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2000
1. A Ásia de 1820-1830
Rerência

“Do início do século XIX à metade do século XX, a Ásia


mudou de fisionomia com uma cadência
imprevisível.”CHESNEAUX” LINHA DO TEMPO
​ CHESNEAUX
“A Ásia se transforma por dentro. Através de processos de interação,
que trataremos de definir, o contato com o Ocidente mais adiantado
apresentou para a Ásia, de maneira aguda, senão brutal, o problema PRÊMIOS
de sua modernização, o problema do progresso. Progresso técnico,
pelas estradas de ferro, por exemplo, ou pela difusão da medicina Digite seu texto aqui
moderna. Progresso econômico, pela explosão do antigo quadro da Digite seu texto aqui
pequena produção e pela extensão da produção industrial e da Digite seu texto aqui
economia de mercado. Progresso social e político, em relação ao qual
será necessário decidir se não passa de uma "ocidentalização" pura e Digite seu texto aqui
simples, se deve ser definido em referência aos ideais do socialismo Digite seu texto aqui
universal, ou se é possível atribuir-lhe um conteúdo "asiá- tico" Digite seu texto aqui.
particular. A procura do progresso tem sido uma das linhas de força
da evolução da Ásia, tanto quanto o movimento combinado de Digite seu texto aqui
subordinação à Europa e de emancipação.” Digite seu texto aqui
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Os Impérios Coloniais Digite seu texto aqui
● Possessões europeias:
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○ Inglaterra: Índia
A Inglaterra já se tornou, para todos os efeitos, dona da Índia'.
Os territórios que administra ou controla agora, vão além das três
"presidências" de fins do século XVIII (Bombaim, Calcutá e
Madras)(...) A Companhia das Índias consolidou sua autoridade de
"Paramount power" sobre o Rajputana, o reino de Oudh, o Carnatic,
Surat etc. Os últimos imperadores mongóis de Delhi não conservam
mais nem mesmo sua soberania nominal sobre o resto do país.
○ Holanda: Indonésia (Java)
A Holanda, por seu lado, despojada de suas colônias pela
Inglaterra recuperou suas possessões da Indonésia, porém sua rival
conserva Málaca, na vizinhança do entreposto comercial de Penang
que ela abrira em 1786.A Holanda só está solidamente em Java. No
resto do arquipélago, só possui entrepostos e pontos de apoio na
costa leste de Sumatra (Ilha da Indonésia), na costa sul de Bornéu e
em algumas ilhas de cultivo de especiarias.
○ Espanha: Filipinas (exceção: sultanatos
muçulmanos do sul)
A terceira grande potência colonial da Ásia oriental é, então, a
Espanha, que controla todo o arquipélago filipino, com exceção dos
sultanatos muçulmanos do sul.

Três grandes potências coloniais na Ásia nesse


momento: Inglaterra, Holanda e Espanha.

As possessões das outras potências são resquícios de


tentativas coloniais anteriores:

○ Entrepostos franceses na Índia, portugueses em


Goa, Macau e Timor, e dinamarqueses em Bengala - em
1845 será cedido à Companhia das Índias

● Companhia Britânica das Índias Orientais (East India


Company) detalhes da administração britânica na Índia

Em todas essas regiões, o poder pertence, sem partilhas, às


potências coloniais. Na Índia, é exercido pela East India Company,
com sede em Londres, enquanto o governador geral se estabelece
em Calcutá. A Companhia possui delegação de poderes do governo
britânico ao mesmo tempo que exerce as atividades normais de uma
firma especializada no comércio colonial.

● Prioridade das Preocupações fiscais e exercício do


poder pela administração colonial
No fim do século XVIII e no início do seguinte, organizou
diversos sistemas de arrecadação fiscal, que, não esconde,
constituem sua preocupação principal
São os agentes da Companhia, todos ingleses, que dirigem
este aparelho fiscal, ao mesmo tempo que exercem funções
administrativas e judiciárias (a mesma pessoa frequentemente
acumula diferentes funções). Os indianos somente são admitidos em
postos muito subalternos.
Esta é a organização financeira e administrativa dos territórios
diretamente submetidos à Companhia (a metade do país, com 87
milhões de habitantes).

● Colônia fornece produtos primários e compra


manufaturados da Metrópole - verificar se isso é
mercantilismo

● ~1820: crise; modificações do colonialismo do séc.


XVIII
por volta de 1820, vive-se uma fase de crise e de hesitações;
as potências coloniais não mais se satisfazem com as formas de
organização herdadas do século XVIII.
em 1813, foram simultaneamente abolidos o "galeão de
Manila" (que ligava as Filipinas às colônias espanholas da América e
freava suas possibilidades de expansão comercial) e o monopólio da
Companhia Britânica das Índias Orientais. É certo que seu privilégio
foi renovado e suas responsabilidades de Estado mantidas, mas com
a condição de que o comércio privado britânico tivesse livre acesso às
Índias.

Mudança fundamental no comércio entre colônias e


Metrópole - de fornecedoras de produtos raros para
consumidoras de produtos fabris produzidos na
Metrópole
“O comércio entre essas colônias e as Metrópoles está a ponto de
sofrer mudança fundamental. Existe ainda um comércio de
mercadorias raras, cuja venda no Ocidente é muito vantajosa (...)
Está numa encruzilhada em que a função tradicional das colônias,
como fornecedoras de produtos raros, apaga-se diante da função de
consumidora dos produtos fabricados na Metrópole.

“ O comércio de tecidos entre a Índia e a Inglaterra é o exemplo


clássico: conseqüência de medidas alfandegárias muito rigorosas, a
exportação para a Inglaterra de ótimos tecidos de algodão e
musselinas da Índia (...) para dar lugar à invasão do mercado indiano
pelos tecidos de Manchester”

“Que profundas transformações internas já sofreram os países da


Ásia, no início do século XIX, submetidos à autoridade política e ao
controle econômico das metrópoles européias? A situação varia (...)
de um império a outro.

● Filipinas: sociedade colonial consolidada, cultura espanhola,


catolicismo
● Indonésia: sociedade tradicional persiste, sultões islâmicos,
comércio
● Índia: mudanças profundas na sociedade
“(...) foi na Índia, ao menos na zona de administração inglesa que o
regime colonial modificou profundamente a sociedade e a economia
asiáticas antigas.”
Aspectos culturais/religiosos de certa forma permanecem
○ Mesmo dualismo islâmico-hinduísta
Aspectos econômicos, mudanças profundas
○ Solo passa a ser objeto de apropriação privada
modificaram o estatuto do solo, até então considerado
prerrogativa máxima do Estado
○ Ruína do artesanato indiano (política algodoeira)
a política algodoeira britânica arruinou o artesanato indiano
em proveito das indústrias metropolitanas. As corporações (mahajan),
ainda bem prósperas um século antes, estão moribundas. As grandes
cidades manufatureiras do interior, como Dacca, Patna, Nagpur,
Ahmedabad, despovoam-se.
se esboça uma remodelação regional da economia indiana,
que se tornará ainda mais nítida no curso do século XIX. As regiões
mais ativas (...), aquelas cuja prosperidade repousava no equilíbrio
das culturas alimentares, das culturas industriais (manufatura) e do
artesanato, minguam em proveito das zonas de produção de
matérias-primas (como algodão bruto). E das zonas de comércio
ligadas ao mercado britânico. como Calcutá e Bombaim
○ Miséria, insegurança
A miséria nos campos é geral e se agrava com a ruína do
artesanato. As redes de canais e outras obras de irrigação não são
devidamente cuidadas. Bandos de fora-da-lei (...) reforçados pelos
descontentes e desterrados, infestam o país e criam um clima de
insegurança.

Os Estados e as Sociedades Tradicionais


da Indochina e do Extremo Oriente
Essas monarquias tradicionais, mal afloradas pelas atividades
dos ocidentais, permanecem fundadas sobre uma economia agrícola
de caráter fechado.

