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Alfredo Narciso Neves

Estudo de Estabilidade Estrutural de Betão Armado e Soluções de Recuperação de


Edifício – Mocuba

Licenciatura em Engenharia de Construção Civil com Habilitação em Construção e


Manutenção de Edifícios

Universidade de Pedagógica de Maputo


Maputo, 2022
ii

Alfredo Narciso Neves

Monografia Científica

Estudo de Estabilidade Estrutural de Betão Armado e Soluções de Recuperação de


Edifício - Mocuba

Monografia apresentada ao Curso de


Engenharia, Faculdade de Engenharia e
Tecnologia da Universidade Pedagógica de
Maputo, para obtenção do grau académico de
Licenciatura em Engenharia de Construção
Civil.

Supervisor:
Engº Eneas Emanuel Arone

Universidade Pedagógica de Maputo


Maputo, 2022
INDICE Pag.

LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS.................................................................. v

Símbolos .......................................................................................................................... v

Abreviaturas .................................................................................................................... vi

LISTA DE FIGURAS, GRÁFICO E TABELAS ............................................................ vii

Lista de Figuras .............................................................................................................. vii

Lista de Gráfico .............................................................................................................. vii

Lista de Tabelas .............................................................................................................. vii

AGRADECIMENTOS ..................................................................................................... x

DEDICATÓRIA .............................................................................................................. xi

Resumo xii

Abstract xiii

CAPÍTULO I .................................................................................................................. 14

INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 14

1.1. Contexto do Estudo ........................................................................................... 14

1.2. Delimitação do tema ......................................................................................... 15

1.3. Problematização ou problema ........................................................................... 15

1.4. Formulação do Problema: Questão Inicial ......................................................... 16

1.5. Hipóteses .......................................................................................................... 16

1.6. Justificativa ....................................................................................................... 16

1.7. Objectivos do trabalho ...................................................................................... 17

1.7.1. Objectivo Geral................................................................................................. 17

1.7.2. Objectivos específicos....................................................................................... 17

CAPÍTULO II ................................................................................................................ 18

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................................. 18

2.1. Definição de termos e Conceitos ....................................................................... 18


iii

2.1.1 Agregado .......................................................................................................... 18

2.1.2 Betão ................................................................................................................ 18

2.1.3. Betão de Cimento Portland................................................................................ 19

2.1.4. Cimentos........................................................................................................... 19

2.1.5. Coeficiente de Poisson dimensionamento .......................................................... 20

2.1.6. Cura do Betão ................................................................................................... 20

2.1.7. Dimensionamento ............................................................................................. 20

2.1.8. Durabilidade de estrutura metálico .................................................................... 20

2.1.9. Perfis metálicos................................................................................................. 21

2.1.10. Resistência mecânica do betão .......................................................................... 21

2.2. Estruturas verticais e horizontais ....................................................................... 22

2.3. Revisão da Literatura ........................................................................................ 22

2.2.1. Ensaio Esclerométrico....................................................................................... 22

2.2.2. Documentos de consulta ................................................................................... 23

2.2.3. Ligação de pilares às fundações ........................................................................ 24

2.2.4. Conexão embutir ............................................................................................... 24

2.2.5. Perfis Metálicos ................................................................................................ 25

2.2.6. Tipo de técnicas de reforços .............................................................................. 26

2.3. Vantagens de perfil metálico ............................................................................. 26

2.4. Desvantagens de perfil metálico ........................................................................ 26

CAPITULO III ............................................................................................................... 27

METODOLOGIA DE PESQUISA ................................................................................. 27

3.1. Especificação do método de pesquisa ................................................................ 27

3.2. Técnica de pesquisa .......................................................................................... 27

3.2.1. Técnicas de pesquisas que foram usadas neste trabalho são as seguintes ........... 28

3.3. Método de abordagem ....................................................................................... 28

CAPITULO IV ............................................................................................................... 30
iv

ANÁLISE DE DADOS, INTERPRETAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS .... 30

4.1. Resultado de ensaios do método não destrutivo disponibilizado pelo LEM........ 30

4.2. Apresentação dos resultados ............................................................................. 30

4.3. Recolha de dados do projecto executivo e levantamento no edifício de estudo. . 31

4.4. Avaliação de dados ........................................................................................... 31

4.5. Combinações de Acções ................................................................................... 35

4.6. Verificação da flecha ........................................................................................ 36

4.7. Pré-dimensionamento........................................................................................ 36

4.8. Pré-dimensionamento da espessura da laje. ....................................................... 36

4.9. Análise dos resultados obtidos .......................................................................... 37

4.10. Ligações Soldadas............................................................................................. 38

4.11. Condicionamentos das dimensões dos cordões .................................................. 39

4.12. Capitel metálico ................................................................................................ 39

4.13. Dimensionamento dos pilares............................................................................ 40

4.14. Verificação da encurvadura ............................................................................... 42

CAPÍTULO V ................................................................................................................ 44

CONCLUSÃO E SUGESTÕES ..................................................................................... 44

5.1. Conclusões........................................................................................................ 44

5.2. Sugestões .......................................................................................................... 45

6. Referências Bibliograficas ................................................................................ 46

APÊNDECES ................................................................................................................. 47

ANEXOS ....................................................................................................................... 55
v

LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS

Símbolos

a – Aceleração da gravidade (m/s²)


AEd – Valor de cálculo para a acção sísmica
Cd – valor limite do critério de utilização
D - Diâmetro
e - Espessura
Ed – Valor de dimensionamento para o efeito de uma acção de cálculo;
EI - Inercia
Gk – Valor característico de uma acção permanente;
KN– Kilonewton
KNm – Kilonewton metro
kPa- Kilopascal
L – Comprimento
m – Metro linear
m² – Metro ao quadrado
MPa – Mega pascal
M – Momento
Msd – Momento de cálculo
N- Newton
P– Peso (N)
Qk,i – Valor característico de uma acção variável;
Qk1 – Valor característico de uma acção variável base;
Tsd – Esforço transverso
γG – Coeficiente parcial para as acções permanentes;
γQ – Coeficiente parcial para as acções variáveis;
γ– Massa volúmica expressa em Kg/m³
γc – Coeficiente de segurança para o betão
𝜎 – Tensão de resistència
𝜎 – Tensão admissível
Rd - Representa a resistência do cálculo
vi

v – Volume do provete (m³)


Wy- Modulo de elasticidade
ѱ - Valores dos coeficientes
τ b - tensão de corte na ligação
“+” – Significa “a combinar com”;
∑ – Significa “o efeito combinado de”;
ψ0 – Coeficiente de combinação para as acções variáveis;
ψ1 – Coeficiente de combinação frequente para as acções variáveis;
ψ2 – Coeficiente de combinação quase-permanente para as acções variáveis;

Abreviaturas
EC – Eurocódigo
EC0 – Eurocódigo 0
EC1 – Eurocódigo 1
EC2 – Eurocódigo 2
EC3 – Eurocódigo 3
EC8 – Eurocódigo 8

EDM - Electricidade de Moçambique


EN1 - Estrada Nacional número 1
EN - Norma Europeia
FRP - Fiber reinforced polymer (Compósitos reforçados com fibras)
LEM - Laboratório de Engenharia de Moçambique.
UPM - Universidade Pedagógica de Maputo
RSAEEP - Regulamento de segurança e Acções em Estruturas de Edifícios e Pontes
REAE - Especificação do Aço: Regulamento de Estruturas de aço para Edifícios
REBAP - Especificação de betão: Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas
Edifícios e Pontes.
vii

LISTA DE FIGURAS, GRÁFICO E TABELAS

Lista de Figuras
Figura 1: Ligação de pilares às fundações Figura 2: Conexão encastrada ................ 24
Figura 3: Ligação de pilares às fundações............................................................................ 25
Figura 4: Vista Frontal ........................................................................................................ 32
Figura 5: Vista Posterior...................................................................................................... 32
Figura 6: Vista lateral .......................................................................................................... 32
Figura 7: Vista lateral .......................................................................................................... 32
Figura 8: Vista em Perspectiva do Edifício .......................................................................... 33
Figura 9: Imagem em 3D..................................................................................................... 33
Figura 10: Imagem interior do edifício ................................................................................ 33
Figura 11: Deformações máximas da laje nas combinações, mas desfavoráveis de carga no
nível +2.98m ....................................................................................................................... 34
Figura 12: Deformações máximas da laje nas combinações, mas desfavoráveis de carga no
nível +5.76m ....................................................................................................................... 34
Figura 13: Cordões de ângulo .............................................................................................. 39
Figura 14: Comprimentos do cordão ................................................................................... 39
Figura 15: Reforço da laje, com uso de perfis horizontais .................................................... 40
Figura 16: Ligação de vigas que vencem a compressão nas lajes ......................................... 40
Figura 17: Reacção máxima do pórtico................................................................................ 41
Figura 18: Disposição de ligação viga pilar ......................................................................... 42

Lista de Gráfico

Lista de Tabelas
Tabela 1: Verificação de dados colhidos no relatório ........................................................... 31
Tabela 2: Valores dos coeficientes ѱ ................................................................................... 35
Tabela 3: Valores dos coeficientes parciais de segurança..................................................... 36
Tabela 4: Tipo de laje e espessura h (m) tendo em conta o maior vão l(m)........................... 37
Tabela 5: Valores de cálculo das tensões resistentes em ligações em todas vigas ................. 38
Tabela 6: Valores de cálculo das tensões resistentes em ligações ......................................... 38
Tabela 7: Características geométricas do perfis ................................................................... 41
viii

Tabela 8: Valores de coeficiente de encurvadura, 𝜑............................................................. 42


Tabela 9: Valores de cálculo de tensões de verificação ........................................................ 43
Tabela 10: Armadura de plinto - pilar de arranque ............................................................... 43
Tabela 11: Dimensões da sapata .......................................................................................... 43
ix

DECLARAÇÃO

Declaro que esta Monografia é resultado da minha investigação pessoal e das orientações do
meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente
mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para a
obtenção de qualquer grau académico.

Maputo, Agosto de 2022


_____________________________________
(Alfredo Narciso Neves)
x

AGRADECIMENTOS

Esta Monografia representa o fruto de um longo percurso de vida académica e marca o fim de
um ciclo importante da minha vida pessoal e académica, por isso não posso deixar de expressar
a minha gratidão a todos que directa ou indiretamente prestou o seu apoio durante o processo
da elaboração desta monografia.

Ao meu supervisor, Eng. Eneas Emanuel Eduardo Arone, agradeço pelo facto de ter acreditado
em prestar apoio na elaboração desta monografia, pela disponibilidade que sempre demostrou
e que se mostrou necessário, sobretudo pela observação que ia emitindo para melhorar o meu
trabalho.

À EDM, pela ajuda que me foi dada na recolha de dados, pelos trabalhadores para poder
complementar os conhecimentos adquiridos durante a caminhada académica. À minha família,
pelo amor e afecto, pela educação e exemplo, o carácter em mim moldado e ao apoio que me
têm demonstrado na busca dos meus ideais. Aos, docentes da UPM em especial os do Curso
de Engenharia de Construção Civil, pelos ensinamentos e conhecimentos transmitidos, pela
experiência compartilhada e pelos conselhos transmitidos no processo de ensino e
aprendizagem durante o processo de formação. Aos, colegas do curso, de turma (UP civil 2016)
e amigos, pelo auxílio que me foi dado durante a jornada estudantil, pelo carinho, as
convivências e os momentos compartilhados. Por fim, agradecimento em especial a direcção
do curso, pelo esforço imensurável e dedicação para crescimento e reconhecimento do curso
de Engenharia Civil na UPM.
xii

Resumo

O presente trabalho de culminação de curso, é referente à realização de um estudo de estabilidade estrutural em


betão armado, no edifício de escritórios, construção de raiz e concluído a mais de 8 anos. O edifício está localizado
em Mocuba, Província de Zambézia, e que o mesmo se encontra fechado após o LEM ter apresentado o relatório
que conclui que o betão aplicado na obra apresenta baixa qualidade de resistência mecânica à compressão,
comparado com dados do projecto executivo. Foi necessário efectuar levantamento do estado do edifício, com
recurso a máquina fotográfica, fita métrica e fita a laise. Foi também feita a consulta do projecto executivo, e do
relatório do LEM e da população. É fundamental que seja feita pesquisa que vai permitir que seja recuperado o
edifício em questão, com recurso ao uso de métodos de aplicação de pilares e vigas em perfis em I ou H, sendo
importante a verificação de encurvadura. No caso de betão armado, tem sido elemento estruturante nas construções
civis, nos edifícios altos, moradias, pontes, viadutos e barragens, sendo de grande importância o estudo de
comportamento destes elementos e sua resistência à compressão. Importa referir as causas de reforço de estrutura
e suas vantagens. O desenvolvimento deste estudo foi auxiliado com programas informáticos de desenhos e
cálculo de estruturas.

Palavras-chave: Betão armado, Resistência Mecânica, Dimensionamento, Perfis Metálicos.


xiii

Abstract

This course conclusion work refers to the realization of a structural stability study in reinforced concrete, in the
office building, construction from scratch and completed more than 8 years ago. The building is located in Mocuba,
Zambézia Province, and that it is closed after the LEM presented the report that concludes that the concrete applied
in the work has a low quality of mechanical resistance to compression, compared with data from the executive
project. It was necessary to carry out a survey of the state of the building, using a camera, tape measure and laise
tape. The executive project, and the LEM and population report were also consulted. It is essential that research
is carried out that will allow the restoration of the building in question, using methods of application of columns
and beams in I or H profiles, being important to verify the buckling. In the case of reinforced concrete, it has been
a structuring element in civil constructions, tall buildings, houses, bridges, viaducts and dams, being of great
importance the study of the behavior of these elements and their resistance to compression. It is important to
mention the causes of structural reinforcement and its advantages. The development of this study was supported
by computer programs for design and calculation of structures.

Keywords: Reinforced concrete, Mechanical Strength, Dimensioning, Metallic Profiles.


