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XII Consulta Pública

Fórum de Participação Social do IPPDH

Participação dos Povos Indígenas nas Políticas Públicas

● GT Década Internacional das Línguas


Indígenas

9:00 (17 de novembro)

Moderam: Eliel Benites (MPI) e Micaela Cal (IPPDH)


Relatoria: Julia Ospina, André Hipattairi Baniwa, Larissa Pankararu (MPI)

Modalidade presencial: Instituto de Relações Internacionais (IRel), campus


principal da Universidade de Brasília (UnB), UnB, Asa Norte Brasília

Modalidade virtual: (por plataforma de videoconferências zoom)

Resumo (elaborado pelo MPI, Brasil):

Resumo (elaborado pelo MPI, Brasil):

A construção de Estados plurinacionais passa necessariamente pelo


reconhecimento e a promoção da diversidade linguística da população. No caso
do MERCOSUL e países vizinhos, as línguas indígenas são responsáveis pela
maior parte da diversidade linguística regional. Segundo o artigo 28 da Convenção
169 da OIT, “deverão ser adotadas disposições para se preservar as línguas
indígenas dos povos interessados e promover o desenvolvimento e prática das
mesmas”. Contudo, embora os povos indígenas representem 6% da população
global e falem mais de quatro mil das 6,7 mil línguas do mundo, estima-se que
mais da metade de todas as línguas serão extintas até o final deste século. No
Brasil, apenas 25 povos têm mais de 5 mil falantes de línguas indígenas, embora
sejam faladas aproximadamente 160 línguas indígenas em território nacional.

Diante da situação crítica de eminente perda de extenso patrimônio cultural da


humanidade, foi instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas a Década
Internacional das Línguas Indígenas (DILI) para o decênio 2022-2032. A demanda
parte principalmente dos povos indígenas da América Latina e Caribe, que
compreenderam a importância de uma ação efetiva e contínua em prol do

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reconhecimento, da valorização e da manutenção das línguas indígenas no
mundo.

A Década Internacional das Línguas Indígenas tem como o lema “Nada para nós
sem nós”, afirmado na “Declaração de Los Pinos – Chapoltepek”, que estabelece
a participação efetiva dos povos indígenas nos processos de tomada de decisão,
consulta, planejamento e implementação como princípios norteadores da
iniciativa. A política linguística indígena elaborada pelo movimento da DILI
considera que a língua não está dissociada do território, da espiritualidade, do
bem-estar de seus falantes; constituindo-se a memória dos povos indígenas e
elemento de identidade coletiva que guarda conhecimentos milenares,
expressando resistência história e nossa cultura ancestral.

Perguntas orientadoras - GT Década Internacional das Línguas Indígenas

1. Qual a política linguística de reconhecimento e proteção legal da diversidade


linguística existente nos âmbitos nacional, regional, estadual e municipal referente
às línguas indígenas? Qual a participação dos povos indígenas na elaboração de
tais de políticas?
2.Quais as medidas de salvaguarda das línguas indígenas em diferentes situações
de vitalidade, com especial atenção as que possuem poucos falantes, na maioria
anciões, no que diz respeito às ações de documentação, registro, retomada,
revitalização e fortalecimento das línguas indígenas?
3. Como a promoção das línguas indígenas atua como política transversal ao
acesso e cumprimento efetivo dos direitos dos povos indígenas como saúde,
educação e assistência jurídica?

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XII Consulta Pública
Foro de Participación Social del IPPDH

Participación de los Pueblos Indígenas en las Políticas Públicas

● GT Decenio Internacional de las Lenguas


Indígenas

9:00 (17 de noviembre)

Moderación: Eliel Benites (MPI) y Micaela Cal (IPPDH)


Relatoría: Julia Ospina, André Hipattari Baniwa, Larissa Pankararu (MPI)

Modalidad presencial: Instituto de Relaciones Internacionales (IRel), campus


principal de la Universidad de Brasilia (UnB), UnB, Asa Norte Brasília

Modalidad virtual: (por plataforma de videoconferências Zoom)

Resumen elaborado por el MPI, Brasil:

La construcción de Estados plurinacionales necesariamente exige a éstos


reconocer y promover la diversidad lingüística de la población. En el caso del
MERCOSUR y los países vecinos, las lenguas indígenas propician la mayor parte
de la diversidad lingüística regional. Según el artículo 28 del Convenio 169 de la
OIT, “deben adoptarse disposiciones para preservar las lenguas indígenas de los
pueblos interesados ​y promover su desarrollo y práctica”. Sin embargo, aunque los
pueblos indígenas representan el 6% de la población global y hablan más de
cuatro mil de las 6.700 lenguas del mundo, se estima que más de la mitad de
todas las lenguas se extinguirán a finales de este siglo. En en caso de Brasil, sólo
25 pueblos cuentan con más de 5 mil hablantes de lenguas indígenas, aunque en
el territorio nacional se hablan aproximadamente 160 lenguas indígenas.

Ante la crítica situación de pérdida inminente del extenso patrimonio cultural de la


humanidad, la Asamblea General de las Naciones Unidas estableció el Decenio
Internacional de las Lenguas Indígenas (DILI) para la década 2022-2032. La
demanda proviene principalmente de los pueblos indígenas de América Latina y el
Caribe, quienes entienden la importancia de una acción efectiva y continua hacia
el reconocimiento, valoración y mantenimiento de las lenguas indígenas en el
mundo.

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El Decenio Internacional de las Lenguas Indígenas tiene como lema “Nada para
nosotros sin nosotros”, recogido en la “Declaración de Los Pinos – Chapoltepek”,
que establece la participación efectiva de los pueblos indígenas en la toma de
decisiones, consulta, planificación e implementación. procesos como principios
rectores de la iniciativa. La política lingüística indígena desarrollada por el
movimiento DILI considera que la lengua no está disociada del territorio, la
espiritualidad y el bienestar de sus hablantes; constituyendo la memoria de los
pueblos indígenas y un elemento de identidad colectiva que acerva conocimientos
ancestrales, expresando la resistencia histórica y nuestra cultura ancestral.

Preguntas orientadoras - GT Decenio Internacional de las Lenguas Indígenas

1. ¿Cuál es la política lingüística para el reconocimiento y protección jurídica de la


diversidad lingüística existente a nivel nacional, regional, estatal y municipal en
materia de lenguas indígenas? ¿Cuál es la participación de los pueblos indígenas
en el desarrollo de tales políticas?
2. ¿Cuáles son las medidas para salvaguardar las lenguas indígenas en diferentes
estados de vitalidad, con especial atención a las lenguas que poseen pocos
hablantes, en su mayoría de edad avanzada, em lo que respecta a acciones de
documentación, registro, recuperación, revitalización y fortalecimiento de las
lenguas indígenas?
3. ¿Cómo actúa la promoción de las lenguas indígenas como política transversal
para el acceso y cumplimiento efectivo de los derechos de los pueblos indígenas
como la salud, la educación y la asistencia jurídica?

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