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“NOSSO CARÁTER
É O RESULTADO DA
NOSSA CONDUTA.”
Aristóteles
EDIÇÃO / 2019 3
ÉTICA DE CADA UM,
RESPONSABILIDADE DE
TODOS
A crise que vivemos, no Brasil e no mundo, não é apenas
econômica. Estamos envolvidos em uma profunda crise de compor-
tamento que confronta a civilização com a barbárie. A barbárie é
desumana e selvagem, fruto da violência imposta pela agressividade
do mais forte. A barbárie é destruidora do progresso, da educação,
da cultura, da igualdade.
Já a CIVILIZAÇÃO é fruto da evolução humana que consolida
o desenvolvimento cultural, político e econômico de uma sociedade.
A palavra tem origem no latim civita que significa cidade e civil e que
é o habitante da cidade. Civilização representa a nossa condição de
viver em cidades, de estar juntos com regras que garantam a paz.
A civilização é um processo social que exige a definição de
comportamentos compartilhados por toda a sociedade. Uma das
principais ferramentas da civilização é a LEI. A lei determina as
normas que regem as relações humanas e estabelecem a ordem que
permite a igualdade e a liberdade para o convívio dos cidadãos. A
palavra também tem origem latina em ligare ou legere, “aquilo que
liga” ou “aquilo que se lê”. A lei é o que liga umas pessoas às outras
para viverem em sociedade.
Mas leis não são imutáveis e são fruto da sociedade de uma
época e de sua conduta moral. A MORAL é o conjunto de compor-
tamentos cotidianos aceitos como corretos pelos indivíduos e que
norteiam suas ações e julgamentos sobre o que é certo ou errado,
bom ou mau. O estudo dos comportamentos morais e a sua racio-
nalização científica e teórica dão origem à ética. A ÉTICA é uma
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reflexão sobre a moral dos indivíduos e tem por objetivo construir
as bases que vão orientar o comportamento destes, indicando a
melhor forma de agir e de se comportar em sociedade. Se a moral é
uma propriedade do caráter de cada um, a ética pode ser considera-
da a regra universal para o comportamento de todos.
A sociedade brasileira determinou, por meio da Lei
12.378/2010, que apenas os profissionais formados Arquitetos e
Urbanistas podem exercer as atividades e atribuições de arquite-
tura e urbanismo. Para tanto, no seu artigo 17, a Lei exigiu a defi-
nição de parâmetros para as condutas dos profissionais por meio
da elaboração de um CÓDIGO DE ÉTICA que disciplina a atuação e
que regula os deveres dos profissionais com a comunidade e com
os demais profissionais. Nesse sentido, os Arquitetos e Urbanistas
tem responsabilidade não apenas com seu próprio trabalho ou com
seus clientes diretos, mas sim com toda a sociedade que nos dele-
gou essa exclusividade, criou o Conselho e exigiu um Código de Ética
para zelar pelo interesse coletivo.
O Código de Ética e Disciplina do CAU, regulado pela
Resolução nº 52/2013, representa a sistematização do acordo
entre todos os Arquitetos e Urbanistas sobre o conjunto de regras
e condutas que devem nortear o nosso comportamento e ativida-
des profissionais. O atendimento ao Código de Ética não é casual
ou opcional, é exatamente como a Lei que todos temos a obriga-
ção de cumprir, mesmo que discordemos ou que não atenda a algum
interesse específico. A construção de um mundo mais civilizado
depende do comportamento ético de cada um de nós e da nossa
atenção às leis e regras que promovem a prosperidade de cada um,
o progresso social e a paz entre todos.
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Palácio da Justiça / Porto Alegre
Ilustração: Arquiteto e Urbanista Paulo Ricardo Bregatto
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O SEGREDO DA
CONDUTA ÉTICA
A prática da Arquitetura e do Urbanismo como ofício é,
antes de tudo, uma atividade de realização profissional pesso-
al. A Arquitetura e o Urbanismo, como reflexo de uma cultura, de
um lugar, de um tempo ou como expressão artística, é o resulta-
do dessa prática. Concebemos mais do que espaços, realizamos
sonhos - grandes e pequenos, individuais e coletivos -, reafirmamos
ou mudamos a estética, somos agentes do protagonismo criativo na
construção das cidades, somos importantes na vida das pessoas.
PREÂMBULO
O Código de Ética e Disciplina define os parâmetros deonto-
lógicos que devem orientar a conduta dos profissionais registrados
nos Conselhos de Arquitetura e Urbanismo.
