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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ

PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE ALTO LONGÁ-PI

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO


DA COMARCA DE ALTOS, ESTADO DO PIAUÍ.

URGENTE – TRAMITAÇÃO PRIORITÁRIA

ART. 71 DO ESTATUTO DO IDOSO – LEI 10.741/2003

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por sua


Promotora de Justiça, infra-assinada, no uso de suas atribuições institucionais, na qualidade de
substituto processual da idosa MARIA MARQUES DE ABREU FILHA, com supedâneo no
artigo 129, inciso III, no artigo 230 da Constituição Federal de 1988, artigos 1.694 e 1.696 do
Código Civil Brasileiro, no artigo 74, II e III, da Lei 10.741 de 10 de outubro de 2003 e no
Procedimento Administrativo anexo, vem apresentar a presente

AÇÃO DE ALIMENTOS c/c MEDIDA DE PROTEÇÃO c/c TUTELA DE


URGÊNCIA

Em desfavor de LOURENÇO MARQUES DE ABREU, residente e domiciliado


na Rua Cantidio Saraiva, nº 278, Bairro Centro, Alto Longá-PI; LÚCIA MARQUES DE ABREU,
residente e domiciliada na Localidade Vista Alegre, zona rural do município de Alto Longá-PI;
TEODORICO MARQUES DE ABREU, residente e domiciliado na Avenida João Luzia, nº 650,
Bairro Recreio, Alto Longá-PI; FRANCISCO DE ASSIS MARQUES DE ABREU, residente e
domiciliado na Rua 7 de setembro, nº 281, Bairro Piçarra, Alto Longá-PI; LUIZA MARQUES DE
ABREU LAVOUR, residente e domiciliada na Rua Antônio Portela Soares, nº 206, Beneditinos-PI;
JOÃO MARQUES DE ABREU, residente e domiciliado na Rua Santo Antônio, nº 202,
Beneditinos-PI; JOANA MARQUES DE ABREU, residente e domiciliada na Rua Santo Antônio,
nº 237, Beneditinos-PI e IRENE MARQUES DE ABREU, residente e domiciliada na Rua Emilio

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Rodrigues da Cunha, nº 6030, Bairro Mafrense, Teresina-PI, pelas razões de fato e direito a aduzir:

I. DOS FATOS

A Promotoria de Justiça de Alto Longá-PI tomou conhecimento através de


Representação formulada por Rosilda Marques Sobrinho que a idosa e avó MARIA MARQUES
DE ABREU FILHA, com 91 anos de idade, encontra-se em completa SITUAÇÃO DE RISCO,
vez que é pessoa necessitada de cuidados especiais. Os relatos noticiam uma situação de fragilidade
em que a idosa, morando com duas filhas incapazes, acamada e em precárias condições de higiene e
organização, necessita de cuidados diários, principalmente no que diz respeito a sua alimentação e
higiene.

O presente caso se trata de situação delicada que cabe a intervenção do Parquet,


pelas condições de vulnerabilidade de vida, saúde e sócio-familiares.

No ano de 2012, a idosa necessitou submeter-se a uma intervenção cirúrgica


oncológica, além disso, a idosa foi diagnosticada com mal de Alzheimer, deixando de andar, e faz
uso de diversos medicamentos, inclusive, controlados.

Frise-se, Excelência, que a idosa MARIA MARQUES vem vivenciando situação


de abandono, fragilizada em razão da precariedade de higiene e alimentação adequada, além de se
encontrar prejudicada no tocante à ingestão de sua medicação controlada.

Cumpre destacar que a idosa possui 08 (oito) filhos, todos maiores e capazes,
devendo os filhos prestar cuidados com a mãe, ou seja, responsabilizar-se pelo bem-estar da idosa,
no entanto, afirmam “não ter tempo” para oferecer assistência a mãe.

Em verdade, os filhos da idosa supracitados pouco fizeram no tocante ao bem-


estar da mãe, de maneira que faltam a idosa alimentos essenciais, cuidados especiais para sua
subsistência, mostrando extremamente negligentes com seu mister.

Convencionou-se, na ocasião, dentre outros aspectos, que as filhas ROSA,


HELENA e JÚLIA, seriam as únicas que estariam prestando assistência a idosa e suas irmãs

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incapazes, alternadamente, sendo que JÚLIA reside em Teresina-PI, deslocando-se durante 05


(cinco) dias há cada mês, ressalta-se ainda que, a neta ROSILDA MARQUES SOBRINHO,
atualmente cuida da avó.

