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Se Toca: Fetiches
Se Toca: Fetiches
Se toca
Fetiches
N ã o é ve rg o n h a n e n h u m a s e n t i r
desejos! Deixe sua imaginação correr
livre, se abra com seu parceirx e se
+
inspire com os relatos!
PAG 8
Masturbação CÂNCER DE
A mastur bação feminina ainda é um tabu. MAMA
Ainda há uma visão machista do prazer p. 4
feminino pois praticar o sexo é nor mal, DSTs
falar dele não. p. 6
PAGE 14 Isabel Chavarri
Sexo Oral
p.9
FLAGRAS
Se liberte dos preconceitos. Deixe o nojinho p. 20
de lado e se preocupe com os desejos de CAROL
quem você escolheu para ter essa experiência ROSSETTI
incrível. p. 22
PAGE 14 LEITURA
ERÓTICA
Você já teve um
p. 23
CRÔNICA
orgasmo?
p. 24
NU FEMININO
70% das mulheres nunca tiveram p.26
um orgasmo! Conhecer seu clitóris pode
te ajudar muitopara ter essas descoberta.
PAGE 16
2 MUSIC Magazine | May 2011
E XP EDIEN T E
Ferida Invisível
imagem: projeto outras meninas
O Poder
nóstico o tumor tiver menos de
um centímetro (estágio inicial),
as chances de cura chegam a
est á
9 5 % . Q u a n t o m a i o r o t u m o r,
menor a probabilidade de vencer
a doença. A detecção precoce é,
por tanto, uma estratégia funda-
em
mental na luta contra o câncer de
mama. A mamografia deve ser
feita uma vez por ano em toda
mulher com 40 anos ou mais. É
su as
a partir dessa idade que o risco
da doença começa a aumentar
seriamente. A mamografia é o
único exame diagnóstico capaz
mão s
de detectar o câncer de mama
quando ele ainda tem menos
de um centímetro. Com esse
tamanho, o nódulo ainda não
pode ser palpado. Mas é com
esse tamanho que ele pode ser
curado. O Ministério da Saúde
o fe r e c e a t e n d i m e n t o p o r m e i o d o
Sistema Único de Saúde, o SUS.
Faça o au to ex a m e d e c â nce r de m a m a
No mês outubro acon-
tece o movimento internacio-
nal chamado Outubro Rosa,
que visa conscientizar sobre a
DAFNY T U Í R A importância de um diagnóstico
precoce e da prevenção contra
Segundo o site do Instituto Nacional de Câncer o câncer de mama. A prevenção
José Alencar Gomes da Silva (INCA), o câncer de contra esse carcinoma pode ser
mama é uma doença causada pela multiplicação de feita através de uma alimenta-
células anormais na mama, que formam o que chama- ç ã o e q u i l i b ra d a , r i c a e m ve g e -
m o s d e t u m o r. E x i s t e m m a i s d e u m t i p o d e c â n c e r d e t a i s . E v i t a r e m b u t i d o s c o n s u m o
mama, enquanto alguns são desenvolvidos mais lenta- em excesso de carne vermelha e,
mente, outros têm desenvolvimento mais acelerado. a l é m d i s s o, p rat i c a r at i v i d a d e s
físicas e hábitos saudáveis como
O Cânce r de mama é o t ip o de d o enç a m ais co m u m n ã o f u m a r e b e b i d a s a l c o ó l i c a s
entre as mulheres no mundo, depois do câncer de também são muito impor tantes
p e l e n ã o m e l a n o m a , c o r r e s p o n d e n d o a 2 5 % d o s n o v o s p a ra p re ve n i r o s e u a p a re c i m e nto.
