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COM

Curso de Orientação
Ministerial

EXEGESE

Pr. Otávio Sobrinho


2 EXEGESE
INTRODUÇÃO – Esta disciplina deve (por força comum) ser estudada
juntamente com outras duas disciplinas, que são a Hermenêutica e a
Homilética, todas são instrumentos inerentes ao pregador e estudante das
sagradas escrituras.
⇨A Hermenêutica – A arte de interpretar a bíblia – Interpretação de texto.
⇨A Homilética – A arte de estruturar a mensagem (montagem de sermão –
comunicação da mensagem).
⇨A Exegese – É a aplicação dos princípios da Hermenêutica para se chegar a
um entendimento de um texto.
Exegese – Do grego ek + egéomai = Penso, interpreto, arranco (conduzir) para
fora do texto, é a busca da real interpretação do texto que formam o A.T. e o
N.T. Isto envolve conhecimento das línguas originais (hebraico, grego e
aramaico) e confrontação de diversos textos bíblicos. Ainda significa narração,
guiar, dirigir, governar, descrição ou apresentação, como explicação e
interpretação. A explicação do texto!
⇨Para se compreender bem a exegese, é necessário saber o que é hermenêutica a
relação das duas expressões é intrínseca.
Exegese – Objetivo:
 O estudo cuidadoso e sistemático da Escritura.
 Descobrir o significado original que foi pretendido.
 É a tentativa de escutar a Palavra conforme os destinatários originais
devem tê-la ouvido.
 Descobrir qual era a intenção original das palavras da Bíblia.
Da Exegese seletiva – Quando se atribui ideias próprias completamente
estranhas a um texto, com isso, se faz da palavra de Deus algo diferente daquilo
que Deus realmente disse. Devemos aprender a pensar exegeticamente, começar
no passado fazendo assim com todos os textos – Na 2. 4 é uma profecia dos
carros de hoje? O segredo está em ler todo o contexto, conhecer a história, para
se chegar ao resultado. Um perigo! A eisexege ⇨(Exegese - Extrair o
significado de um texto por legítimos métodos de interpretação); a eisegese –
Quando se injeta em um texto, alguma coisa que o intérprete quer que esteja ali,
mas que na verdade não faz parte do mesmo. É forçar o texto mediante várias
manipulações, fazendo com que uma passagem diga o que na verdade não se
acha lá (Dn 8. 5 – 8), é a manipulação dos textos bíblicos, invenção de doutrinas
(Cl 2. 8 - o perigo do “zelo” tradicional Gl 1. 14 – Como era a Santa Ceia no
passado? O está escrito? I Co 11. 28) é forçar o texto a dizer o que de fato ele
não diz. Diante de nós está o nascedouro das muitas seitas e heresias, ensinos que
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conduzem ao inferno, pelo simples fato de contrariar a sã doutrina
https://www.youtube.com/watch?v=8fqDa8RPt0o. A Bíblia não diz nada
além do que ela dizia a 2000 (ou mais) anos atrás.

Um árduo e desafiador trabalho - Quando estudamos um texto é necessário


primeiramente entendê-lo naquele tempo e lá, no tempo e lugar onde o texto foi
escrito, para depois entendê-lo agora e aqui, nos nossos dias, após isso se dará a
aplicação do texto (O. I. A.) e em seguida a pregação / ensino. O texto
analisado da forma aqui e agora tem uma distância enorme do texto naquele
tempo e lá. (Essa distância, denominamos de: O abismo cultural que se
constitui na: Linguagem, cultura, geografia, história, filosofia... – Lc 7. 45; II
Re 4. 29 ...não o saúdes... – O profeta estava sendo descortês?)

As duas naturezas da bíblia e suas implicações – Das duas naturezas bíblicas


nos interessa neste momento atentar para a sua natureza humana e dois aspectos
merecem nossa atenção.
1º - Deus escolheu fazer uso de quase todo tipo de comunicação disponível:
História em narrativa, genealogias, crônicas, leis de todos os tipos, poesia de
todos os tipos, provérbios, oráculos proféticos, enigmas, drama, esboços
biográficos, parábolas, cartas, sermões e apocalipses.

2º - Nosso distanciamento no tempo e no pensamento, I.E. Interpretar o que tais


passagens bíblicas diziam aos ouvintes originais, logo, é preciso escutar a palavra
que eles ouviram eis um desafio: Procurar compreender o que foi dito a eles lá
e antigamente (Exegese) – Ouvir essa mesma palavra hoje (Hermenêutica).

