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PROFESSORA: MARILIA SOUSA

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PARTE I: ASPECTOS
GERAIS DO SIMPLES
NACIONAL
1. Definição de ME e EPP;
2. Tributos abrangidos;
3. Tributos não abrangidos;
4. Forma de Adesão;
5. Vedação ao Ingresso;
6. Receita Bruta e Redutores de Receita;
7. Ultrapassagem de Sublimite e Limite;
8. Regime de Caixa x Competência.

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ASPECTOS GERAIS DO SIMPLES NACIONAL
O Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos
pelas microempresas e empresas de pequeno porte, também conhecido como
Simples Nacional, foi instituído pela Lei Complementar nº 123/2006 (artigos 12 a 41),
conforme disposto no artigo 146, inciso III e parágrafo único, da Constituição Federal
de 1988.

Podendo ser aderido a qualquer momento por empresas em processo de abertura,


guardando as devidas proporções, e podendo ser aderido por empresas já abertas
em Janeiro de cada ano, também respeitando as regras expostas na LC 123/2006.

ME = receita bruta anual igual ou inferior a R$ 360.000,00;


EPP = receita bruta anual superior a R$ 360.000,01 e igual ou inferior a R$
4.800.000,00.

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ASPECTOS GERAIS DO SIMPLES NACIONAL

Por ser um regime opcional, uma empresa pode ser considerada microempresa e
empresa de pequeno porte e não estar enquadrada no regime Simples Nacional. No
entanto, a recíproca não é verdadeira, ou seja, para enquadramento no Simples
Nacional, a empresa, obrigatoriamente, deverá ser uma microempresa ou empresa
de pequeno porte.

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ASPECTOS GERAIS DO SIMPLES NACIONAL
LIMITES DE FATURAMENTO
Para fins de opção e permanência no Simples Nacional, a ME ou a EPP poderá auferir em cada ano-
calendário receitas no mercado interno até o limite de R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos
mil reais) e, adicionalmente, receitas decorrentes da exportação de mercadorias ou serviços para o
exterior, inclusive quando realizada por meio de empresa comercial exportadora ou de sociedade de
propósito específico prevista no art. 56 da Lei Complementar nº 123, de 2006, desde que as receitas
de exportação também não excedam R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais). (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 3º, §§ 10 e 14)

RECEITA MERCADO INTERNA: R$ 4.800.000,00 TOTAL ANUAL


RECEITA MERCADO EXTERNO: R$ 4.800.000,00 R$ 9.600.000,00
Ambas as receitas não podem superar o valor de R$ 4.800.000,00 e uma
não compensa a outra.

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ASPECTOS GERAIS DO SIMPLES NACIONAL
SUBLIMITES DE FATURAMENTO
Art. 2º Vigorarão os sublimites:
I - de R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais), para o Estado do Amapá, de acordo com o disposto
no caput do art. 9º da Resolução CGSN nº 140, de 22 de maio de 2018; e

II - de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para os demais Estados e o Distrito Federal, de
acordo com o disposto no § 1º do art. 9º da Resolução CGSN nº 140, de 2018.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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SUBLIMITES DE FATURAMENTO
• SUBLIMITE PARA O ISSQN

O sublimite em vigor no Estado ou Distrito Federal na forma prevista no art.


9º implicará a vigência do mesmo sublimite de receita bruta acumulada para efeitos
de recolhimento do ISS dos estabelecimentos localizados em seus respectivos
territórios.

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ASPECTOS GERAIS DO SIMPLES NACIONAL

➢ Sublimites Inicio de Atividades:

• Âmbito Federal: No ano-calendário de início de atividade, o limite será de R$


400.000,00 (mês), multiplicado pelo número de meses compreendidos entre o
inicio de atividade e o final do respectivo ano calendário, consideradas as
frações de meses como um mês inteiro.

• Âmbito Estadual/Municipal/Distrital: No ano-calendário de início de atividade, o


limite será de R$ 150.000,00 (mês) ou R$ 300.000,00 (mês), conforme o caso,
multiplicados pelo número de meses compreendidos entre o início de atividade
e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como
um mês inteiro.

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ASPECTOS GERAIS DO SIMPLES NACIONAL
LIMITE PROPORCIONAL
➢ Proporcionalidade NUMERO DE MESES DE
LIMITE PROPORCIONAL PARA
PARA
ENQUADRAMENTO COMO ME
mensal para efeito ATIVIDADE
(R$)
ENQUADRAMENTO
COMO EPP (R$)
de enquadramento 1 R$ 30.000,00 R$ 400.000,00
de Microempresa e 2 R$ 60.000,00 R$ 800.000,00
3 R$ 90.000,00 R$ 1.200.000,00
Empresa de 4 R$ 120.000,00 R$ 1.600.000,00
pequeno porte com 5 R$ 150.000,00 R$ 2.000.000,00
6 R$ 180.000,00 R$ 2.400.000,00
início de atividade 7 R$ 210.000,00 R$ 2.800.000,00
no próprio ano 8 R$ 240.000,00 R$ 3.200.000,00
9 R$ 270.000,00 R$ 3.600.000,00
calendário. 10 R$ 300.000,00 R$ 4.000.000,00
11 R$ 330.000,00 R$ 4.400.000,00
12 R$ 360.000,00 R$ 4.800.000,00

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ASPECTOS GERAIS DO SIMPLES NACIONAL
➢ Proporcionalidade NUMERO DE MESES DE ESTADOS COM SUBLIMITES ATÉ
ESTADOS COM
SUBLIMITES ATÉ R$
mensal para efeito ATIVIDADE R$ 1.800.000,00
3.600.000,00
de enquadramento 1 R$ 150.000,00 R$ 300.000,00
de sublimite com 2 R$ 300.000,00 R$ 600.000,00
3 R$ 450.000,00 R$ 900.000,00
início de atividade 4 R$ 600.000,00 R$ 1.200.000,00
no próprio ano 5 R$ 750.000,00 R$ 1.500.000,00
calendário. 6 R$ 900.000,00 R$ 1.800.000,00
7 R$ 1.050.000,00 R$ 2.100.000,00
8 R$ 1.200.000,00 R$ 2.400.000,00
9 R$ 1.350.000,00 R$ 2.700.000,00
10 R$ 1.500.000,00 R$ 3.000.000,00
11 R$ 1.650.000,00 R$ 3.300.000,00
12 R$ 1.800.000,00 R$ 3.600.000,00

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ASPECTOS GERAIS DO SIMPLES NACIONAL

Empresas com filiais em outros estados: Na hipótese de a ME ou EPP


optante pelo Simples Nacional possuir estabelecimentos em unidades da
federação nas quais vigorem sublimites distintos, deve ser calculada para cada
um dos sublimites.

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ASPECTOS GERAIS DO SIMPLES NACIONAL

ESTUDO DE CASO:

Empresa Alfa localizada no estado do Ceará, foi constituída em 01/09/2020,


optando pelo Simples Nacional e obteve a seguinte movimentação no decorrer do
período:
COMPETÊNCIA FATURAMENTO
A EMPRESA ESTÁ
set/20 R$ - DENTRO DAS REGRAS DE
out/20 R$ 350.000,00 FATURAMENTO DO
nov/20 R$ 435.000,00 SIMPLES NACIONAL?
dez/20 R$ 556.000,00
SOMA R$ 1.341.000,00

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ASPECTOS GERAIS DO SIMPLES NACIONAL
➢ Ultrapassagem de Limite proporcional:

Receita bruta acumulada ultrapassou o limite de R$ 400 mil mensais


(proporcional), para empresa no primeiro ano de atividade

a) ultrapassagem em mais de 20% de um dos limites proporcionais, produzindo


efeitos retroativamente ao início de atividades;

b) na hipótese de não ter ultrapassado em mais de 20% um dos limites


proporcionais, produzindo efeitos a partir de 1° de janeiro do ano-calendário
subsequente.

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➢ Ultrapassagem de Sublimite proporcional:

Se a receita bruta acumulada pela empresa no ano-calendário de início de


atividade ultrapassar quaisquer dos sublimites (mercado interno e externo), os
estabelecimentos da EPP localizados na unidade da federação cujo sublimite for
ultrapassado estarão impedidos de recolher o ICMS e o ISS na forma prevista no
Simples Nacional:

a) a partir do ano seguinte, caso a receita acumulada da empresa ultrapasse


qualquer um dos sublimites em ATÉ 20%;
b) retroativamente à data de abertura do CNPJ, caso a receita acumulada da
empresa ultrapasse qualquer um dos sublimites em MAIS DE 20%.

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ASPECTOS GERAIS DO SIMPLES NACIONAL

RECEITA PARA ENCONTRAR A ALIQUOTA DOS


COMO DESTINGUIR FATURAMENTO PARA IMPOSTOS DO SIMPLES NACIONAL MENSAL
CÁLCULO ALÍQUOTA X FATURAMENTO PARA
LIMITE/SUBLIMITE SIMPLES NACIONAL. RECEITA QUE DEFINE O SUBLIMITE E LIMETE DE
ENQUADRAMENTO DO SIMPLES NACIONAL.

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ASPECTOS GERAIS DO SIMPLES NACIONAL

➢Regime de Caixa x Competência:

REGIME DE COMPETÊNCIA: No regime de competência, a receita bruta é baseada no valor do faturamento


das notas fiscais. Assim, a apuração é fácil e objetiva.

REGIME DE CAIXA: No regime de caixa, a receita bruta é baseada na escrituração do livro caixa ou das
contas "caixa" e "bancos" no livro razão. Exige atualização da escrituração contábil, conciliação com os
extratos bancários, controles de descontos de duplicatas, cheques devolvidos, cheques reapresentados,
dentre outros.

Caso a empresa tenha optado pelo regime de caixa, o contribuinte deverá informar a receita auferida pelo
regime de competência obrigatoriamente para fins da determinação da alíquota aplicável e, será habilitado
campo para informação do valor da receita bruta total mensal recebida pela empresa (matriz e filiais) pelo
critério do regime de caixa, onde o contribuinte deverá informar o valor recebido no período de apuração.

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➢ Extrato PGDAS Regime de Caixa:

DADOS DA COMPETÊNCIA: PARA


IDENTIFICAR O RBT 12 E ENCONTRAR ALIQ.
DO SN.

DADOS CAIXA: VALOR QUE SERVIRÁ PARA A


BASE DE CÁLCULO DO IMPOSTO.

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ASPECTOS GERAIS DO SIMPLES NACIONAL
➢ Tributos Compreendidos:
Exceções (Tributado apurado e recolhido à parte do Simples
Tributo Competência
Nacional)

- Imposto de Renda relativo aos rendimentos ou ganhos líquidos


auferidos em aplicações de renda fixa ou variável, sendo ela
considerada definitiva;
Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) Federal
- Imposto de Renda relativo aos ganhos de capital auferidos na
alienação de bens do ativo permanente;
- Imposto de Renda relativo aos pagamentos ou créditos efetuados
pela pessoa jurídica a pessoas físicas.
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) Federal -
Contribuição para o Financiamento da
Federal COFINS incidente na importação de bens e serviços.
Seguridade Social (COFINS)
Programas de Integração Social e de Formação
Federal PIS/PASEP incidente na importação de bens e serviços.
do Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP)

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➢ Tributos Compreendidos:
Exceções (Tributado apurado e recolhido à parte do Simples
Tributo Competência
Nacional)

- CPP relativa ao trabalhador de que trata o artigo 22 da Lei


n° 8.212/91 quando a ME ou EPP se dedique às atividades
de prestação de serviços de construção de imóveis e obras
de engenharia em geral, inclusive sob a forma de
Contribuição Patronal Previdenciária subempreitada, execução de projetos e serviços de
Federal
(CPP) para a Seguridade Social paisagismo, bem como decoração de interiores; serviço de
vigilância, limpeza ou conservação e serviços advocatícios,
onde a CPP será recolhida separadamente do DAS- CPP
relativa à pessoa do empresário, na qualidade de
contribuinte individual.

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➢ Tributos Compreendidos:
Exceções (Tributado apurado e recolhido à parte do Simples
Tributo Competência
Nacional)

- Nas operações ou prestações sujeitas ao regime de substituição


tributária;
- Por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado, por força da
legislação estadual ou distrital vigente;
Imposto sobre Operações Relativas à Circulação - Na entrada, no território do Estado ou do Distrito Federal, de
de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos
Estadual
de Transporte Interestadual e Intermunicipal e dele derivados, bem como energia elétrica, quando não destinados à
de Comunicação (ICMS) comercialização ou industrialização;
- Por ocasião do desembaraço aduaneiro;
- Na aquisição ou manutenção em estoque de mercadoria
desacobertada de documento fiscal;
- Na operação ou prestação desacobertada de documento fiscal;

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza ISS em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária ou
Municipal
(ISS) retenção na fonte e na importação de serviços.

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➢ Adesão:
O Pedido de adesão do Simples Nacional é feito por meio do Portal Simples Nacional:
http://www8.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional/, sendo irretratável para todo o ano-
calendário, segundo o Art. 16 da Lei Complementar n° 123/2006.

Empresa em Início de Atividade:

Após efetuar a inscrição no CNPJ, bem como obter as suas inscrições estadual e/ou municipal, caso exigíveis, a
ME ou a EPP terá o prazo de até 30 dias corridos, contado do último deferimento de inscrição, para efetuar a
opção pelo Simples Nacional, desde que não tenham decorridos 60 dias da inscrição no CNPJ. Após esse prazo,
a opção somente será possível no mês de janeiro do ano-calendário seguinte, conforme previsto (art. 2º, IV e art.
6º, § 5º, I), da Resolução CGSN n° 150/2019

Empresa Já Existente:

Formalização do pedido por meio do Portal do Simples Nacional no mês de Janeiro de cada ano.

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➢ Telas do Portal:

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➢ Telas do Portal:

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➢ Telas do Portal:

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ASPECTOS GERAIS DO SIMPLES NACIONAL
➢ Receita Bruta:
Considera-se receita bruta, para fins de cálculo do Simples Nacional, o produto da
venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços
prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas
canceladas e os descontos incondicionais concedidos. (Base legal: art. 3º, § 1º, da
Lei Complementar nº 123, de 2006.)

A base de cálculo para a determinação do valor devido mensalmente pela ME ou


pela EPP optante pelo Simples Nacional será a receita bruta total mensal auferida
(Regime de Competência) ou recebida (Regime de Caixa), conforme opção feita pelo
contribuinte.

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➢ Receita Bruta:
Compõem também a receita bruta:

a) o custo do financiamento nas vendas a prazo, contido no valor dos bens ou


serviços ou destacado no documento fiscal;

b) as gorjetas, sejam elas compulsórias ou não;

c) os royalties, aluguéis e demais receitas decorrentes de cessão de direito de uso


ou gozo; e

d) as verbas de patrocínio.

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➢ Receita Bruta:
No cálculo dos tributos integrantes do Simples Nacional, não deverão ser
consideradas as demais receitas auferidas pela empresa, não originárias de
atividade comercial (venda de mercadorias ou prestação de serviços), como é o caso
das receitas de aplicações financeiras, ganhos obtidos em bolsa de valores, no
mercado de balcão ou de mercadorias, juros recebidos, descontos auferidos, etc.

Empresa que deseja auferir novas receitas, deve, inicialmente, alterar o objeto social
do contrato de constituição para incluir as novas atividades econômicas, além do
cadastro CNPJ da RFB e demais órgãos envolvidos.

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➢ Receita Bruta:
Não compõem a receita bruta:

a) a venda de bens do ativo imobilizado, (ativo tangível utilizado para uso na produção ou
fornecimento de bens ou serviços, ou para locação por outros, para investimento, ou para fins
administrativos; e cuja desincorporação ocorra a partir do décimo terceiro mês contado da
respectiva entrada);

b) os juros moratórios, as multas e quaisquer outros encargos auferidos em decorrência do atraso no


pagamento de operações ou prestações;

c) a remessa de mercadorias a título de bonificação, doação ou brinde, desde que seja incondicional
e não haja contraprestação por parte do destinatário;

d) a remessa de amostra grátis;

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➢ Receita Bruta:
Não compõem a receita bruta:

e) os valores recebidos a título de multa ou indenização por rescisão contratual, desde que não
corresponda à parte executada do contrato.

f) a partir de 01.01.2018, o salão parceiro que possuir contrato de parceria com o profissional parceiro
nos termos da Lei n° 12.592/2012, poderão excluir da receita bruta os valores recebidos em nome do
profissional parceiro, desde que este esteja devidamente inscrito no CNPJ.

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Descrição Valor (R $)
➢ Receita Bruta: Vendas de mercadorias 42.000,00
ESTUDO DE CASO (-) Devoluções recebidas de clientes - 4.000,00
(+) V enda de bens do Ativo
Imobilizado desincorporado antes
do 13º mês da respectiva entrada 64.000,00
(+) C ustos de F inanciamento na
venda a prazo 1.000,00
(=) R eceita da atividade 103.000,00
(+) V enda de bens do Ativo
Imobilizado desincorporado após o
13º mês da respectiva entrada 20.000,00
(+) Rendimentos de aplicações
financeiras 800,00
(+) Descontos incondicionais
obtidos 400,00
(+) J uros recebidos sobre duplicatas
em atraso 500,00
(=) R eceita total
www.pptreinamentos.com 124.700,00
ASPECTOS GERAIS DO SIMPLES NACIONAL
➢ Receita Bruta: ESTUDO DE CASO

Embora a Receita Bruta total seja de R$ 124.700,00 como podemos ver no estudo de caso acima, a
receita bruta considerada para efeito de cálculo do Simples Nacional neste mês, será de R$ 103.000,00,
pois algumas receitas não compõem o rol de receitas para efeito de cálculo do Simples Nacional,
conforme podemos ver a seguir:

a) Os descontos obtidos (R$ 400,00) e os juros recebidos sobre duplicatas (R$ 500,00) não compõem a
receita bruta;
b) Os rendimentos de aplicações financeiras (R$ 800,00), por estarem sujeitos à tributação exclusiva na
fonte, também não compõem a receita bruta;
c) Em relação à venda de bens do ativo imobilizado (R$ 20.000,00) por ter desincorporado após o 13º mês
da respectiva entrada, o mesmo não compõe a receita bruta, ficará sujeito à apuração do ganho de
capital, e o eventual ganho de capital auferido será tributado separadamente.

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ASPECTOS GERAIS DO SIMPLES NACIONAL
➢ Receita Bruta:
ATENÇÃO VENDA DE ATIVO IMOBILIZADO!!!

Consideram-se bens do ativo imobilizado, ativos tangíveis: (Lei Complementar nº


123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; Convênio ICMS nº 64, de 7 de julho de 2006;
Resolução CFC nº 1.285, de 18 de junho de 2010)

I - que sejam disponibilizados para uso na produção ou fornecimento de bens ou


serviços, ou para locação por outros, para investimento, ou para fins administrativos;
e

II – cuja desincorporação ocorra a partir do décimo terceiro mês contado da


respectiva entrada.
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➢ Receita Bruta:
ATENÇÃO VENDA DE ATIVO IMOBILIZADO!!!
LEI Nº 13.259, DE 16 DE MARÇO DE 2016.

O ganho de capital em decorrência da alienação de bens e direitos de qualquer natureza sujeita-se à


incidência do imposto sobre a renda, com as seguintes alíquotas:

I - 15% (quinze por cento) sobre a parcela dos ganhos que não ultrapassar R$ 5.000.000,00 (cinco
milhões de reais);
II - 17,5% (dezessete inteiros e cinco décimos por cento) sobre a parcela dos ganhos que exceder R$
5.000.000,00 (cinco milhões de reais) e não ultrapassar R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);
III - 20% (vinte por cento) sobre a parcela dos ganhos que exceder R$ 10.000.000,00 (dez milhões de
reais) e não ultrapassar R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais); e
IV - 22,5% (vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento) sobre a parcela dos ganhos que
ultrapassar R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais).

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➢ Receita Bruta:
ATENÇÃO VENDA DE ATIVO IMOBILIZADO!!!

O imposto de Renda apurado na forma de ganho de capital, decorrente da alienação de ativos,


deverá ser pago até o último dia útil do mês subsequente ao da percepção dos ganhos por meio de
DARF normal e usando o seguinte código:

0507 – IRPJ – Ganho de Capital na alienação de ativo ME/EPP optante pelo Simples Nacional.

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➢ Receita Bruta:
CASE VENDA DE ATIVO IMOBILIZADO:

Alienação de uma máquina do Ativo Imobilizado adquirida em Janeiro de 1995 e


vendida por R$ 18.000,00, em 31.03.2021.
DESCRIÇÃO Valores (R$) IR SOBRE O GANHO
1. Valor do bem corrigido monetariamente até 31.12.1995 20.000,00 DE CAPITAL NA VENDA
2. (-) Decpreciação acumulada: 20.000,00 DO BEM DO ATIVO
3. = Valor contábil do bem, em 31.03.2021 (1-2) 0,00 IMOBILIZADO:
4. Apuração Gnaho de Capital
R$ 18.000,00 X 15% =
4.1. Valor da alienação do bem, em 31.03.2021 18.000,00
R$ 2.700,00
4.2 (-) Valor contábil do bem, em 31.03.2021 0,00
VENC.. 30.04.2021
5. = Ganho de Capital na alienação 18.000,00 DARF 0507

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➢ Receita Bruta:
CASE VENDA DE ATIVO IMOBILIZADO:

Alienação de um veículo do Ativo imobilizado adquirido por R$ 100.000,00 em 01 de


Fevereiro de 2016 e vendido por R$ 80.000,00, em 31 de janeiro de 2018.
DESCRIÇÃO Valores (R$) IR SOBRE O GANHO
1. Valor do bem 100.000,00 DE CAPITAL NA VENDA
2. (-) Decpreciação acumulada (40%): 40.000,00 DO BEM DO ATIVO
3. = Valor contábil do bem, em 31.01.2018 (1-2) 60.000,00 IMOBILIZADO:
4. Apuração Gnaho de Capital
R$ 20.000,00 X 15% =
4.1. Valor da alienação do bem, em 31.01.2018 80.000,00
R$ 3.000,00
4.2 (-) Valor contábil do bem, em 31.01.2018 60.000,00
VENC.. 28.02.2018
5. = Ganho de Capital na alienação 20.000,00 DARF 0507

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➢ Receita Bruta:
Devolução de mercadoria em período posterior ao da venda

Nos termos da Resolução CGSN n° 140/2018, na hipótese de devolução de mercadoria vendida por
empresa optante pelo Simples Nacional, em período de apuração posterior ao da venda, deverá ser
observado o seguinte:

a) o valor da mercadoria devolvida deve ser deduzido da receita bruta total, no período de apuração
do mês da devolução, segregada pelas regras vigentes no Simples Nacional nesse mês;

b) caso o valor da mercadoria devolvida seja superior ao da receita bruta total ou das receitas
segregadas relativas ao mês da devolução, o saldo remanescente deverá ser deduzido nos meses
subsequentes, até ser integralmente deduzido.

Para a empresa optante pelo Simples Nacional tributada com base no critério de apuração de receitas
pelo Regime de Caixa, o valor a ser deduzido limita-se ao valor efetivamente devolvido ao adquirente.
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➢ Receita Bruta:
Situações que há exclusão de impostos dentro do Simples como: ICMS, ISS e PIS/COFINS:

Na condição de substituído tributário do ICMS:

O contribuinte deverá informar essas receitas destacadamente de modo que o aplicativo de cálculo as
desconsidere da base de cálculo dos tributos objeto de substituição. Ressalte-se, porém, que essas
receitas continuam fazendo parte da base de cálculo dos demais tributos abrangidos pelo Simples
Nacional.

• Neste caso não haverá valor a recolher de ICMS próprio referente às receitas que se enquadrem
nesta condição.
• Contribuinte substituído é aquele que não é responsável pela retenção do imposto devido que já foi
destacado em etapa anterior.

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ASPECTOS GERAIS DO SIMPLES NACIONAL
➢ Receita Bruta:
Situações que há exclusão de impostos dentro do Simples como: ICMS, ISS e PIS/COFINS:

Na condição de substituído ou tributação monofásica do PIS/COFINS:

A ME ou EPP optante pelo simples nacional que proceda à importação, à industrialização ou à


comercialização de produtos sujeitos à substituição tributária ou tributação monofásica da contribuição
para o PIS/Pasep e da Cofins deve segregar a receita decorrente da venda desse produto indicando a
existência de substituição tributária/tributação monofásica para as referidas contribuições, de forma
que serão desconsiderados, no cálculo do Simples Nacional, os percentuais a elas correspondentes
(art. 25-A, § 6º, da Resolução CGSN nº 94, de 2011). Ressalte-se, porém, que essas receitas
continuam fazendo parte da base de cálculo dos demais tributos abrangidos pelo Simples Nacional.

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ROTINAS DE CÁLCULO
➢ Substituição Tributária/ Monofásica PIS/COFINS:

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ROTINAS DE CÁLCULO
➢ Substituição Tributária/ Monofásica PIS/COFINS:

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ASPECTOS GERAIS DO SIMPLES NACIONAL
➢ Receita Bruta:
Situações que há exclusão de impostos dentro do Simples como: ICMS, ISS e PIS/COFINS:

Na condição de substituição tributária ou retenção de ISS:

A prestadora do serviço, optante pelo Simples Nacional, deverá informar essas receitas
destacadamente de modo que o aplicativo de cálculo as desconsidere da base de cálculo do tributo
objeto de retenção na fonte ou substituição tributária. Ressalte-se, porém, que essas receitas
continuam fazendo parte da base de cálculo dos demais tributos abrangidos pelo Simples Nacional.

A tomadora do serviço recolherá o ISS à parte do Simples Nacional, de acordo com a legislação
municipal, mesmo se optante pelo Simples Nacional.

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ROTINAS DE CÁLCULO
➢ Retenção na Fonte de ISSQN:
Se houve retenção do imposto, será desconsiderado, no cálculo do valor devido no âmbito do Simples Nacional, o
percentual do ISS; e

Se o valor é devido em valor fixo diretamente ao Município, na hipótese prevista no inciso VIII do § 1º, quando
então será desconsiderado, no cálculo do valor devido no âmbito do Simples Nacional, o percentual do ISS,
ressalvado o disposto no § 11.

VIII - prestação do serviço de escritórios de serviços contábeis, que serão tributados na forma do Anexo III,
desconsiderando-se o percentual relativo ao ISS, quando o imposto for fixado pela legislação municipal e
recolhido diretamente ao Município em valor fixo nos termos do art. 34, observado o disposto no § 8º do art. 6º e
no § 11 deste artigo; e (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18, § 5º-B, inciso XIV, § 22-A)

(Apenas os serviços contábeis possuem a permissão de descontar o ISS do Simples Nacional, quando
recolhem por sociedade de profissionais o imposto devido ao município)

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➢ Retenção na Fonte de ISSQN - Exemplo:

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ROTINAS DE CÁLCULO
➢ Retenção na Fonte de ISSQN - Exemplo:

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➢ Retenção na Fonte de ISSQN – Rotina de Cálculo:
Art. 27 Resolução CGSN 140/2018

Retenção na fonte de ISS da ME ou EPP optante pelo Simples Nacional:

I - a alíquota aplicável na retenção na fonte deverá ser informada no documento fiscal e corresponderá ao
percentual efetivo de ISS decorrente da aplicação das tabelas dos Anexos III, IV ou V da Resolução
140/2018 para a faixa de receita bruta a que a ME ou EPP estiver sujeita no mês anterior ao da prestação,
assim considerada:

a) a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses que antecederem o mês anterior ao da prestação; ou

b) a média aritmética da receita bruta total dos meses que antecederem o mês anterior ao da prestação,
multiplicada por 12 (doze), na hipótese de a empresa ter iniciado suas atividades há menos de 13 (treze)
meses da prestação;

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ROTINAS DE CÁLCULO
➢ Retenção na Fonte de FATURMAMENTO ULTIMOS 12 MESES
ISSQN – Rotina de jul/20 R$ 150.000,00
Cálculo: ago/20 R$ 200.000,00
set/20 R$ 130.000,00
out/20 R$ 180.000,00
EXEMPLO DE RBT12 PARA
ENCONTRAR A ALIQUOTA DO nov/20 R$ 160.000,00
ISSQN A RETER PARA AS NOTAS dez/20 R$ 170.000,00
DA COMPETÊNCIA: 08/2021. jan/21 R$ 150.000,00
fev/21 R$ 180.000,00
mar/21 R$ 145.000,00
abr/21 R$ 123.000,00
mai/21 R$ 152.000,00
jun/21 R$ 144.000,00
TOTAL R$ 1.884.000,00

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ROTINAS DE CÁLCULO
➢ Retenção na Fonte de FATURMAMENTO ULTIMOS 12 MESES
ISSQN – Rotina de ago/20 R$ 150.000,00
Cálculo: set/20 R$ 200.000,00
out/20 R$ 130.000,00
nov/20 R$ 180.000,00
EXEMPLO DE RBT12 PARA
ENCONTRAR A ALIQUOTA DO
dez/20 R$ 160.000,00
ISSQN SEM RETENÇÃO: 08/2021. jan/21 R$ 170.000,00
fev/21 R$ 150.000,00
mar/21 R$ 180.000,00
abr/21 R$ 145.000,00
mai/21 R$ 123.000,00
jun/21 R$ 152.000,00
jul/21 R$ 180.000,00
TOTAL R$ 1.920.000,00

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ASPECTOS GERAIS DO SIMPLES NACIONAL

➢RETENÇÕES NA FONTE: CSLL, PIS E COFINS:

Com relação às retenções na fonte previstas no art. 30 da Lei nº 10.833/2003 (4,65%), se o


tomador do serviço for uma pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional fica dispensada da
retenção de 4,65% a CSLL, PIS, COFINS, por força da legislação acima citada, desobriga
empresas optantes pelo Simples Nacional a efetuar as retenções.

Com relação a retenção na fonte do IRRF de 1 ou 1,5%, a optante do Simples deverá realizar a
retenção na fonte das empresas prestadoras não optantes do simples, conforme inciso XV do §1º
do art. 13 da LC nº 123, de 2006.

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ASPECTOS GERAIS DO SIMPLES NACIONAL

➢RETENÇÕES NA FONTE: CSLL, PIS E COFINS:

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ASPECTOS GERAIS DO SIMPLES NACIONAL
➢ Impostos que podem ser excluídos da alíquota efetiva do Simples
Nacional: IMUNIDADE
Imunidades objetivas de tributos incluídos no SN:

➢ Impostos sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão (art. 150, VI, “d” da CF) – ver
Pergunta 8.5:
❑ IPI (IRPJ escapa à imunidade porque não incide diretamente sobre o produto – Solução de Consulta Cosit nº
51, de 2014)
❑ ICMS

➢ impostos sobre fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou
literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os
suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias
ópticas de leitura a laser (art. 150, VI, “e” da CF):
❑ IPI (IRPJ escapa à imunidade porque não incide diretamente sobre o produto)
❑ ICMS

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ASPECTOS GERAIS DO SIMPLES NACIONAL
➢ Impostos que podem ser excluídos da alíquota efetiva do Simples
Nacional: IMUNIDADE
Imunidades objetivas de tributos incluídos no SN:

➢ Tributos sobre receitas relativas a exportações:

❑ IPI (art. 153, § 3º, inciso III da CF)


❑ PIS/Pasep e Cofins (art. 149, § 2º, inciso I;
❑ CSLL escapa à imunidade, porque é sobre o lucro – STF RE 564.413)
❑ ICMS (art. 155, § 2º, inciso X, “a” da CF)
❑ ISS (não incidência – art. 156, § 3º, inciso II, da CF; art. 2º, inciso I, da LC 116, de
2003)

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ASPECTOS GERAIS DO SIMPLES NACIONAL
➢ Impostos que podem ser excluídos da alíquota efetiva do Simples
Nacional: IMUNIDADE
Imunidades objetivas de tributos incluídos no SN:

❑ IPI sobre operações relativas a derivados de petróleo, combustíveis e


minerais (art. 155, § 3º da CF; art. 18, IV, do Ripi)
❑ ICMS sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive
lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados (art. 155, § 2º,
inciso X, “b” da CF)
❑ ICMS sobre serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora
e de sons e imagens de recepção livre e gratuita (art. 155, § 2º, inciso X, “d”
da CF)

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ASPECTOS GERAIS DO SIMPLES NACIONAL
➢ Impostos que podem ser excluídos da alíquota efetiva do Simples
Nacional: IMUNIDADE
Notas: 1. As imunidades subjetivas beneficiam quem não pode optar pelo SN:
pessoas políticas, templos, partidos, sindicatos, autarquias, fundações,
instituições sem fins lucrativos e entidades beneficentes de assistência social.

Como deverá proceder o contribuinte que auferir receitas com imunidade tributária? O
contribuinte deverá informar essas receitas destacadamente de modo que o aplicativo de cálculo
as desconsidere da base de cálculo dos tributos objeto de imunidade. Ressalte-se, porém, que
essas receitas continuam fazendo parte da base de cálculo dos demais tributos não abrangidos
pela imunidade.

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ASPECTOS GERAIS DO SIMPLES NACIONAL
➢ INCENTIVOS FISCAIS:

Como regra geral, o art. 24 da LC 123/2006, proíbe a microempresa e empresa


de pequeno porte optante pelo Simples Nacional utilização ou destinação de
qualquer valor a título de incentivos fiscais.

Não podendo utilizar quaisquer alterações em base de cálculo, alíquotas e


percentuais ou outros valores que alterem o valor do imposto ou contribuição
apurado na forma do Simples Nacional, estabelecidas pela União, Estado, Distrito
Federal ou município, exceto as previstas ou autorizadas pela LC nº 123/2006.

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ASPECTOS GERAIS DO SIMPLES NACIONAL
➢ CRÉDITO DE ICMS – Possibilidade de transferência:

Em virtude das alterações promovidas pelo art. 3º da Lei Complementar nº


128/2008, a partir de 1º de janeiro de 2009 passou a ser possível a transferência
de crédito de ICMS pela ME e EPP optante do Simples Nacional.

As pessoas jurídicas e aquelas a elas equiparadas pela legislação tributária não


optantes pelo Simples Nacional terão direito a crédito correspondente ao ICMS
incidente sobre as suas aquisições de mercadorias de microempresa ou empresa
de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, desde que destinadas à
comercialização ou industrialização e observado, como limite, o ICMS
efetivamente devido pelas optantes pelo Simples Nacional em relação a essas
aquisições.
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ASPECTOS GERAIS DO SIMPLES NACIONAL
➢ CRÉDITO DE ICMS – Possibilidade de transferência:

Como esta informação não aparece no DANFE impresso, em Informações


Complementares da NF-e deve ser informado o percentual e valor para crédito
através da seguinte frase: “Permite crédito do ICMS no valor de R$ …,
correspondente à alíquota de …%, nos termos do Art. 23, da LC nº 123/06.

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ANEXOS
➢ Atividades Impeditivas:
Resolução CGSN 140/2018

Anexo VI – Relação de Atividades Impeditivas;

Anexo VII – Relação de Atividades ambíguas ao ingresso no Simples nacional


(CNAE que abrangem concomitantemente atividade impeditiva e permitida ao
Simples Nacional

NOTA:
A ME ou EPP que exerça a atividade econômica cujo código de CNAE seja considerada
concomitantemente, poderá efetuar a opção do Simples Nacional, no entanto tem uma regra a ser
observada, no momento do pedido de opção o contribuinte deverá declarar que exerce somente as
atividades permitidas.

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ANEXOS
➢ Atividades Impeditivas:
Ex. de Atividades ambígua ao ingresso no Simples nacional:

1113-5/02 FABRICAÇÃO DE CERVEJAS E CHOPES

Art. 15. Não poderá recolher os tributos pelo Simples Nacional a pessoa jurídica ou entidade equiparada: (Lei
Complementar nº 123, de 2006, art. 17, caput)

c) bebidas alcoólicas, exceto aquelas produzidas ou vendidas no atacado por ME ou por EPP registrada no
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e que obedeça à regulamentação da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária e da RFB quanto à produção e à comercialização de bebidas alcoólicas, nas seguintes
atividades:
1. micro e pequenas cervejarias; / 2. micro e pequenas vinícolas; / 3. produtores de licores; e / 4. micro e pequenas
destilarias;

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ANEXOS
➢ Tabelas:

ANEXO I Comércio
ANEXO II Indústria

Locação de bens móveis e de prestação de serviços relacionados no art. 25, § 1º, III da
ANEXO III Resolução CGSN nº 140/2018 , e serviços descritos no inciso V quando o fator "r" for
igual ou superior a 28%

ANEXO IV Prestação de serviços relacionados no art. 25, § 1º, IV da Resolução CGSN nº 140/2018

Prestação de serviços relacionados art. 25, § 1º, V, da Resolução CGSN nº 140/2018 ,


ANEXO V
quando o fator "r" for inferior a 28%

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ANEXOS
➢ Anexo I -
Comércio:

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ANEXOS
➢ Anexo II -
Indústria:

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ANEXOS
➢ Anexo III -
Serviço:

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ANEXOS
➢ Anexo IV –
Construção Civil
; Serv.
Advocatícios;
serviço de
vigilância,
limpeza ou
conservação:

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ANEXOS
➢ Anexo V -
Serviço:

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FATOR “r”

FATOR
(r) = Folha de Salários incluídos encargos (em 12 meses) / Receita Bruta (em 12 meses) As atividades que foram
reenquadradas nas tabelas dos anexos III e V, serão enquadradas nas devidas tabelas quando a razão entre a
folha de salários e a receita bruta resultar no fator "r":

a) = ou > a 28% - Anexo III; ou


b) inferior a 28% - Anexo V.
Para o cálculo da razão entre a folha e a receita bruta:
a) serão considerados, respectivamente, os montantes auferidos nos 12 meses anteriores ao período de apuração;
b) considera-se folha de salários (salários + pró-labore), incluídos encargos, o montante pago, nos 12 meses
anteriores ao período de apuração, a título de remunerações a pessoas físicas decorrentes do trabalho, acrescido

do montante efetivamente recolhido a título de contribuição patronal previdenciária e FGTS.

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FATOR “r” – ANÁLISE FOLHA DE PAGAMENTO

DADOS RESUMO DA FOLHA


DEVERÁ SER SOMADO ESSE VALOR DOS
ÚLTIMOS 12 MESES DE APURAÇÃO.

+ VALOR CPP NO EXTRATO DO SIMPLES NACIONAL


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FATOR “r” – ANÁLISE FOLHA DE PAGAMENTO

EXTRATO SIMPLES NACIONAL


DEVERÁ SER SOMADO ESSE VALOR DOS
ÚLTIMOS 12 MESES DE APURAÇÃO.

VALOR A SER INCLUÍDO NO CÁLCULO DO


FATOR “R”

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LANÇAMENTO DE INFORMAÇÕES PELO
FORTES

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LANÇAMENTO DE INFORMAÇÕES PELO
FORTES

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LANÇAMENTO DE INFORMAÇÕES PELO
FORTES

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ROTINAS DE CÁLCULO

COMO CALCULAR A
ALIQUOTA EFETIVA DO
SIMPLES NACIONAL?

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PARA ENCONTRARMOS A
ALIQUOTA EFETIVA,
DEVEMOS UTILIZAR A
SEGUINTE FÓRMULA:
RBT12 × Aliq. – PD
________________
RBT12

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RBT12: receita bruta acumulada nos doze


meses anteriores ao período de apuração;

Aliq: alíquota nominal constante dos Anexos I


a V desta Resolução; e

PD: parcela a deduzir constante dos Anexos I a


V desta Resolução
O valor devido mensalmente pela ME ou pela EPP optante pelo Simples
Nacional será determinado mediante a aplicação das alíquotas efetivas,
sobre a receita bruta total mensal.

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E SE MINHA EMPRESA
ESTIVER EM INICIO DE
ATIVIDADE, COMO
ENCONTRAREI O RBT12?

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1. No caso de início de atividade no próprio ano-


calendário da opção pelo Simples Nacional, para efeito
de determinação da alíquota no 1º (primeiro) mês de
atividade, o sujeito passivo utilizará, como receita bruta
total acumulada, a receita auferida no próprio mês de
apuração multiplicada por 12 (doze).

2. Para os 11 meses posteriores ao do início de


atividade, o sujeito passivo utilizará a média aritmética
da receita bruta total auferida nos meses anteriores ao
do período de apuração, multiplicada por 12 (doze)

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EXEMPLO:

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EXEMPLO:
FATURAMENTO EM MAIO/2019: R$ 0,00
FATURAMENTO EM JUNHO/2019: R$ 280.000,00
FATURMAMENTO EM JULHO/2019: R$ 230.000,00

COMO ENCONTRAR O RBT12 PARA CÁLCULO DA ALIQUOTA EFEITVA DO SIMPLES DA


COMPETÊNCIA 06/2019?

COMO A EMPRESA JÁ ESTÁ EM SEU SEGUNDO MÊS, E A RECEITA ANTERIOR É ZERO, O RBT12
ZERÁ 0,00.

COMO ENCONTRAR O RBT12 PARA CÁLCULO DA ALIQUOTA EFEITVA DO SIMPLES DA


COMPETÊNCIA 07/2019?

1º PASSO, SOMAR A QUATIDADE DE MESES QUE A EMPRESA ESTÁ ABERTA: 3 MESES


ENTÃO SERÁ CALCULADO A MÉDIA ARITIMÉTICA PARA ACHAR O RBT12:

(280.000,00 (FATURAMENTO DOS MESES ANTERIORES) / 3 (QTDE DE MESES QUE ESTÁ ABERTA) X
12 MESES

(280.000,00 / 3) X 12 = 1.120.000,00 (RBT12)

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➢ Empresas em Início de Atividade:

No ano-calendário de início de atividade, será considerado o valor máximo de receita para o ano
corrente do contribuinte, o valor médio mensal de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais),
multiplicados pelo número de meses compreendidos entre o início de atividade e o final do respectivo
ano-calendário, considerada a fração de mês como mês completo.

Ex.

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CÁLCULO SIMPLES NACIONAL NA PRÁTICA

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EXEMPLO 1
Seguimento: Comércio Varejista de Vestuários (100% dos Produtos Tributados
Integralmente)
Faturamento competência 01/2018: R$ 300.000,00
Faturamento últimos 12 meses: R$ 3.500.000,00.

Qual o valor do Simples a recolher?

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Atividade: Comércio de
ALTERAÇÕES LEI 155/2016 Vestuários
Faturamento últimos 12 meses: 3.500.000,00
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Comércio
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1a Faixa Até 180.000,00 4,00% -

2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00

3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00

4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00

5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% 87.300,00

6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% 378.000,00

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Dados do Cálculo:
ALTERAÇÕES LEI 155/2016
Receita Bruta últimos 12 meses: 3.500.000,00
CÁLCULO Alíquota nominal: 14,30%
Parcela a Deduzir: 87.300,00
Receita da Competência: 300.000,00

Rotina alíquota efetiva:

3.500.000,00 x 14,30% - 87.300,00


___________________________ = 11,81%

3.500.000,00

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Faixas Percentual de Repartição dos Tributos
ALTERAÇÕES
IRPJ LEI 155/2016
CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS
DISTRIBUIÇÃO 1a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%
ALÍQUOTAS 2a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%
3a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
4a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
5a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
6a Faixa 13,50% 10,00% 28,27% 6,13% 42,10% -

Cálculo Simples Nacional:


Imposto a Recolher: 300.000,00 x 11,81% = 35.417,14

Faixas Percentual de Repartição dos Tributos


IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS
5a Faixa 1.947,94 1.239,60 4.512,14 977,51 14.875,20 11.864,74

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COMO CALCULAR A REPARTIÇÃO DAS ALIQUOTAS

FAIXA DO
PERCENTUAL DE DISTRIBUIÇÃO
SIMPLES TRIBUTO ALIQ. EFEITVA
REPARTIÇÃO DAS ALIQ.
NACIONAL
IRPJ 5,50% 0,65%
CSLL 3,50% 0,41%
COFINS 12,74% 1,50%
5º FAIXA SIMPLES
PIS 2,76% 11,81% 0,33%
NACIONAL
CPP 42% 4,96%
ICMS 33,50% 3,96%
SOMATÓRIO 100,00% 11,81%

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ALTERAÇÕES LEI 155/2016
EXEMPLO 2
Seguimento: Atividade de Odontologia

Faturamento da competência 01/2018: Folha + Encargos


Serviços sem Retenção do ISSQN: R$ 98.000,00
Serviços com Retenção do ISSQN: R$ 39.000,00
dos últimos 12
meses:
Faturamento últimos 12 meses: R$ 1.105.000,00
R$ 180.000,00
Qual o valor do Simples a recolher?

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ALTERAÇÕES LEI 155/2016
CÁLCULO
FATOR
180.000,00 / 1.105.000,00 = 16,29%

(r) = Folha de Salários incluídos encargos (em 12 meses) / Receita Bruta (em 12 meses) As atividades
mencionadas nos slides anteriores, conforme o caso, serão enquadradas nas devidas tabelas quando a razão entre
a folha de salários e a receita bruta resultar no fator "r":

a) = ou > a 28% - Anexo III; ou


b) inferior a 28% - Anexo V.

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Atividade: Serviço
ALTERAÇÕES LEI 155/2016Odontológico
Faturamento últimos 12 meses: 1.105.000,00
Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Serviço Anexo V
Valor a Deduzir (em
Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota
R$)
1a Faixa Até 180.000,00 15,50% –
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% 4.500,00

3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% 9.900,00

4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% 17.100,00

5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% 62.100,00

6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% 540.000,00

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Dados do Cálculo:
CÁLCULO
ALTERAÇÕES LEI 155/2016
Receita Bruta últimos 12 meses: 1.105.000,00
Alíquota nominal: 20,50%
Parcela a Deduzir: 17.100,00
Receita de Serviços sem Retenção do ISSQN: R$ 98.000,00
Serviços com Retenção do ISSQN: R$ 39.000,00

Rotina alíquota efetiva:

1.105.000,00 x 20,50% - 17.100,00


_____________________________ = 18,95%

1.105.000,00

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Dados do Cálculo:
CÁLCULO
ALTERAÇÕES LEI 155/2016
Receita Bruta últimos 12 meses: 1.105.000,00
Alíquota nominal: 20,50%
Parcela a Deduzir: 17.100,00
Receita de Serviços sem Retenção do ISSQN: R$ 98.000,00
Serviços com Retenção do ISSQN: R$ 39.000,00

Distribuição dos impostos: Aliq. Efetiva 18,95%


Faixas Percentual de Repartição dos Tributos
IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS
5a Faixa 21,00% 15,00% 15,74% 3,41% 23,85% 21,00%

Alíquota Efetiva Representatividade ISS Alíq. S/ ISS


18,95% 21,00% 14,97%

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Dados do Cálculo:
CÁLCULO
ALTERAÇÕES LEI 155/2016
Receita Bruta últimos 12 meses: 1.105.000,00
Alíquota nominal: 20,50%
Parcela a Deduzir: 17.100,00
Receita de Serviços sem Retenção do ISSQN: R$ 98.000,00
Serviços com Retenção do ISSQN: R$ 39.000,00

ICMS a recolher:

R$ 98.000,00 x 18,95% = 18.571,00

R$ 39.000,00 x 14,97% = 5.838,30

Total = R$ 24.409,00

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ROTINAS DE CÁLCULO

VAMOS CALCULAR

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ROTINAS DE CÁLCULO

EXEMPLO 3
Seguimento: Comércio Varejista de Peças e Acessórios para Veículos Automotores.

Receita Acumulado dos últimos 12 meses: R$ 1.250.000,00.

• Receita de Mercadorias: R$ 180.000,00 (Sendo R$ 100.000,00 de receita Tributada e R$ 80.000,00 de receita


monofásica);
• Receita de prestação de serviços: R$ 30.000,00 (Sendo R$ 20.000,00 sem retenção do ISS e R$ 10.000,00
com retenção do ISS);
• Devoluções de Vendas: R$ 15.000,00 (Sendo R$ 10.000,00 de receita tributada e R$ 5.000,00 de receita
monofásica).

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PARTE II: ASPECTOS
GERAIS LUCRO
PRESUMIDO
1. Condições para opção;
2. Base de cálculo e alíquotas;
3. Forma de opção;
4. Regime de Caixa x Competência;
5. Rotina de cálculo.

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LUCRO PRESUMIDO

O Lucro Presumido nada mais é do que a presunção do lucro determinada por meio
da aplicação de percentuais, pré-determinados de acordo com a atividade da
empresa, sobre a receita bruta, auferida em cada período de apuração trimestral,
deduzida das devoluções e vendas canceladas e dos descontos incondicionais
concedidos, resultando na base de cálculo do Imposto de Renda e da CSLL.

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LUCRO PRESUMIDO

Na contabilidade poderá optar pelo Lucro Presumido a pessoa jurídica que, no ano-
calendário anterior, não obrigada ao Lucro Real, não tenha auferido receita igual ou
superior a R$ 78.000.000,00 ou a R$ 6.500.000,00, multiplicado pelo número de
meses de atividade no ano-calendário, quando inferior a 12 meses. Instrução
Normativa RFB n° 1.700/2017, art. 214

E que não seja uma atividade obrigatória ao Lucro real.

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LUCRO PRESUMIDO
Opção:
Conforme o artigo 3° da Lei n° 9.430/96, a regra de opção pelo regime tributário
ocorre por meio do pagamento do Documento de Arrecadação de Receitas
Federais (DARF) do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), sendo a
arrecadação correspondente ao período de apuração de janeiro, do primeiro
trimestre ou então do início de atividade.

Após a opção a mesma fica irretratável para mudanças durante o ano calendário

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LUCRO PRESUMIDO
Regime de caixa x competência:
Considerando que seja optante pelo Lucro Presumido, para fins de tributação da receita
poderá optar pelo regime de caixa ou competência conforme previsto no artigo 223 da
Instrução Normativa RFB n° 1.700/2017.

A opção pelo regime de reconhecimento das receitas é efetuada em janeiro de cada


ano calendário, de forma que o mesmo é considerado definitivo e irretratável durante
todo o período, ou seja, não há possibilidade de efetuar a tributação em observância ao
regime de caixa e posteriormente alterar para competência e vice versa.

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LUCRO PRESUMIDO

Apuração:

O Lucro Presumido é determinado mediante a aplicação, sobre a receita bruta de


vendas de mercadorias e/ou prestação de serviços, percebida em cada trimestre
civil, de determinados percentuais, fixados em função da atividade da pessoa
jurídica, adicionado de valores de algumas operações cujo tratamento será de
demais receita.

Os trimestres devem ser encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de


setembro e 31 de dezembro, de cada ano-calendário. Lei n° 9.430/96; Arts. 1° e 26;
Decreto n° 3.000/99;arts. 519, 521 e 536

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LUCRO PRESUMIDO

Presunção de Lucro:

Atividade Geradora de Receita Percentual


* Revenda, para consumo, de combustível
derivado de petróleo, álcool etílico carburante 1,60%
e gás natural.

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LUCRO PRESUMIDO
Atividade Geradora de Receita Percentual
* Venda de mercadorias e produtos (exceto revenda de combustível para consumo).
* Atividade Rural.
* Industrialização com materiais fornecidos pelo encomendante.

* Prestação de serviços hospitalares e de auxílio diagnóstico e terapia, fisioterapia e terapia ocupacional,


fonoaudiologia, patologia clínica, imagenologia, radiologia, anatomia patológica e citopatologia, medicina
nuclear e análises e patologias clínicas, exames por métodos gráficos, procedimentos endoscópicos,
radioterapia, quimioterapia, diálise e oxigenoterapia hiperbárica, desde que a prestadora desses serviços seja
organizada sob a forma de sociedade empresária e atenda às normas da Agência Nacional de Vigilância
8%
Sanitária (Anvisa).

* Prestação de serviços de transporte de carga.

* Atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios


destinados à venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para revenda.

* Atividade de construção por empreitada com emprego de todos os materiais indispensáveis à sua execução,
sendo tais materiais incorporados à obra.

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LUCRO PRESUMIDO

Atividade Geradora de Receita Percentual


* Serviços de transporte (exceto o de cargas).

* Pessoas jurídicas exclusivamente prestadoras de serviços em


geral (intermediação de negócios; administração, locação ou
cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza; 16%
construção por administração ou por empreitada unicamente de
mão de obra ou com emprego parcial de materiais; e, coleta e
transporte de resíduos até aterros sanitários ou local de
descarte), cuja receita bruta anual seja de até R$ 120.000,00.

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LUCRO PRESUMIDO
Atividade Geradora de Receita Percentual
* Prestação de serviços relativos ao exercício de profissão legalmente
regulamentada.
* Intermediação de negócios.
* Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer
natureza.
* Construção por administração ou por empreitada unicamente de mão de obra ou
com emprego parcial de materiais.
32%
* Construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento de infraestrutura,
no caso de contratos de concessão de serviços públicos, independentemente do
emprego parcial ou total de materiais.

* Coleta e transporte de resíduos até aterros sanitários ou local de descarte.


* Prestação de qualquer outra espécie de serviço não mencionada neste parágrafo.

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LUCRO PRESUMIDO

Observações:
Os rendimentos de aplicações financeiras e as receitas e os ganhos de capital, que não sejam decorrentes da
atividade operacional da pessoa jurídica, são incluídos na base de cálculo do IRPJ, sem a presunção, ou seja, o
valor já é a base de cálculo. Instrução Normativa RFB n° 1.700/2017, art. 33, § 6°

As pessoas jurídicas prestadoras de serviços cuja receita bruta seja de até R$ 120.000,00 no ano-calendário,
poderão reduzir a alíquota para 16% sobre a receita bruta auferida no período de apuração. Essa redução de
alíquota não se aplica para pessoas jurídicas que prestem serviços hospitalares, bem como às sociedades
prestadoras de serviços de profissões legalmente regulamentadas. Instrução Normativa RFB n° 1.700/2017, art.
33, § 7°

Se a pessoa jurídica se utilizar da redução da alíquota de presunção de 16% e ultrapassar o limite de R$


120.000,00 de receita bruta no ano-calendário, ficará sujeita ao pagamento da diferença do imposto postergado.
Instrução Normativa RFB n° 1.700/2017, art. 33, § 8°

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LUCRO PRESUMIDO

Observações:
O valor resultante que exceder da multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número de meses do respectivo período
de apuração ficará sujeito à incidência de adicional do imposto de renda à alíquota de 10%. Instrução Normativa
RFB n° 1.700/2017, art. 29, § 1°

R$ 60.000,00 trimestral

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LUCRO PRESUMIDO

Alíquota IRPJ e CSLL:

Para apuração do Imposto de Renda devido, será aplicada a alíquota de 15% sobre a base de cálculo.
Instrução Normativa RFB n° 1.700/2017, art. 29

A CSLL devida pela pessoa jurídica será determinada mediante a aplicação da alíquota de 9% sobre a base de
cálculo trimestral. Instrução Normativa RFB n° 1.700/2017, art. 30

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LUCRO PRESUMIDO

Código DARF:

O pagamento será feito mediante a utilização do Documento de Arrecadação de


Receitas Federais (DARF), sob os seguintes códigos:

2089
IRPJ - Lucro Presumido

2372
CSLL - Lucro Presumido

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LUCRO PRESUMIDO

PRAZO DE RECOLHIMENTO

O prazo para o recolhimento do IRPJ (adicional) e da CSLL, incidentes sobre o lucro


presumido, é o último dia útil do mês subsequente ao encerramento do trimestre
civil, sem qualquer acréscimo. Lei n° 9.430/96,arts. 28 e 29.

À opção da pessoa jurídica o IRPJ (adicional) e a CSLL devida poderá ser pago em
até três quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos três
meses subsequentes ao do encerramento do período de apuração a que
corresponder. Instrução Normativa RFB n° 1.700/2017, art. 55 (Acrescido de Juros
SELIC)

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LUCRO PRESUMIDO

PRAZO DE RECOLHIMENTO
Para minimizar o impacto de desembolso, algumas empresas preferem pagar o IRPJ
(adicional) e a CSLL mensalmente, no correr do trimestre de apuração.

Isso é possível desde que a pessoa jurídica observe :


a) no campo 02 do Darf (período de apuração) deve ser colocado o último dia do mês
de encerramento do trimestre de apuração ;e
b) no campo 06 do Darf (data do vencimento) deve ser colocado o último dia útil do mês
subsequente ao de encerramento do trimestre de apuração. Lei n° 9.430/96, arts. 28 e
29; Decreto n° 3.000/99;arts. 519, 521 e 536

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LUCRO PRESUMIDO

PIS e COFINS

Para as empresas do Lucro Presumido sofrem tributação de PIS e de COFINS na


modalidade cumulativa, aplicando as alíquotas de 0,65% e 3%, respectivamente.

A base de cálculo do PIS e COFINS cumulativo é o faturamento mensal, sendo ele,


as receitas auferidas, onde no faturamento serão excluídos os itens dispostos no §
2°, artigo 3° da Lei n° 9.718/1998, caso o mesmo, compuseram a receita.

Vale ressaltar que poderá ocorrer situação que as alíquotas do PIS e da COFINS
podem ficar reduzidas a zero quando existir legislação concedendo o benefício.

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ROTINAS DE CÁLCULO – LUCRO PRESUMIDP

VAMOS CALCULAR

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LUCRO PRESUMIDO
1.Faça a apuração de PIS/COFINS/IRPJ/CSLL da empresa Auto Peças Moreira e Sousa Ltda, de acordo com
os seguintes dados da empresa:

Empresa enquadrada no regime Cumulativo – Dados em Junho de 2021:

• Faturamento revenda de mercadorias (Atividade principal da empresa): R$ 600.000,00


• Receita de Prestação de Serviços (Atividade secundária da empresa): R$ 85.000,00;
• Devoluções de Vendas: R$ 42.000,00
• Empresa resgatou um valor de aplicação e obteve: R$ 1.200,00 de rendimento e R$ 48,00 de IRRF;
• A empresa sofreu retenções na competência de: R$ 32,50 referente a PIS, R$ 150,00 referente a COFINS, R$
50,00 referente a CSLL e R$ 75,00 referente a IRPJ. (Retenções sob Base de Cálculo no valor de R$ 5.000,00)

Obs. Nas competências Abril e Maio de 2021, obteve os seguintes dados:

• Faturamento revenda de mercadorias: R$ 1.300.000,00;


• Devoluções: R$ 63.000,00.

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PARTE III: ASPECTOS
GERAIS LUCRO
ARBITRADO
1. O que é;
2. Hipóteses de arbitramento;
3. Rotina de cálculo.

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LUCRO ARBITRADO

O lucro arbitrado é uma das formas de apurar a base de cálculo do Imposto


sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido (CSLL).

Essa forma de tributação pode ser imposta pela autoridade fiscal ou utilizada
pelo contribuinte como auto arbitramento, quando a empresa é tributada pelo
lucro real, contudo sua escrituração contábil não permite que seu lucro seja
determinado com confiabilidade para calcular o IRPJ e CSLL.

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LUCRO ARBITRADO
HIPÓTESES DE ARBITRAMENTO

O imposto de renda devido trimestralmente será determinado com base nos critérios do lucro
arbitrado quando:

I) a escrituração a que estiver obrigado o contribuinte revelar evidentes indícios de fraudes ou


contiver vícios, erros ou deficiências que a tornem imprestável para:

a) identificar a efetiva movimentação financeira, inclusive bancária; ou


b) determinar o lucro real;

II) o contribuinte deixar de apresentar à autoridade tributária os livros e documentos da escrituração


comercial e fiscal, ou deixar de apresentar o Livro Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a
movimentação financeira, inclusive bancária, quando optar pelo lucro presumido e não mantiver
escrituração contábil regular;

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LUCRO ARBITRADO
HIPÓTESES DE ARBITRAMENTO

III) o contribuinte optar indevidamente pelo lucro presumido;

IV) o comissário ou representante da pessoa jurídica estrangeira deixar de escriturar e apurar o lucro
da sua atividade separadamente do lucro do comitente, residente ou domiciliado no exterior;

V) o contribuinte não mantiver, em boa ordem e segundo as normas contábeis recomendadas, Livro
Razão ou fichas utilizadas para resumir, totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados
no Diário;

VI) o contribuinte não mantiver escrituração na forma das leis comerciais e fiscais, ou deixar de
elaborar as demonstrações financeiras exigidas pela legislação fiscal, nos casos em que o mesmo se
encontre obrigado ao lucro real.

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LUCRO ARBITRADO

Auto Arbitramento

Quando a empresa é obrigada ao lucro real, mas não mantém a contabilidade


nas condições exigidas pelas normas contábeis, fiscais e comerciais, poderá por
iniciativa própria, efetuar o pagamento do IRPJ e da CSLL, com base nas regras
do lucro arbitrado, porém é necessário que sua receita bruta seja conhecida com
confiabilidade. (Lei n° 8.981/95, artigo 47, §§ 1° e 2° e Decreto n° 9.580/2018
(RIR/2018), artigo 604, caput)

Poderá ser aplicado em todos os meses do trimestre, mas caso algum trimestre
consiga apurar pela contabilidade, deverá ser pelo lucro real.

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LUCRO ARBITRADO

Receita Conhecida

Para fins do arbitramento da receita bruta de cada atividade auferida no


trimestre, provenientes da venda de mercadorias e prestação de serviços do
objeto social da empresa, para o IRPJ serão aplicados os percentuais conforme
tabela a seguir: (RIR/2018, artigo 608 e Instrução Normativa n° 1.700/2017,
artigos 26 e 227, caput e §§ 4°, 6° e 26)

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LUCRO ARBITRADO

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LUCRO ARBITRADO

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LUCRO ARBITRADO

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LUCRO ARBITRADO

Contribuição Social Sobre o Lucro (CSLL)

As pessoas jurídicas que tributam suas receitas com base no lucro arbitrado,
deverão calcular a CSLL trimestralmente com base nos seguintes percentuais:
(Lei n° 9.430/96, artigos 28 e 29)

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LUCRO ARBITRADO

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LUCRO ARBITRADO

Regime de Competência

Para efeito do lucro arbitrado, as receitas, os rendimentos, os ganhos de capital


e demais resultados positivos devem ser determinados pelo regime de
competência, com exceção dos rendimentos e ganhos líquidos das operações
de aplicações financeiras e do lucro nas operações imobiliárias. (Instrução
Normativa RFB n° 1.700/2017, artigo 227, § 10)

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LUCRO ARBITRADO
IRPJ

Segundo o RIR/2018, artigos 623, 624 e 599:

a) alíquota nominal de 15% sobre a base de cálculo, resultante da presunção sobre a


receita bruta, somada as demais receitas;

b) alíquota adicional de 10% sobre a parcela da base de cálculo que ultrapassar o limite de
R$ 20.000,00, multiplicados pelo número de meses do período de apuração (R$ 60.000,00
no trimestre);

c) do imposto devido, poderão ser deduzidos o imposto de renda retido na fonte (IRRF) ou
pago separadamente sobre receitas ou rendimentos computados na base de cálculo,
vedada qualquer dedução a título de incentivo fiscal.

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LUCRO ARBITRADO

CSLL

Segundo a Instrução Normativa RFB n° 1.700/2017, artigo 227:

a) alíquota nominal de 9% sobre a base de cálculo, resultante da presunção


sobre a receita bruta e incluídas as demais receitas;

b) do imposto devido, poderão ser deduzidos o IRRF ou pago separadamente


sobre receitas ou rendimentos computados na base de cálculo, vedada qualquer
dedução a título de incentivo fiscal

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LUCRO ARBITRADO

Códigos de DARF

No preenchimento do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF),


deverão ser utilizados no campo 4 os seguintes códigos: (Ato Declaratório Cosar
n° 13/97)

a) IRPJ - 5625;
b) CSLL - 2372.

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LUCRO ARBITRADO
Arbitramento do Lucro Quando Não Conhecida a Receita Bruta

Quando a receita bruta não for conhecida, o lucro arbitrado será determinado em
procedimento de ofício (ato da RFB) mediante a utilização de uma das seguintes
alternativas de cálculo: (RIR/2018, artigo 608 e Instrução Normativa RFB n° 1.700/2017,
artigo 232, incisos I a VIII)

a) 1,5 do lucro real referente ao último período em que a pessoa jurídica manteve
escrituração de acordo com a legislação societária, comercial e contábil;

b) 0,12 da soma dos valores do ativo circulante e do ativo não circulante (investimentos,
imobilizado e intangível), existente no último balanço patrimonial conhecido;

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LUCRO ARBITRADO
c) 0,21 do valor do capital social, inclusive sua correção monetária contabilizada como reserva de
capital, constante do último balanço patrimonial conhecido ou registrado nos atos constitutivos da
entidade;

d) 0,15 do valor do patrimônio líquido constante do último balanço patrimonial conhecido;

e) 0,4 do valor das compras de mercadorias efetuadas no trimestre;

f) 0,4 da soma, em cada trimestre, dos valores da folha de pagamento dos empregados e das
compras de matérias primas, produtos intermediários e materiais de embalagem;

g) 0,8 da soma dos valores devidos aos empregados no mês;

h) 0,9 do valor do aluguel devido no trimestre.