c a s o s a c a d a a n o. S e g u n d o o s i t e m u l h e r c o n s c i e n t e é
MUSIC Magazine | May 2011 5
fo nte: IN C A
“A detecção
precoce é,
portanto, uma
estratégia
Fundamental
na luta contra
o câncer de
mama”
Ds t ’s :
u m per ig o const a nte
JULIA NA S AN TO S
D elir ious
Fênix
I sa b e l C hava r r i
têm muito nu, erotismo e s o bre o m u ndo. O h um o r n o
assim como Isabel conta burlesco é algo essencial,
no meio das artes também que é às vezes rasgado,
e x i s t e m a c h i s m o, t a b u s c o m vezes tímido, normalmente
relação a mulheres tirando crítico, a fim de passar
a ro u p a , s e n s u a l i z a n d o, p o i s uma mensagem. No Rival
normalmente as mulheres Rebolado, um dos espe -
são no m eadas co m o v u l g ares táculos cujo ela faz parte,
e outros nomes pejorativos t o d o m ê s t e m u m t e m a d i fe -
quando escolhem expor o rente, ou seja, o burlesco
p ró pr io co r po. consegue ser trabalhado
e m q u a l q u e r l u g a r, s o b r e
“O burlesco conta a qualquer coisa, é algo livre,
histór ia tirando a roupa” autônomo, que só depende
DA F NY T U ÍR A Isabel conta que uma de da vo ntade de s e f a ze r.
suas missões atuando no Com um vasto currí-
B u r l e s c o v e m d e b u r l a r, burlesco é mostrar que os c u l o D e l i r i o u s fe n i x t r a b a l h a
p e r v e r t e r a o r d e m”. . . Fo r m a d a a r t i s t a s d a n o i t e, c o m o d r a g c o m o a t r i z , p o r e xe m p l o, n o
em teatro, professora apaix- queens, drag kings, streap - Buraco da Lacraia, junto
onada e atriz burlesca, Isabel ers e burlescas, claro, têm com o querido humorista
Chavarri em entrevista exclu- o seu valor e ajudar as d o c a n a l m u l t i s h ow, Lu i s
s i v a a R e v i s t a S e To q u e c o n t a pessoas a se despir de seus B i a n c o, a i n d a d á a u l a s , m i n -
um pouco da trajetória bril- p r e c o n c e i t o s q u a n t o a i s s o. istra workshops de burle-
hante que vem fazendo no A autoafirmação do corpo s c o, e s e u p r ó x i m o t r a b a l h o
m u nd o ar tí s ti co. feminino como forma de será numa convenção de
protesto, e a sexualidade, terapeutas sobre o erótico
Isabel trabalhava em teatro, foram elementos que ela confirmando a teoria ante -
pr incipalmente musicais quando veio trabalhando ao longo rior de que o burlesco se
descobriu o burlesco há cerca do tempo para se naturali- encaixa se faz acontecer
de cinco anos e percebeu que zar e foram os pontos mais para q u al q u er f u n ç ã o...
sua missão no mundo estava importantes que a levaram E assim Isabel vai
ali. Na per formance burlesca a esse mundo do humor mostrando sua excelência
s u a expre s s ã o n a ar te est ava em bur l es co. no que faz, enfatizando a
s u a m e l h o r fo r m a , n e s s a é p o c a liberdade que o corpo femi-
alguns amigos artistas ficaram Esse movimento nino deve ter e c r i t i c a n d o o s
um pouco desconfiados, um revelou a liberdade e felic- preconceitos que existem
t a nto pre conce i t uo so s co m sua- idade de se despir de seus nesse lugar que chamamos
d e c i s ã o, p o i s a s a p r e s e n t a ç õ e s próprios questionamentos de no s s o m u ndo.