I – CONTEXTO HISTÓRICO - É o que diferirá de livro para livro, tem a ver


com: A época, cultura do autor e dos seus leitores, fatores geográficos,
topográficos e políticos que são relevantes e há ainda a questão da ocasião do
livro, carta, salmo, oráculo profético ou outro gênero. Para uma perfeita
compreensão, todos estes conceitos precisam ser considerados.

1 - Há uma grande diferença na compreensão do texto quando se tem


conhecimento do pano de fundo de Amós, Oseias, ou Isaías, ou quando se sabe
que Ageu profetizou depois do exílio, ou quando se conhece as expectativas
messiânicas de Israel quando João Batista e Jesus apareceram no cenário, ou
quando se compreende as diferenças entre as cidades de Corinto e Filipos e como
essas diferenças afetaram as igrejas em cada uma dessas cidades.
⇨ Como entender as parábolas? Conhecimento dos costumes dos dias de
Jesus.
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⇨Não podemos pensar nos Montes de Jerusalém a partir de nossas experiências
em montanhas Sl 125. 2 ela não está cercada de picos de pedra, mas os
escritores assim consideravam, temos então uma pista de como aplicar o texto à
nossa realidade, ao focarmos na expressão ...assim o Senhor está...

2 - A questão mais importante do contexto histórico tem a ver com a ocasião e


com o propósito de cada livro bíblico.

II – CONTEXTO LITERÁRIO - A tarefa mais crucial da exegese – Quando as


palavras só fazem sentido dentro de frases, e as frases, somente têm significado
claro em relação ao anterior e posterior. Perguntas contextuais mais importantes
que devemos fazer.
 Qual é a razão disso? Devemos procurar descobrir a linha de pensamento
do autor – Jo 20. 19 qual o antônimo de medo? II Co 12. 7 o cerne é
descobrir qual era o espinho? O que dizer da parábola do bom
Samaritano? O que tinha em mente o Mestre ao proferir tal parábola? II
Cr 32. 18 ...em cima do muro... Duvidoso, medroso?
 O que o autor diz e por que o diz exatamente aqui? At 16. Para quem
fora o terremoto? Quem estava dormindo?
 Tendo ensinado a lição, o que ele (o texto) diz em seguida, e por quê? At
10 que ligação há na visão de Pedro, e Cornélio? Um gentio que adorava a
Deus... Para fazer bem essa tarefa, é necessário que empreguemos uma
tradução que reconhece a poesia e os parágrafos Sl 139 onde estão os
parágrafos neste salmo, qual o assunto de cada parágrafo?A aplicação
inadequada, dá-se ao fato da não identificação do que o autor quer na
realidade dizer – Oseias se casou com uma meretriz? Os 1. 2 / As parteiras
mentiram? Êx 1. 15 – 22.
Um passo para uma perfeita exegese - Da necessidade de familiarizar-se com o
texto, um trabalho que exige tempo e dedicação.
1. Lê-lo de forma exaustiva, até a familiarização com ele.
2. Anotar suas primeiras impressões e dúvidas sobre o texto (revisá-las a
cada ciclo da leitura).
3. Ler o livro, ou seção do livro, ao qual o texto pertence, notando as
principais inter-relações (vocabulário, pessoas, lugares, assuntos) –
Palavras que se repetem (Rm 6).
4. Definir, provisoriamente, a época em que o texto foi escrito e conhecer o
máximo que puder sobre ela (a época).

III - DAS POSSIBILIDADES PARA UMA EXEGESE COMPLETA.