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A Lei, em seus artigos 17 a 23, materializa a finalidade precí-
pua do Código de Ética e Disciplina, orientando o Conselho de
Arquitetura e Urbanismo do Brasil a instaurar, defender e manter
as normas de conduta dos profissionais. Essa conduta foi histori-
camente delineada a partir de um propósito humanista e preser-
vacionista do patrimônio socioambiental e cultural, e encontra-se
intrinsecamente relacionada com o direito à cidadania e com o aper-
feiçoamento institucional dos campos de atuação da Arquitetura e
Urbanismo.
No que concerne aos aspectos legais coercitivos, este Código
estabelece bases suficientes para proporcionar clareza na identifi-
cação circunstanciada dos fatos, na avaliação das infrações cometi-
das e na aplicação das respectivas sanções disciplinares.
A aplicação harmônica das determinações deontológicas do
Código de Ética e Disciplina será realizada pelos CAU/BR e CAU/UF,
conforme o disposto nas Resoluções que especificam os procedi-
mentos processuais respectivos às etapas de instauração, instru-
ção, defesa, relatório, pedido de reconsideração, recurso à instru-
ção, decisão final, aplicação das eventuais penalidades disciplinares
e a verificação do seu cumprimento.
A processualística presumida nessas Resoluções seguirá,
além do que estabelece a Lei n° 12.378, de 2010, as regras procedi-
mentais constantes nas demais leis do País, uma vez que os arqui-
tetos e urbanistas, essenciais a qualquer sociedade democrática,
sempre estarão sujeitos à Constituição, às leis e aos preceitos éticos
e morais que delas emanam.
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Doravante, os profissionais, assim como as sociedades de
prestação de serviços com atuação no campo da Arquitetura e
Urbanismo, devem orientar sua conduta no exercício da profissão
pelas normas definidas neste Código de Ética e Disciplina.
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Estrutura do Código
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Detalhe da escada do DMAE Hidráulica Moinhos de Vento / Porto Alegre
Ilustração: Arquiteto e Urbanista Paulo Ricardo Bregatto
Cervejaria Boppe / Porto Alegre
Ilustração: Arquiteto e Urbanista Paulo Ricardo Bregatto
1. OBRIGAÇÕES GERAIS
1.1 Princípios
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1.2 Regras
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1.3. Recomendações:
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Pórtico da Hidráulica / Porto Alegre
Ilustração: Arquiteto e Urbanista Paulo Ricardo Bregatto
2. OBRIGAÇÕES PARA COM
O INTERESSE PÚBLICO
2.1 Princípios
2.2 Regras
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2.2.2. O arquiteto e urbanista deve respeitar os valores e a
herança natural e cultural da comunidade na qual esteja prestando
seus serviços profissionais.
2.2.3. O arquiteto e urbanista deve, no exercício das ativida-
des profissionais, zelar pela conservação e preservação do patri-
mônio público.
2.2.4. O arquiteto e urbanista deve respeitar o conjunto das
realizações arquitetônicas e urbanísticas do patrimônio histórico e
artístico nacional, estadual, municipal, ou de reconhecido interesse
local.
2.2.5. O arquiteto e urbanista deve considerar, na execução de
seus serviços profissionais, a harmonia com os recursos e ambien-
tes naturais.
2.2.6. O arquiteto e urbanista deve prescindir de utilizar o
saber profissional para emitir opiniões que deturpem consciente-
mente a verdade, persuadindo leigos, a fim de obter resultados que
convenham a si ou a grupos para os quais preste serviço ou os quais
represente.
2.2.7. O arquiteto e urbanista deve adotar soluções que
garantam a qualidade da construção, o bem-estar e a segurança das
pessoas, nos serviços de sua autoria e responsabilidade.
2.2.8. O arquiteto e urbanista, autor de projeto ou respon-
sável pela execução de serviço ou obra, deve manter informação
pública e visível, à frente da edificação objeto da atividade realizada,
conforme o especificado no art. 14 da Lei n° 12.378, de 2010.
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2.3 Recomendações
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Palácio da Justiça / Porto Alegre
Ilustração: Arquiteto e Urbanista Daniel Pitta
3. OBRIGAÇÕES PARA COM O
CONTRATANTE
3.1 Princípios
3.2 Regras
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3.2.3. O arquiteto e urbanista deve orientar seus contratantes
quanto a valorizações enganosas referentes aos meios ou recursos
humanos, materiais e financeiros destinados à concepção e execu-
ção de serviços profissionais.