Destaca-se que este Órgão Ministerial instaurou, no âmbito de suas atribuições, o


Procedimento Administrativo nº 006/2017, visando obter elementos probatórios fundantes à
presente vestibular.

II – DOS FUNDAMENTOS

A situação vivida, hodiernamente, por MARIA MARQUES DE ABREU FILHA


reclama a proteção estatal, eis que os filhos, não se encontram exercendo seu múnus com zelo e
com a dedicação que se impõe por lei e que se espera dos filhos em oferecer cuidados essenciais aos
pais.

II. A - DA LEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO

O Estatuto do Idoso, em seu artigo 74, II e III, disciplina:

Art. 74 – Compete ao Ministério Público:

II – Promover e acompanhar as ações de alimentos, de interdição total


ou parcial, de designação de curador especial, em circunstâncias que
justifiquem a medida e oficiar em todos os efeitos em que se discutam
os direitos de idosos em situação de risco”

III - Atuar como substituto processual do idoso em situação de risco,


conforme o disposto no art. 43 desta Lei.

Cabe, pois, ao Parquet verificar a natureza do direito que está sendo violado ou
ameaçado. Havendo disponibilidade do interesse ofendido, somente o próprio idoso, através de ação
individual, poderá promover a sua defesa. Se o interesse for indisponível, como por exemplo, nos
casos de ameaça à vida ou à saúde do idoso, deverá o Ministério Público atuar em sua proteção,
podendo, na hipótese de não ser alcançada solução para o conflito na via administrativa, intentar
ação judicial.

O novo Estatuto do Idoso assegura:

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Art. 3o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do


Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a
efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à
cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à
dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

Ora, sabemos que o direito à vida e a saúde são dois Direitos Fundamentais,
sendo, pois, direitos individuais indisponíveis e, portanto, é obrigação do Estado e da sociedade,
assegurar à pessoa idosa a liberdade, o respeito e a dignidade, como pessoa humana e sujeito de
direitos civis, políticos, individuais e sociais, garantidos na Constituição e nas leis, bem como a de
colocá-lo a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou
constrangedor. E o direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e
moral, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, de valores, ideias e
crenças, dos espaços e dos objetos pessoais do idoso.
Os artigos 45 e 74, inciso III, da Lei Federal nº 10.741, de 1º de outubro de 2003,
salientam que verificada qualquer situação, das hipóteses previstas no artigo 43 da referida Lei, que
importe em situação de risco ao idoso, o Ministério Público terá legitimidade para atuar, inclusive,
como substituto processual. Por seu turno, o artigo 81, inciso I, da Lei Federal nº 10.741, de 1º de
outubro de 2003, reza que para as ações cíveis fundadas em interesses difusos, coletivos,
individuais indisponíveis ou homogêneos, considera-se o Ministério Público como legitimado
concorrente.
É oportuno, nesse ínterim, que, no caso concreto apresentado, os direitos
fundamentais da idosa estão sendo, indubitavelmente, desrespeitados, sendo, portanto, necessária
uma ação eficaz do Ministério Público e do Poder Judiciário em salvaguardar estes direitos, que se
não preservados, poderá redundar em seu falecimento, sem falar no tratamento negligente que a
mesma vem recebendo de seus filhos.

II.B - DO DIREITO AOS ALIMENTOS

A Constituição Federal prevê em seu artigo 229 que: “Os pais tem o dever de
assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais
na velhice, carência ou enfermidade”. Yussef ensina que: “A obrigação alimentar fundada no jus
sanguinis repousa sobre o vínculo de solidariedade humana que une os membros do agrupamento
familiar e sobre a comunidade de interesses, impondo aos que pertencem ao mesmo grupo o dever

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de recíproco socorro” (Cahali, Yussef Said. Dos alimentos. 5 ed. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 2006.p. 468).
O Estatuto do Idoso estabelece que os alimentos são prestados ao idoso na forma
da lei civil (art. 11, Lei 10.741/2003).
Já o Código Civil dispõe que:

Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns


aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo
compatível com a sua condição social, inclusive para atender às
necessidades de sua educação.
Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e
filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos
mais próximos em grau, uns em falta dos outros.

