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Ventilação Mecânica Invasiva

Ventilação Mecânica Invasiva


Thais Cristina da Silva
Thais Cristina da Silva São Paulo, 2023

Enfermeira Intensivista
VM
Objetivos

✓ Conhecer as indicações e contraindicações da Ventilação


Mecânica (VM).
✓ Compreender sobre as diferentes modalidades de VM.
✓ Entender os diferentes parâmetros de ajuste da VM nas
diferentes modalidades.

Ventilação Mecânica Invasiva


Thais Cristina da Silva
São Paulo, 2023
VM
Indicações

✓ Correção da insuficiência respiratória – Principal Indicação


para:

✓ Melhorar a oxigenação

✓ Adequar os valores de dióxido de carbono (CO2) e/ou

✓ Diminuir o trabalho dos músculos respiratórios.

Fisiologicamente a ventilação:

É responsável pela troca gasosa entre o ar ambiente e o sangue,


promovendo a entrada de oxigênio (O2) e a remoção do CO2 da
circulação sanguínea.
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Indicações

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Sequência rápida de Entubação

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Sequência rápida de Intubação

1-Preparação:

Adequação com a equipe

✓ Avaliar Preditores de VAD – Teste de Malampati


✓ Monitorização do paciente
✓ Teste do Laringoscópio
✓ Teste do Tubo endotraqueal (cuff) e fio guia
✓ Bougie
✓ Separação do Material e preparo do Ventilador
✓ Acesso Venoso calibroso
✓ Preparo adequado dos fármacos
✓ Intubação com bougie Ventilação Mecânica Invasiva
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Sequência rápida de Intubação


P5- Posicionamento
2- Pré oxigenação (Fonte de o2) – Não
necessariamente ventilar P6- Posição com confirmação

Com ambú (bolsa valva máscara)- 15l por min ✓ Intubação

Máscara não reinalante alto fluxo 45 a ✓ Ausculta e confirmação com


60l/min ✓ Capnografia

Pré oxigenar por 3 minutos


P7- Pós Intubação
P3- Pré intubação
Rx tórax
Otimizar a hemodinâmica (Principalmente PA) Ventilação mecânica

P4- Indução e paralisia Sedoanalgesia (Se necessário)


Sedação e bloqueador neuromuscular (succinil
ou rocuronio) Ventilação Mecânica Invasiva
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VM

Cuidados de enfermagem pós intubação

✓ Fixação adequada (anotar a rima labial)

✓ Decúbito elevado 30-45º

✓ Atentar para o padrão respiratório e


ausculta

✓ Lesões orais

✓ Extubação acidental

✓ Pressão do Cuff (20 a 30cmH20)

✓ Medidas para evitar PAV

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VM

Parâmetros que indicam a VMI

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Ciclo ventilatório

1- Fase inspiratória- O ventilador insufla os pulmões do paciente, no


fim podemos prolongar esta fase com uma pausa (Melhora troca gasosa)

2- Ciclagem – Mudança da fase inspiratória para expiratória:


Ventilador interrompe a ins e dá início a expiração

3- Fase Expiratória: De forma passiva o ventilador permite o


esvaziamento dos pulmões, permitindo que ocorra equilíbrio da pressão
do sistema com a PEEP (pressão expiratória final).

4- Disparo- Mudança da fase expiratória para a inspiratória: onde


termina a expiração (fechamento da válvula expiratória) e ocorre o
disparo: Abertura da válvula inspiratória.
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Modos Ventilatórios

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Modos Ventilatórios

Ventilação Controlada por Volume:

✓ Cada ciclo é disparado e ciclado pelo ventilador, sem a


participação do paciente

✓ O Ventilador entrega um volume pré definido. (4-


8ml/kg peso ideal)

✓ Volume corrente, FR, PEEP , fluxo e Pressao


inspiratória são reguláveis

✓ Volume controlada: A pressão varia de acordo com a


complascência pulmonar, da resistência de vias aéreas
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e do pulmão Thais Cristina da Silva
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Modos Ventilatórios

Ventilação Controlada por Volume:

Vantagens VCV:

Assegura o VC controlado.
• O VC independe da resistência, complacência e
elastância pulmonar.
• Possibilita determinar todos os parâmetros de
todo o ciclo ventilatório.

Desvantagens da modalidade VCV:


• Pode ocorrer aumento da pressão nas vias aéreas
com ocorrência de barotrauma.
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• Pode gerar assincronia e, consequentemente, Thais Cristina da Silva
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fadiga e hipotrofia da musculatura respiratória.
VM
Modos Ventilatórios

Ventilação por pressão controlada (PCV):

Cada ciclo é disparado e ciclado pelo ventilador, sem a participação


do paciente. Oferta um pressão desejada nas vias aéreas

Ajusta-se a FR, o tempo inspiratório e o limite de pressão


inspiratória, assim como FiO2, a PEEP e a sensibilidade de disparo

Ciclo se inicia de acordo com a FR indicada, porém, a ciclagem


agora acontece de acordo com o tempo inspiratório.