3.2.4. O arquiteto e urbanista deve discriminar, nas propos-
tas para contratação de seus serviços profissionais, as informa-
ções e especificações necessárias sobre sua natureza e extensão,
de maneira a informar corretamente os contratantes sobre o obje-
to do serviço, resguardando-os contra estimativas de honorários
inadequadas.
3.2.5. O arquiteto e urbanista deve assumir serviços profissio-
nais somente quando considerar que os recursos materiais e finan-
ceiros necessários estão adequadamente definidos e disponíveis
para o cumprimento dos compromissos a firmar com o contratante.
3.2.6. O arquiteto e urbanista deve prestar seus serviços
profissionais considerando os prazos julgados razoáveis e propor-
cionais à extensão e à complexidade do objeto ou escopo da
atividade.
3.2.7. O arquiteto e urbanista deve prestar seus serviços
profissionais levando em consideração sua capacidade de atendi-
mento em função da complexidade dos serviços.
3.2.8. O arquiteto e urbanista deve, ao comunicar, publicar,
divulgar ou promover seu trabalho, considerar a veracidade das
informações e o respeito à reputação da Arquitetura e Urbanismo.
3.2.9. O arquiteto e urbanista deve declarar-se impedido de
assumir a autoria de trabalho que não tenha realizado, bem como
de representar ou ser representado por outrem de modo falso ou
enganoso.
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3.2.10. O arquiteto e urbanista deve assumir serviços profis-
sionais somente quando aqueles que lhe prestarem consultorias
estiverem qualificados pela formação, treinamento ou experiência
nas áreas técnicas específicas envolvidas e de sua responsabilidade.
3.2.11. O arquiteto e urbanista deve manter seus contratan-
tes informados sobre o progresso da prestação dos serviços profis-
sionais executados em seu benefício, periodicamente ou quando
solicitado.
3.2.12. O arquiteto e urbanista deve manter seus contratan-
tes informados sobre quaisquer questões ou decisões que possam
afetar a qualidade, os prazos e custos de seus serviços profissionais.
3.2.13. O arquiteto e urbanista deve manter seus contratan-
tes informados sobre quaisquer fatos ou conflitos de interesses que
possam alterar, perturbar ou impedir a prestação de seus serviços
profissionais.
3.2.14. O arquiteto e urbanista deve assumir a responsabilida-
de pela orientação transmitida a seus contratantes.
3.2.15. O arquiteto e urbanista deve manter sigilo sobre os
negócios confidenciais de seus contratantes, relativos à prestação
de serviços profissionais contratados, a menos que tenha consen-
timento prévio formal do contratante ou mandado de autoridade
judicial.
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3.2.16. O arquiteto e urbanista deve recusar-se a receber,
sob qualquer pretexto, qualquer honorário, provento, remuneração,
comissão, gratificação, vantagem, retribuição ou presente de qual-
quer natureza – seja na forma de consultoria, produto, mercadoria
ou mão de obra – oferecidos pelos fornecedores de insumos de seus
contratantes, conforme o que determina o inciso VI do art. 18 da Lei
n° 12.378, de 2010.
3.2.17. O arquiteto e urbanista proprietário ou representante
de qualquer marca ou empresa de material de construção, compo-
nente, equipamento ou patente que venha a ter aplicação em deter-
minada obra, não poderá prestar, em virtude desta qualidade, servi-
ços de Arquitetura e Urbanismo a título gratuito ou manifestamente
sub-remunerados.
3.2.18. O arquiteto e urbanista deve recusar-se a receber
honorários, pagamentos, ou vantagens de duas partes de um mesmo
contrato vigente.
3.3 Recomendação
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Observatório UFRGS / Porto Alegre
Ilustração: Arquiteto e Urbanista Paulo Ricardo Bregatto
Vila Flores / Porto Alegre
Ilustração: Arquiteto e Urbanista Paulo Ricardo Bregatto
4. OBRIGAÇÕES PARA COM A
PROFISSÃO
4.1 Princípios
4.2 Regras
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4.2.4. O arquiteto e urbanista, ao exercer a docência profis-
sional, deve cumprir as ementas e os conteúdos programáticos
das disciplinas de Arquitetura e Urbanismo constantes no projeto
pedagógico.
4.2.5. O arquiteto e urbanista, ao exercer a docência profis-
sional, deve divulgar os princípios deste Código, entre os profissio-
nais em formação.