14

CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO

1.1.Contexto do Estudo

No ramo da engenharia civil, o profissional tem enfrentado grandes desafios devido a má


construção, ou erro de concepção do projecto executivo, o que poderá abrir muitos temas de
debates a busca de melhores soluções técnicas, olhando para uma gigantesca evolução de
conhecimento. O presente caso de estudo aborda sobre a verificação estrutural de Edifício,
Instalações futuras dos escritórios da Electricidade de Moçambique, localizado na vila de Mocuba,
Avenida Eduardo Mondlane, e Estrada Nacional número um. O Edifício foi construído com
fundação em sapatas isoladas e lajes fungiformes maciças em betão Armado. Com as acções do
projecto definidas, procedeu-se às combinações de acções de acordo com o projecto estrutural.
O edifício é de dois pisos, com a fachada frontal virada para Avenida de Moçambique, com uma
área de 519 m². Pela magnitude do imóvel, a Eletricidade de Moçambique, solicitou à instituição
credível com um laboratório para uma avaliação de todos elementos estruturais do edifício de
Mocuba e desta forma, o Laboratório de Engenharia de Moçambique, foi a instituição escolhida,
a mesma que emitiu um relatório negativo em relação à resistência mecânica de betão aplicado.
Os resultados do betão quanto á compressão, são apresentados no relatório número 31271, com
uma variação de valores médios de resistência à compressão, de 10Mpa para lajes, 11.5Mpa nos
pilares, 13.6Mpa nas vigas e 26 Mpa nas sapatas, sendo que, o valor previsto de resistência à
compressão pelo projectista é de 25Mpa.
Este trabalho, apresenta-se estruturado em texto de cinco capítulos distintos, conforme o descrito
a seguir:
No capítulo (1) expõe uma visão geral do trabalho, partindo da introdução, a delimitação do tema,
a justificativa, até à apresentação dos objectivos;
O capítulo (2) apresenta a fundamentação teórica em que se elabora uma revisão em torno da
literatura científica;
O capítulo (3) apresenta a elaboração metodológica do trabalho;
O capítulo (4) observa a análise de dados e discute os resultados obtidos da análise; e
O capítulo (5) apresenta as principais conclusões do trabalho e apresenta recomendações
15

1.2.Delimitação do tema

Delimitar um estudo significa determinar a profundidade, abrangência, tipo de abordagem e


extensão do assunto. Nos casos em que o tema é apresentado como problema ou indagação, pode-
se, na introdução, levantar uma ou mais questões cuja resposta será explicitada no decorrer da
exposição. Estabelecem-se limites em relação ao assunto, à extensão, ao prazo etc. Lakatos &
Marconi (2007). A delimitação do tema está dividida em dois aspectos: Delimitação contextual
que mostra o contexto a qual se enquadra o trabalho e delimitação espacial, onde decorre o trabalho
em termos físicos.
A seguinte pesquisa operacionaliza-se no centro do país, na província de Zambézia, distrito de
Mocuba edifício da EDM, na Avenida de Moçambique e Avenida Eduardo Mondlane. Tem como
fundamento avaliar a estabilidade estrutural e buscar soluções para vencer a baixa compressão de
betão, do edifício construído entro aos anos 2011 à 2013. Com efeito, o tema de pesquisa é
formulado nos seguintes termos: “Estudo de estabilidade estrutural e soluções de recupeção de
edifício‒ estudo de caso: Edifico de Mocuba”. O trabalho será avaliado em duas etapas sendo, a
primeira é, avaliação de dados colhidos pelo LEM e a segunda é, dimensionamento de perfis
metálicos.

1.3.Problematização ou problema

A Electricidade de Moçambique-EP, tem uma Infraestruturas construída de raiz no distrito de


Mocuba, e que não está autorizado para o uso público, segundo o Laboratório de Engenharia de
Moçambique (LEM), que emitiu um parecer técnico de todos elementos estruturais, no que
envolve a qualidade e estabilidade do edifício devido à baixa resistência à compressão de betão,
tendo ditado como impedimento na sua ocupação.
Dessa forma, através do relatório do LEM, identifiquei um problema de baixa resistência à
compressão no edifício da EDM, e avaliei a possibilidade de trazer soluções com recurso à
aplicação de perfis metálicos.
16

1.4.Formulação do Problema: Questão Inicial

São formuladas as hipóteses que vão dissipar algumas dúvidas e clarificar os objectivos de estudo
a ser levado em consideração. Assim temos o seguinte:
-Tecnicamente, será que os resultados de baixa resistência à compressão de betão emitidos pelo
ensaio não destrutivo, podem ser considerados conclusivos?

1.5.Hipóteses

Partindo da problematização efectuada, são propostas três hipóteses para o problema que é
colocado.
 H1: Relação entre resultados e causas que originaram o problema de baixa resistência á
compressão no betão;
 H2: Falha na calibragem de esclerómetro que pode influenciar na leitura de dados;
 H3. Será viável aplicação de perfis metálicos como reforço de estruturas de betão armado,
para vencer a baixa compressão, pelas vantagens existentes.

