:
BARBITÚRICOS QUÍMICA
Anestésicos Locais Prof. José Afonso Corrêa da Silva
Dioscórides (40-90 d.C.),
médico grego dos exércitos de
Tibério e Nero, tinha já utilizado
o termo “anestesia” e também
descreveu as propriedades
medicinais de inúmeras plantas,
nomeadamente os efeitos da
mandrágora.
Horace Wells
Mais recentemente, em 1996, foi sintetizada a ropivacaína que apresenta como principais vantagens a
sua menor cardiotoxicidade em relação à bupivacaína e em 2000 a levobupivacaína
ÉSTER
Ionização
Penetra na célula (protonação em
pH do meio
interno da célula)
AMIDA
Potência
metabolismo e
toxicidade
ANESTÉSICOS LOCAIS QUÍMICA
PROTONAÇÃO
ANESTÉSICOS LOCAIS QUÍMICA
-A introdução de um grupamento na
posição PARA do anel fenílico aumenta a
polarização se for um doador de
elétrons (NH).
- O metabolismo dos AL’s do tipo éster,
resulta na produção do ácido-amino-
benzóico (PABA) que pode ser associado
a reações alérgicas
- + hidrolisados, menor tempo de ação e
met.por estearases plasmáticas.
Os anestésicos limitados pela perfusão: Com o menor λ(sangue/gás) dos anestésicos limitados pela
perfusão, a corrente sanguínea remove menos anestésico dos alvéolos; por conseguinte, a pressão
parcial alveolar aumenta mais rapidamente, e a indução é mais rápida
- óxido nitroso, desflurano e sevoflurano
Elevado de λ(sangue/gás) e λ(óleo/gás):
O odor não irritante do halotano o torna útil em anestesia pediátrica, porém ele está
sendo cada vez mais substituído pelo sevoflurano nesse tipo de anestesia. Uma
desvantagem do halotano é que seus metabólitos tóxicos podem causar
hepatotoxicidade fatal.
Todavia, desflurano é um agente de pobre indução, uma vez que seu odor
penetrante irrita as vias respiratórias, podendo causar tosse ou laringospasmo.
Sevoflurano tem sabor adocicado, mas pode ser quimicamente instável quando
exposto a alguns adsorventes de dióxido de carbono no aparelho de anestesia,
sendo decomposto em um produto olefínico, que é potencialmente nefrotóxico.
Efeito simpaticomimético, profunda analgesia
Opioides Prof. José Afonso Corrêa da Silva
Este grupo de fármacos foi anteriormente
denominado de hipnoanalgésicos ou narcóticos,
sendo atualmente utilizado o termo opioide para
todos os fármacos naturais ou sintéticos, agonistas
ou antagonistas, semelhantes a morfina.
CODEÍNA (metilmorfina):
Tem como ação mais específica de deprimir os acessos de tosse,
sendo por essa razão usada como antitussígeno.
É também usada como hipnoanalgésico em doses de 5 - 10
vezes maior que a morfina para produzir o mesmo efeito.
A dependência à codeína ocorre quando é ingerida em grandes
quantidades e por período bastante longo.
HEROÍNA (diacetilmorfina):
OPIOIDES SEMISSINTÉTICOS
É sintetizada a partir da morfina.
Ambas são tão relacionadas que a heroína, ao penetrar na
corrente sangüínea e ser processada pelo fígado, é transformada
em morfina. Em 1898, a Bayer, na Alemanha, acreditou na
época ser ela o substituto ideal da morfina, por ser 3 vezes mais
potente que a morfina.
Devido a essa potência, considerada "heróica", a Bayer decidiu
batizar oficialmente a nova substância com o nome de heroína.
Nunca é vendida pura: os traficantes adicionam ao pó lactose,
bicarbonato, farinha etc., e a taxa de pureza é de 5 - 10%.
A heroína adicionada à cocaína constitui uma mistura tóxica
forte, sendo usada frequentemente nos Estados Unidos, onde é
conhecida por speedball.
OXMORFONA:
Possui a mesma fórmula estrutural da hidromorfona, a única
diferença é a introdução de uma hidroxila no carbono 14. A sua
ação analgésica é 10 X maior que a da morfina.
OPIOIDES SINTÉTICOS:
MORFINÂMICOS
LEVORFANOL:
Resultante de uma simplificação molecular da morfina pela
perda do anel C.
Possuem excelentes propriedades analgésicas e uma boa
característica destes fármacos é seu emprego por via oral com
atividade analgésica prolongada.
OPIOIDES SINTÉTICOS:
BENZOMORFANO
Resultante de uma simplificação molecular da morfina pela perda de um núcleo hexagonal. Pertencem a este
grupo a fenazocina e a pentazocina.
FENAZOCINA:
É um poderoso analgésico sintético. Possui ação bastante parecida com a da morfina, diferenciando-se por ser mais poderoso
como analgésico e por possuir efeito depressor bem mais acentuado.
PENTAZOCINA:
Foi um dos primeiros fármacos a ser comercializado com ação mista agonista-antagonista.
Devido à sua ação mista, a pentazocina tem menor capacidade de provocar dependência do que a morfina, entretanto, tem
sido reportada dependência física e psíquica após administração parenteral do fármaco.
É empregada como analgésico no alívio de dores crônicas e de grande intensidade.
OPIOIDES SINTÉTICOS:
FENILPIPERIDÍNICOS
Os derivados deste grupo são obtidos por substituições em um dos 3 hidrogênios do grupo piperidínico.
MEPERIDINA:
Conhecida como petidina, demerol, dolosal, dolantina. Substância sintética de grande aceitação e superando muitas vezes a
morfina. Descoberta em 1939, quando procuravam novas drogas anticolinérgicas. Posteriormente, verificou-se sua atividade
analgésica, se bem que inferior à da morfina, porém com uma atividade espasmolítica que lhe conferiu qualidades originais
nos grupos dos analgésicos centrais. É um dos substitutos analgésicos para a morfina mais frequentemente usados
ALFAPRODINA (Nisentil):
Resulta da introdução de um grupo metila na meperidina. É dotada de maior potência analgésica do que a meperidina, embora
inferior à da morfina.
OPIOIDES SINTÉTICOS:
DIFENILPROPILAMINA
METADONA: