Você está na página 1de 15

FACULDADE DE SAÚDE, CIÊNCIA E TECNOLOGIAS - FACESB

PROPOSTA DE INTERVESÃO NO USO DE EPI EM UMA MICRO E


PEQUENA EMPRESA DO RAMO ALIMENTÍCIO

SÃO JOAQUIM DA BARRA


2023

1
ADRIANO LOPES IGNÁCIO DA SILVA
DAIANE CARDOSO DA SILVA
VITÓRIA BERALDO MORAES

PROPOSTA DE INTERVESÃO NO USO DE EPI EM UMA MICRO E


PEQUENA EMPRESA DO RAMO ALIMENTÍCIO

Artigo apresentado à Faculdade


de Saúde, Ciência e Tecnologia-
FACESB, como requisito total da
obtenção da nota referente ao
segundo bimestre de Gestão em
Sustentabilidade.

Orientador: Luciano

SÃO JOAQUIM DA BARRA


2023

2
PROPOSTA DE INTERVESÃO NO USO DE EPI EM UMA MICRO E
PEQUENA EMPRESA DO RAMO ALIMENTÍCIO

SILVA, Adriano Lopes Ignácio da


SILVA, Daiane Cardoso da
MORAES, Vitória Beraldo

RESUMO

O presente artigo apresenta uma proposta de intervenção na conscientização do uso


de EPIs (equipamentos de segurança), em uma rede alimentícia, com grande
fornecimento de refeições. No qual não se faz o uso correto de tais equipamentos,
disponíveis no mercado com fácil acessibilidade e variados faixas de preços. Seja
por falta de conhecimento, ou falta de assessoria técnica no qual apresenta essas
informações e conscientize das vantagens e desvantagens em sua utilização. O
artigo baseia-se na legislação regulamentadora 6 (NR-6), de acordo com Portaria
SIT nº 107, de 25 de agosto de 2009, onde comenta a obrigatoriedade do
equipamento individual a cada colaborador de acordo com sua função exercida
como forma de segurança. Contudo é feita uma intervenção de modo a conscientizar
colaboradores e também os proprietários que muitas vezes são os mesmos gestores
destas pequenas empresas, o motivo pelo qual se deve fazer o correto uso dos EPIs
em determinados setores e a sua fiscalização.

Palavras-chave: Equipamentos de Segurança, Legislação, Empresa.

PROPOSAL FOR INTERVENTION IN THE USE OF PPE IN A MICRO


AND SMALL FOOD COMPANY

ABSTRACT

This article presents a proposal for an intervention to raise awareness of the use
of PPE (safety equipment) in a food chain with a large supply of meals. The
correct use of this equipment, which is readily available on the market at a wide
range of prices, is not practiced. This is either due to a lack of knowledge, or a
lack of technical advice to present this information and raise awareness of the
advantages and disadvantages of its use. The article is based on regulatory
legislation 6 (NR-6), in accordance with SIT Ordinance No. 107, of August 25,
2009, which comments on the obligation to provide individual equipment to each
employee according to their function as a form of safety. However, an
intervention is made in order to make employees and also the owners, who are
often the same managers of these small companies, aware of the reason why
PPE should be used correctly in certain sectors and why it should be inspected.

Keywords: Safety equipment, Legislation, Company.