1.6.Justificativa

O presente tema proposto para o estudo, é de maior relevância, pois, apresenta um problema
estrutural no edifício localizado no Distrito de Mocuba na Província de Zambézia, imóvel
construído no ano de 2011 e desde a sua conclusão, até a data, nunca foi ocupado devido ao
problema estrutural apresentado pelo laboratório de Engenharia de Moçambique (LEM), relativo
à baixa resistência à compressão de betão nos seus elementos, e com este estudo, vai servir de um
grande desafio na sua análise de estrutura, recorrendo à aplicação de estruturas em perfis metálicos.

Será possível ter respostas para poder continuar a efectuar estudos em vários imóveis com
problemas similares, assim como recuperar vários edifícios de grande envergadura, com recurso a
um custo muito acessível e exequível.
17

1.7.Objectivos do trabalho

A definição dos objectivos determina o que o pesquisador quer atingir com a realização do trabalho
de pesquisa. Segundo LAKATOS & MARCONI (2007) “Os objectivos da pesquisa indicam o que
o autor pretende alcançar e, as metas a serem atingidas com a pesquisa”. Os objectivos de uma
pesquisa são propostos como um indicador do que se tem como intenção da pesquisa.

1.7.1. Objectivo Geral

Avalia as causas de baixa resistência mecânica do betão e proposta de resolução com aplicação de
perfis metálicos.

1.7.2. Objectivos específicos

 Analisar as causas da baixa compressão do betão;


 Garantir a segurança da estrutura metálica às diferentes açcões a que esta poderá estar
sujeita;
 Conceber uma solução estrutural que respeite a planta arquitetónica, sendo constituída por
elementos verticais e horizontais em perfis metálicos;
 Trazer a proposta de solução com perfis metálicos.
18

CAPÍTULO II
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1.Definição de termos e Conceitos

2.1.1 Agregado

Os agregados são materiais granulados com determinadas propriedades que tornam possível a sua
aplicabilidade no betão. São classificados em função da sua origem, densidade e dimensão dos
fragmentos. Neste sentido quanto à sua origem, os agregados podem ser naturais ou britados;
quanto à sua densidade classificam-se em agregados leves (massa volúmica < 2000kg/m3);
agregados normais (2000 ≤ massa volúmica ≤ 3000kg/m3) e agregados muito densos (massa
volúmica > 3000kg/m3).

Quanto às dimensões classificam-se em areias (com dimensões máximas inferiores a 5mm)


designando-se por areia rolada quando é natural e areia britada quando obtida por fratura artificial
e em agregados grossos (com dimensões superiores a 5mm) designados godos quando são de
origem natural e por britas quando são obtidos por fratura artificial. Os agregados podem ainda ser
classificados atendendo ao tipo de rochas de onde são originários: sedimentares, metamórficos e
ígneos (Coutinho, 1988). O tipo de agregado também influencia a resistência mecânica do betão.
Por isso é importante atender à forma dos grãos e à textura de superfície dos agregados. Se, por
um lado, os agregados rolados e lisos conferem maior trabalhabilidade ao betão, por outro lado, os
agregados britados aumentam a sua resistência à tração.

2.1.2 Betão

O betão pode ser definido como um material constituído por uma mistura, devidamente
proporcionada, de agregados, por um ligante hidráulico, água e, eventualmente, adjuvantes e/ou
adições. A propriedade que os produtos da reação do ligante com a água têm de endurecer, confere
à mistura uma coesão e resistência que lhe permite servir como material de construção (Coutinho,
1988). No entanto, as propriedades mecânicas que o betão apresenta atualmente são bem diferentes
19

daquelas que tinha quando foi utilizado pela primeira vez como material de construção (cerca de
1350 a.c.) (Mays, 1992; West, 1996).

Nesses primeiros tempos, o ligante era constituído essencialmente por cal e, às vezes, por argila o
que limitava a aplicação do betão e a sua qualidade. Só a partir do século XIX se assistiu ao
desenvolvimento do betão como material de construção, nomeadamente com o aparecimento do
betão armado e a criação de um cimento de qualidade superior por Joseph Aspdin, em 1824,
semelhante à Pedra de Portland. Quando em 1845 Isaac Johnson submeteu os constituintes do
cimento a uma temperatura elevada, ocorreu a sua fusão originando assim um cimento semelhante
ao atualmente utilizado (Neville, 1995).

2.1.3. Betão de Cimento Portland

NEPOMUCENO (1999) define betão como um material constituído pela mistura devidamente
proporcionada de materiais inertes (finos e grossos), ligados entre si pela pasta de cimento
(cimento + água) e eventualmente poderá ainda conter adjuvantes e aditivos que entram na mistura
em quantidades relativamente pequenas. No caso o material aglomerante usado é o cimento
Portland, que é uma mistura de barros calcários e pulverizados a altas temperaturas, com adição
de gesso que ao entrar em contato com a água, desenvolve a capacidade para unir fragmentos de
pedregulho e endurecer mesmo na presença de água, por isso também chamado de ligante
hidráulico (NEPOMUCENO, 1999).
O betão, quando recém-misturado deve apresentar propriedades de plasticidade que facilitem no
seu transporte, lançamento e adensamento e quando endurecido, propriedades que atendam ao
especificado no projecto, como módulo de deformação, resistência à compressão entre outras
(YAZIGI, 2007).