O VC depende da pressão inspiratória controlada, das condições


do sistema respiratório, por exemplo, a resistência das vias
aéreas, complacência e elastância pulmonar e do tempo
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inspiratório programado Thais Cristina da Silva
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VM: FR X Volume corrente.(Quanto maior VM < CO2)
VM
Modos Ventilatórios

Ventilação por pressão controlada (PCV):

Vantagens da modalidade PCV:


✓ Mantem a pressão segura nas vias aéreas.
✓ Possibilita uma ventilação com proteção pulmonar, evitando
barotrauma.

Desvantagens da modalidade PCV:


✓ O VC depende da resistência, complacência e elastância do
pulmão.
✓ Pode gerar assincronia e, consequentemente, fadiga e
hipotrofia da musculatura respiratória.
✓ Pode ocorrer o aumento do volume nas vias aéreas, com
ocorrência de Volutrauma
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Modos Ventilatórios

Modalidades ventilatórias espontâneas

Utilizada em pacientes com melhor capacidade


ventilatória e com drive respiratório. Indica estar
próximo a um desmame da VM.

Ventilação Assistida/Controlada (A/C): Esta é uma combinação


de ventilação controlada e assistida. O ventilador pode ser
ajustado para fornecer uma respiração assistida sempre que
detecta um esforço inspiratório do paciente ou para fornecer
respirações controladas caso não haja esforço inspiratório.

Volume total, Fluxo, FR, PEEP, sensibilidade (se valor alto no


ventilador, mais sensível ao esforço do paciente e fornece suporte
ventilatório) , pausa inspiratória e FIO2 controláveis Ventilação Mecânica Invasiva
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Modos Ventilatórios

Modalidades ventilatórias espontâneas

Modo PSV- Ventilação suporte por pressão

É uma forma de ventilação assistida onde cada respiração


espontânea do paciente é apoiada pelo ventilador com uma
pressão inspiratória predefinida, reduzindo o trabalho
respiratório.

Disparo: fluxo a pressão

Ciclagem: fluxo

Variável limite: Pressão

Fluxo e volume corrente variáveis

PS, PEEP,Sensibilidade, FIO2


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Modos Ventilatórios

Modalidades ventilatórias espontâneas

Modo PSV- Ventilação suporte por pressão

É uma forma de ventilação assistida onde cada respiração


espontânea do paciente é apoiada pelo ventilador com uma
pressão inspiratória predefinida, reduzindo o trabalho
respiratório.

Disparo: fluxo a pressão

Ciclagem: fluxo

Variável limite: Pressão

Fluxo e volume corrente variáveis

PS, PEEP,Sensibilidade, FIO2


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VM
Modos Ventilatórios

Vantagens PSV

✓ Sincronismo paciente-ventilador. • Reduz trabalho da


musculatura ventilatória.
✓ Favorece o treinamento da musculatura respiratória
(dependendo do ajuste da PS).

Desvantagem da modalidade PSV:

✓ VC não é garantido.
✓ Pode gerar distensão ou hipoventilação pulmonar
(dependendo do ajuste da PS).

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Modos Ventilatórios

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VM

Parâmetros do Ventilador para


Intubação

Modo Ventilatório: Controlado


FIO2: 100%
Volume corrente: 6-8ml por kg de peso predito
Frequência Respiratória (FR): A frequência inicial
normalmente varia de 12 a 20 respirações por minuto,
ajustando-se com base na pCO2 arterial e na acidose
respiratória.
Pimax: (Pressão inspiratória máxima): 30-35cmH20
(Ventilação protetora)
PEEP: 5cmH20
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Relação I:E- 1:2 (Ajustável a mecânica e objetivos da VM) Thais Cristina da Silva
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VM

Parâmetros do Ventilador para


Intubação

Colocação de Filtro

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VM

Para a Extubação

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VM

Teste de Respiração espontânea (TRE)

Tubo T: Utilizado de 30 a 120 minutos


Observar sinais de fadiga
Se for capaz de completar o período progride a
extubação

Em PSV:
Parâmetros Mínimos por 30 a 120 minutos
PSV: 7 cmH2O
FIO2 30 a 40%
PEEP 5-8cmH2O
Se for capaz de completar o período progride a
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extubação Thais Cristina da Silva
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Falha se reintubação em <48h
Cuidados após a extubação

Aspiração de vias aéreas (Pré e pós)

Uso de VNI ou CNAF

Decúbito elevado 35º

Monitorização neurológica, hemodinâmica e


respiratória

Manter material para intubação caso seja necessário


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MUITO OBRIGADA! Ventilação Mecânica Invasiva
Thais Cristina da Silva
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