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RESUMO
As organizações são representadas por humanos servindo outros humanos. Esse contato faz parte
de valores e sentimentos, contribuindo para a criação de uma organização. Sendo assim, faz-se
necessário analisar como acontece a Gestão de Recursos Humanos de organizações sob a
percepção de seus colaboradores. Dentro da área de GRH (Gestão de Recursos Humanos),
encontra-se o Employee Experience (EX) conceito criado na era da informação. Portanto, esta
pesquisa analisou a Gestão de Pessoas dentro de um Centro Universitário do Oeste do Paraná por
meio do EX, sob a percepção de seus funcionários. Dentro da pesquisa, utilizou-se o método de
coleta de dados do tipo Survey, no qual os participantes encontram-se no setor administrativo da
empresa. Tendo como base os 17 aspectos que compõem o Employee Experience Score (EXS), foi
elaborado um questionário, sendo respondidos por 71 colaboradores. Os resultados mostram que,
apesar do conceito não ser muito exposto na organização, dois dos três ambientes estão muito bem
pontuados. A plataforma de instrumento desta pesquisa foi baseada em estratégias e pesquisas de
Jacob Morgan (2017).
INTRODUÇÃO
As organizações, tanto lucrativas como não lucrativas, são essenciais para a vida em
sociedade, uma vez que, toda a produção de bens e serviços que atendem às necessidades
humanas é realizada por meio delas. De acordo com Maximiano (2014), as organizações se
caracterizam como um conjunto de pessoas que compartilham recursos tangíveis e
intangíveis para realizar tarefas, de forma individual ou coletiva, com um objetivo comum.
Desta forma, independentemente do objetivo da organização, para que essas
alcancem o seu propósito, elas precisam do trabalho das pessoas. É nesse contexto,
especialmente com a Revolução Industrial que provocou o crescimento acelerado e
desorganizado das empresas, que a área de Gestão de Recursos Humanos surgiu,
inicialmente com uma função burocrática de controle dos colaboradores e das empresas.
Com as alterações na sociedade e a evolução das organizações, a atuação da área
de pessoas tem evoluído para uma postura mais estratégica, assumindo um papel
preponderante na construção da vantagem competitiva sustentada das empresas. Isso
1
Acadêmica do Curso de Administração do Centro Universitário Univel.
2
Professora do Curso de Administração do Centro Universitário Univel, mestre em Administração.
porque, segundo Chiavenato (2014), em plena era do conhecimento o trabalho nas
organizações se tornou mais complexo e multifacetado e, desta forma, a busca pela
construção de uma relação mais satisfatória entre as pessoas, suas tarefas e o ambiente de
trabalho tem sido o grande desafio da área de Gestão de Pessoas nas empresas.
É diante dessa nova realidade, bem como com a mudança do papel da área de
Gestão de Pessoas nas organizações, que surge um novo conceito advindo da metodologia
proposta por Jacob Morgan, conhecido como Employee Experience (EE) e traduzido como
Experiência do Colaborador. O modelo Employee Experience surgiu do entendimento de
que, para uma organização se manter competitiva, essa deve melhorar a experiência do
trabalhador com a empresa, o que inclui todas as interações que ele tem antes, durante e
após a realização do trabalho na organização, a percepção sobre o clima organizacional, as
políticas internas, o estilo de liderança e as relações pessoais, a tecnologia disponibilizada e
o próprio ambiente de trabalho (GALLUP, 2018; HARRINGTON, 2020; MÉNDEZ DÍAZ
VILLABELLA, 2018; OLIVEIRA, 2011).
A metodologia proposta propõe uma nova maneira de analisar os colaboradores da
empresa com a justificativa de que apenas o reconhecimento financeiro não é mais
suficiente para sustentar a permanência de alguns colaboradores na empresa (MORGAN,
2017). Essa proposta entende os colaboradores como ativos, os quais merecem
investimento especialmente no que se refere ao ambiente físico, tecnológico e cultural do
local de trabalho. Para tanto, o autor apresenta o Employee Experience Score – EXS
baseado em 17 aspectos que juntos resultam em um índice, o chamado EEI – Employee
Experience Index.