2.1.4. Cimentos

O cimento é um dos elementos constitutivos do betão que quando é misturado com a água
desencadeia uma série de reações de hidratação formando uma pasta endurecida. O cimento é um
ligante hidráulico em virtude de formar um compósito constituído por vários materiais finamente
20

moídos. Este compósito caracteriza-se por uma elevada coesão e resistência, sendo por isso um
elemento fundamental para o fabrico de betão (Coutinho, 1988).

2.1.5. Coeficiente de Poisson dimensionamento

O coeficiente Poisson é uma propriedade mecânica do betão importante no dimensionamento


estrutural de elementos de betão. À temperatura ambiente o coeficiente Poisson pode variar entre
0,11 e 0,32, ainda que a maior parte dos valores se encontre no intervalo de 0,15 a 0,20 dependendo
da natureza do agregado, do teor de humidade, da idade do betão e da sua classe de resistência à
compressão. Este coeficiente aumenta de valor até aproximadamente aos dois anos de idade, sendo
mais baixo para betões de resistência superior

2.1.6. Cura do Betão

Segundo BAUER (2012) entende por cura do betão, um conjunto de medidas que têm por objectivo
evitar a evaporação da água utilizada na mistura do betão e que deverá reagir com o cimento,
hidratando-o.

2.1.7. Dimensionamento

Para dimensionamentos normais, o Método dos Coeficientes Parciais de Segurança, deve ser
utilizado para a verificação dos Estados Limites. Neste método, as acções são multiplicadas por
factores parciais, de forma a obter os esforços de cálculo, Efd, e as resistências, que são geralmente
derivadas, de propriedades dos materiais, são divididas por factores parciais, para obtenção das
resistências de cálculo, Rd. A verificação do cumprimento do Estado Limite acontece quando Efd
é menor ou igual a Rd.

2.1.8. Durabilidade de estrutura metálico

Nas estruturas metálicas a questão da durabilidade revela-se muito pertinente e prioritária pois o
meio onde estrutura metálica será implementado condiciona, certamente, o desempenho da mesma
21

ao longo da sua vida útil, nível de manutenção previsto, de modo a que a sua deterioração, ao longo
da vida útil de projecto, não reduza o seu desempenho. As condições ambientais devem ser
identificadas na fase de projecto, de modo a estimar a sua importância em relação à durabilidade
e permitir que se tomem medidas adequadas para a proteção dos materiais utilizados na estrutura,
(EN 1990, 2010).

2.1.9. Perfis metálicos

O aço é a mais versátil e importante das ligas metálicas. Segundo Dias (1998) aço pode ser definido
como uma liga composta de aproximadamente 98% de ferro, e pequenas quantidades de carbono
(de 0,002% até 2,00%). Existe uma variedade de tipos de estruturas que podem ser realizadas com
aço estrutural.
DUCTILIDADE: Capacidade de se deformar quando submetido a esforços (oposto de fragilidade);
RESILIÊNCIA: Capacidade de absorver energia no regime elástico (transformar esforços em
deformações não permanentes);
DUREZA: Resistência o riscos e abrasão;
FADIGA: Resistência a esforços repetitivos peso específico: 7850 kg/m³.

2.1.10. Resistência mecânica do betão

A resistência mecânica do betão é uma propriedade importante principalmente nos betões de


elevado desempenho. Nos betões correntes a resistência do betão depende essencialmente da
resistência da pasta de cimento, exceto quando os agregados são menos resistentes dependendo a
sua resistência da resistência do agregado como no caso de betão com agregados leves (Coutinho,
1988; Sims e Brown, 1998). Deste modo, para o fabrico de betões correntes é importante
estabelecer um limite inferior para a tensão de rotura da rocha que constitui o agregado, sendo este
valor fixado em 50MPa (LNEC E467, 2006; NP EN 206-1, 2007).
22

2.2. Estruturas verticais e horizontais

Lajes – são elementos planos bidimensionais, onde o comprimento e a largura são da mesma
ordem de grandeza e muito maiores que a espessura. Também são chamadas de elementos de
superfície ou placas.
Vigas – são elementos horizontais reesposáveis receber as cargas das lajes e descarregar as cargas
para os pilares na estrutura.
Pilares – é uma estrutura vertical que sustenta as vigas e a laje, muitas vezes sujeitas a compressão.
Fundações – são elementos estruturais que tem função à transmissão de cargas presentes na
estrutura, para o solo. Com isso as fundações devem suportar as cargas e tensões que são causadas
pelos esforços solicitantes.

