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BORBOLETANDO – ARTE INCLUSIVA NO DF é um projeto cultural com viés social inclusivo que tem

por objetivo trabalhar com crianças e jovens com deficiência, seja por comorbidades, mobilidade
ou neurodivergentes, promovendo a inclusão delas no fazer artístico de uma escultura com 1000
borboletas de cerâmica, que será exibida em novembro no Museu de Arte de Brasília – MAB.

Idealizado pelo artista italiano Flávio Marzadro, que é disléxico, e pela ceramista brasileira Geusa
Joseph, Borboletando pretende criar por meio de suas Oficinas um espaço de troca onde as
crianças se sintam acolhidas e possam explorar sua criatividade brincando com o barro. Ali, livres
para criar, elas vão dar forma à sonhadoras borboletas de cerâmica, imprimindo rendas, folhas e
conchas na argila branca, com texturas únicas, cada uma diferente da outra, assim como somos,
seres únicos.

Uma vez criadas, antes de alçarem seus vôos na escultura, as borboletas vão para a Biscoitagem,
processo de queima do barro, conduzido pelos artistas /artesãos. Queimadas, seguem para a
esmaltagem, processo que também contará com as mãos arteiras das crianças. Por fim, mais uma
queima e, brilhantes, estão prontas para serem afixadas na estrutura da obra, uma a uma, num
minucioso trabalho. E pronto, o vôo de pensamentos borboletas de centenas de crianças toma
sua forma e segue para exposição!

A instalação interativa Borboletando ficará exposta ao ar livre permitindo que os visitantes


possam contemplar, se sentar e deixar os pensamentos voarem, em plena sintonia com as mil
borboletas girando por cima de suas cabeças, como se fossem as diversas idéias que cada uma
destas crianças tem, mas os adultos não conseguem interpretar.

Para a inauguração, levaremos os e as artistas mirins para juntos com os idealizadores celebrarem
seu vôo Borboletando. Pois, entendemos que pessoas com deficiência também querem fazer
parte dos meios de produção de arte e não apenas serem convidadas para assistir a pessoas
consideradas normais pela sociedade.

Realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Economia Criativa e Cultura
do Distrito Federal, o projeto conta com acessibilidade em libras, audiodescrição, monitores para
auxiliar nas dificuldades de locomoção e Transporte para os deslocamentos.
Sobre as Oficinas:

A realização do projeto contempla 08 oficinas gratuitas de cerâmica, sendo 06 de confecção de


borboletas em argila e 02 de esmaltagem. Serão realizadas em 03 a 04 escolas públicas do DF que
atendem crianças com deficiência.

Público alvo: crianças com deficiência, de 05 a 15 anos

Carga horária: de 60 a 90 minutos.

Quantidade de alunos por turma: entre 20 e 30 alunas (os)

Ementa: exploraremos questões ligadas ao sistema motor e sensorial das crianças, mesclados com
ensino de fatores históricos e da feitura da arte com argila. A proposta é gerar nas crianças
participantes o contato físico com o material pelo toque e manipulação no intuito de criarem
borboletas, e ainda estimular que elas descrevam essas sensações para que posteriormente
possam ser transcritas em um catálogo, onde traremos os passos do processo, juntamente com
esses relatos. A primeira parte da oficina se chama: Pés, mãos e falas. A segunda parte: confecção
de borboletas.

Objetivos: Tocar,sentir, brincar, confeccionar, falar, dançar e aprender fazer formas com argila.

Metodologia: Iniciaremos a oficina, trazendo um pouco da história de construção de esculturas


em argila. Em um segundo momento, criaremos um espaço de interação das (os) alunas (os) com
o material, estimulando sensações para que as crianças tenham um reconhecimento material
corporal da argila. A partir disso, encaminharemos para a criação das borboletas feitas de argila
branca e esmaltadas, que serão penduradas em uma estrutura de dois metros de altura, com uma
base de madeira náutica, compondo a obra interativa Borboletando. A estrutura ficará exposta ao
ar livre em local público no DF.

Acessibilidade: audiodescrição, intérprete em libras e monitor que auxilie as crianças com


dificuldades motoras (caso necessário)

Recursos didáticos / Material: todo oferecido pelo projeto - Sacos de algodão, argila branca de
alta temperatura, esmalte branco, espátulas para cerâmica, argila para pisar, plástico grosso e
grande como proteção do piso, canos de PVC baldes, bacias, rendas com relevo para impressão
sobre argila.