Desta forma, o objetivo geral deste projeto de pesquisa é analisar e classificar um
Centro Universitário do Oeste do Paraná quanto a seus índices Employee Experience. A
justificativa para elaboração do projeto de pesquisa relacionado ao tema parte do
pressuposto de que o EX é pouco citado entre o meio acadêmico, sendo assim, existe uma
escassa busca por pesquisas relacionadas à importância do colaborador. Manter os
colaboradores e os clientes felizes são duas faces de uma mesma moeda.
REFERENCIAL TEÓRICO
Projeto
organizacional
Expectativas,
sobre as
necessidades e EMPLOYEE expectativas,
desejos dos EXPERIENCE necessidades e
colaboradores
desejos dos
colaboradores
Para oferecer uma boa experiência ao trabalhador, é necessário ter uma visão clara
sobre os momentos críticos de conexão do trabalhador com a organização, por exemplo, no
início da jornada com a empresa no recrutamento, durante a sua vida profissional com a
avaliação de desempenho e também a sua vida pessoal, tendo o líder e o departamento de
Gestão de Recursos Humanos um papel central (HARRINGTON, 2020).
Dessa forma, o EE depende de um redesenho da organização de longo prazo. É a
congruência entre a maneira que o funcionário percebe a empresa e a maneira como a
organização percebe as suas práticas, sendo, por fim, a sobreposição entre as duas visões.
Para os colaboradores, sua experiência é a realidade de como trabalhar na organização, já
para a organização, a experiência do colaborador é o que a organização acredita que
poderia ser (MORGAN, 2017).
As experiências dos colaboradores são subjetivas, isso porque cada pessoa é única,
e cada um possui emoções, perspectivas, atitudes e comportamentos diferentes e esse é o
grande desafio das empresas. A melhora na experiência do colaborador não poderá ser
criada sem que a organização conheça seus funcionários, assim, a organização precisa
entender quem realmente é sua força de trabalho. A equipe de liderança precisa ter a
capacidade e o desejo de se conectar com as pessoas de uma forma mais individual e
humana (MORGAN,2017).
Segundo Morgan:
As experiências dos funcionários são compostas por um conjunto
específico de ambientes e variáveis, e as principais organizações têm
investido tempo e recursos para garantir que eles sejam implementados
adequadamente. Todas as organizações do mundo têm funcionários que
têm seus próprios experiências. Quer você ajude a criá-los ou não, eles
ainda existem. A experiência do funcionário é simplesmente muito
importante e muito importante para um negócio diferenciador
simplesmente para ser deixado ao acaso. Isso é um ponto importante a ter
em mente porque muitas organizações ficam presas no design para a
mentalidade, que mata seus esforços (Morgan, 2017. p 09 e 10).
Nesse sentido, existem variáveis no local de trabalho que têm uma grande
influência na qualidade da experiência do trabalhador que são: o ambiente físico,
tecnológico e cultural do local de trabalho. De acordo com Gallup (2018), estes
determinantes são apresentados como a qualidade da relação dos colaboradores com seus
superiores, a clareza do papel que o trabalhador desempenha e do que é esperado dele, o
valor que cada colaborador percebe acrescentar na equipe, um local de trabalho adequado
às necessidades físicas, psicológicas e tecnológicas e, por último, ações que tenham em
conta e que desenvolvam o bem-estar do funcionário.
Morgan (2017) propõe um modelo analítico para avaliar o posicionamento e a
maturidade das organizações relativamente ao EE, que é chamado de Employee
Experience Score – EXS, baseado em 17 aspectos que juntos resultam em um índice, o
chamado EEI – Employee Experience Index.
O ambiente físico corresponde à 30% do Employee Experience e inclui toda a
parte física e o clima organizacional da empresa. Dentro dessa perspectiva de análise, é
avaliado a forma como as organizações projetam seus ambientes físicos de trabalho, os
quais, de acordo com Lopes (2020), devem colocar à disposição de seus colaboradores
espaços altamente atraentes e com design inovador que sejam propícios à criatividade.
Ainda de acordo com o autor, o ambiente físico deve atender verdadeiramente às
necessidades de seus funcionários.
Para Ávila (2019), um bom ambiente físico não é simplesmente colocar à
disposição dos colaboradores espaços abertos com pufes, mesas de pingue-pongue,
tobogãs, quadros brancos e post-its, é necessário dar sentido a esses espaços em função
dos interesses e das necessidades dos colaboradores.
