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ADRIANO LOPES IGNÁCIO DA SILVA
DAIANE CARDOSO DA SILVA
VITÓRIA BERALDO MORAES
Orientador: Luciano
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PROPOSTA DE INTERVESÃO NO USO DE EPI EM UMA MICRO E
PEQUENA EMPRESA DO RAMO ALIMENTÍCIO
RESUMO
ABSTRACT
This article presents a proposal for an intervention to raise awareness of the use
of PPE (safety equipment) in a food chain with a large supply of meals. The
correct use of this equipment, which is readily available on the market at a wide
range of prices, is not practiced. This is either due to a lack of knowledge, or a
lack of technical advice to present this information and raise awareness of the
advantages and disadvantages of its use. The article is based on regulatory
legislation 6 (NR-6), in accordance with SIT Ordinance No. 107, of August 25,
2009, which comments on the obligation to provide individual equipment to each
employee according to their function as a form of safety. However, an
intervention is made in order to make employees and also the owners, who are
often the same managers of these small companies, aware of the reason why
PPE should be used correctly in certain sectors and why it should be inspected.
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1 INTRODUÇÃO
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2 O PORQUÊ DE SE FAZER USO DE UM EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃOEM
UMA COZINHA INDUSTRIAL DE UMA MICRO E PEQUENA EMPRESA
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notava-se um grande fluxo de pessoas e veículos, sendo perto de outros pontos
comerciais, com ótima visibilidade pelos moradores da cidade.
Em agosto de 1998, os chefes de cozinha compraram a empresa e decidiram
mudar as atividades ali exercidas, já que a parte de alimentação caseira deixava a
desejar na cidade. Após ouvir muitas pessoas solicitando este tipo de alimentação,
os atuais proprietários reformularam sua estrutura e os seus serviços oferecidos,
eliminando a parte de choperia e pizzaria, criando assim, o restaurante com um
conceito de comida caseira e o mais tradicional possível.
Acredita-se que esse tipo de alimentação traz aquela lembrança dos avós,
pais, tios e tias, cozinhando em um afetuoso almoço de domingo, com a casa lotada,
exalando aquele cheiro de fome, sem luxo algum, mas com muito amor, carinho e
sabor, tornando-se aquela comida caseira, básica, gostosa que te faz viajar no
tempo e sentir saudade de alguma refeição da sua infância. Igual à cena do filme
Ratatouille, quando um crítico de restaurantes vai experimentar a comida e naquele
momento passa um filme em sua cabeça, que o leva à sua infância e para a época
em que sua mãe cozinhava para ele, fazendo-o se emocionar enquanto comia.
A empresa em questão é conhecida por sua qualidade e tradição em comida
caseira, sendo cada vez mais bem recebida pelos moradores da cidade e região.
Atualmente, a empresa é considerada de pequeno porte, com mais de 20 anos de
atividade, iniciando com 5 colaboradores e atualmente contando com mais de 12
funcionários, com dois turnos de atendimento, sendo eles das 7h30min até as 14h o
primeiro, e das 17h às 21h30min o segundo.
Para atender à demanda de pessoas físicas e jurídicas, o restaurante
precisou se reestruturar para atender às refeições coletivas, onde conta atualmente
com mais de 15 empresas de outros ramos de atividades, mas que fizeram parcerias
que duram por anos em adquirir essas refeições para seus colaboradores.
Com a excelência em seus serviços, a empresa atende a mais de 50 pessoas
diárias. Sendo que os principais tipos de produtos de venda da empresa são o
fornecimento de marmitex com variados tipos e tamanhos, refeições presenciais,
apresentando dois tipos de serviços, que são, self-service, onde a mesma se serve e
paga por pessoa e, o famoso PF (Prato Feito), onde há um padrão imposto pela
empresa, porém, as pessoas interessadas podem opinar sobre o que gostariam de
comer, de acordo com o cardápio do dia.
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Segundo relatório x, o faturamento bruto da empresa é de R$ 15.000,00
mensais, trabalhando todos os dias, e prezando pela qualidade de seus serviços e
atendimento.