2.3. Revisão da Literatura


2.2.1. Ensaio Esclerométrico

Segundo SILVA, et. al, (2017), O método esclerómetro é baseado no princípio do rebote, em que
uma mola alongada, ao retornar para a posição de equilíbrio, faz com que um martelo com uma
determinada massa se mova, chocando-se contra a superfície de um objecto com massa muito
maior. Após o impacto a deformação da mola é medida através de extensómetros, presentes no
interior do aparelho. A deformação medida fornece o índice esclerométrico, que é mostrado no
aparelho.

Segundo (Amaral, 2013) citado pelo Rodrigues, O ensaio esclerométrico apresenta como
vantagens o facto de ser um ensaio simples e prático, não destrutivo, económico e com elevada
rapidez de execução. No sentido inverso, como desvantagens, apresenta resultados dependentes
da calibração do aparelho, os dados e os resultados obtidos são indicativos da resistência
superficial à compressão e por vezes são de difícil interpretação e pouco fiáveis, havendo a
necessidade de se realizarem outros ensaios complementares.
Para se realizar o ensaio de esclerómetro no betão necessita-se, essencialmente, dos seguintes
aparelhos: martelo esclerómetro, bigorna de calibração de aço, pedra abrasiva ou lixadeira
mecânica. Antes de se realizar o ensaio procede-se à calibração do aparelho numa bigorna de
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calibração de aço, em que se compara o resultado do ensaio efectuado na bigorna (Ra) com o valor
de referência (Rr), especificado pelo fabricante do aparelho.
Segundo (Amaral, 2013; Sampaio, 2010) citado pelo Rodrigues, factores que influenciam o ensaio:
 Irregularidades superficiais:
 É importante verificar se a superfície do betão e se encontra lisa e sem irregularidades;
 Teor de humidade: em condições saturadas, mas com superfície seca, geralmente mostram
índices esclerométrico mais baixos do que os dos provetes secos ao ar;
 Tipo de cimento: a resistência final do betão encontra-se dependente da natureza do
cimento, logo quanto maior for a resistência da tipologia de cimento introduzida no betão,
maior será o índice esclerométrico obtido do mesmo.

Segundo (Amaral, 2013; Sampaio, 2010) citado pelo Rodrigues Vantagens e desvantagens deste
ensaio: O ensaio esclerométrico apresenta como vantagens o facto de ser um ensaio simples e
prático, não destrutivo, económico e com elevada rapidez de execução.
No sentido inverso, como desvantagens, apresenta resultados dependentes da calibração do
aparelho, os dados e os resultados obtidos são indicativos da resistência superficial à compressão
e por vezes são de difícil interpretação e pouco fiáveis, havendo a necessidade de se realizarem
outros ensaios complementares.
Foi escolhido o método não destrutivo, com aplicação de um esclerómetro de reflexão, e neste
estudo, que permite a análise da rigidez superficial, o qual, não danifica a superfície do betão, e
permite a identificação de problemas em estágio inicial. É muito importante frisar que o ensaio
com esclerómetro não dispensa qualquer outro método de verificação para determinação final da
resistência à compressão do betão, sendo um método adicional ou ensaio complementar.

2.2.2. Documentos de consulta

 Nr 31271 do laboratório de Engenharia de Moçambique (LEM);


 Elementos de Projecto de Arquitectura disponibilizados pela (EDM); e,
 Elementos de Projecto de Estruturas disponibilizados pela (EDM);
 Norma NP EN 12504:2 (2012);
 Norma NP EN 1504 (2006).
24

 Especificação de cargas e coeficientes de majoração: Regulamento de segurança e Acções


em Estruturas de Edifícios e Pontes (RSAEEP);
 Especificação do Aço: Regulamento de Estruturas de aço para Edifícios (REAE); e,
 Especificação de betão: Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas Edifícios e
Pontes (REBAP).

2.2.3. Ligação de pilares às fundações

Os pilares podem ser embutidos ou articulados às fundações. É possível, também, articular num
plano e embutir em outro. Ao embutir uma fundação conduzem a uma economia de aço nos pilares,
mas transferem mais esforços às fundações. Exactamente o contrário ocorre nos pilares articulados
nas fundações. Portanto, para a escolha mais adequada, é conveniente conhecer as características
do solo.

2.2.4. Conexão embutir

Embutir o pilar à fundação ocorre se os momentos flectores puderem ser transferidos integralmente;
portanto, deve haver um momento (binário) resistente. A força de tracção do binário corresponde
ao chumbador, e a de compressão, ao betão. Para fixar a chapa de ligação, é comum incluir
nervuras verticais.

