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CONTEXTUALIZAÇÃO

DO FENÔMENO
DROGAS
Acadêmicos: Anne Karoline, Anielly Leopoldo, Brenda Moura, Bruna Silvério, Cássia Sabrina, Edcarla Saraiva,
Emilly Andrade, Felipe Mota, Jenifer Freitas, Karine Gonçalves, Maria Daniella, Mariane Cardoso, Sammyla
Myllene, Valéria Carvalho, Vinícius Ribeiro.
Conceito de Contextualização:
• Ato de vincular o conhecimento à sua origem e à sua aplicação;
• Estabelecer um contexto para determinada coisa, normalmente com
o intuito de explicar os motivos ou características precedentes de
uma situação, por exemplo;
Através da História:
• Teve início em tempos remotos;
• Cada tempo corresponde diferentes substâncias e distintas formas
de usar;
• O processo obedece uma seguimento longo e contínuo;
• Eram utilizadas principalmente como instrumentos para estabelecer
contato com entidades divinas, ligando a realidade à “vida
prometida”;
Através da História:
• Em um contexto cultural, pode-se afirmar que o uso dessas
substâncias psicoativas foi uma ponte entre a vida real, as
divindades e os mortos;
• Milênios se passaram e as drogas se converteram em objetos de
uma intensa empresa científica, incomodando também a Religião,
encolerizaram o Direito e comprometeram e Economia;
Através da História:
• Costumava ter um conceito genericamente aceito;
• Para Platão, o uso dos fármacos se situava, simultaneamente, como
benéfico e maléfico;
• Para Paracelso, era a dose administrada que iria dizer se seria
remédio ou veneno;
• Sendo assim, uma droga jamais poderia ser catalogada como
benigna ou danosa;
Através da História:
As afirmações que eram feitas em relação ao efeito das drogas,
dependia então de alguns fatores:
• Dose administrada;
• Pureza da substância;
• Condições e razões de sua utilização;
• Normas culturais que regiam seu uso;
Através da História:
• Ficou definido assim, por Hipócrates e Galeno, que droga seria toda
substância que, não sendo vencida pelo corpo humano, teria a
capacidade de o vencer;
• A referência a substâncias como fonte de prazer e que constituíam a
aplicação médica e farmacêutica também vem da Antiguidade;
Através da História:
• Na Grécia Antiga, o ópio era indicado como remédio desde o século
X a.C.;
• O Papiro de Ebers explana como o cânhamo era utilizado pelos
egípcios para esquecerem as preocupações e ludibria a fadiga e a
fome;
• Há relatos também de como os assírios usavam a mesma substância
em rituais religiosos e também como anestésico;
Através da História:
• Há também um registro datado há 5000 a.C. que os sumérios deixaram
um registro de como o ópio representava a alegria e o regozijo;
• Os persas e os egípcios, por volta de 1550 a.C já possuíam
conhecimento sobre a coca, o que foi mais tarde disseminado pelo
Império Romano;
• Algumas escavações e estudos arqueológicos evidenciaram a presença
de folhas de coca em interiores de sarcófagos de índios sul-americanos.
Na Idade Média:
• Farmacologia ocidental pobre;
• Surgimento da cerveja, produzida por ordens religiosas;
• Algumas substâncias retiradas das plantas eram associadas a
exorcismos ou práticas demoníacas;
• O mercantilismo expansionista, seguido do movimento de
descobrimentos, deu abertura para os europeus experienciarem
novas substâncias.
Garcia da Orta:
• Médico judeu português;
• Autor pioneiro sobre botânica, farmacologia, medicina tropical e
antropologia;
• Referiu o bangue como possuidor de efeitos desinibidores;
• Apresentou também possíveis usos terapêuticos para do ópio para
tratar diarreias, fraqueza gástrica e problemas sexuais masculinos.
Mudança do Panorama:
• Até por voltar dos séculos XVII e XVIII, o consumo de drogas era
um privilégio de poucos, mas logo depois de um tempo, passaram a
se preocupar com o número de consumidores;
• O consumo exacerbado, somada à luxuosidade até mesmo inspirou
alguns artistas, que chegaram a escrever obras relatando memórias
como consumidores da substância;
Mudança do Panorama:
• Até por voltar dos séculos XVII e XVIII, o consumo de drogas era
um privilégio de poucos, mas logo passaram a se preocupar com o
número de consumidores;
• O consumo exacerbado, somada à luxuosidade até mesmo inspirou
alguns artistas, que chegaram a escrever obras relatando memórias
como consumidores da substância;
Mudança do Panorama:
• Mesmos substâncias já conhecidas, acabaram apresentando
variações de consumo em vista de devidos interesses;
• Logo após a revolução industrial, o álcool foi visto como forma de
silenciar os trabalhadores descontentes com as condições de
trabalho;
Mudança do Panorama:
• No séc. XIX, é sintetizada pela primeira vez a cocaína, movida à
questões científicas;
• Freud estuda as propriedades dessa substância, promovendo a
publicação de um estudo e a prescrição da cocaína para tratamento
de ansiedade e depressão;
• A substância se tornou popular, entrando para a fórmula de várias
bebidas;
Mudança do Panorama:
• Seguiu-se um período de grande incremento do uso de cocaína,
ópio e dos respectivos alcaloides, sobretudo entre as pessoas mais
abastadas e cultas;
• No final do séc. XIX, a Grã-Bretanha começa a preocupar-se com
os efeitos nocivos do ópio, que tomara o lugar do álcool;
• Ainda assim, o cânhamo era utilizado com fins terapêuticos, como
no alívio de cólicas menstruais.
Classificação das Drogas
As drogas podem ser classificas de acordo com a sua atuação
no Sistema Nervoso Central (SNC):
•Depressoras: deprimem o funcionamento do SNC;
•Estimulantes: aceleram o funcionamento do SNC;
•Perturbadoras (alucinógenas): perturbam o funcionamento do
SNC.
Depressoras da Atividade Mental
◦ São aquelas substâncias que reduzem a atividade de partes do SNC,
podendo reduzir atividades motoras, diminuir ansiedade, atenção,
concentração, memória e capacidade intelectual.
◦ Exemplos: álcool, barbitúricos, inalantes e opiáceos.
Generalização do Consumo:
• Morfina, utilizada indiscriminadamente entre os feridos da Guerra
de Secessão, que veio mais tarde causar dependência;
• Ópio e morfina, que eram utilizadas por missionários religioso para
recuperar dependentes de ópio na China, onde a morfina era
conhecida como “ópio de Cristo”;
• Promissa da heroína era substância cinco vezes mais potente que a
morfina;
Generalização do Consumo:
• Na década de trinta, as anfetaminas começam a ser
comercializadas;
• Na década de quarenta, é descoberta os poderes do ácido lisérgico;
• Na década de sessenta, o movimento hippie deu lugar ao uso
generalizado e endêmico das drogas, atravessando distintas classes
sociais e disseminando no mundo dos mais jovens;
Generalização do Consumo:
• Na década de oitenta, há o impulso na produção de drogas
sintéticas;
• Inicio da época de novas drogas, produzindo psicofármacos
ilegalmente em um ritmo cada vez maior;
• Na década de noventa, ocorre o alargamento da faixa de idade de
consumidores. As drogas deixam os clubes elitistas e invade as ruas
e bairros operários.
Possíveis Efeitos do Álcool
Referências:

• NUNES, L.M; JÓLLUSKIN, G. O uso de drogas: breve análise


histórica e social. Revista da Faculdade de Ciências Humanas e
Sociais, v.4, p. 230 -237, 2017.
Obrigado!!!

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