4.2.6. O arquiteto e urbanista deve denunciar fato de seu
conhecimento que transgrida a ética profissional e as obrigações
deste Código.
4.2.7. O arquiteto e urbanista deve evitar assumir simultane-
amente diferentes responsabilidades técnicas, que sejam incompa-
tíveis quanto a sua extensão, conteúdos, distâncias e jornadas de
trabalho sobrepostas.
4.2.8. O arquiteto e urbanista, quando chamado a cumprir
tarefas de fiscalização, controle ou gerenciamento técnico de
contratos de serviços de Arquitetura e Urbanismo, deve abster-se
de qualquer atitude motivada por interesses privados que compro-
metam seus deveres profissionais, devendo sempre fundamentar
claramente suas decisões e pareceres em critérios estritamente
técnicos e funcionais.
4.2.9. O arquiteto e urbanista, em qualquer situação em que
deva emitir parecer técnico, nomeadamente no caso de litígio entre
projetista, dono de obra, construtor ou entidade pública, deve agir
sempre com imparcialidade, interpretando com rigor técnico estrito
e inteira justiça as condições dos contratos, os fatos técnicos perti-
nentes e os documentos normativos existentes.
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4.2.10. O arquiteto e urbanista deve condicionar todo compro-
misso profissional à formulação e apresentação de proposta técni-
ca que inclua com detalhe os produtos técnicos a serem produzidos,
sua natureza e âmbito, as etapas e prazos, a remuneração proposta
e sua forma de pagamento. A proposta deve ser objeto de contra-
to escrito entre o profissional e o seu contratante, o qual deve ter
também em conta as demais disposições deste Código.
4.3 Recomendações
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4.3.6. O arquiteto e urbanista deve, em concurso com o CAU,
empenhar-se na preservação da documentação de projetos, obras
e outros serviços de Arquitetura e Urbanismo, visando garantir o
acesso da sociedade e das novas gerações de profissionais à histó-
ria da profissão.
4.3.7. O arquiteto e urbanista deve manter-se informado
sobre as normas que regulamentam o exercício da profissão, obri-
gando-se a seguir os procedimentos nelas contidos.
4.3.8. O arquiteto e urbanista deve contribuir para ações de
interesse geral no domínio da Arquitetura e Urbanismo, participan-
do na discussão pública de problemas relevantes nesse âmbito.
4.3.9. O arquiteto e urbanista deve favorecer a integração
social estimulando a participação dos cidadãos no debate arquite-
tônico e urbanístico e no processo decisório sobre a cidade, em tudo
o que diz respeito ao ambiente, ao urbanismo e à edificação.
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Floreira dos Jardins - DMAE Hidráulica / Porto Alegre
Ilustração: Arquiteto e Urbanista Paulo Ricardo Bregatto
Pátio Ivo Rizzo / Porto Alegre
Ilustração: Arquiteto e Urbanista Paulo Ricardo Bregatto
5. OBRIGAÇÕES PARA COM OS
COLEGAS
5.1 Princípios
5.2 Regras
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5.2.4. O arquiteto e urbanista deve declarar-se impedido de
propor honorários ou quaisquer remunerações por serviços profis-
sionais visando obter vantagem sobre propostas conhecidas, já
apresentadas por colegas concorrentes para os mesmos objetivos.
5.2.5. O arquiteto e urbanista deve declarar-se impedido de
realizar trabalhos de avaliação crítica, perícia, análise, julgamento,
mediação ou aprovação de projetos ou trabalhos do qual seja autor
ou de cuja equipe realizadora faça parte.
5.2.6. O arquiteto e urbanista deve abster-se de emitir refe-
rências depreciativas, maliciosas, desrespeitosas, ou de tentar
subtrair o crédito do serviço profissional de colegas.
5.2.7. O arquiteto e urbanista, ao tomar conhecimento da
existência de colegas que tenham sido convidados pelo contratante
para apresentar proposta técnica e financeira referente ao mesmo
serviço profissional, deve informá-los imediatamente sobre o fato.
5.2.8. O arquiteto e urbanista, quando convidado a emitir
parecer ou reformular os serviços profissionais de colegas, deve
informá-los previamente sobre o fato.
5.2.9. O arquiteto e urbanista empregador deve cumprir
o disposto na Lei n° 4.950-A, de 22 de abril de 1966, conferindo a
remuneração mínima prevista nessa Lei aos arquitetos e urbanistas
empregados por ele.