De acordo com uma pesquisa de campo observacional, a empresa
negligencia a utilização e fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual
(EPIs) para seus funcionários. Embora a empresa tenha fornecido os EPIs para que
os colaboradores pudessem trabalhar com segurança, notou-se que eles não são
utilizados, o que levou a empresa a deixar de fornecê-los aos funcionários,
preferindo correr riscos. No entanto, como modo de se resguardar de possíveis
divergências futuras, a empresa paga seguros individuais aos seus colaboradores.
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refeições coletivas, evita cortes desnecessários a pele humana, queimaduras de
diferentes tipos, modos e graus, contaminações de acordo com o tipo de produto
químico no qual um colaborador pode ser exposto, dentre outras tipos de proteção
que eles podem vir a ter. Contudo os EPIs devem estar sendo analisado pelos
gestores responsáveis, seja de setores específicos ou gestores gerais, garantindo
assim melhores condições de serviço digno a um funcionário com os equipamentos
de segurança e condições de uso. E como modo de se prevenir caso funcionário
informe autoridades que não fazia uso do mesmo e não tinha conhecimento destas
proteções, ou até mesmo que os EPIs eram de péssimas condições de uso, pois, a
troca numa era feita. A assessoria SAIPOS, 2023, apresenta um formulário a ser
preenchido pela empresa para cada colaborador ao receber seu equipamento de
segurança, de acordo com sua atividade desenvolvida, data de contratação, os tipos
de EPIs entregues, data de possível troca e uma assinatura para que o mesmo torne
documento e ciente do seu recebimento. Assim como informamos na figura 2
abaixo.
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Para que os colaboradores entendam a importância do uso dos
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), a empresa deve investir no
conhecimento de seus colaboradores, explicando os benefícios do uso e os
malefícios da não utilização. Nota-se que muitas pessoas têm conhecimento sobre o
uso desses equipamentos, porém, não sabem sobre as normas e obrigações.
Acredita-se que os equipamentos de segurança são essenciais para garantir
a segurança no manuseio de grandes quantidades de alimentos. Em uma cozinha
industrial, é necessário que o profissional seja ágil e possua destreza para manusear
algumas ferramentas de trabalho, a fim de fornecer refeições coletivas ou
individuais, de acordo com a condição de cada cliente.
De acordo com as Normas Regulamentadoras (NR-6), cabe ao empregador
seguir com suas obrigações de adquirir o Equipamento de Proteção Individual (EPI)
adequado ao risco de cada atividade. Além disso, é exigido que o empregador
oriente e treine o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação dos
equipamentos, substitua imediatamente quando danificado ou extraviado,
responsabilize-se pela higienização e manutenção periódica, e ainda comunique o
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) qualquer irregularidade observada.
Existem diversos equipamentos que podem ser utilizados no ambiente de
trabalho e podem variar de acordo com a modalidade em que a empresa atua, pois
em cada segmento existe seu risco. Alguns exemplos de Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs) são: proteções da cabeça (capacetes), proteção visual e facial
(óculos e viseiras), proteção auditiva (abafadores de ruídos ou protetores
auriculares), proteção respiratória (máscaras e filtros), proteção de mãos e braços
(luvas e mangotes) e proteção de pernas e pés (sapatos, botas e botinas).
A empresa pode desempenhar atividades que conscientizem se os
colaboradores estão seguindo corretamente o uso destes, de forma que siga
corretamente de acordo com a legislação, desta forma ela estará se resguardando
de possíveis contratempos e reclamações futuras que possam vir a ocorrer. O uso
correto dos equipamentos pode acarretar uma redução de acidentes no ambiente de
trabalho e redução na rotatividade. O colaborador tendo consciência da importância
do uso, estará de acordo com a legislação e terá sua saúde e segurança
preservadas.
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norma regulamentadora abordada no artigo.
FIGURA 3: Avental
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FIGURA 4: LuvaLatex sem Pó
3 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
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PDCA (Planejar, Desenvolver, Controlar, Agir), seguindo as ideias de Edward
Deming, como uma forma simples de implementar novas ideias para resolução
de algum problema encontrado.
