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História do Povo:

Com os inúmeros estudos realizados, hoje é possível afirmar que a


história do espanhol surgiu a partir de diversos dialetos resultantes do
latim, uma língua indo-europeia que manifestou-se na região da cidade
de Roma e foi instaurado na Península Ibérica, mais precisamente na
região de Castilla, durante a invasão Romana que ocorreu por volta do
século IX.

Atualmente se sabe que a primeira utilização de fato do castelhano


ocorreu na cidade de Toledo no século XIII. Com sua aplicação efetiva, a
língua pode ser levada para os vice-reinados de todo Império Espanhol.
Desse modo ela conseguiu chegar às Américas a partir do ano de 1492.
Podemos considerar o espanhol moderno como o quarto idioma que
mais se fala em todo o mundo sendo, inclusive, considerado como uma
das línguas centrais usadas nos comunicados oficiais da ONU
(Organização das Nações Unidas). Também é considerado o idioma que
mais se estuda por nativos do idioma inglês, sendo muito presente na
cultura dos Estados Unidos.

O espanhol é definido como um idioma instaurado na região da Espanha


e outros países espalhados pelo mundo, principalmente os localizados
nas Américas. Essa língua é considerada românica pertencente ao grupo
ibérico. Existem diversas pronúncias para o idioma espanhol e esse fator
depende de país para país. Mesmo com essa diferença, é possível que
falantes da língua nativa espanhol de qualquer parte do mundo
entendam a fala de um estrangeiro que também utiliza-se dessa mesma
língua. Os vocábulos instaurados na língua durante a história do
espanhol são de origem latina, mas com diferenças muito perceptíveis
dos idiomas italiano e francês. Para a escrita, o idioma utiliza-se do
alfabeto latino, também chamado de alfabeto romano. Esse alfabeto tem
suas origens ligadas a região do Lácio, atualmente Lazio, situado na Itália.
Atualmente se utiliza dois tipos de espanhol, o espanhol tradicional e o
castelhano. Apesar da confusão que muitos iniciantes no idioma
costumam fazer a respeito das duas variações, é importante dizer que
nos dois casos, a grafia e as regras são semelhantes, ou seja, os dois
termos são considerados sinônimos. A diferença entre os dois está
somente na história do espanhol. Enquanto o castelhano, também
chamado de castellano surgiu com a unificação do Reino de Castela, já o
termo Espanhol ou Español, tem origem do latim Hispano-luso, difundido
originalmente por colonizadores de origem espanhola no território
latino-americano. Por conta disso, alguns países como a Argentina
preferem usar o termo Castelhano quando falam de seu idioma nativo.
Na espanha, além do espanhol castelhano, também se utilizam mais
quatro línguas oficiais:

Aranês (Catalunha);
Galego (em Galicia);
Basco (Vasco e Navarra);
Catalão (Catalunha).

Essas línguas são consideradas oficiais em suas regiões. Porém, essas


línguas não são consideradas tipos de espanhol, são singulares e
oferecem suas próprias características. Agora, quando falamos das
diferenças do espanhol utilizado na Europa e o Latino, podemos
encontrar algumas diferenças significativas e variações. Porém, nada que
comprometa a compreensão entre os falantes nativos da língua.

A história do espanhol é de extrema importância para todo o mundo.


Isso porque, atualmente ele é considerado a terceira língua que mais se
fala no mundo, não somente para pessoas que o utilizam como idioma
materno. É possível afirmar que cerca de 300 milhões de pessoas falam o
espanhol, com um crescimento significativo a cada ano. Mesmo
perdendo nesse ranking para o mandarim e o inglês, o espanhol é
destaque no mundo dos negócios comerciais, especialmente na Europa
História da Língua Espanhola:

O Espanhol falado na Espanha é conhecido como Espanhol Europeu, já o


espanhol falado nos países da América Latina é conhecido como
Espanhol Latino. Após a chegada dos europeus às Américas, o espanhol
se estabeleceu como o principal idioma do continente, em um processo
conhecido como hispanização. Entretanto, apesar de os povos nativos
terem sido forçados a adotar o idioma de Castela, as línguas indígenas
também acabaram tendo uma grande influência no espanhol.

Os astecas contribuíram com palavras como tomate, aguacate (abacate),


tiza (giz), coyote (coiote) e chocolate. Cóndor (condor) e vicuña (vicunha)
vêm dos incas. Barbacoa (churrasco), hamaca (rede de dormir) e huracán
(furacão) são palavras de origem aruaque. As variedades do espanhol
faladas nos países latino-americanos retêm ainda mais influências dos
idiomas indígenas locais.

Invasões e expedições fazem com que alguns idiomas surjam e com que
outros desapareçam, fundindo-se ao idioma dominante. É exatamente
essa a história do espanhol. Embora possa parecer de difícil
entendimento, essa polinização cruzada do campo linguístico, digamos
assim, certamente contribui para uma experiência interessante quando
se trata de aprender um idioma.

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