Para Morgan (2017), a organização somente será capaz de criar um ambiente físico
adequado às necessidades de seus colaboradores se ouvir as suas necessidades. Nessa
análise, deve-se prestar atenção em quatro características principais, abreviadas como
COOL. Cada letra da sigla representa um atributo: C -Chooses to bring in friends or visitors
que se refere à atratividade do ambiente e à possibilidade de trazer amigos ou visitantes
para o trabalho; O - Offers flexibility que faz a mensuração do nível de flexibilidade que o
ambiente de trabalho proporciona os colaboradores; O - Organization's values are reflected,
esse indicador mede como os valores da organização são refletidos no ambiente físico e por
fim, L - Leverages multiples workspace options que mensura a oferta de múltiplas opções de
estações e ambientes no local de trabalho.
O ambiente tecnológico também contribui com 30% do Employee Experience,
refere-se às ferramentas que as organizações colocam à disposição dos funcionários para
execução das suas atribuições e tarefas, o que inclui todas as plataformas de
videoconferência, redes sociais internas e externas, ferramentas de gestão das tarefas,
softwares, dispositivos móveis, computadores, possibilidade de armazenamento em rede e
também a utilização da tecnologia para a realização de reuniões e desenvolvimento dos
colaboradores, ou seja, os meios tecnológicos que proporcionam aos colaboradores uma
melhor experiência de usuário (ÁVILA, 2019).
De acordo com Morgan (2017), para se estabelecer positivamente as condições da
experiência tecnológica, além da empresa estar atualizada sobre as ferramentas
tecnológicas disponíveis, é necessário conversar e entender as necessidades dos
funcionários, e o que pode auxiliar nessa identificação é a associação entre os especialistas
da área de Tecnologia da Informação e os analistas da área de Gestão de Pessoas. Essa
aproximação tem por objetivo que a empresa não faça o investimento em tecnologias que
não são adequadas às reais demandas de seus colaboradores, já que o ideal é investir em
ferramentas que todos os públicos possam se sentir confortáveis em utilizá-las.
Os aspectos tecnológicos são representado pela sigla ACE – A- Availability to
everyone que significa a disponibilidade das ferramentas tecnológicas à todos os
colaboradores da empresa; C - Consumer grade technology refere-se a usabilidade da
tecnologia, que deve ser pensada como se fosse para um consumidor comum e, por fim, o
último atributo representado pela letra; E - Employee needs x business requirements que é a
compatibilidade da tecnologia às necessidades dos funcionários e exigências da
organização.
O ambiente cultural é o último ambiente a ser analisado e, de acordo com Ávila
(2019), é onde estão concentradas as variáveis que mensuram como os colaboradores
“vivem” e percebem a empresa. Para Robbins (2006), a cultura organizacional é o conjunto
de crenças, valores, costumes, hábitos que formam a identidade da empresa. Assim, esse
aspecto explora tais princípios e, por isso, ao ser comparado aos demais componentes do
Employee Experience é o mais intangível.
Ainda de acordo com o autor, esse componente é responsável por determinar como
os colaboradores serão tratados, e por isso, de acordo com Morgan (2017), é o elemento
mais importante a ser melhorado pelas organizações, começando pelo trabalho em equipe,
fazendo com que os funcionários se sintam parte de uma equipe valiosa. Ainda para o autor,
de acordo com as suas pesquisas, esse elemento se relaciona com a motivação dos
colaboradores de forma mais evidente, pois os ajuda a desenvolver o senso de propósito, o
que impacta de forma direta no trabalho realizado, já que, uma vez que os colaboradores se
sentem conectados ao trabalho e aos valores principais da organização, os resultados
podem ser surpreendentes.
Este ambiente contribui em 40% do Employee Experience e seus atributos são
representados pela sigla CELEBRATED:
a) C - Company is viewed positively: que se relaciona à imagem da organização,
se a mesma é percebida por seus colaboradores de forma positiva;
b) E - Everyone feels valued mensura a valorização dos colaboradores na
empresa;
c) L - Legitimate sense of purpose: se refere à legitimação do propósito da
empresa;
d) E - Employees feel like they’re part of a team: se relaciona ao senso de
pertencimento dos funcionários como parte de um time;
e) B - Believes in diversity and inclusion: significa crença na diversidade e
inclusão;
f) R - Referrals come from employees: refere-se às referências vindas dos
funcionários;
g) A - Ability to learn new things and give resources to do so and advance:
significa a capacidade para aprender novas coisas e oferecer recursos para tal;
h) T - Treats employees fairly: mensura se os colaboradores são tratados de
forma justa;
i) E - Executives and managers are coaches and mentors: identifica se os
executivos e gerentes atuam como coaches e mentores de suas equipes;
j) D - Dedicated to employee health and wellness: identifica a dedicação da
empresa com a saúde e o bem-estar dos colaboradores.