● Dualismo Estado x aldeia


As relações sociais no campo são sempre dominadas pelo
dualismo Estado-aldeias. O direito de propriedade do soberano sobre
a terra é compensado pelos direitos das comunidades campesinas.
Exploração de caráter feudal
Mas a propriedade privada (...) forma a base de uma exploração de
caráter feudal dos camponeses (algo similar ao caráter feudal). A
renda rural em mercadorias, ou algumas vezes, em dinheiro,
acrescenta-se o peso de múltiplas corveias,prestações e serviços
diversos exigidos dos camponeses.

● Caráter feudal (sobretudo no Japão),


na China e no Vietnã, o caráter feudal da sociedade é menos
acentuado, mas também relação de prestação de serviços e
dependências dos proprietários feudais

Estágio da economia de subsistência


A produção agrícola é consumida no mesmo lugar. É também
"in loco", graças ao artesanato, que se fabricam os artigos
necessários à vida cotidiana: tecidos, artigos de bambu e cestas,
cerâmica e papel, açúcar e peixe seco... Apesar disso, elementos
originais de diferenciação e de integração econômica já intervêm,
impedindo que se possa considerar esses países conglomerados de
pequenas unidades que se bastam a si mesma.

● Estado: senhor da terra, provedor de integração


econômica
As responsabilidades econômicas detidas pelo Estado são
fator importante de integração econômica.
É o Estado, senhor absoluto da terra
Responsável por manter infraestrutura responsável pela boa
conservação dos diques e canais por exemplo
Muitas vezes explora o subsolo O Estado é também
proprietário do subsolo; por vezes, explora as minas por intermédio
das autoridades provinciais.
Arrecadação de impostos: Na China e no Vietnã, o imposto é
arrecadado em arroz,

Produção especializada: manufaturas e oficinas


além da produção das vilas, existe uma produção especializada
importante: oficinas e manufaturas feudais dos daimios japoneses;
poderosas manufaturas privadas de tecelagem ou porcelana da China
oriental; minas de estanho e de prata do sudoeste da China;
realizam sucessivamente as diversas operações de fabrico de
um vaso ou de um tecido
O artesanato urbano, mesmo quando organizado apenas no
quadro de pequenas tendas tradicionais é muito ativo em todas as
grandes cidades do Extremo Oriente e do Sudeste Asiático.
Os artesãos estão agrupados em corporações muito sólidas,
nos quais a competência é dividida com extremo rigor, de acordo, por
exemplo, com as diferentes categorias de calçados ou os diferentes
tipos de trabalho em madeira.

● Comércio de média e longa distância


de produtos manufaturados e artesanais e e também
produtos naturais
Essa produção artesanal e manufatureira especializada
alimenta um comércio de média e longa distância: vasos, porcelana
Comércio entre Várias regiões da China e o Vietnã, por
exemplo
Esse comércio a longa distância também se interessa por
produtos naturais, de várias regiões, procurados por toda parte: sal,
em primeiro lugar, alguns minérios e minerais, produtos florestais,
verniz
Itinerários comerciais
Itinerários comerciais são seguidos há séculos
exemplos: a via subcosteira que liga o delta do Vietnã do Norte
ao Vietnã central, a rota fluvial que une Cantão e o Yangzi (usando
corrediças no ponto de divisão das águas), o "canal imperial" entre
Nanquim e Pequim, os caminhos marítimos que ligam as ilhas
japonesas entre si ou a China meridional ao Vietnã e à Indonésia.
existência de burguesia mercante
Uma burguesia mercante despontou em todos os grandes
portos, especialmente negociantes de sal, chá e seda.

○ Diferenciação regional (3 zonas-chave da China)


china: As três "zonas-chaves" da China:" do baixo Yangzi, do
médio Rio Amarelo e do Sichuan (Bacia Vermelha), continuam a
destacar-se das outras províncias menos evoluídas.
Graças à vasta rede fluvial que converge em sua direção, a
região do baixo Yangzi adquiriu progresso decisivo; centros
comerciais e manufatureiros como Nanquim, Suchu e Yangchu,
célebres ao mesmo tempo pela vitalidade de seus círculos de
letrados, são os focos mais vivos de toda a China,
mas a capital é transferida para o norte, para Pequim, por
motivos estratégicos e também particularismo dinástico a dinastia
manchu não quer afastar-se de sua terra natal.