1 – DO TEXTO.
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1.1 -Confirmação dos limites da passagem – (a questão já vista do “parágrafo”)
certifique-se de que a passagem é, de fato, uma unidade completa. Não
interrompa um poema, uma narrativa, um parágrafo, salvo se explicar a razão
pela qual o faz. A passagem possui começo e fim reconhecíveis? Há algum
conteúdo aglutinador e significativo que você pode observar? Avalie sua
decisão, comparando-a com o texto hebraico e com as traduções modernas.
Não confie nas divisões tradicionais de capítulos e versículos. Elas não
fazem parte do texto original e, em muitos casos, estão completamente
equivocadas. Ex. II Re 2; Lc 16. Estamos falando de uma análise de um
determinado “bloco” (trecho) das sagradas escrituras.
1.2 - Compare as versões - Leia a passagem quantas versões puder, separe todas
palavras ou frases que não pareçam corresponder ao texto. Procure ter como
base as versões mais antigas, as novas podem apresentar incompletude podem
apresentar palavras que farão perder o “peso” é preciso examinar.
1.3 Reconstrua o texto, fazendo observações - Ponha no papel, a sua melhor
tentativa de definir o texto hebraico original.
2 – CONTEXTO HISTÓRICO.
2.1 - Pesquise o pano de fundo histórico - Procure responder:
 Qual é o contexto da passagem?
 Que acontecimentos, exatamente, levaram o texto a este ponto?
 Será que tendências importantes ou desdobramentos em Israel, e no
restante do mundo antigo, tiveram alguma influência na passagem ou
em parte de seu conteúdo?
 Existem passagens paralelas ou semelhantes na bíblia que parecem
estar relacionadas às mesmas condições históricas e que contribuem
para o entendimento da passagem estudada? At 16. 31 é uma
promessa generalizada?
 Sob quais condições históricas a passagem parece ter sido escrita? Fp
4. 4 por que repetiu?
 Poderia a passagem ter sido escrita, também, sob condições históricas
bem diferentes? A questão dos salmos (Sl 137) salmos há que foram
escritos no campo de batalha, outros nos templo, outros em fuga...
 A passagem é uma conclusão, ou representa algum estágio particular
no progresso, de algum fato ou conceito?
Deste ponto em diante, observe com cuidado como as informações recolhidas
sobre a passagem têm efeito sobre a sua interpretação. Esta informação histórica
ajuda a compreender ou a avaliar a passagem. É preciso ainda: Explorar todas as
informações arqueológicas que possam existir em relação ao texto em estudo.
⇨Da possibilidade de determinar o contexto histórico da passagem, o que
acontece com passagens poéticas, como os salmos (Sl 121 / 84. 6).
2.2 - Pesquise o ambiente social. Procure responder:
 Em que área da vida de Israel está localizado o conteúdo ou os
acontecimentos descritos na passagem? Quando se é exigida a
circuncisão? / O porquê das proibições de Lv 11. Os profetas – Is à
Ml. A necessidade de se conhecer a cronologia bíblica.