5.2.10. O arquiteto e urbanista deve declarar-se impedido de
associar seu nome a pessoas, firmas, organizações ou empresas
executoras de serviços profissionais sem a sua real participação nos
serviços por elas prestados.
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5.2.11. O arquiteto e urbanista deve declarar-se impedido de
exercer a atividade de crítica da Arquitetura e Urbanismo a fim de
obter vantagens concorrenciais sobre os colegas.
5.2.12. O arquiteto e urbanista deve reconhecer e registrar,
em cada projeto, obra ou serviço de que seja o autor, as situações
de coautoria e outras participações, relativamente ao conjunto ou à
parte do trabalho em realização ou realizado.
5.2.13. O arquiteto e urbanista que desempenhar atividades
nos órgãos técnicos dos poderes públicos deve restringir suas deci-
sões e pareceres ao cumprimento das leis e regulamentos em vigor,
com isenção e em tempo útil, não podendo, nos processos em que
atue como agente público, ser parte em qualquer um deles, nem
exercer sua influência para favorecer ou indicar terceiros a fim de
dirimir eventuais impasses nos respectivos processos, tampouco
prestar a colegas informações privilegiadas, que detém em razão de
seu cargo.
5.2.14. O arquiteto e urbanista encarregado da direção, fisca-
lização ou assistência técnica à execução de obra projetada por
outro colega deve declarar-se impedido de fazer e de permitir que
se façam modificações nas dimensões, configurações e especifica-
ções e outras características, sem a prévia concordância do autor.
5.2.15. O arquiteto e urbanista deve rejeitar qualquer servi-
ço associado à prática de reprodução ou cópia de projetos de
Arquitetura e Urbanismo de outrem, devendo contribuir para evitar
práticas ofensivas aos direitos dos autores e das obras intelectuais.
5.2.16. O arquiteto e urbanista, enquanto membro de equipe
ou de quadro técnico de empresa ou de órgão público, deve colabo-
rar para o legítimo acesso de seus colegas e colaboradores às devi-
das promoções e ao desenvolvimento profissional, evitando o uso
de artifícios ou expedientes enganosos que possam prejudicá-los.
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Centro Histórico / Pelotas
Ilustração: Arquiteto e Urbanista Noé Vega Cotta de Mello
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5.3. Recomendações:
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Saguão Biblioteca PUCRS / Porto Alegre
Ilustração: Arquiteto e Urbanista Paulo Ricardo Bregatto
6. OBRIGAÇÕES PARA COM O
CONSELHO DE ARQUITETURA E
URBANISMO – CAU
6.1 Princípio
6.2 Regras
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6.3 Recomendações
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I - registrar projeto ou trabalho técnico ou de criação no
CAU, para fins de comprovação de direitos autorais e formação de
acervo técnico, que não haja sido efetivamente concebido, desen-
volvido ou elaborado por quem requerer o registro;
II - reproduzir projeto ou trabalho técnico ou de criação, de
autoria de terceiros, sem a devida autorização do detentor dos direi-
tos autorais;
III - fazer falsa prova de quaisquer documentos exigidos para
o registro no CAU;
IV - delegar a quem não seja arquiteto e urbanista a execução
de atividade privativa de arquiteto e urbanista;
V - integrar sociedade de prestação de serviços de arquitetu-
ra e urbanismo sem nela atuar, efetivamente, com objetivo de viabili-
zar o registro da empresa no CAU, de utilizar o nome “arquitetura” ou
“urbanismo” na razão jurídica ou nome fantasia ou ainda de simular
para os usuários dos serviços de arquitetura e urbanismo a existên-
cia de profissional do ramo atuando;
VI - locupletar-se ilicitamente, por qualquer meio, às custas
de cliente, diretamente ou por intermédio de terceiros;
VII - recusar-se, injustificadamente, a prestar contas a clien-
te de quantias que houver recebido dele, diretamente ou por inter-
médio de terceiros;
VIII - deixar de informar, em documento ou peça de comu-
nicação dirigida a cliente, ao público em geral, ao CAU/BR ou aos
CAUs, os dados exigidos nos termos desta Lei;
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IX - deixar de observar as normas legais e técnicas pertinen-
tes na execução de atividades de arquitetura e urbanismo;
X - ser desidioso na execução do trabalho contratado;
XI - deixar de pagar a anuidade, taxas, preços de serviços
e multas devidos ao CAU/BR ou aos CAUs, quando devidamente
notificado;
XII - não efetuar Registro de Responsabilidade Técnica quan-
do for obrigatório.
