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Curso de Orientação
Ministerial
EXEGESE
1 – DO TEXTO.
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1.1 -Confirmação dos limites da passagem – (a questão já vista do “parágrafo”)
certifique-se de que a passagem é, de fato, uma unidade completa. Não
interrompa um poema, uma narrativa, um parágrafo, salvo se explicar a razão
pela qual o faz. A passagem possui começo e fim reconhecíveis? Há algum
conteúdo aglutinador e significativo que você pode observar? Avalie sua
decisão, comparando-a com o texto hebraico e com as traduções modernas.
Não confie nas divisões tradicionais de capítulos e versículos. Elas não
fazem parte do texto original e, em muitos casos, estão completamente
equivocadas. Ex. II Re 2; Lc 16. Estamos falando de uma análise de um
determinado “bloco” (trecho) das sagradas escrituras.
1.2 - Compare as versões - Leia a passagem quantas versões puder, separe todas
palavras ou frases que não pareçam corresponder ao texto. Procure ter como
base as versões mais antigas, as novas podem apresentar incompletude podem
apresentar palavras que farão perder o “peso” é preciso examinar.
1.3 Reconstrua o texto, fazendo observações - Ponha no papel, a sua melhor
tentativa de definir o texto hebraico original.
2 – CONTEXTO HISTÓRICO.
2.1 - Pesquise o pano de fundo histórico - Procure responder:
Qual é o contexto da passagem?
Que acontecimentos, exatamente, levaram o texto a este ponto?
Será que tendências importantes ou desdobramentos em Israel, e no
restante do mundo antigo, tiveram alguma influência na passagem ou
em parte de seu conteúdo?
Existem passagens paralelas ou semelhantes na bíblia que parecem
estar relacionadas às mesmas condições históricas e que contribuem
para o entendimento da passagem estudada? At 16. 31 é uma
promessa generalizada?
Sob quais condições históricas a passagem parece ter sido escrita? Fp
4. 4 por que repetiu?
Poderia a passagem ter sido escrita, também, sob condições históricas
bem diferentes? A questão dos salmos (Sl 137) salmos há que foram
escritos no campo de batalha, outros nos templo, outros em fuga...
A passagem é uma conclusão, ou representa algum estágio particular
no progresso, de algum fato ou conceito?
Deste ponto em diante, observe com cuidado como as informações recolhidas
sobre a passagem têm efeito sobre a sua interpretação. Esta informação histórica
ajuda a compreender ou a avaliar a passagem. É preciso ainda: Explorar todas as
informações arqueológicas que possam existir em relação ao texto em estudo.
⇨Da possibilidade de determinar o contexto histórico da passagem, o que
acontece com passagens poéticas, como os salmos (Sl 121 / 84. 6).
2.2 - Pesquise o ambiente social. Procure responder:
Em que área da vida de Israel está localizado o conteúdo ou os
acontecimentos descritos na passagem? Quando se é exigida a
circuncisão? / O porquê das proibições de Lv 11. Os profetas – Is à
Ml. A necessidade de se conhecer a cronologia bíblica.
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Que instituições sociais ou civis têm algum impacto sobre a
passagem? Jo. 19 ...medo dos judeus... (?) – Está em voga os grupos
de então e também Roma / Quem eram os fariseus? Mt 5.
20 ...fariseus... = Separar, uma pessoa separada, Os fariseus se
separaram da casa dos asmoneus, dos gentios e suas abominações, da
assimilação cultural do modo de vida helênico, ou principalmente “do
povo da terra”→ cabe comparação? (Gn 34. 1) – Suas raízes →
Podem ser traçadas de volta aos “hasidins” do 2º século — aqueles
“homens piedosos” de Israel cuja lealdade à sua aliança com
Yahweh os impeliu a resistir a crescente pressão na direção da
helenização. A insurreição dos Macabeus (167 a.C. e anos
seguintes), eram zelosos da fé ortodoxa, mas gradualmente foram
passando da fé para uma religião constituída de formalidades e
cerimônias, se diferenciavam dos saduceus no seguinte aspecto:
Enquanto tinham sua origem no povo comum, os saduceus eram
de origem aristocrata.
Como isso esclarece o texto? Jo 20. 1 – 10.