10 MUSIC Magazine | May 2011
#CENA DE FILME
“ S e m p r e s o n h e i e m p a s s a r m i n h a l u a
de mel numa cama de bambu, numa
ilha deserta, igual o Edward e Bela
d e C r e p ú s c u l o. E t e m q u e e s t a r c h o -
vend o.” *I.Q. - 22 anos
# LUAU
“ Eu q u e r i a f a ze r u m l u a u n a p ra i a co m
u m b o y, s e p o s s í v e l e m p r a i a s m a i s
Fet i c h e s :
desertas ou de nudismo pra facilitar
n é r s r s . Fa z e r a m o r n a p r a i a , n a á g u a ,
sob a luz das estrelas e do som do
m a r. M e s m o q u e p o s s i b i l i d a d e d e
n atural # CO N S U LTÓ R I O D E
D E N T I S TA
“Sempre fantasiei com cadeira
de consultório de dentista,
principalmente se eu ou ele
est iver m os d e unifor m e.” *D.S.-17 anos
JU LIA N A S A N TOS
‘ Fe t i c h e’, u m a p a l a v r a t ã o s i m p l e s , m a s q u e a i n d a é v i s t a c o m o t a b u p e l a s o c i e -
dade. Até mesmo casais que já ultrapassaram a linha da intimidade não cos-
tumam falar sobre o que desper ta seu interesse sexual. Por isso, quando se
fala do assunto, muitas mulheres costumam imaginar cenas bizarras e malucas
e n v o l v e n d o u m c a s a l . M a s , n e m s e m p r e é a s s i m . Te r u m f e t i c h e é a l g o n a t u r a l e
n ã o d e v e s e r t r a t a d o c o m o u m s e g r e d o a s e r g u a r d a d o a s e t e - c h a v e s . Po r i s s o,
9 m u l h e re s fo ra m co nv i da da s a co nt arem seus d esejos aind a não consumad os.
#CASA ABANDONADA #UNIFORME
“Sempre quis ir para uma casa “ Tenho um a qued a p or hom ens d e uni fo r me
abandonada e ser provocada lá. ( p o l i c i a l , b o m b e i r o. . . ) . B e m c l i c h ê m e s m o,
Queria que minha parceira me mas é um desejo que ainda não consegui
fizesse sentir medo, como se eu realizar.” *K .W. - 21 anos
estivesse sozinha e indefesa.
Depois ela apareceria e me #DOMINADORA
abraçaria, depois começaríamos
a nos beijar e ela continuaria me “ Te n h o v o n t a d e d e f a z e r s e x o c o m u m
fazendo medo (isso funciona como homem e eu ser a ativa. Sempre quis usar
uma espécie de preliminar para b r inq ued o erót ico em um homem.”
mim), depois nos amariamos no *R.A. - 24 anos
chão ou em cima de algum móvel
ve lh o.” *T. R. - 32 an o s # CO R R E N D O R I S CO S
#EXIBICIONISTA “ Te n h o v o n t a d e d e t r a n s a r n u m a p i s c i n a ,
mas aquelas ao ar livre e com risco de
ser m os p egos.” *U.L. - 16 anos
“Tenho vontade de fazer sexo em locais
abertos, só a tensão de ser vista já me
*Como o assunto ainda é tratado como
deixa super excitada. Obviamente que
tabu, as participantes pediram anonimato
não quero ser vista, só a sensação de
e seus nomes não serão d ivulgad os.
‘perigo’ já me agrada! Tipo, lugares como
praias, cachoeiras, jardins, deitada no
chão e transar com vontade, correndo
o risco de sermos descobertos. Ouvin-
do safadezas bem baixinho, no ouvido.
Levando uns tapas na bunda, enquanto
ele entrava em mim com força. Em con-
junto com os “locais abertos”, sonho em
ser provocada em lugares assim, igual a
50 Tons Mais Escuros e a cena do res-
taurante/elevador.” *A.S. - 28 anos
# JOGADORA
“Sempre quis fazer sexo numa mesa de
sinuca, é um fetiche que tenho a muito
tempo. Começaríamos jogando normal-
mente, depois meu parceiro me pegaria
no colo e me jogaria em cima da mesa.
Claro, que teria que ser num bar fecha-
do e a noite, pra não correr o risco de
ninguém nos ver.” *C.G. - 19 anos
LE T ÍCIA
SANTO S
Alice em M aravi l h a s
MUSIC Magazine | May 2011 13
Evo l u ç ão
A abordagem do assunto vem
mudando aos poucos e tende a deixar
de ser um tabu, principalmente na era
do empoderamento feminino. A redes
sociais ajudam muito nessa construção,
com diversas matérias, blogs e vídeos
v o l t a d o s p a r a a s e x u a l i d a d e d a m u l h e r.