Pelo conteúdo desses dois dispositivos, diz-se, assim como Yussef, que a
característica dos alimentos é recíproca, ou seja, aquele que está obrigado a prestar alimentos ao
outro, pode, posteriormente, mudando sua situação financeira vir a reclamá-los daquele se estiver
necessitando. Essa solidariedade familiar imposta por lei, sujeita os parentes, nesse caso,
descendentes, a suprir as necessidades do outro conforme os seus recursos, em razão do vínculo
parental existente entre eles.
Sobre a obrigação dos filhos prestarem alimentos aos pais e sobre o quantum já se
manifestou o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:
Alimentos. Limite. Alimentando idoso e cego. Possibilidade das
alimentantes. Atentando para a atual condição do alimentando, que
conta com sessenta e cinco anos de idade, mora num asilo, esta cego e
sobrevive apenas com o benefício previdenciário inferior ao mínimo
vigente, fica fácil constatar a necessidade do auxílio postulado na
inicial. Comprovado que a alimentandas podem pensionar o pai, e
razoável autorizar o desconto dos alimentos em um salário mínimo,
isto e, em quantia compatível com a capacidade financeira das
obrigadas. Rejeitada a preliminar, apelo improvido. 5 fls. (Apelação
Cível Nº 70003336237, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do
RS, Relator: José Carlos Teixeira Giorgis, Julgado em 28/11/2001).

A idosa MARIA MARQUES DE ABREU FILHA tem idade bastante avançada, e


não tem condições de cuidar de sua alimentação e higiene, necessitando de alguém que lhe auxilie
diariamente, inclusive acompanhando-a às consultas médicas, cabendo aos filhos assegurar tal
direito e atendimento, motivo pelo qual o Ministério Público ajuíza a presente Ação de Alimentos.

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Quanto aos filhos LOURENÇO MARQUES DE ABREU, LÚCIA MARQUES


DE ABREU, TEODORICO MARQUES DE ABREU, FRANCISCO DE ASSIS MARQUES
DE ABREU, LUIZA MARQUES DE ABREU LAVOUR, JOÃO MARQUES DE ABREU,
JOANA MARQUES DE ABREU, por serem os mais próximos e ter contato direto com a mãe,
requer seja os mesmos responsabilizados, nos moldes do art. 3 do Estatuto do Idoso, a assegurar a
efetivação dos direitos saúde, à alimentação, ao lazer, à dignidade, ao respeito e principalmente à
convivência familiar da idosa, visto serem os parentes mais próximos nesta cidade, gerindo os
valores dispensados à mãe, tanto em razão de benefício previdenciário quanto em razão dos
depósitos dos alimentos, bem como, providenciando a contratação imediata de um cuidador, além
de visitar a mãe ao menos uma vez por semana, para verificar suas necessidades quanto à
alimentação, saúde, moradia, vestuário, etc.

IV - DA TUTELA DE URGÊNCIA

Outrossim, mostra-se cabível, no caso, a concessão de tutela de urgência em caráter


incidental, consoante art. 83 da Lei n. 10.741/2003, que estabelece:

Art. 83. Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de


fazer ou não-fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou
determinará providências que assegurem o resultado prático
equivalente ao adimplemento.

§ 1o Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado


receio de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a
tutela liminarmente ou após justificação prévia, na forma do art. 273
do Código de Processo Civil.

O instituto previsto no art. 273 do antigo Código de Processo Civil (tutela


antecipada) encontra respaldo atualmente no art. 300 do Novo CPC, com o nome de tutela de
urgência:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de
dano ou o risco ao resultado útil do processo.

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§ 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o


caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos
que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada
se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.

§ 2oA tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após


justificação prévia.

§ 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida


quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.