Temos que com o Planejar a empresa deve fazer uma balanço da
quantidade e EPIs necessário, sendo sugerido 2 itens de cada inicialmente para
se iniciar um estoque e assim ela verifica melhor proposta de compra Com os
materiais em mãos escolheriam um dia um período em que os funcionários
pudessem fazer um treinamento da forma correta dos EPIs, uma palesta de
conscientização do porque da utilização destes, e ao final servir um coffee
break, para que se sentir em um ambiente agradável.
Contudo para melhor desenvolver, a empresa deve fazer um
investimento com assessorias que lhe auxiliem na conscientização dos
colaboradores com palestras, que auxiliem em como deverão ser feitas essas
compras, prazos no qual os EPIs deverão ser trocados e considerados ainda
bons para uso.
Sendo assim criar formulários de controle, entradas e saídas de
estoques de EPIs, para saber o que tem em estoque, que tem equipamento de
proteção, quem deve fazer a troca de equipamento. E até mesmo quem não
pegou EPI e esta trabalhando sem os equipamentos disponibilizados e impostos
pela política da empresa. Realização de uma forma de auditoria como forma de
fiscalização mesmo quinzenal, de como conferir quem solicitou equipamento,
verificar na produção quem está em uso, e certificar se estão de acordo os
formulários, estoque e colaboradores.
De modo a fazer acontecer, e a empresa agir outra intervenção
seria, se algum funcionário descumprisse a regra, o mesmo seria punido,
deixando de ganhando um bônus extra financeiro, pelas metas obtidas, sendo
assim, todo o setor seria prejudicado, fazendo com que os próprios
colaboradores fiscalizassem entre sim e ainda tivessem consciência, de que a
empresa não estaria fazendo isso como forma de punição mas como forma
deles começaram a acostumar com o uso dos equipamentos em seu ambiente
de trabalho preservando a sua saúde, segurança e integridade física e pode-se
dizer que de acordo com o a ocorrência ocasionada, pode afetar até mesmo a
integridade mental de um colaborador dentro de uma empresa.
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CONCLUSÃO
Contudo pode-se concluir que o objetivo central deste artigo era conscientizar
sobre o uso de EPIS, levando em consideração a função de cada colaborador. Em
uma conversa com os donos da empresa, aceitaram a proposta imposta e já deram
andamento em orçamentos de novos EPIS, e começaram a verificação quinzenal.
A metodologia utilizada, foi de pesquisa exploratória e observacional. Foi
adequada pois trouxe formas resolutivas para o problema diagnosticado.
A proposta fará com que a empresa tenha um diferencial, não tenha
problemas legislativos (processos, penalidades e multas), mas também fará que ela
seja reconhecida por preservar a saúde e segurança de seus colaboradores.
Empresas assim, tem colaborados dispostos, está evitando contratempos e faz
conforme a lei exige.
Assim concluímos o quanto é necessário ter conhecimento dos
equipamentos de segurança, e o quanto essas pequenas e médias empresas, lutam
para se consolidar no mercado de trabalho, mesmo apresentando sempre uma
novidade, uma legislação, uma nova forma de trabalho, e estes deve-se atentar as
mudanças para se resguardarem de possíveis prejuízos futuros. Sempre tenta
buscando alguma consultoria, assessoria, cursos, ou inserindo pessoas capacitadas
em apoiar sua gestão. Mesmo sabendo que a grande maioria destas também a
gestão é feita na maioria das vezes pelos proprietários, que acabam deixando
passar alguma informação de estrema importância e quando se dá conta do
tamanho do problema que terá nas mãos fica tarde demais ou praticamente
impossivelmente de reverter.
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REFERÊNCIAS
SAIPOS, 2023. EPI cozinha restaurante: conheça os principais e saiba como utilizá-
los. Disponível em: https://saipos.com/sistema/restaurante/epi-cozinha-
restaurante. Acesso em: 01 nov. 2023.
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2023.
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