Figura 1: Ligação de pilares às fundações Figura 2: Conexão encastrada


25

Os parafusos, por tracção, transmitem o esforço à mesa do pilar, que tende a deformar-se por flexão.
Essa flexão é impedida pela colocação de uma chapa (nervura) soldada à mesa e à alma do pilar,
ao nível da mesa superior (traccionada) da viga. Essa chapa, por sua vez, transmite o esforço, por
força cortante, através das soldas, à alma do pilar. A força axial à mesa comprimida da viga é
transmitida à mesa do pilar, por contacto directo, sem que haja tendência de flexão da mesa. A
alma do pilar é protegida contra enrugamento por intermédio de uma chapa (nervura) ao nível da
mesa inferior (comprimida) da viga. Essa chapa, soldada à mesa e à alma do pilar, transmite o
esforço, por força cortante, à alma do pilar. A reacção de apoio é transmitida ao pilar por
intermédio dos parafusos submetidos à força cortante.

Figura 3: Ligação de pilares às fundações


2.2.5. Perfis Metálicos

As vantagens da técnica de reforço de elementos estruturais de betão por meio de fixação ou


colagem exterior de chapas de aço são: simplicidade, rápida execução, eficiência no que se refere
ao custo e desempenho mecânico e não altera a geometria da estrutura. Segundo Branco (2011)
este tipo de reforço permite uma melhoria significativa da capacidade resistente, uma intervenção
sem necessidade de interrupção do uso da estrutura, uma ausência de ruído excessivo ou de pó,
um controlo da fendilhação e o aumento da resistência ao corte com um insignificante aumento da
secção transversal.

Esta situação surge durante a fase construtiva ou durante o período de vida da estrutura. Utiliza-se
o reforço, essencialmente, quando há erros relativos à execução da estrutura, ao procjeto de
26

estabilidade, na composição ou produção do betão e, ainda, na capacidade resistente para as acções


previstas.

2.2.6. Tipo de técnicas de reforços

Segundo (Correia, 2011), as técnicas de reforço mais usadas são:


 O encamisamento do betão;
 A colagem de chapas metálicas ou de materiais compósitos (sistemas FRP);
 Introdução de perfis metálicos;
 Pré-esforço exterior;
 Inserção de novos elementos estruturais;
 Criação ou eliminação de ligações internas e introdução de deslocamentos impostos.

2.3. Vantagens de perfil metálico

 Os perfis metálicos são produzidos industrialmente;


 O padrão acabado é mais uniforme e ainda permite aplicações comerciais;
 Devido ao módulo de elasticidade do aço, a estrutura metálica pode ser projectada com
uma seção esbelta;
 As estruturas metálicas permitem maiores vãos livres e, portanto, proporcionam maior
liberdade no espaço utilizado;

2.4. Desvantagens de perfil metálico

 Seção mais esbelta, mais atenção deve ser dada à encurvadura das peças comprimidas;
 Devido à necessidade de profissionais qualificados, as falhas de execução da estrutura dos
seus componentes são comuns e podem danificar as edificações;
 A vulnerabilidade é maior durante ventos fortes;
 A estrutura pode gerar ruídos devido a vibrações;
 Vulnerabilidade à corrosão.
31

não apresenta nenhuma anomalia visível, mesmo encontrando-se na Avinida com maior circulação
de carga de grande tonelagem´´.

4.3. Recolha de dados do projecto executivo e levantamento no edifício de estudo.

Meterias considerados

Este material foi extraído do projecto executivo, que foi usado para construção dos escritórios do
edifício de estudo.
 Aço: A400;
 Betão: B20;
 Capacidade de carga do solo de fundação: 350kPa.

4.4.Avaliação de dados

Na análise e verificação de dados, foi usado o método estatístico, com o calculo de média de índice
de dureza.

Elementos Resistência Dados do Verificação de Dados Proposta de


estruturaria mecânica de betão ensaio não do LEM - ensaio não solução -
do edifício previstos pelo Destrutivo Destrutivo Autor
projectista apresentados
pelo LEM
Sapata ˃= 20 Mpa 26 Mpas 28 Mpas 25 Mpa &
#12mm
Pilares ˃= 20 Mpa 11.5 Mpa 11.8 Mpa IPE 300 a 450
Vigas ˃= 20 Mpa 13.6 Mpa 18 Mpa IPE 300 a 450
Lajes ˃= 20 Mpa 10 Mpas 10.8 Mpas IPE 200
Tabela 1: Verificação de dados colhidos no relatório
(Fonte: Autor)
32

Imagens do estado do imóvel em estudo

Figura 5: Vista Posterior Figura 4: Vista Frontal

Figura 6: Vista lateral


Figura 7: Vista lateral
73

Anexo I: Corte A-A, Detalhes de ligação ( TLC-REF-S-0)

Anexo J: Corte A-A, Detalhes de ligação ( TLC-REF-S-0)


74

Anexo J: Corte B-B, Detalhes de ligação ( TLC-REF-S-0)

Anexo C: Corte C-C, Detalhes de ligação ( TLC-REF-S-06)


75

Anexo D: Planta de Piso para determinação de Vão Máximo da laje (TLC-REF-S-)


76

Anexo E: Planta de distribuição de Áreas nas Lajes ( TLC-REF-S-)

Anexo F: Plantas de Piso base de reforços estrutural ( TLC-REF-S)

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