Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EC, Art. 21. O proprietário urbano poderá conceder a outrem o direito de superfície do
seu terreno, por tempo determinado ou indeterminado, mediante escritura pública registrada
no cartório de registro de imóveis.
1.2 Forma (art. 21): escritura pública registrada no cartório de registro de imóveis.
1.4 Quais direitos (§ 1, art. 21): utilizar o solo, o subsolo ou o espaço aéreo relativo ao terreno, na forma
estabelecida no contrato respectivo, atendida a legislação urbanística.
1.6 Responsabilidade pelos tributos e encargos (§ 3, art. 21): do superficiário, salvo disposição em contrário
no contrato;
1.9 Alienação (art. 22): o superficiário e o proprietário terão direito de preferência, em igualdade de condições à
oferta de terceiros.
do terreno;
do direito de superfície;
A extinção do direito de superfície será averbada no cartório de registro de imóveis (§ 2, art. 24).
PDU Ituiutaba, Art. 100. O direito de superfície poderá ser exercido em todo o território
municipal, nos termos da legislação federal pertinente.
Parágrafo único. Fica o executivo municipal autorizado a:
I. exercer o direito de superfície em áreas particulares onde haja carência de equipamentos
públicos e comunitários;
II. exercer o direito de superfície em caráter transitório para remoção temporária de
moradores de núcleos habitacionais de baixa renda, pelo tempo que durar as obras de
urbanização.
PDU Ituiutaba Art. 101. O poder público poderá conceder onerosamente o direito de
superfície do solo, subsolo ou espaço aéreo nas áreas públicas integrantes do seu
patrimônio, para exploração por parte das concessionárias de serviços públicos.
2.1 Do que se trata: O direito de preempção confere ao Poder Público municipal preferência para
aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares (art. 25).
Lei municipal, baseada no plano diretor, delimitará as áreas em que incidirá o direito de preempção e
fixará prazo de vigência, não superior a cinco anos, renovável a partir de um ano após o decurso do
prazo inicial de vigência (art. 25, § 1).
regularização fundiária;
execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;
constituição de reserva fundiária;
ordenamento e direcionamento da expansão urbana;
implantação de equipamentos urbanos e comunitários;
criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes;
criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental;
proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico;
A lei municipal deverá enquadrar cada área em que incidirá o direito de preempção em uma ou mais das
finalidades enumeradas por este artigo (art. 26, PU).
2.3 Procedimento
Art. 27. O proprietário deverá notificar sua intenção de alienar o imóvel, para que o
Município, no prazo máximo de trinta dias, manifeste por escrito seu interesse em comprá-
lo.
§1 À notificação mencionada no caput será anexada proposta de compra assinada por
terceiro interessado na aquisição do imóvel, da qual constarão preço, condições de
pagamento e prazo de validade.
§2 O Município fará publicar, em órgão oficial e em pelo menos um jornal local ou regional
de grande circulação, edital de aviso da notificação recebida nos termos do caput e da
intenção de aquisição do imóvel nas condições da proposta apresentada.
§3 Transcorrido o prazo mencionado no caput sem manifestação, fica o proprietário
autorizado a realizar a alienação para terceiros, nas condições da proposta apresentada.
§4 Concretizada a venda a terceiro, o proprietário fica obrigado a apresentar ao
Município, no prazo de trinta dias, cópia do instrumento público de alienação do imóvel.
§5 A alienação processada em condições diversas da proposta apresentada é nula de
pleno direito.
§6 Ocorrida a hipótese prevista no § 5 o Município poderá adquirir o imóvel pelo valor da
base de cálculo do IPTU ou pelo valor indicado na proposta apresentada, se este for
inferior àquele.
Art. 30. Lei municipal específica estabelecerá as condições a serem observadas para a
outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso, determinando:
I – a fórmula de cálculo para a cobrança;
II – os casos passíveis de isenção do pagamento da outorga;
III – a contrapartida do beneficiário.
serão aplicados com as finalidades previstas nos incisos I a IX do art. 26 do Estatuto da Cidade.
PDU Ituiutaba - Art. 75. O poder executivo municipal poderá exercer a faculdade de outorgar
onerosamente o exercício do direito de construir e de alteração de uso, mediante
contrapartida financeira a ser prestada pelo beneficiário, conforme disposições dos artigos 28,
29, 30 e 31 do Estatuto da Cidade (Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001), e de
acordo com os critérios e procedimentos definidos nesta Lei.
Parágrafo único. A concessão da Outorga Onerosa do Direito de Construir ou da Outorga
Onerosa de Alteração de Uso poderá ser negada pelo Conselho da Cidade caso se
verifique possibilidade de impacto não suportável pela infraestrutura ou o risco de
comprometimento da paisagem urbana.
4.1 Do que se trata: Considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e medidas
coordenadas pelo Poder Público municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários
permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações
urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental. (art. 32, § 1)
5.1 Do que se trata: autorização ao proprietário de imóvel urbano, privado ou público, a exercer em outro
local, OU alienar, mediante escritura pública, o direito de construir, quando o referido imóvel for
considerado necessário para finalidades específicas.
6.1 Do que se trata: é um relatório multidisciplinar no qual se faz um levantamento dos impactos negativos e
positivos causados por empreendimentos e atividades urbanas, bem como propõe medidas mitigadoras e
compensatórias para evitar possíveis riscos que podem ser apresentados para a vizinhança.
Será definido em lei municipal os empreendimentos e atividades privados ou públicos em área urbana
que dependerão de elaboração de estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV).
6.3 Publicidade: Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV, que ficarão disponíveis para
consulta, no órgão competente do Poder Público municipal, por qualquer interessado. (art. 37, PU)