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Que instituições sociais ou civis têm algum impacto sobre a
passagem? Jo. 19 ...medo dos judeus... (?) – Está em voga os grupos
de então e também Roma / Quem eram os fariseus? Mt 5.
20 ...fariseus... = Separar, uma pessoa separada, Os fariseus se
separaram da casa dos asmoneus, dos gentios e suas abominações, da
assimilação cultural do modo de vida helênico, ou principalmente “do
povo da terra”→ cabe comparação? (Gn 34. 1) – Suas raízes →
Podem ser traçadas de volta aos “hasidins” do 2º século — aqueles
“homens piedosos” de Israel cuja lealdade à sua aliança com
Yahweh os impeliu a resistir a crescente pressão na direção da
helenização. A insurreição dos Macabeus (167 a.C. e anos
seguintes), eram zelosos da fé ortodoxa, mas gradualmente foram
passando da fé para uma religião constituída de formalidades e
cerimônias, se diferenciavam dos saduceus no seguinte aspecto:
Enquanto tinham sua origem no povo comum, os saduceus eram
de origem aristocrata.
 Como isso esclarece o texto? Jo 20. 1 – 10.
A passagem é diretamente relevante só para o israelita antigo (i.e.,
culturalmente condicionada) ou tem alguma utilidade e significado para
hoje? Lv 19. 27; At 15. 1, 2, 5, 6, 7 – 11 → Um discurso, isso precisa ser
visto obedecido! v. 13 – 21 outro discurso e vale ressaltar um detalhe: v.
21 ...Moisés... = a lei. Que impacto o versículo vinte tem para nós? v.
28 ...pareceu bem ao Espírito Santo e a nós... Uma inversão das ordens,
que não é o acaso, mas a bíblia sinaliza para nós algo de suma
importância! v. 29 → agora temos a compreensão de Jo 19. 34 outa
sequencia a ser observada.
 Teriam sido esses acontecimentos ou conceitos exclusivamente
israelitas, ou poderiam ter ocorrido em algum outro lugar? Só houve
um êxodo? Am . 9. 7 (O.V.) da necessidade de comparações Povo de
Israel, vocês pensam que significam mais para mim do que os
etíopes? Não veem que Eu, que tirei vocês da terra do Egito, fiz o
mesmo com outros povos? Eu trouxe os filisteus de Caftor e tirei
os sírios de Quir.
2.3 - Pesquise o cenário histórico.
 O que acontece a seguir?
 Em que direção a passagem conduz?
 O que de significativo ocorre afinal com as pessoas, os lugares, os objetos
e os conceitos da passagem? Jo 4. 39 ela possuía crédito para isso?
 Terá a passagem informação essencial ao entendimento de algum
acontecimento ou informação posterior? II Re 17 – 19. 16 um processo
divino para substituição / Nm 22. 5, 6, 8, 9, 10, 12 ...não irás... v. 14
uma mentira, v. 15 ...mais honrados... / v. 18, 19, 20 Deus já não tinha
dito NÃO? Por que “voltou” atrás? (v. 22 – por que essa ira?) Por que o
anjo com a espada desembainhada? v. 23. Onde novamente vemos um
anjo com a espada desembainhada na bíblia? (II Sm 24. 15 – 17↔ I Cr
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21. 16 [da necessidade de conhecermos a “referência” e a “inferência”
– exegese e eisexege]) Já visto no supracitado.
 A passagem está localizada no início de algum novo desdobramento?
 Como a passagem se encaixa no panorama geral da história do A.T.? Gn
26. 4.
 Existem implicações decorrentes dessa localização histórica? Gn 6.
Geral ou local.
 Em que época ou dimensão da cultura israelita (ou outra) teriam sido
possíveis, ou prováveis, os acontecimentos da passagem (ou seus
conceitos)? Teriam sido esses acontecimentos ou conceitos
exclusivamente israelitas, ou poderiam ter ocorrido em algum outro
lugar? – Dilúvio.
2.5 - Pesquise os aspectos geográficos.
 De onde procede a passagem (o contexto geográfico ou “origem”)?
 A que nação, região, território tribal e povoado os acontecimentos ou
conceitos da passagem se aplicam? Raabe mentiu? Se mentiu, como fora
beneficiada por Deus?
 É uma passagem proveniente do norte ou do sul (i.e., reflete sua origem
nesses pontos, ou se concentra nas questões relativas especificamente a
esses reinos), ou é intra-Israel ou extra-Israel? Ou será que é impossível
decidir sobre isso?
 Tem uma perspectiva nacional ou regional? Gn 7. 19 ...debaixo de todo
céu...
 É possível localizá-la de alguma maneira? Éden.
 Aspectos como clima, topografia, distribuição étnica, cultura regional ou
economia cumprem algum papel aqui?
 Há algum outro aspecto acerca da natureza geográfica que ilumina a
passagem de algum modo? O vale de Baca.
3 – CONTEXTO LITERÁRIO - O A.T. é revelação historicamente orientada
e, portanto, seu desenvolvimento e organização literários correspondem à história
de Deus e de sua interação com o seu povo.
3.1 - Exame da função literária.
 A passagem é parte de uma história, ou de um complexo literário, que tem
começo, meio e fim?
responde.
Cantares

 Ela se encaixa, acrescenta, introduz, conclui ou contrabalança a porção ou


o livro da qual faz parte?
 O que ela acrescenta ao quadro total?
 O que o quadro total adiciona a ela?
3.2 - Exame da localização.
 Como a passagem se encaixa na seção, no livro, na divisão, no
Localização exata,

Testamento, na bíblia — nessa ordem?


cronológica dos

 O que você é capaz de descobrir sobre seu estilo, tipo, propósito, nível de
profetas.

integração literária (nível em que a passagem é ligada ou "entrelaçada"


com o restante do livro), função literária etc.?
 O texto é um dos muitos textos semelhantes no mesmo livro, ou talvez no
A.T. como um todo?
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 Em que sentido sua natureza é única em relação ao material circundante,
e/ou sua posição no material é singular?
3.3 - Análise de detalhes.
 Quão abrangente é a passagem? Se for histórica, até que ponto é seletiva?
Em que ela concentra a atenção e o que ela não menciona?
Crônicas.