A probabilidade do direito ressai dos documentos e relatórios acostados, que


comprovam que a idosa não possui familiares, residindo sozinha e com a saúde fragilizada. O
perigo de dano se evidencia pelo fato de que a mesma não tem condições de autocuidado, estando
sujeita à acidentes domésticos, de modo que restam ameaçados direitos fundamentais e básicos da
idosa, como a vida, a saúde, a moradia, a dignidade, etc.
É imprescindível salientar a importância da fixação de alimentos o mais rápido
possível, ou seja, de maneira provisória no despacho da inicial, objetivando sanar imediatamente a
necessidade e prejuízo que a sua falta da prestação de alimentos vem acarretando aos que dela
precisam. A importância dessa fixação provisória é de tal forma que o legislador a determinou no
art. 2º da Lei No. 5.478/68, in verbis:

Art. 2º. O credor, pessoalmente, ou por intermédio de


advogado, dirigir-se-á ao juiz competente, qualificando-
se, e exporá suas necessidades, provando, apenas o
parentesco ou a obrigação de alimentar do devedor,
indicando seu nome e sobrenome, residência ou local de
trabalho, profissão e naturalidade, quanto ganha
aproximadamente ou os recursos de que dispõe.

Assim, mostra-se essencial para a proteção da idosa em foco, que se encontra em


situação de risco, a imediata disponibilização de ______

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III – DOS PEDIDOS

Diante do exposto requer a este Ínclito Juízo:

1. A designação de audiência prévia de conciliação, nos termos do artigo 319, VII, do CPC/15;
2. A fixação dos alimentos provisórios à idosa a serem pagos pelos filhos LOURENÇO
MARQUES DE ABREU, LÚCIA MARQUES DE ABREU, TEODORICO MARQUES
DE ABREU, FRANCISCO DE ASSIS MARQUES DE ABREU, LUIZA MARQUES
DE ABREU LAVOUR, JOÃO MARQUES DE ABREU, JOANA MARQUES DE
ABREU e IRENE MARQUES DE ABREU;

3. Seja aplicada MEDIDA DE PROTEÇÃO prevista no art. 45, I, do Estatuto do Idoso, para
que os filhos LOURENÇO MARQUES DE ABREU, LÚCIA MARQUES DE ABREU,
TEODORICO MARQUES DE ABREU, FRANCISCO DE ASSIS MARQUES DE
ABREU, LUIZA MARQUES DE ABREU LAVOUR, JOÃO MARQUES DE ABREU,
JOANA MARQUES DE ABREU e IRENE MARQUES DE ABREU, nos moldes do art. 3º
da Lei 10.741/2003, providencie, imediatamente, a contratação de um(a) cuidador(a) para
prestar os atendimentos necessários à idosa, o qual deverá ser pago com o valor dos
alimentos prestados pelos filhos;

4. Seja assegurada a prioridade na tramitação do processo, na forma do artigo 71, da Lei


10741/03;

5. Sejam os requeridos citados nos endereços indicados, para que, querendo, contestem o
presente pedido, no prazo legal, sob pena de revelia;

6. Instrução do feito com a produção de prova testemunhal e documental necessárias à melhor


elucidação do caso;

7. A juntada aos autos do PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO PRELIMINAR instaurado


nº 006/2017;

8. Seja finalmente julgado procedente o presente pedido, para: a) condenar os requeridos, ao

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pagamento de pensão alimentícia mensal, no valor de dois salários mínimos, equivalente a 1


salário mínimo para cada requerido, para a contratação de cuidador; (a) que possa
permanecer com a idosa em sua residência; b) aplicar MEDIDA DE PROTEÇÃO elencada
no art. 45, I, do Estatuto do Idoso aos requeridos para que, em cumprimento do art. 3º do
Estatuto do Idoso, mantenha os serviços do profissional contratado para cuidar da mãe, bem
como visite a idosa pelo menos semanalmente, providenciando o que for necessário para sua
mantença.

Nestes Termos,
Pede Deferimento.

Dá-se à causa o valor de R$ 937,00 (Novecentos e Trinta e Sete reais)


Alto Longá (PI), 22 de novembro de 2017.
Comarca Agregadora

DEBORAH ABBADE BRASIL DE CARVALHO


Promotora de Justiça
Portaria PGJ/PI nº 948/2017

Testemunhas:
Helena Marques de Abreu, Rua 7 de setembro, nº 75, Bairro Piçarra, Alto Longá-PI;
Júlia Marques de Abreu, quadra 38, casa 37, setor A, Bairro Mocambinho, Teresina-PI;
Rosa Marques de Abreu Mariano, quadra A 18, casa 06, Bairro Planalto Uruguai, Vale Quem Tem,
Teresina-PI.

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