● Germes de capitalismo são constantemente abafados


Em suma, o desenvolvimento econômico desses países é
complexo.
Há forças vivas que impulsionam o desenvolvimento da
produção especializada e a extensão das trocas. No entanto, esses
germes de capitalismo, constantemente renascentes, são também
constantemente abafados.
O problema do "bloqueio" dessas economias
Notam, por exemplo (...) a incapacidade dos comerciantes de
quebrar os quadros tradicionais da produção, e desembaraçar-se dos
controles incômodos exercidos pelos mandarins chineses ou
vietnamitas e pelos agentes dos daimios japoneses.

● Império Chinês
O mais elaborado, prestigioso e antigo dos Estados
monárquicos da Ásia oriental é o Império da China.
Sua superioridade (do império da China) é, aliás, confirmada
pelo tributo que lhe pagam, a cada três anos, a Coréia, o Vietnã e
outras monarquias dessa região: Sião, Laos, Birmânia, Nepal...

○ Confucionismo
Na China, a estrutura tradicional e os princípios do Estado
confuciano se mantêm intactos.
Esse sistema político está fundamentado na autoridade e na
estabilidade
Os mesmos relacionamentos contraditórios de submissão e
solidariedade ligam o imperador e seus súditos; o pai e os membros
da família; o contramestre e os aprendizes; o professor e os
discípulos.
○ Imperador com poder absoluto e divino
No cume, o imperador, com poder absoluto, depositário e
agente do "Mandato Celeste" (Tian-ming).
○ Burocracia
(o imperador) É auxiliado, tanto em Pequim como nas
províncias, por uma vasta burocracia, recrutada por meio de
concursos literários que requerem conhecimentos dos textos
confucianos, filosóficos e morais, mas nenhuma formação especial
em matéria financeira, hidráulica ou militar.
alguns vícios do sistema de governo chinês,
O corpo de mandarins é corrompido, ávido de lucros, com
freqüência incompetente. Os melhores postos são quase sempre
obtidos pelos filhos de importantes famílias e de grandes
proprietários. O sistema de concursos confuciano, teoricamente
aberto a todos, conhece acomodações. De qualquer maneira, a
duração dos estudos necessários para preparar os candidatos
significava uma triagem em favor dos bem-nascidos
elites
A classe dos letrados e dos notáveis rurais (shen-shi) dispõe
do poder político, da supremacia intelectual e dariqueza econômica.
Em seu proveito, degradaram-se as comunidades dos centros rurais e
a pequena propriedade camponesa individual.
as classes dominantes não estão em condições de enfrentar o
"desafio" representado pela intromissão brutal de um Ocidente técnica
e politicamente mais adiantado.

○ Dinastia manchu Ching no poder em meados do séc.


XVII
Uma dinastia estrangeira de origem manchu, a dinastia Ching,
reina em Pequim, desde a queda dos Ming, em meados do século
XVII.
Privilégios manchus no império
Letrados e "notáveis" chineses se lhe associam, mas o caráter
estrangeiro da dominação manchu é muito claro: privilégio dos
aristocratas manchus na Corte e no governo, estatuto especial para
as tropas manchus, presença de guarnições manchus em todas as
grandes cidades…
Influência do “modelo” chinês na Coreia e Vietnã
Este modelo" chinês é reproduzido de maneira quase perfeita
pela monarquia vietnamita
Nelas, o poder imperial e a organização da burocracia
repousam sobre os mesmos princípios.
O Estado possui idêntico caráter autoritário e conservador.
Como na China, as concepções confucianas se encarnam
numa hierarquia social quadripartida (letrados, camponeses, artesãos
e comerciantes), que reflete a preponderância geral da agricultura, a
dominação dos letrados e a vontade de impedir a ascensão social dos
comerciantes.