3
1 INTRODUÇÃO

Este artigo é uma proposta de intervenção baseada em um diagnóstico


situacional, que tem como objetivo apresentar esse diagnóstico sobre o uso de EPIs
na parte da produção de uma empresa alimentícia de pequeno porte, que atua no
ramo de refeições avulsas e coletivas, localizada na cidade de São Joaquim da
Barra. Busca-se desenvolver melhorias e conscientizar as pessoas colaboradoras
sobre a importância do uso dos EPIs em seu ambiente de trabalho, preservando e
mantendo a integridade física delas e da instituição. Começa-se com a história de
como a empresa surgiu e os processos para chegar à situação atual.
Verifica-se a importância do uso de Equipamentos de Proteção Individual
(EPIs) nas empresas, pois o uso desses equipamentos pode reduzir os acidentes, já
que neste ramo há diversos riscos, como queimaduras, cortes profundos ou leves,
escorregões, entre outros.
De acordo com a publicação feita pelo site Pontotel em 2023, por esse motivo
foi criada a norma regulamentadora 6 (NR6), para reforçar a obrigatoriedade,
prezando pela segurança tanto das pessoas colaboradoras quanto das empresas.
Essa norma veio para esclarecer mais e não deixar dúvidas sobre os artigos
presentes na lei trabalhista. A empresa que adquirir esses equipamentos estará se
prevenindo de futuros problemas que a falta do uso poderá causar, sendo que o
descumprimento das regras da norma pode acarretar penalidades, como multas,
processos judiciais e, em alguns casos, até a suspensão das atividades.
Para obter melhores resultados, o objetivo é identificar os possíveis
problemas que a empresa pode ter a longo prazo e propor soluções, sensibilizar
tanto as pessoas funcionárias quanto as responsáveis pela fiscalização de EPIs e
apresentar os equipamentos que podem ser fornecidos para uma empresa de
pequeno porte, onde as pessoas colaboradoras utilizam materiais de corte e
trabalham com altas temperaturas e fogo, no preparo de alimentos.

4
2 O PORQUÊ DE SE FAZER USO DE UM EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃOEM
UMA COZINHA INDUSTRIAL DE UMA MICRO E PEQUENA EMPRESA

O artigo apresenta uma proposta de intervenção baseada em um diagnóstico


situacional, com o objetivo de apresentar o diagnóstico referente ao uso de
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) na produção de uma empresa
alimentícia de pequeno porte, com ramo de atividade em refeições avulsas e
coletivas, localizada na cidade de São Joaquim da Barra. O objetivo é desenvolver
melhorias e conscientizar os colaboradores sobre a importância do uso de EPIs em
seu ambiente de trabalho, preservando e mantendo a integridade física deles e da
instituição. O texto começa com a história de como surgiu a empresa e os processos
para chegar até a situação atual.
Conforme a publicação feita pelo site Pontotel em 2023, o uso de EPIs é
importante nas empresas, pois pode acarretar a diminuição de acidentes, como
queimaduras, cortes profundos ou leves, escorregões, dentre outros. Por este
motivo, foi criada a norma regulamentadora 6 (NR6), que visa dar mais sustentação
à obrigação, prezando a segurança não só dos colaboradores, mas das empresas
também. Esta norma veio para esclarecer mais ainda e não deixar dúvidas alguma
com relação aos artigos presentes na lei trabalhista. A empresa que obtiver esses
equipamentos estará se prevenindo de futuras ocorrências que a falta do uso poderá
ocasionar, sendo que o não cumprimento das regras da norma pode trazer consigo
penalidades, tais como multas, processos judiciais e, dependendo, até a suspensão
das atividades.
Para melhores resultados, o objetivo é verificar os possíveis problemas que a
empresa pode ter a longo prazo e apresentar soluções, trazer a conscientização
tanto aos funcionários quanto aos responsáveis por essa fiscalização de EPIs e
apresentar os equipamentos que podem ser fornecidos para uma empresa de
pequeno porte, onde os colaboradores utilizam materiais de corte e trabalham com
altas temperaturas.
A empresa em questão era originalmente uma choperia e pizzaria, gerenciada
por outras pessoas. Os atuais proprietários, que eram chefes de cozinha na
empresa, notaram alguns problemas financeiros e decidiram vender a empresa e o
ponto comercial. A localização era excelente, pois se situava no centro da cidade e