Necessidades:
- Sala coberta com mesas e cadeiras;
- Pia com água para lavar as mãos e enchermos as bacias;
- As crianças irem com roupa mais velhinha que possa sujar . Sugerimos que levem uma
muda extra de roupa, caso se molhem;
- Autorização de uso de imagem e som da voz assinadas pelo pai ou mãe ou responsável
legal da criança;
- Autorização para a visita à obra, a ser realizada na segunda quinzena de Novembro de
2023

***Além das 2 oficinas por escola, com crianças de 5 a 15 anos, que estão previstas no projeto,
poderemos oferecer, no mesmo dia, outras 2 oficinas para pessoas com deficiência de qualquer
idade
Sobre os artistas / artesãos:
Geusa Joseph e Flávio Marzadro são dois artistas que trabalham com barro há muitos anos e esse
projeto é um sonho bastante antigo que agora se realiza.

Geusa Da Silva Joseph nasceu em Brasília. Cursou a Escola técnica em protése dentaria com
especialização em metal-cerâmica e canto Lírico na EMB. A cerâmica chegou através de um
projeto para crianças com TDH em Nantes-França, indicada ao seu filho em 2007. Ingressou no
curso de cerâmica contemporânea Nantes. Desde então fez cursos de formação de técnicas
ancestrais de queimas, esmaltação, pinturas naturais, dentre outros, com renomados professores
na França, Peru, Paraguai e Brasil. Em Brasília desde 2016 foi aluna de Paulo Di Paula e José
Nicodemos. Já participou de várias exposições coletivas e eventos internacionais. Terapeuta
holística pelo Instituto Imensa Vida e Access Consciouness, Geusa usa a argila como ferramenta de
cura. É atualmente Vice diretora do Instituto Maria do Barro Planaltina DF, onde ensina técnicas
manuais de criações em argila, ajudando pessoas a conquistar autonomia financeira e autoestima.
Desde 2019 trabalha com crianças de 03 a 12 anos no projeto "cerâmica nas escolas". Processo
criativo e exposição. Suas últimas exposições foram: Incursões férteis, Aliança Francesa; Po Pore
Julia e Geusa CCDL; Feiras das embaixadas; Finnar Centro de convenções Ulisses Guimarães;
Olhares Inteiros coletiva; Encontro de artistas da América Latina, Embaixada do Brasil de Asunción,
Paraguai . Suas esculturas ganharam o mundo.

Flavio Marzadro, italiano, é artista-pesquisador e sociólogo, formado pela Università degli Studi Di
Trento (1999), com especial interesse pela sociologia da arte, e mestre em arquitetura e
urbanismo pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade
Federal da Bahia. Ele se define como um artista pragmaticista e sua arte como pública. Como
pesquisador e artista busca criar contextos de aprendizagem urbana por meio de experiências
coletivas criando eventos de arte pública relacional e generativa, como: Praça das Mãos (2012),
Ladeira da Montanha (2013), Via Lampi (Trento, 2013), Rua do Sodré (2014), Post-factum:
LIBERATION DE L'AUSTERITE,Parc des Buttes-Chaumont (Paris, 2015) MeLA dici la tua idea di
Trentino? (Trento, 2015) Pour que les racines restant dorees! (Paris, 2016), Tracos -Passos
(Salvador, 2017), Post Factum: umano e disumano, Roma Capitale ( Roma, 2018), Dyslexic art
Week: la Fortuna di essere dislessici ( Roma, 2019), Dis-correndo di arte, creatività e storie di vita
DSA ( Roma, 2019) Manifesto del dilesssismo (Roma, 2019). Possui mostras individuais no Brasil,
Itália e França. Realizou Residência Artística no MUSE - Museo della Scienza di Trento, na Itália, na
organização 59 Rue Rivoli da prefeitura Paris, França e no Museu de Arte Moderna da Bahia em
Salvador e com Stalker em Roma.

Link para portfólios dos artistas: https://drive.google.com/drive/folders/1MPryCYgmm7tqX-


KZFniQVH0KqKOw4Uu_?usp=sharing

Contatos:
Claudia Andrade – Produtora
Tel: 61 98112.5979
aquelaempresaproducoes@gmail.com / claudiaprodutora2020@gmail.com

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