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Resumo
Este artigo tem por objetivo discutir a Formação de Professores em Teatro, tendo como foco o Estágio
Curricular Obrigatório. Para tanto, convidamos a pensar, primeiramente, o estágio como momento de
experiência do fazer teatro no ambiente escolar, compreendendo o estagiário como praticante da
escola, bem como seus professores, alunos e funcionários, que cotidianamente ocupam aquele lugar e
exercem seus fazeres. Ao propor essa discussão, considera-se que o fazer teatral na escola precisa ser
uma ação contaminada pelo contexto em que se insere. Logo é nesta experiência cotidiana, imerso na
realidade da escola que o futuro professor de Teatro se constrói a cada ação coletiva e assim vai
traçando sua trajetória docente.
Palavras-chave: Teatro. Formação de Professores. Estágio Curricular.
Primeiras Palavras
Em meu percurso de pesquisa dentro da Pedagogia do Teatro, tenho me interessado
pelo espaço escolar os atravessamentos que permeiam o fazer teatral de professores e alunos
da escola pública. Como professora de estágios curriculares, no curso de Licenciatura em
Teatro, da Universidade Federal do Tocantins - UFT, posso dizer que estou “sempre em
movimento” entre a Universidade e a Escola. Nestes percursos, tenho acompanhado mais de
perto a realidade escolar e, principalmente, os enfrentamentos cotidianos do fazer teatral de
professores e estagiários.
Assim sendo, neste artigo, busco tecer algumas discussões acerca da formação de
professores em Teatro, tendo como foco o Estágio Curricular Obrigatório. Para tanto, convido
a pensar o estágio como momento de experiência do fazer teatro no ambiente escolar. Logo,
compreendo o estagiário/a como praticante da escola, bem como seus professores, alunos e
funcionários, que cotidianamente ocupam aquele lugar e exercem seus fazeres.
1
Renata Patrícia da Silva é professora assistente do Curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Federal
do Tocantins e Doutoranda em Artes na Universidade Estadual Paulista. Seus interesses de pesquisa situam-se
no campo da Pedagogia do Teatro, com ênfase para o Teatro na Escola, onde atualmente vem realizando um
estudo do espaço escolar como espaço cênico.
2
Cf. Resolução CNE/CP nº2/2015.
3
Grifos do autor.
Referências
ALVES, Nilda. Nós somos o que contamos: a narrativa de si como prática de formação in
Salto Para o Futuro. Histórias de Vida e Formação de Professores. Boletim nº 11.
SEED/MEC: Brasília. p. 62-71. 2007
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano 1: Artes de fazer. 20ª ed. Tradução de
Ephrain Ferreira Alves. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.
PIMENTA, Selma Garrido. LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estágio e Docência. 8ª ed. São
Paulo: Cortez, 2017.
SILVA, Renata P. (2017, Outubro) Frestas e rachaduras: experiências para um teatro menor.
Comunicação apresentada Jornada de Pesquisa em Arte PPG IA/UNESP 2017 – 2ª Edição
Internacional.