Os brinquedos eróticos, muitas vezes
voltado para esse público, são exemplos
dessa liberdade crescente. A brasileira
precisa de mais educação sexual voltada
para ela, que todos se libertem dos pre-
conceitos para desfrutar de cada parte
d o s e u c o r p o , d a f o r m a q u e q u i s e r, s e m
c u l p a . O p r a z e r e s t á e m t o d a a m u l h e r,
na imaginação, cabelo, pescoço, seios,
barriga, clitóris, pernas, pés e em tudo
q u e a c o m p õ e , p o r t a n t o, d e s f r u t e d e t u d o
c o m a m p l i t u d e e p r a z e r. “C o m o d i z o G a t o
d o f i l m e d a A l i c e n o Pa í s d a s M a r a v i l h a s :
pra quem não sabe onde vai, qualquer
c a m i n h o s e r v e . . .” b r i n c a a e n t r e v i s t a d a
D ani e la .
MUSIC Magazine | May 2011 17
18 MUSIC Magazine | May 2011
Th aí s Ch aves
Ac re d i to q ue n ão deva
ser novidade para ninguém
que muitas pessoas ainda
têm questões com o sexo oral.
Infelizmente, durante muito
tempo, os homens foram o
a l v o d o p r a z e r n o s e xo o r a l .
M a s e s t a m o s a q u i p a r a d i ze r
que as mulheres também
gostam e gostam quando
é bem feito! Listamos aqui
alguns recados para dar um
to q u e e m você s.
“Mal sabe a
diferença de um
clitóris pra um
ovário dedilham ao
contrário,
egoístas criando
um orgasmo
imaginário
- K arol Co n k a, Lalá
20 MUSIC Magazine | May 2011
O Pra ze r
de
Co n h e ce r
DA F NY T U ÍR A
Agora que você já sabe o que é, chegou a segunda parada dessa viagem de autocon-
he ci me nto: D o que ele é capaz o u melho r do q u e vo cê é c apaz j u nto del e?
E x i s t e m v á r i o s t i p o s d e o r g a s m o, o s m a i s c o n h e c i d o s s ã o o c l i t o r i a n o ( p e l a e s t i m -
ulação do clitóris) e o vaginal ( pela penetração ). Segundo o site clitóri-se apenas
3 0 % d a s m u l h e r e s c h e g a m a o o r g a m o e d e a c o r d o c o m a Fo l h a d e S ã o Pa u l o 7 0 % d a s
MUSIC Magazine | May 2011 21
“70 %
das
mulheres
nunca
atingiram
o orgasmo
Empata
Foda
L E T ÍCIA SAN TOS
Camas assassinas
nos importamos em trancá-la. Um belo
dia estávamos no maior love e, papapum,
o garoto abre a porta do quarto logo
Minha companheira divide o quarto quando eu estava por cima. Ele ficou
com dois amigos dela e naquele dia um estático olhando pra gente, até que deu
d e l e s e n t r o u l á b e m n a n o s s a “ h o r a H ”. u m c l i c k e p e r g u n t o u s e e r a p r a s a i r. E l e
Ela estava em cima de mim no momento sai, nós nos cobrimos e ele entrou de
e no susto tentou girar para ficar ao meu v o l t a , e n t ã o, r e s o l v e u t o m a r b a n h o e a i n d a
lado na cama. Mas ela fez o movimento p e d i r o p i n i ã o s o b r e a r o u p a q u e i r i a u s a r,
com tanta força e rapidez, que acabou se depois disso tudo, ele foi embora com a
jogando pra fora da cama e ficou presa m a i o r n a t u r a l i d a d e. E u a c h e i a q u i l o h i l á r i o,
e n t r e o v ã o d a c a m a d e l a e d e s e u a m i g o, quando ele saiu eu só sabia gargalhar
todos perceberam mas acabamos rindo da porque foi muito doido. Se fosse alguém
situação pois tivemos que ajudar-la a se que eu não tivesse uma cer ta intimidade,
d e spre nd e r. * B.F. - 21 anos me sentiria um pouco invadida mas,
s o l u ç ão fo i r ir m es m o. *R.C. - 24 anos
Apareceu a
Flagra Divino
M arg ar id a?
Estávamos na casa do menino, ele
Es tava na casa do b oy e est ávamo s no sentado numa cadeira e eu em cima dele,
quar to, ele dividia o espaço com outro menino de frente pra ele e de costas pra porta.