5
notava-se um grande fluxo de pessoas e veículos, sendo perto de outros pontos
comerciais, com ótima visibilidade pelos moradores da cidade.
Em agosto de 1998, os chefes de cozinha compraram a empresa e decidiram
mudar as atividades ali exercidas, já que a parte de alimentação caseira deixava a
desejar na cidade. Após ouvir muitas pessoas solicitando este tipo de alimentação,
os atuais proprietários reformularam sua estrutura e os seus serviços oferecidos,
eliminando a parte de choperia e pizzaria, criando assim, o restaurante com um
conceito de comida caseira e o mais tradicional possível.
Acredita-se que esse tipo de alimentação traz aquela lembrança dos avós,
pais, tios e tias, cozinhando em um afetuoso almoço de domingo, com a casa lotada,
exalando aquele cheiro de fome, sem luxo algum, mas com muito amor, carinho e
sabor, tornando-se aquela comida caseira, básica, gostosa que te faz viajar no
tempo e sentir saudade de alguma refeição da sua infância. Igual à cena do filme
Ratatouille, quando um crítico de restaurantes vai experimentar a comida e naquele
momento passa um filme em sua cabeça, que o leva à sua infância e para a época
em que sua mãe cozinhava para ele, fazendo-o se emocionar enquanto comia.
A empresa em questão é conhecida por sua qualidade e tradição em comida
caseira, sendo cada vez mais bem recebida pelos moradores da cidade e região.
Atualmente, a empresa é considerada de pequeno porte, com mais de 20 anos de
atividade, iniciando com 5 colaboradores e atualmente contando com mais de 12
funcionários, com dois turnos de atendimento, sendo eles das 7h30min até as 14h o
primeiro, e das 17h às 21h30min o segundo.
Para atender à demanda de pessoas físicas e jurídicas, o restaurante
precisou se reestruturar para atender às refeições coletivas, onde conta atualmente
com mais de 15 empresas de outros ramos de atividades, mas que fizeram parcerias
que duram por anos em adquirir essas refeições para seus colaboradores.
Com a excelência em seus serviços, a empresa atende a mais de 50 pessoas
diárias. Sendo que os principais tipos de produtos de venda da empresa são o
fornecimento de marmitex com variados tipos e tamanhos, refeições presenciais,
apresentando dois tipos de serviços, que são, self-service, onde a mesma se serve e
paga por pessoa e, o famoso PF (Prato Feito), onde há um padrão imposto pela
empresa, porém, as pessoas interessadas podem opinar sobre o que gostariam de
comer, de acordo com o cardápio do dia.

6
Segundo relatório x, o faturamento bruto da empresa é de R$ 15.000,00
mensais, trabalhando todos os dias, e prezando pela qualidade de seus serviços e
atendimento.
De acordo com uma pesquisa de campo observacional, a empresa
negligencia a utilização e fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual
(EPIs) para seus funcionários. Embora a empresa tenha fornecido os EPIs para que
os colaboradores pudessem trabalhar com segurança, notou-se que eles não são
utilizados, o que levou a empresa a deixar de fornecê-los aos funcionários,
preferindo correr riscos. No entanto, como modo de se resguardar de possíveis
divergências futuras, a empresa paga seguros individuais aos seus colaboradores.

2.1 QUAIS OS TIPOS UTILIZADOS NA ATUAÇÃO DE RESTAURANTES

Sendo uma cozinha considerada do tipo industrial de acordo com as


ferramentas utilizadas para manuseio e cortes de alimentos e também pressão das
chamas de fogões, abaixo será apresentado uma tabela com os possíveisEPIs e
faixas de valores, no qual podemos inserir no cotidiano dos colaboradores de modo
a garantir possíveis prevenções relacionadas a cabeça, olhos, mãos, pés e troncos.
Segundo assessoria gastronômica digital, SAIPOS, 2023, conforme apresenta a
figura 1.