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PARTE IV: ASPECTOS
GERAIS LUCRO REAL

1. Conceito;
2. Quem está obrigado;
3. Forma de opção;
4. Rotina de cálculo.

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LUCRO REAL
Conceito de lucro real

Segundo o artigo 258 do regulamento do Imposto de Renda, aprovado pelo Decreto n°


9.580/2018 (RIR/2018) e o artigo 61 da Instrução Normativa RFB n° 1.700/2017, lucro real
é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou
compensações prescritas ou autorizadas pela legislação do IRPJ.

Resultado ajustado é o lucro líquido do período de apuração antes da provisão para a


CSLL, ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela
legislação da CSLL.

A determinação do lucro real e do resultado ajustado será precedida da apuração do lucro


líquido de cada período de apuração com observância das disposições das leis comerciais.

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LUCRO REAL
Obrigatoriedade de apuração pelo lucro real

São obrigadas ao regime de tributação com base no lucro real as pessoas jurídicas: (Instrução
Normativa RFB n° 1.700/2017, artigo 59)

a) cuja receita total no ano-calendário anterior tenha excedido o limite de R$ 78.000.000,00 ou de R$


6.500.000,00 multiplicado pelo número de meses de atividade no período, quando inferior a 12
meses;

b) cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de


desenvolvimento, agências de fomento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e
investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e
câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil,
cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência
privada aberta;

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LUCRO REAL
c) que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;

d) que, autorizadas pela legislação tributária, usufruem de benefícios fiscais relativos à isenção ou
redução do imposto;

e) que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de


estimativa, na forma prevista nos artigos 33 e34 da Instrução Normativa RFB n° 1.700/2017;

f) que exploram as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria


creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a
receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de
serviços (factoring); ou

g) que exploram as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio.

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LUCRO REAL

Lucro real é o lucro líquido do período de


apuração ajustado pelas adições, exclusões
ou compensações prescritas ou autorizadas
pelo Regulamento.

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LUCRO REAL

Todas as pessoas jurídicas privadas podem optar


pelo Lucro Real, sendo que algumas delas são
obrigadas a esse regime.

Assim, independentemente de qualquer condição,


atividade, ou faturamento, todas as empresas podem
optar pelo Lucro Real.

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LUCRO REAL

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LUCRO REAL

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LUCRO REAL
➢ VANTAGENS:
É interessante para empresas com lucros lineares e com dificuldades no fluxo
de caixa;
Imposto é pago trimestralmente e pode ser parcelado em três quotas;
No caso de saldo negativo, poderá ser corrigido a partir do mês seguinte.

➢ DESVANTAGENS:
Apurando prejuízo-fiscal, a compensação nos trimestres seguintes estará
limitada a 30% do lucro.
deverá escriturar o diário, inventário e o Lalur trimestralmente;
Não é recomendável para empresas com picos

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LUCRO REAL

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LUCRO REAL

Lucro Real – ESTIMATIVA MENSAL


A empresa ALFA que tenha optado pelo pagamento do imposto por estimativa(dessa forma obrigada
à apuração do Lucro Real). Admitam-se os seguintes dados, para o mês de janeiro de 2015:

- Receita Bruta da Atividade Comercial R$ 500.000,00


- Receita Bruta da Prestação se Serviços em Geral R$ 100.000,00
- Receita de aluguel de um imóvel da empresa R$ 30.000,00
- Lucro na venda de um veículo do imobilizado R$ 28.000,00 A Receita de aluguel não faz parte do
objeto social da empresa. Calculo o IRPJ.

A Receita de aluguel não faz parte do objeto social da empresa. Calculo o IRPJ.

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LUCRO REAL
Receita Bruta Ajustada
R$ 500.000,00 x 8% = R$40.000,00
R$ 100.000,00 x32% = R$32.000,00
=Subtotal (Lucro Estimado)...........................................................R$72.000,00

Acréscimos à base de cálculo:


(+)Aluguel...........................................................R$30.000,00
(+)Lucro na Venda de Veículo............................R$28.000,00
=Subtotal .......................................................................................... R$58.000,00

=Base de Cálculo da Estimativa................................................ R$130.000,00


Imposto: 15% x R$130.000,00........................................................R$19.500,00
Adicional: 10% x R$110.000,00(*)...................................................R$11.000,00
= Imposto Devido...........................................................................R$30.500,00

(*)Parcela da Base de Cálculo Mensal que excedeu a R$20.000,00


(R$130.000,00 – R$20.000,00 = R$110.000,00)

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LUCRO REAL
Exemplo Prático: A empresa “X” optante pela estimativa mensal (balanço anual) apurou no
ano-calendário, lucro real no valor de R$ 900.000,00. Supondo que durante o ano a
empresa tenha pago de estimativas mensais de janeiro a novembro o valor de
R$ 190.000,00.

O IRPJ devido no ano (do qual deverá ser deduzido o valor pago por estimativa, será
assim determinado:

Imposto normal ( R$ 900.000,00 x 15% ) R$ 135.000,00


Adicional (R$ 660.000,00* x 10%)............R$ 66.000,00
Total do IRPJ devido...............................R$ 201.000,00
Valor pago de estimativas ........................R$ (190.000,00)
Valor do IRPJ a recolher ........................R$ 11.000,00

*BC Adic. IRPJ = R$ 900.000,00 – R$ 240.000,00 = R$ 660.000,00

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LUCRO REAL
Lucro Real – BALANÇO MENSAL

➢ VANTAGENS:
Empresa paga o imposto sobre o lucro fiscal;
Boa opção para empresas e atividades sujeitas à sazonalidades;
Controle contábil rigoroso de todas operações ocorridas na empresa.

➢ DESVANTAGENS:
Não há possibilidade de pagamento parcelado do IRPJ e CSLL;
Onerosidade na manutenção da escrituração contábil.

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LUCRO REAL
Lucro Real – FORMATO

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LUCRO REAL
Lucro Real – FORMATO

Ex: Uma empresa cujo lucro líquido contábil foi de R$ 60.000,00. Teve despesas de R$
10.000,00 com o pagamento de seguro de vida de sócios. Qual o lucro líquido ajustado?

LUCRO CONTÁBIL ...................................R$ 60.000,00


(+) ADIÇÃO – DESPESA INDEDUTÍVEL ...R$ 10.000,00
(=) LUCRO FISCAL.....................................R$ 70.000,00

É sobre esse montante que seria recolhido o imposto de renda, e não sobre o lucro
contábil.

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LUCRO REAL
Lucro Real – FORMATO

Prejuízos fiscais: As empresas podem utilizar prejuízos fiscais para compensar


ganhos futuros, desde que seja respeitado o limite máximo de 30% do lucro
líquido ajustado pelas adições e exclusões previstas na legislação tributária..

Exemplo prático:
A título de ilustração, vamos assumir uma empresa que tenha contabilizado um
lucro líquido no período de R$ 30.000,00; que precise efetuar adições exigidas
por lei de R$ 10.000,00; que seja permitida a deduzir R$ 4.000,00 e que tenha
prejuízos fiscais de R$ 20.000,00 para compensar.

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LUCRO REAL
Lucro Real – FORMATO

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LUCRO REAL

Lucro Real –
INCENTIVOS
FISCAIS

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LUCRO REAL

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PARTE V:
PLANEJAMENTO
TRIBUTÁRIO.
1. Cases.

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CASES
CASE 1: ABERTURA DE NOVA EMPRESA, SEGUIMENTO: 8211-3/00 - Serviços
combinados de escritório e apoio administrativo

Analisar qual o melhor regime tributário para a abertura de nova empresa.


Considerando os seguintes dados:

1. Faturamento anual: R$ 2.500.000,00


2. Folha Anual: R$ 500.000,00
3. Encargo Folha de pagamento: 28,8%
4. Lucro líquido estimado mensal da empresa 35% (R$ 875.000,00)

Comparar: Lucro Real x Simples Nacional x Lucro Presumido

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CASES
CASE 2: ABERTURA DE NOVA EMPRESA, SEGUIMENTO: 7020-4/00
Atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica
específica

Analisar qual o melhor regime tributário para a abertura de nova empresa.


Considerando os seguintes dados:
FATOR “R”

1. Faturamento anual: R$ 1.800.000,00 RELAÇÃO ENTRE FOLHA + ENCARGOS /


2. Folha Anual: R$ 80.000,00 FATURAMENTO
3. Encargo Folha de pagamento: 28,8% 80.000,00 / 1.800.000,00 = 4,44%
MENOR QUE 28%
ANEXO – V
Comparar: Simples Nacional x Lucro Presumido

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CASES
CASE 3: ABERTURA DE NOVA EMPRESA, SEGUIMENTO: 1412-
6/01 CONFECÇÃO DE PEÇAS DO VESTUÁRIO, EXCETO ROUPAS ÍNTIMAS E
AS CONFECCIONADAS SOB MEDIDA.
Analisar qual o melhor regime tributário para a abertura de nova empresa. Considerando os
seguintes dados:

1. Faturamento anual: R$ 13.000.000,00


2. Compras de insumo anual: R$ 8.000.000,00
3. ICMS já pago por Substituição na operação de compras (Considerar operação sem ICMS nas saídas)
4. IPI com incidência 0%
5. Folha Anual: R$ 1.500.000,00
6. Encargo Folha de pagamento: 28,8%
7. Lucro liquido estimado de 9% (R$ 1.170.000,00)

Comparar: Simples Nacional x Lucro Presumido x Lucro Real

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