CAPÍTULO VII
Das sanções ético-disciplinares
SEÇÃO I
Das Espécies de Sanção Ético-Disciplinar
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IV - multa no valor entre 1 (uma) a 10 (dez) anuidades.
Parágrafo único. A sanção de advertência será aplicada nas
seguintes modalidades:
I - advertência reservada;
II - advertência pública.
Art. 63. A advertência reservada é sanção ético-disciplinar
que consiste em repreensão, por infração ético-disciplinar, conside-
rada como conduta ofensiva à reputação profissional, cuja gravida-
de prescinde de torná-la de conhecimento público.
Art. 64. A advertência pública é sanção ético-disciplinar que
consiste em repreensão, por infração ético-disciplinar, considera-
da como conduta ofensiva à reputação profissional, cuja gravidade
torne necessário seu conhecimento público.
Art. 65. A suspensão é sanção ético-disciplinar que consis-
te em interrupção compulsória, por tempo determinado, do regis-
tro profissional do infrator, tempo no qual ele ficará impedido de
exercer a profissão de Arquitetura e Urbanismo em todo o território
nacional.
Art. 66. O cancelamento do registro é sanção ético-disci-
plinar que consiste na interrupção compulsória e permanente do
registro profissional do infrator, ficando ele impedido de exercer a
profissão de Arquitetura e Urbanismo em todo o território nacional.
Parágrafo único. O registro profissional cancelado poderá
ser restabelecido por meio de procedimento de reabilitação profis-
sional, nos termos do art. 117.
Art. 67. A multa é sanção ético-disciplinar que consiste em
punição pecuniária, podendo ser aplicada cumulativamente com as
demais sanções, nos termos do art. 19, § 4° da Lei n° 12.378, de 2010.
48
SEÇÃO II
Da Aplicação das Sanções Ético-Disciplinares
SUBSEÇÃO I
Disposições Gerais
SUBSEÇÃO II
Da Fixação das Sanções
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SUBSEÇÃO III
Do Cálculo das Sanções
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§ 5° Caberá às CED/UF e à CED-CAU/BR apreciar e delibe-
rar sobre o cálculo das sanções ético-disciplinares nos casos não
previstos em relação ao art. 1°, § 2° desta Resolução, competindo
aos respectivos plenários o julgamento.
Art. 71. A atenuação da sanção ético-disciplinar não pode-
rá torná-la inferior ao mínimo estabelecido para as sanções defini-
das no art. 19 da Lei n° 12.378, de 2010, e o agravamento não poderá
torná-la superior ao máximo estabelecido para as sanções comina-
das a cada infração ético-disciplinar no Anexo desta Resolução.
Parágrafo único. As recomendações constantes do Código
de Ética e Disciplina do CAU/BR poderão ser utilizadas em qualquer
grau de jurisdição para agravamento ou atenuação de sanção a ser
aplicada em processo ético-disciplinar.
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SUBSEÇÃO IV
Das Circunstâncias Agravantes e Atenuantes
52
III – imperícia, a falta, consciente ou não, que se caracteriza
pela ignorância, inexperiência ou inabilidade acerca dos procedi-
mentos técnicos necessários para que se execute com eficiência um
encargo ou serviço profissional;
IV - erro técnico, a falta que consiste na aplicação de solução
técnica inadequada;
V - má-fé, o modo de agir intencional para prejudicar terceiros;
VI - dano à integridade física, o mal corpóreo que sofre uma
pessoa, em consequência de uma determinada atividade profissional;
VII - causa mortis, a ação profissional determinante da
morte de alguém;
VIII - dano material, a perda ou o prejuízo decorrente de ação
profissional que fere diretamente um bem patrimonial, diminuindo o
seu valor, restringindo a sua utilidade, ou mesmo a anulando;
IX - dano ao meio ambiente natural e construído, a ação
profissional que resulta em prejuízo ou risco a ecossistemas natu-
rais ou sistemas urbanos.
Art. 73. A reincidência em infrações a quaisquer regras do
Código de Ética e Disciplina do CAU/BR, bem como àquelas defini-
das no art. 18 da Lei n° 12.378, de 2010, implicará o agravamento ao
limite máximo da sanção correspondente.
Parágrafo único. A reincidência, por mais de 3 (três) vezes, no
prazo de 5 (cinco) anos, poderá resultar em processo ético-discipli-
nar e aplicar ao infrator uma suspensão que variará de 180 (cento e
oitenta) a 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, acrescida de multa
no valor equivalente a 10 (dez) vezes o valor da anuidade.