O avô dele abriu a por ta. A minha reação acontecido, afinal pessoas fazem sexo
foi congelar e ficar parada onde eu estava. (nem sempre são ousados mas fazem).
O avô dele ficou um tempo tentando *K .M. - 16 anos
a s s i m i l a r a s i t u a ç ã o, d e p o i s f e c h o u a p o r t a
e saiu de casa. Depois que ele saiu, saí
d e c i m a d o b o y e c o m e c e i a f a l a r “A i , m e u Pres a p o r ato
D e u s! Ai , me u D e u s!. . .” até ele me acalmar.
o b s ceno, eu?
*M.Q. - 24 anos
Eu tinha 17 ano s e m eu nam o ra d o 2 1 ,
Tr iciclo estávamos na varanda de casa transando
e minha mãe na sala vendo televisão
a sso mbrad o inocentemente, coitada. Dois policiais
pas s aram na r u a na ho ra e v iram , q u as e m o r r i
Na praia, mais especificamente em do coração! Tivemos que descemos até o por tão
Arraial do Cabo. Um homem aleatório passando e o meu namorado começou a trocar uma ideia
d e t r i c i c l o n a a re i a . E s t áva m o s b e m d e b o a s com os policiais, que na hora queriam chamar
de co n chi nha na a reia quan do de repente u m m inha m ãe, q u as e enf ar tei. M as no f ina l, co m
cara de triciclo passou por nós, estranhamente u m a bo a co nver s a tu do s e res o l veu. E d e p o i s
n ã o e s c u t a m o s n a d a , m a s e ra u m t r i c i c l o n a que foram embora ainda finalizamos o que
areia que apareceu do nada! Fiquei assustada tínham o s co m eç ado. *B.C. - 17 anos
n a ho ra poi s não percebemo s a aprox imaç ão,
ma s d e p oi s me d i ver t i muito, r imo s bast ante. E n g o le o ch o ro,
*V.C. - 27 anos o p s. . .
I nspetor fec ham ento Estava fazendo sexo oral no meu
n a m o r a d o n a v a r a n d a , e l e q u a s e g o z a n d o,
N o e ns i no médio, eu est ava ao s b eij o s ouvimos o barulho de alguém se aproximando,
(bem ousados, tinha até umas calças meio m a s n ó s n ã o q u i s e m o s p a ra r p o i s e l e e s t ava
ab a i x a da s ) com m eu co mpan h eiro n uma sal a q u as e l á e ac ham o s q u e dar ia tem po. S ó d e u
de aula vazia da nossa escola. O inspetor t e m p o d e l e g o z a r e m m i n h a b o c a m e s m o.
chegou e deu uma super bronca e pediu Minha mãe nos viu, eu rapidamente engoli
n o ss o s nome s pra levar p ra co o rden ação. Eu e dei u m s o r r is inho enq u anto el e g u ard ava a
menti falando outro nome e outro curso, mas o no s s a diver s ão.
embuste do meu, na época, namorado, revelou
minha verdadeira identidade. Conclusão: o *C.A. - 18 anos
Vergonha alheia
i n s p e t o r s ó b o t o u m e d o. N a d a a c o n t e c e u e
n ó s co nt i n u a m o s n o s p e g a n d o ( v u l g o q u a s e
s e co m e nd o) de ntro das salas vazias p o r u m
b o m tem p o. O k , o k Eu e meu namorado Na casa do meu ex, chegou um
estávamos transando pelos arredores da a m i g o d e l e e o c h a m o u p a r a s a i r, e l e fo i s e
Universidade Rural e um homem desconhecido a r r u m a r n o q u a r to e e u f u i co m e l e, o c l i m a
nos flagrou. No início, foi bem constrangedor esquentou e nós transamos. Enquanto o
porque o estranho ainda fez um sinal de amigo dele aguardava. Quando menos
“o k ay ”, ma s de poi s agi co mo se n ada t ive s s e esperávamos, a mãe dele abriu a cortina
a c o n t e c i d o, a f i n a l p e s s o a s f a z e s e x o ( n e m (não tinha porta), tomei um susto pois ele
24 MUSIC Magazine | May 2011
M u l h eres
Pro j eto
ero ti co s
Nahia era uma garota tímida, insegura
e insatisfeita com o seu trabalho. Até
conhecer o homem dos seus sonhos.