COOL ACE
CELEBRATED
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Segundo Gil (2008), a ciência tem como seu objetivo chegar até a verdade dos fatos,
o que torna a metodologia científica diferente das outras formas de conhecimento, pois sua
característica principal é a investigação. A presente pesquisa, de acordo com Gil (2008),
pode ser classificada quanto a sua natureza como aplicada, que, de acordo com Aroson,
Wilson e Akert (2018), se difere da pesquisa básica por ter como objetivo resolver um
problema social específico e, assim, depende das descobertas e do desenvolvimento, pois
tem como sua característica mais forte a aplicação em um contexto específico e assim, faz a
mensuração e análise de situações práticas.
Quanto aos objetivos, a pesquisa enquadra-se como exploratória e descritiva. As
pesquisas exploratórias têm como objetivo desenvolver, esclarecer e mudar alguns
conceitos e ideias. Elas são desenvolvidas para disponibilizar uma visão geral sobre um
determinado fato, sendo realizada com uma investigação e permite a captação das
primeiras informações sobre algo, com o intuito de proporcionar maior familiaridade com o
problema, tornando-o mais claro (GIL, 2008).
Já a pesquisa descritiva, visa a proporcionar informações suficientes sobre algo,
descrevendo características de um fenômeno, fato, população, sendo apropriada a esse
projeto de pesquisa, uma vez que se espera estabelecer relação entre as variáveis do objeto
de estudo analisado, na qual seguirá uma linha de ação baseada em: observar, coletar,
analisar, registrar e interpretar os dados coletados (GIL, 2008).
Em relação a abordagem, a pesquisa pode ser classificada como quantitativa.
Machado (2021), afirma que a pesquisa quantitativa é um tanto objetiva e diz respeito a tudo
o que é possível quantificar. Nela, de acordo com Richardson (1999), é caracterizada pelo
emprego da quantificação, tanto nas modalidades de coleta de informações quanto no
tratamento delas por meio de técnicas estatísticas.
Dessa forma, esta abordagem é a mais adequada para os objetivos da pesquisa,
pois fará a aplicação de estatística descritiva aos dados coletados, característica da
pesquisa quantitativa por meio de questionário e plataforma utilizada para análise dos
dados. Para atender aos objetivos da pesquisa foi realizado um estudo de caso único, com
principal objetivo de classificar a empresa análise em relação ao Employee Experience, por
meio da visão dos colaboradores. Essa estratégia de pesquisa, de acordo com Yin (2010), é
uma investigação que preserva as características integrais e significativas de uma situação,
abrangendo um todo- abordagens especificas para como a coleta de dados e à análise de
dados.
Para realizar a coleta de dados, conforme já mencionado, será utilizado
levantamento de informações por meio de um questionário online, um survey, proposto por
Morgan (2010), para definição das 17 respostas de cada elemento do EE, com a utilização
da escala Likert de concordância de 5 pontos onde, 1 significa discordo totalmente e 5
concordo totalmente. O questionário, de acordo com Cervo e Bervian (2002), refere-se a um
instrumento de coleta de dados que propõe uma série ordenada de perguntas, que devem
ser respondidas pelo próprio informante sem a presença do pesquisado.
A organização analisada atualmente conta com 200 colaboradores, somente na área
administrativa. Desse total, 71 participaram da pesquisa respondendo o questionário que foi
elaborado por meio da plataforma Google Forms e disponibilizado aos colaboradores de
forma online, encaminhado via e-mail pela área da Recursos Humanos da empresa que
disparou a pesquisa aos colaboradores. A pesquisa foi realizada no período de 26/08/2022 à
07/09/2022, e os dados quantitativos foram organizados e tabulados com auxílio do software
Microsoft Excel.