Art. 74. Caberá às partes envolvidas em processo
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ético-disciplinar apresentar provas para efeito de agravamento ou
atenuação das sanções aplicáveis nos termos das recomendações
constantes do Código de Ética e Disciplina do CAU/BR.
SUBSEÇÃO V
Do Concurso de Infrações Ético-Disciplinares
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configurado o concurso formal, caso em que será aplicada a mais
grave das sanções cabíveis, dentre as de mesma natureza, ou, se
iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de
um sexto até metade do intervalo, no caso de suspensão e multa.
§ 1° As sanções de advertência reservada, advertência públi-
ca e cancelamento não serão aplicadas de forma cumulada nos
termos do caput deste artigo, devendo-se considerar apenas uma
delas dentre as de mesma natureza.
§ 2° As sanções calculadas nos termos do caput deste artigo
não poderão ser superiores ao somatório de cada uma das sanções
consideradas individualmente.
§ 3° Se, do resultado final do concurso formal, restar aplicada
mais de uma sanção de natureza advertência reservada, advertên-
cia pública, suspensão e cancelamento, em qualquer combinação,
somente a mais grave delas será considerada para fins punitivos,
sem prejuízo da aplicação cumulativa de multa nos termos do art. 67.
SEÇÃO I
Da Competência para Execução da Decisão
SEÇÃO II
Da Execução da Sanção de Advertência Reservada
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Porto Cais Mauá / Porto Alegre
Ilustração: Arquiteto e Urbanista Paulo Ricardo Bregatto
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§ 2° No ofício declaratório deverão constar as informações
relativas ao processo julgado, o motivo da advertência reservada e
o dispositivo legal a que se refere.
§ 3° Na impossibilidade de utilização do sistema SICCAU, o
infrator deverá comparecer à sede do CAU/UF para recebimento,
em mãos, de forma confidencial, do ofício declaratório.
Art. 79. A advertência reservada deverá ser anotada nos
assentamentos do profissional e terá caráter confidencial, não
sendo permitida sua publicação por qualquer meio.
Parágrafo único. A anotação nos assentamentos do profis-
sional independe da leitura por meio do SICCAU ou da entrega, em
mãos, do ofício declaratório.
SEÇÃO III
Da Execução da Sanção de Advertência Pública
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§ 3° A publicação da advertência pública deverá ser realiza-
da, por meio impresso, em quadro de avisos na sede do CAU/UF por
meio telemático, no sítio eletrônico do CAU/UF, na rede mundial de
computadores, pelo período de 30 (trinta) dias; em algum dos prin-
cipais meios de comunicação no Estado e no Município do endereço
de registro do infrator ou no Diário Oficial da União (DOU).
Art. 81. A advertência pública deverá ser anotada nos assen-
tamentos do profissional.
Parágrafo único. A anotação nos assentamentos do profis-
sional independe da publicação do ofício declaratório.
SEÇÃO IV
Da Execução da Sanção de Suspensão
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Art. 83. O ofício declaratório de suspensão deverá ser publi-
cado, por meio impresso, em quadro de avisos na sede do CAU/UF e,
por meio telemático, no sítio eletrônico do CAU/UF, na rede mundial
de computadores, pelo período de duração da suspensão; em algum
dos principais meios de comunicação no Estado e no Município do
endereço de registro do infrator ou no Diário Oficial da União (DOU).
Art. 84. A suspensão deverá ser anotada nos assentamentos
do profissional, bloqueando-se, desde logo, o acesso ao SICCAU.
Parágrafo único. A anotação nos assentametos do profissional
e o bloqueio de acesso, nos termos do caput deste artigo, independem
da efetiva interrupção do registro profissional, do recebimento ou da
publicação do ofício declaratório.
SEÇÃO V
Da Execução da Sanção de Cancelamento do
Registro
60
§ 2° No ofício declaratório deverão constar as informações
relativas ao processo julgado, o motivo do cancelamento do registro
e o dispositivo legal a que se refere.
Art. 86. O ofício declaratório de cancelamento do registro
deverá ser publicado, por meio impresso, em quadro de avisos na
sede do CAU/UF, pelo período de 1 (um) ano, e, por meio telemáti-
co, no sítio eletrônico do CAU/UF, na rede mundial de computado-
res, por período indeterminado; em algum dos principais meios de
comunicação no Estado e no Município do endereço de registro do
infrator ou no Diário Oficial da União (DOU).