Amadeo libertou seus desejos sexuais
mais profundos e, desde então, ela teve
as experiencias mais sensuais, quentes
e inusitadas de sua vida. Essas aven-
turas ardentes a transformarão em
uma mulher confiante e deslumbrante.
A ROSA DO INVERNO
Acostumado a conseguir qual-
quer mulher, Lord Edward en- LIBERTE MEU CORAÇÃO
louquece com a sensualidade A escritora Meg Cabot, escreveu junto
de Pegeen. Mas Pegeen não PEÇA-ME O QUE QUISER a princesa Mia Thermopolis, o Livro
está disposta a fazer mais con- Er ic tem uma atração in- Liberte meu coração. Finnula, a caçula
cessões além de mudar-se, pelo stantânea pelo jeito divertido de de seis irmãs e um irmão, nunca quis
bem de seu sobrinho, para a Judith e a levará em suas via- ouvir falar em casamento e sempre es-
mansão dos Rawlings na In- gens de trabalho. Para Judith teve mais interessada em caçar. Mas
glaterra. No entanto, ao chegar a ideia de estar ao lado de Eric agora, para salvar a honra de uma das
lá, ela logo percebe o risco que é irresistível. Com ele, a jovem suas irmãs, ela terá de se envolver em
corre. Sempre movida pela viverá experiências sexuais até um plano arriscado, o sequestro de
razão, Pegeen sente que dessa então inimagináveis, em um um cavaleiro rico, que renda um bom
vez seu coração está tomando universo de fantasias eróticas resgate. O que ela não esperava é que
as rédeas. Ela pode resistir ao pouco convencionais. A Saga o cavaleiro vai se mostrar muito mais
dinheiro e ao status, mas con- Peça me o que quiser conta com esperto do que ela imaginava, e muito
seguirá resistir a Edward? quatro volumes. mais atraente também.
26 MUSIC Magazine | May 2011
Masoquismo/ Masoquista é
quem se sente melhor sendo
dominado e está pronto e con-
for t ável para re ce be r a técn ica.
An aPe ters
com quem confie e se sinta
s e g u ro p a r a e x p e r i m e n t a r.
C o m e c e d e v a g a r. N ã o t e n t e
imitar filmes, lembre-se que
n a d a l á é r e a l , f i c ç ã o, a q u i t u d o I L U S T R A D O R A
machuca. Como submissa,
c o n f i e . C o m o s á d i c o, n ã o a b u s e ,
respeite. Experimente brinque -
dos leves, por exemplo, comece
co m u m a corda e faça o b o n dage, faceb ook . com/Pete r s G a r h
onde o submisso é submetido a
amarrações. Podem ser usadas
algemas. Possua também, grav- inst agram. com /p e te r s g a r h
atas, óleos de massagem, fanta-
sias, lingeries, produtos sexuais
comestíveis. Nunca se esqueça
ht t p : //p eter sgar h. tu mb l r.co m/
d e u s a r a s m ã o s . Ta p a s , m a s -
turbação, carícias. Não esqueça
sua boca, provoque sensações
com beijos, mordidas, deixe b ehance. net /ap ete r s g a rc i a
A N T E S N UA D O Q U E S UA
MUSIC Magazine | May 2011 29
30 MUSIC Magazine | May 2011
Fo to : Tuy uk a L ara
Q ual a sua relaç ão co m a
fotografia?
O q ue você p retend e g e ra r
como frutos do seu trab-
a l h o, l e v a n d o e m c o n s i d -
eração sua escolha pela
m ulher ?