 Registra os acontecimentos a partir de uma perspectiva especial? Se for


assim, o que ela lhe diz sobre o propósito especial da passagem?
 De que forma essa perspectiva se relaciona com o contexto mais amplo?
 Algum detalhe o ajuda a determinar sua composição com base numa
situação cultural ou histórica específica?
 Os detalhes fornecem alguma ideia sobre as intenções do autor?
3.4 - Análise da autoria.
 O autor da passagem é identificado, ou identificável? Gn, Êx, Lv...
 Se o autor for identificado, quão segura é sua identificação? Jó.
 O material originalmente escrito por outro autor pode ter sido reutilizado,
adaptado, ou incorporado mais tarde numa estrutura maior por um “autor”
ou "editor" inspirado? O “pseudo” Isaías.
 Isso lhe diz alguma coisa em termos da teologia? Qual a fonte de
informação que o autor se valeu, para escrever Gênesis?
 Será que isso o ajuda a melhor acompanhar a lógica da passagem?
 Se o autor é conhecido, seja explícita ou implicitamente, isso o ajuda a
relacionar a passagem, inclusive seus temas, estilo, vocabulário etc., com
outras porções das Escrituras produzidas pelo mesmo autor? Hebreus
quem escreveu?
 É isso, de alguma forma, instrutivo para a interpretação da passagem? Não
saber o autor de Hebreus, compromete a nossa compreensão?
 O autor revela aqui alguma característica peculiar (estilisticamente, por
exemplo), ou essa passagem é típica de seu modo de escrever em outros
lugares?
4 – CONTEXTO BÍBLICO – Do perigo de nos prendermos às características
individuais de uma passagem, e da necessidade de uma visão do todo, a
considerar: A mensagem do texto, lição principal, características essenciais...
Fazendo assim, teremos nossa atenção focada no significado bíblico e teológico
da passagem. Os três procedimentos.
1. Análise do uso da passagem em outras partes da bíblia.
 A passagem, ou parte dela, é citada, ou aludida, em outro lugar
na bíblia? Como? Por quê? At 16 – Onde Paulo trata deste
assunto novamente?
 Se aparece mais de uma vez, como e por que isso ocorre, e
quais são as diferenças? O anjo com a espada
desembainhada.
 O que a “referência” da passagem em outro lugar indica sobre
o modo como ela era interpretada? Referência verbal?
 Se ela é aludida, como essa alusão lança luz sobre como ela era
entendida no contexto onde a alusão é encontrada? Ez 1 – Ele
entende de pronto a visão? Onde o encontramos dizendo isso?
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Ez 10. 20 para onde a referência nos manda? O lugar nas
Escrituras pode dizer muito sobre seu pretendido impacto, sua
singularidade, sua natureza teologicamente fundamental ou
coisa parecida.
2. Análise da relação entre esta passagem e o restante da bíblia.
 A passagem tem alguma relação especial com algum escrito
apócrifo ou pseudepigráfico? (texto antigo, ao qual é atribuída
falsa autoria) Tt 1. 12 Epimênides de Cnossos, foi um sábio
grego, do século VI A .C ., que alguns consideravam um
poeta, e outros um profeta. (Aristóteles, Retórica 11.17.10;
Cícero, Adivinhação, 1.18.34). Também havia quem o
reputasse um reformador religioso. Foi um dos sete homens
mais sábios da cultura grega. (Plutarco, Solon, XII).
 Como a passagem, ou seus elementos, compara-se com outros
textos que versam sobre os mesmos tipos de assunto? At 17. 28
↔ Tt 1. 12 – Paulo faz uso dos mesmos assuntos. I Co 15. 33 é
uma citação de um verso de Thais de Menandro → Isso
prova que Paulo tinha familiaridade com este tipo de literatura.
3. Análise da relevância da passagem para a compreensão da bíblia.
 Que outros elementos nas Escrituras ajudam a torná-la
compreensível? Por quê? Como?
 A passagem se refere a questões tratadas da mesma maneira —
ou de modo distinto — em outros lugares na bíblia? At 16. O
caso do carcereiro e família relacionado ao que Paulo escreve
em I Co 7. 16.
 A passagem existe primariamente para reforçar o que já se sabe
de outras partes da Escritura, ou ela faz uma contribuição
especial?
 Suponha que a passagem não estivesse na bíblia. O que estaria
perdido ou em que proporção a mensagem da bíblia estaria
menos completa se a passagem não existisse? Cl 4. 16 uma
carta perdida, não se trata da carta aos Efésios!

CONCLUSÃO.

Não podemos nos esquecer de que a proposta deste curso é orientação, não
formação, assim, o supracitado, é uma reflexão superficial, de um imenso
universo de princípios que precisam ser considerados, conhecidos e usados, para
uma boa e perfeita compreensão e aplicação das sagradas escrituras.

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