Art. 87. O cancelamento do registro deverá ser anotado nos
assentamentos do profissional, bloqueando-se, desde logo, o aces-
so ao SICCAU.
Parágrafo único. A anotação nos assentamentos do profis-
sional e o bloqueio de acesso, nos termos do caput deste artigo,
independem da efetiva interrupção do registro profissional, do
recebimento ou da publicação do ofício declaratório ou da devolu-
ção da carteira de identidade profissional.
61
SEÇÃO VI
Da Execução da Sanção de Multa
62
ANEXO CAPÍTULO I
Sanções cominadas por infração aos incisos I a XII do
Art. 18 da Lei nº 12.378, de 31 de dezembro de 2010.
SANÇÕES COMINADAS
63
CAPÍTULO II
Sanções cominadas por infração ao Código de
Ética e Disciplina do CAU/BR
(Anexo da Resolução CAU/BR nº 143, de 23 de junho de 2017)
1. OBRIGAÇÕES GERAIS
Sanções Cominadas
64
2. OBRIGAÇÕES PARA COM O INTERESSE PÚLICO
Sanções Cominadas
65
3. OBRIGAÇÕES PARA COM O CONTRATANTE
Sanções Cominadas
66
4. OBRIGAÇÕES PARA COM A PROFISSÃO
Sanções Cominadas
67
5. OBRIGAÇÕES PARA COM OS COLEGAS
Sanções Cominadas
68
6. OBRIGAÇÕES PARA COM O CONSELHO DE
ARQUITETURA E URBANISMO - CAU
Sanções Cominadas
69
CAPÍTULO III
FRAÇÕES OU LIMITES DAS CIRCUNSTÂNCIAS
AGRAVANTES DOS INCISOS I A XII DO ART. 72 DA
RES. CAU/BR Nº 143, DE 2017.
70
COMISSÃO DE ÉTICA E
DISCIPLINA DO CAU/RS
Titulares Suplentes
Coordenador:
Rui Mineiro Deise Flores Santos
Coordenador adjunto:
Noé Vega Cotta de Mello Roberta Krahe Edelweiss
71
Cidade Baixa / Porto Alegre
Ilustração: Arquiteto e Urbanista Daniel Pitta
72
GESTÃO CAU/RS - 2018/2020
TITULARES SUPLENTES
Presidente:
Tiago Holzmann da Silva Marta Floriani Volkmer
Vice-Presidente:
Rui Mineiro Deise Flores Santos
Conselheiros:
Alvino Jara Felipe José Trucolo
Claudio Fischer Ana Rosa Sulzbach Cé
Clovis Ilgenfritz da Silva Carlos Fabiano Santos Pitzer
Helenice Macedo do Couto Marisa Potter
José Arthur Fell Antônio Cesar Cassol da Rocha
Manoel Joaquim Tostes Renata Camilo Maraschin
Matias Revello Vazquez Bernardo Henrique Gehlen
Noé Vega Cotta de Mello Roberta Krahe Edelweiss
Oritz Adriano Adams de Campos Evelise Jaime de Menezes
Paulo Fernando do Amaral Fontana Orildes Tres
Paulo Ricardo Bregatto Alexandre Couto Giorgi
Priscila Terra Quesada Emilio Merino Dominguez
Raquel Rhoden Bresolin Rodrigo Rintzel
Roberto Luiz Decó Marcia Elizabeth Martins
Rodrigo Spinelli Maurício Zuchetti
Rômulo Plentz Giralt Magali Mingotti
Sérgio Luiz Duarte Zimmermann
Vinicius Vieira de Souza Jorge Luís Stocker Júnior
Conselheiro Federal
Ednezer Flores Briane Bicca (In Memoriam)
73
Praça da Matriz / Porto Alegre
Ilustração: Arquiteto e Urbanista Daniel Pitta
74
Agradecimento
Ilustrações
Arquitetos e Urbanistas:
- Daniel Pitta
- Noé Vega Cotta de Mello
- Paulo Ricardo Bregatto
CONTATO
PORTO ALEGRE
Rua Dona Laura, 320 - 14º andar,
Bairro Rio Branco | CEP 90430-090
(51) 3094-9800 | atendimento@caurs.gov.br
75
Praça da Alfandega / Porto Alegre
Ilustração: Arquiteto e Urbanista Paulo Ricardo Bregatto
76