A passagem é diretamente relevante só para o israelita antigo (i.e.,
culturalmente condicionada) ou tem alguma utilidade e significado para
hoje? Lv 19. 27; At 15. 1, 2, 5, 6, 7 – 11 → Um discurso, isso precisa ser
visto obedecido! v. 13 – 21 outro discurso e vale ressaltar um detalhe: v.
21 ...Moisés... = a lei. Que impacto o versículo vinte tem para nós? v.
28 ...pareceu bem ao Espírito Santo e a nós... Uma inversão das ordens,
que não é o acaso, mas a bíblia sinaliza para nós algo de suma
importância! v. 29 → agora temos a compreensão de Jo 19. 34 outa
sequencia a ser observada.
Teriam sido esses acontecimentos ou conceitos exclusivamente
israelitas, ou poderiam ter ocorrido em algum outro lugar? Só houve
um êxodo? Am . 9. 7 (O.V.) da necessidade de comparações Povo de
Israel, vocês pensam que significam mais para mim do que os
etíopes? Não veem que Eu, que tirei vocês da terra do Egito, fiz o
mesmo com outros povos? Eu trouxe os filisteus de Caftor e tirei
os sírios de Quir.
2.3 - Pesquise o cenário histórico.
O que acontece a seguir?
Em que direção a passagem conduz?
O que de significativo ocorre afinal com as pessoas, os lugares, os objetos
e os conceitos da passagem? Jo 4. 39 ela possuía crédito para isso?
Terá a passagem informação essencial ao entendimento de algum
acontecimento ou informação posterior? II Re 17 – 19. 16 um processo
divino para substituição / Nm 22. 5, 6, 8, 9, 10, 12 ...não irás... v. 14
uma mentira, v. 15 ...mais honrados... / v. 18, 19, 20 Deus já não tinha
dito NÃO? Por que “voltou” atrás? (v. 22 – por que essa ira?) Por que o
anjo com a espada desembainhada? v. 23. Onde novamente vemos um
anjo com a espada desembainhada na bíblia? (II Sm 24. 15 – 17↔ I Cr
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21. 16 [da necessidade de conhecermos a “referência” e a “inferência”
– exegese e eisexege]) Já visto no supracitado.
A passagem está localizada no início de algum novo desdobramento?
Como a passagem se encaixa no panorama geral da história do A.T.? Gn
26. 4.
Existem implicações decorrentes dessa localização histórica? Gn 6.
Geral ou local.
Em que época ou dimensão da cultura israelita (ou outra) teriam sido
possíveis, ou prováveis, os acontecimentos da passagem (ou seus
conceitos)? Teriam sido esses acontecimentos ou conceitos
exclusivamente israelitas, ou poderiam ter ocorrido em algum outro
lugar? – Dilúvio.
2.5 - Pesquise os aspectos geográficos.
De onde procede a passagem (o contexto geográfico ou “origem”)?
A que nação, região, território tribal e povoado os acontecimentos ou
conceitos da passagem se aplicam? Raabe mentiu? Se mentiu, como fora
beneficiada por Deus?
É uma passagem proveniente do norte ou do sul (i.e., reflete sua origem
nesses pontos, ou se concentra nas questões relativas especificamente a
esses reinos), ou é intra-Israel ou extra-Israel? Ou será que é impossível
decidir sobre isso?
Tem uma perspectiva nacional ou regional? Gn 7. 19 ...debaixo de todo
céu...
É possível localizá-la de alguma maneira? Éden.
Aspectos como clima, topografia, distribuição étnica, cultura regional ou
economia cumprem algum papel aqui?
Há algum outro aspecto acerca da natureza geográfica que ilumina a
passagem de algum modo? O vale de Baca.
3 – CONTEXTO LITERÁRIO - O A.T. é revelação historicamente orientada
e, portanto, seu desenvolvimento e organização literários correspondem à história
de Deus e de sua interação com o seu povo.
3.1 - Exame da função literária.
A passagem é parte de uma história, ou de um complexo literário, que tem
começo, meio e fim?
responde.
Cantares
O que você é capaz de descobrir sobre seu estilo, tipo, propósito, nível de
profetas.
CONCLUSÃO.
Não podemos nos esquecer de que a proposta deste curso é orientação, não
formação, assim, o supracitado, é uma reflexão superficial, de um imenso
universo de princípios que precisam ser considerados, conhecidos e usados, para
uma boa e perfeita compreensão e aplicação das sagradas escrituras.