Tha í s Ch ave s
FOTOGRAFA dela ainda não descobe-
r ta. G o s to de fo to grafa r m ul -
heres, nu as o u não. E q ua n d o
escolho fazer um nu femi-
nino, o o bj etivo é nat ura l i z a r
G razi B a l i e i ro é foto gra fa e l i ce n ci a d a e m H i s tó r i a p ela U F R R J. S eu o co r po nu. D o j eito q ue d e ve
trabalho t ra z p a ra a m u l h e r u m a ve rs ã o d e l a m esm a que ainda não s er, não s exu al izar e o b j e t i f i -
foi de scob e r t a . At ravé s d e s u a s fo to gra f i a s ve mo s um a nat uraliz a- c ar a m u l her. B u s co con s t r ui r
ç ão do nu fe mi ni no.
o ensaio fotográfico junto p r a t i c a r a l g o d i fe re n te. Ca d a GB: O objetivo do ensaio da
c o m a m u l h e r q u e s e r á fo t o - en saio m e traz u m novo apre - Alessandra foi de mostrar a
gra f a d a . Eu p re c i s o co n h e cê - ndizado. Nesse processo, o sutileza das cur vas do corpo
la para contar um pouco da mais imp o r tante a m eu ver, é fe m i n i n o. E l a e m p r e s t o u s u a
hi s tó r i a d e la . N e s se p ro cesso o empo d eram ento da m u l her beleza e delicadeza, o que
d e c o n s t r u ç ã o, b u s c o r e f e r - e o meu também. Há uma resultou nessas fotografias
ê n ci a s, s e ndo as min h as p r in - troca de experiências, há que superaram as minhas
c i p a i s m u l h e r e s fo t ó g r a f a s e empatia durante os ensaios. Já expectativas. Alessandra é
te n h o i do a lé m d a fo to graf ia, ocorreu em um ensaio, em que linda, sua beleza é do tipo que
b u s c a n do re fe rê nc ias em pin - a mo delo e eu c ho ram o s. N ão s e des tac a no m eio da m ul t i -
t u r a s . S e m g e n e r a l i z a r, c o m tem como não se emocionar d ã o, c o m o j á d i s s e a l g u m a s
raras exceções, é gritante a q u a n d o vo c ê s e n t e o m e s m o v e z e s . D u r a n t e t o d a s e s s ã o,
diferença de um fotógrafo que a mulher fotografada. Por ela transmitiu-me calmaria e
retratando o corpo nu femi- isso, é de extrema impor tância paz co m s u a energia.
ni no d e u m a fotógraf a. se colocar no lugar de quem
s e t á r e g i s t r a n d o. A p e s s o a
Co m o f u n c i o n a e s s a b u s c a está se despindo não apenas
por re fe rê n c i as e a rel a çã o de suas roupas e eu tenho a
do nu s e n d o fo to gra f a do ? f u n ç ã o d e re gi s t ra r o m e l h o r
disso, fotografar de forma sen-
GB: A proc u ra por referên cias sível, de l ic ada e tentar trans -
é uma importante etapa no mitir através das fotografias o
m eu t raba lho, s e mp re as b us- sent imento pres ente du rante
cando de acordo com cada o en saio.
objetivo do ensaio. Apresento
o material à modelo e peço O qu e signific a o ensaio
p a ra q ue me a pre sente refer- ANA?
ências, caso as tenha. É
necessário conhecer quem G B : O e n s a i o d a A n a re gi s t r a
v a i s e r fo to gra f a d a n a te n t a - o momento de seu floresci-
tiva d e fa ze r um re gist ro mais mento. El a s em pre s u rg e fo r-
f i e l . O u t r o p o n t o, e u n u n c a talecida a cada barreira da
co m e ço o e n s a i o n u p e l o n u. vida com sua personalidade
Começo a fotografar a mulher fo r te e m a rc a nte. E s s a s fo to s
a i nd a com roupa, quan do ela apresentam: o processo de
estiver segura para se despir é desintoxicação que algumas
o momento que tiro fotos dela relaçõ es c au s aram e a do r do
s e m ro u p a . Tu d o é n o te m p o julgamento pela aparência
d a m o d e lo. do co r po. R ecebi o des af io de
mostrar a dor que ela sentiu
O q u e é m ai s ma rc ante n o em algumas rel açõ es tóxic as,
se u t ra ba lho? o p ro ces s o de aceitaç ão e l ib -
er t ação co m o co r po.
GB: Sou fotógrafa iniciante.
Cada ensaio, em suas par- O que significa o ensaio
ticularidades, possibilita-me A L E SSA NDR A?
ANA
A L E S S A N DR A
R espeita as M inas
Um filme de Thaís Chaves e Juliana Santos
D í spo n i vel
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