Após a coleta de dados, estes foram organizados em planilhas, sintetizados,
transferidos para a plataforma da autoria de Jacob Morgan, por fim, após atribuição,
classificação e pontuação de cada EJ, os resultados foram analisados, comparados entre as
mesmas e outras organizações globais
Neste capitulo serão apresentados os resultados das análises dos dados coletados
por meio da aplicação do instrumento de coleta de dados elaborado, afim de atender aos
objetivos da pesquisa. Os resultados da pesquisa serão apresentados por meio de gráfico e
tabelas.
A princípio, buscou-se conhecer o perfil dos respondentes com perguntas pessoais.
A amostra da pesquisa foi de 71 respondentes que corresponde a 35,5% do total de
colaboradores do Centro Universitário. Com base nos dados e resultados coletados através
das questões, os gráficos utilizados no trabalho possuem o objetivo de apresentar o perfil
dos respondentes.
Após a tabulação e análise dos resultados, percebe-se que a maioria dos
participantes da pesquisa 80,3% são do gênero feminino, e 19,7% são do gênero masculino.
Assim participaram da pesquisa 57 mulheres e 14 homens.
No que diz respeito à idade, o público respondente está majoritariamente inserido na
faixa etária entre 19 e 24 anos (32,4%), seguido por (31%) que estão na faixa etária de 25 a
30 anos. Assim, pode-se perceber que 63,4% dos respondentes, ou seja, 55 colaboradores
têm entre 19 e 30 anos. A pesquisa ainda buscou identificar o tempo que os colaboradores
estão na empresa. Os dados coletados e analisados mostram que 28,2% dos respondentes,
ou seja, 20 indivíduos, estão na empresa há mais de seis anos, seguidos de 14
colaboradores, o que corresponde a 21,1%, estão na empresa entre 1 e 3 anos e 19,7%, ou
seja, 14 colaboradores atuam na organização entre 3 e 6 anos.
Adicionalmente, buscou-se identificar quais são os cargos ocupados pelos
respondentes da pesquisa. Do total de respostas, identificou-se que a maioria, ou seja,
50,7%, o que corresponde a 36 colaboradores, ocupam o cargo de auxiliar administrativo.
Na sequência, 9 colaboradores, o que corresponde 12,6% dos respondentes indicaram
ocupar o cargo de assistente administrativo. Participaram ainda da pesquisa, 1 diretor
(1,4%), 5 gerentes (7,04%) e 3 coordenadores (4,22%).
Sendo assim, de maneira geral, pode-se concluir que os colaboradores da empresa
que participaram da pesquisa são jovens e jovens adultos com idade entre 19 e 30 anos que
estão na empresa entre há mais de três anos e ocupam cargos administrativos. A Tabela 1
apresenta o perfil dos colaboradores entrevistados (gênero, idade, tempo de empresa).
Finalizado o bloco de perguntas, que tinha por objetivo analisar o perfil dos
respondentes, deu-se início a análise especificamente do Employee Experience, ou seja, da
experiência do colaborador. Primeiramente, foi questionado aos respondentes se os
mesmos já tinham ouvido falar sobre o termo “Employee Experience”. Do total, 60
colaboradores, o que representa 84,5% das respostas afirmaram que nunca ouviram falar
sobre o assunto e apenas, 15,5% ou seja, 11 colaboradores já haviam tido contato com o
tema conforme pode-se verificar no Gráfico 1.
15%
Não
Sim
85%
Os três ambientes analisados têm o objetivo de mostrar que são indispensáveis para
criar a experiencia geral do colaborador e, quanto mais ambientes a organização puder
explorar, melhor será a experiência gerada.
Embora a cultura, a tecnologia e o ambiente físico sejam ambientes distintos, cada
um deles ajuda a capacitar e apoiar o outro. Por exemplo, um dos atributos do ambiente
físico é a flexibilidade, porém a flexibilidade não pode ser possível se não obter a tecnologia
certa no lugar.
A organização que focar nesses três ambientes, verá um impacto maior comparado
com as organizações que se concentram em apenas um ou mesmo dois dos ambientes.
Nenhum ambiente atingirá o potencial máximo, sem ter o apoio dos outros dois.
Esta é uma das razões pelas quais várias organizações no mundo estão lutando
para melhorar, não somente o engajamento dos colaboradores, mas também os
investimentos necessários.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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