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UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DE FEIRA DE SANTANA

AMARILSON BRITO SOUZA

ÉTICA NA ENGENHARIA

Joao Gualberto
CODIGO DE ETICA NA CONSTRUCAO CIVIL

O Código de Ética da Construção Civil, publicado pela Câmara Brasileira daIndústriada


Construção em 1992, estabelece as normas de postura e comportamento da atividade da
construção civil brasileira. O código define os princípios fundamentais e os direitos e
deveres dos construtores e de todos os demais intervenientes na atividade construtiva .
Os princípios fundamentais do código estabelecem que a atividade construtiva é
exercida com o objetivo de promover o bem-estar das pessoas e da coletividade. As
construções devem, obrigatoriamente, dar aos usuários condições satisfatórias de saúde
física e mental, higiene, segurança, proteção e conforto .
Os direitos e deveres dos construtores e de todos os demais intervenientes na atividade
construtiva incluem:
Propiciar condições de trabalho que proporcionem segurança, higiene, saúde, proteção e
conforto.
Não objeivar lucros desproporcionais aos riscos inerentes à atividade e ao capital
investido.
Não decorrer de procedimentos antiéticos, ilegais ou imorais.
Não discriminar por questões de religião, raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, condição
social, opinião política ou de qualquer outra natureza.
Comunicar com discrição e fundamento à Comissão de Ética da Câmara Brasileira da
Indústria da Construção (CBIC) os fatos que caracterizem possível infração ao Código
de Ética.
Além disso, há o Código de Conduta Concorrencial para a Construção Civil, que
orienta a prática da área frente à concorrência. E há também o Manual de Avaliação de
Risco de Corrupção nas Empresas, que norteia a respeito de compliance e ética,
indicando as medidas necessárias para o estabelecimento das políticas — a fim de
prevenir, corrigir e punir episódios de corrupção.

ARTIGO 9° DO CODIGO DE ETICA


O artigo 9º do Código de Ética da Construção Civil estabelece que é necessário buscar todas
as formas de aprimoramento e adequação das condições de trabalho ao ser humano. Além disso,
o artigo 10 do mesmo código estabelece que as atividades devem ser exercidas com absoluta
autonomia, sem a obrigação de acatar quaisquer determinações, mesmo contratuais, que possam
comprometer.
Você pode encontrar o Código de Ética da Construção Civil completo no site
da CBIC.
QUAIS OS DEVERES DO PROFISSIONAL DA
CONSTRUCAO CIVIL
Os profissionais da construção civil possuem diversas responsabilidades e deveres. De
acordo com o site Engenharia 360, os profissionais da construção civil
possuem cinco responsabilidades técnicas, que incluem:

1. Responsabilidade objetiva: envolve a especificação correta de qualidade, garantia


contratual e legal, e a observância das normas técnicas de execução e orçamento.
2. Responsabilidade civil: envolve o cumprimento do contrato firmado entre as partes para
a execução de um determinado trabalho, sendo fixados os direitos e obrigações de cada
uma.
3. Responsabilidade ética: envolve o cumprimento do código de ética da profissão, que
estabelece as normas de conduta moral.
4. Responsabilidade administrativa: envolve a observância das regras e restrições impostas
ao trabalho dos profissionais de construção civil através de órgãos públicos e códigos.
5. Responsabilidade civil perante terceiros: envolve a reparação ou indenização dos
clientes por eventuais danos causados.

Além disso, o Código de Ética da Construção Civil estabelece que é necessário buscar
todas as formas de aprimoramento e adequação das condições de trabalho ao ser
humano. As atividades devem ser exercidas com absoluta autonomia, sem a obrigação
de acatar quaisquer determinações, mesmo contratuais, que possam comprometer.

ESG NA ENGENHARIA
O ESG (Environmental, Social and Governance) é um conceito que faz referência às
amelhores práticas de governança corporativa, bem como práticas ambientais e sociais.
Na engenharia, o ESG é um tema central em diversas áreas, incluindo a construção
civil. A aplicação prática do ESG na construção civil envolve a redução do consumo de
recursos naturais e o menor impacto ambiental das obras. Essa abordagem sustentável
pode proporcionar vantagens econômicas em projetos, além de atrair investidores.
O ESG na engenharia também significa criar condições seguras e adequadas nos
ambientes de trabalho, promover relações positivas e de confiança com as pessoas que
vivem ou frequentam o entorno das operações, conhecer e mitigar os impactos do uso
dos recursos naturais - especialmente para a redução das emissões de gases de efeito
estufa - atentar para os efeitos que as atividades e processos geram nas comunidades e
no meio ambiente, atuar com ética e integridade, sendo transparentes sobre o
desempenho.
O ESG é uma oportunidade para engenheiros se destacarem no mercado competitivo
atual. Ao se atualizarem constantemente sobre as tendências do mercado, manterem-se
ativos em suas redes de contatos (networking) e investirem em habilidades técnicas e
interpessoais, os profissionais da engenharia podem se tornar competitivos e
diferenciados.

NA ENGEMHARIA COMO HARMONIZAR OS INTERECES


PESSOAIS E COLETIVOS

A harmonização dos interesses pessoais e coletivos é um desafio complexo na


engenharia. Para alcançar esse equilíbrio, é necessário considerar alguns aspectos:
1. Comunicação: A comunicação aberta e transparente é fundamental para entender as
necessidades e expectativas das partes envolvidas. É importante ouvir todas as
perspectivas e buscar soluções que atendam aos interesses de todos.
2. Negociação: A negociação é uma ferramenta poderosa para encontrar soluções que
satisfaçam tanto os interesses pessoais quanto os coletivos. É preciso buscar um acordo
mutuamente benéfico, levando em consideração as necessidades de todas as partes1.
3. Respeito: O respeito mútuo é essencial para a harmonização dos interesses pessoais e
coletivos. É importante reconhecer e valorizar as diferenças, buscando soluções que
respeitem os direitos e interesses de todos.
4. Compromisso: O compromisso com o bem comum é fundamental para a harmonização
dos interesses pessoais e coletivos. É preciso estar disposto a ceder em alguns pontos
para alcançar um objetivo maior.
5. Legislação: A legislação existente pode fornecer diretrizes e orientações para a
harmonização dos interesses pessoais e coletivos. É importante conhecer e respeitar as
leis e regulamentos aplicáveis.
6. Essas são apenas algumas sugestões para a harmonização dos interesses pessoais e
coletivos na engenharia. Cada situação é única e requer uma abordagem personalizada.

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