○ Agitação rural e rebeliões (isso nos Estados asiáticos,


no geral)
forças de oposição existentes nos estados asiáticos no geral,
porém sem capacidade para realizar uma transformação social
profunda para promover uma nova ordem social

Insurreições camponesas
É o caso do campesinato, onde as rebeliões e as ondas de
agitação rural se sucedem incansavelmente. Os historiadores
contaram dezenas de insurreições camponesas no Japão, na China,
no Vietnã, durante o primeiro terço do século XIX: ataque às
administrações e aos celeiros públicos, conflitos com os proprietários
de terras, destruição dos títulos de renda
Mas a oposição camponesa olha essencialmente para o
passado. Ao menos na China, não tem o apoio de forças sociais
capazes de promover uma ordem nova.
Sociedades secretas. Principalmente China - nacionalismo
antimanchu

Comerciantes chineses
Como se viu, a atividade dos comerciantes chineses é
sufocada pelos mandarins e absorvida pelo regime, porque os
comerciantes têm a possibilidade de comprar os graus confucianos. E
sabem usá-los.
Dissidentes confucianos
dissidentes confucianos, muito ativos no plano intelectual,
jamais se constituíram numa verdadeira força de oposição política.

A dinâmica social da China, no início do século XIX, não


parece preparar nenhuma transformação profunda do Estado e da
sociedade, mas apenas uma série de abalos que deixam os princípios
intactos.

Diferenças China e Japão, em relação a forças do oposição ao


sistema de governo vigente no início do século XIX
Parece que a situação é diferente no Japão, (...) Contra o
poder do shogun, o bakufu", conjugam-se: a agitação de tipo agrário
antigo; as tendências protocapitalistas dos comerciantes das cidades
e de alguns daimios; as ambições políticas destes últimos, desejosos
de abalar o jugo dos Tokugawa; o descontentamento dos samurais
empobrecidos e ociosos desde o fim das guerras interfeudais; as
aspirações modernistas de certos intelectuais, influenciados pela
ciência ocidental introduzida no século XVII pelos holandeses. Essa
convergência, contrariamente ao caso da China, é capaz de promover
uma nova ordem social. O Meiji, para E. H. Norman, será a expressão
dessas contradições profundas da sociedade japonesa, ainda que a
intervenção estrangeira o tenha precipitado.

● Relações dos Estados e as Sociedades Tradicionais


com o Ocidente, início do Século XIX até 1830
As relações desses Estados com o Ocidente são muito raras e
bastante limitadas.
Atividade dos Jesuítas
Mais voltado para um aspecto intelectual e científico, difundindo a
ciência ocidental, matemática, astronomia e medicina europeias
E também, o trabalho missionário religioso propriamente dito
Mais significativa nos séculos XVII e XVIII, no início do século XIX
muito reduzida.

Plano comercial
No plano comercial, as relações com o Ocidente conhecem
fase de retrocesso
Na China, os comerciantes estrangeiros só têm acesso a
Cantão. Devem aceitar as condições de uma corporação de
comerciantes chineses, detentora de um monopólio estatal, o
Co-hong. Fracassaram os esforços britânicos para alargar essas
relações comerciais (Missão Macartney, 1793; Missão Amherst,
1819).

Síntese sobre as relações com os estrangeiros no início do


século
No conjunto, as relações entre os Estados da Ásia oriental e o
Ocidente encontram-se em nível nitidamente mais baixo do que nos
séculos XVII e XVIII, quando os entrepostos franceses, ingleses e
holandeses funcionavam livremente nas costas do Tonquim, e quando
numerosos sábios jesuítas eram admitidos nas Cortes de Pequim,
Hanói (Vietnã) e Hué (Vietnã).
Os governos restringiram acintosamente a atividade dos
missionários e comerciantes europeus.
Seria apenas um reflexo de defesa desses "Antigos Regimes",
preocupados com os riscos que poderiam advir do contato de seus
súditos com idéias, técnicas e forças econômicas novas?
Não é preciso ver nisso, também, inquietações mais
profundas, avivadas pelo exemplo da Índia, cujas desgraças eram
conhecidas dos soberanos do Extremo Oriente, e que feriam a própria
existência desses Estados como formações políticas independentes?
● Distanciamento desses Estados do Ocidente
(comerciantes estrangeiros)

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