FIGURA 1: Tipos de EPIs Cozinha Industrial e Faixa de Valores

Como pode-se entender que os Epis em uma cozinha no qual efetua


grandes transformações de alimentos, sendo conhecido como fornecimento de

7
refeições coletivas, evita cortes desnecessários a pele humana, queimaduras de
diferentes tipos, modos e graus, contaminações de acordo com o tipo de produto
químico no qual um colaborador pode ser exposto, dentre outras tipos de proteção
que eles podem vir a ter. Contudo os EPIs devem estar sendo analisado pelos
gestores responsáveis, seja de setores específicos ou gestores gerais, garantindo
assim melhores condições de serviço digno a um funcionário com os equipamentos
de segurança e condições de uso. E como modo de se prevenir caso funcionário
informe autoridades que não fazia uso do mesmo e não tinha conhecimento destas
proteções, ou até mesmo que os EPIs eram de péssimas condições de uso, pois, a
troca numa era feita. A assessoria SAIPOS, 2023, apresenta um formulário a ser
preenchido pela empresa para cada colaborador ao receber seu equipamento de
segurança, de acordo com sua atividade desenvolvida, data de contratação, os tipos
de EPIs entregues, data de possível troca e uma assinatura para que o mesmo torne
documento e ciente do seu recebimento. Assim como informamos na figura 2
abaixo.

FIGURA 2: Formulário de Recebimento de EPIs.

2.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIL (EPIS)

Segundo Pantaleão, os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) servem


para que o trabalhador se proteja contra riscos e situações que possam ameaçar
sua segurança no ambiente de trabalho. O uso deste equipamento deve ser feito
sempre que o serviço realizado não proteja a saúde e a segurança do colaborador.
De acordo com a Norma Regulamentadora 6 (NR-6), o uso deste
equipamento minimiza os efeitos negativos que podem ser causados em um
ambiente que apresenta riscos à saúde e segurança do trabalhador. A NR-6 também
estabelece que a empresa é obrigada a fornecer gratuitamente os Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs) aos seus colaboradores.

8
Para que os colaboradores entendam a importância do uso dos
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), a empresa deve investir no
conhecimento de seus colaboradores, explicando os benefícios do uso e os
malefícios da não utilização. Nota-se que muitas pessoas têm conhecimento sobre o
uso desses equipamentos, porém, não sabem sobre as normas e obrigações.
Acredita-se que os equipamentos de segurança são essenciais para garantir
a segurança no manuseio de grandes quantidades de alimentos. Em uma cozinha
industrial, é necessário que o profissional seja ágil e possua destreza para manusear
algumas ferramentas de trabalho, a fim de fornecer refeições coletivas ou
individuais, de acordo com a condição de cada cliente.
De acordo com as Normas Regulamentadoras (NR-6), cabe ao empregador
seguir com suas obrigações de adquirir o Equipamento de Proteção Individual (EPI)
adequado ao risco de cada atividade. Além disso, é exigido que o empregador
oriente e treine o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação dos
equipamentos, substitua imediatamente quando danificado ou extraviado,
responsabilize-se pela higienização e manutenção periódica, e ainda comunique o
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) qualquer irregularidade observada.
Existem diversos equipamentos que podem ser utilizados no ambiente de
trabalho e podem variar de acordo com a modalidade em que a empresa atua, pois
em cada segmento existe seu risco. Alguns exemplos de Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs) são: proteções da cabeça (capacetes), proteção visual e facial
(óculos e viseiras), proteção auditiva (abafadores de ruídos ou protetores
auriculares), proteção respiratória (máscaras e filtros), proteção de mãos e braços
(luvas e mangotes) e proteção de pernas e pés (sapatos, botas e botinas).
A empresa pode desempenhar atividades que conscientizem se os
colaboradores estão seguindo corretamente o uso destes, de forma que siga
corretamente de acordo com a legislação, desta forma ela estará se resguardando
de possíveis contratempos e reclamações futuras que possam vir a ocorrer. O uso
correto dos equipamentos pode acarretar uma redução de acidentes no ambiente de
trabalho e redução na rotatividade. O colaborador tendo consciência da importância
do uso, estará de acordo com a legislação e terá sua saúde e segurança
preservadas.

Segundo o Ministério do trabalho vejamos a seguir como foi consolidada a

9
norma regulamentadora abordada no artigo.

A norma regulamentadora foi originalmente editada pela Portaria MTb nº


3.214, de 08 de junho de 1978, de forma a regulamentar os
artigos 166 e 167 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), conforme
redação dada pela Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que alterou o
Capítulo V (da Segurança e da Medicina do Trabalho) do Título II da CLT.
A Norma Regulamentadora nº 6 (NR-06), conforme classificação
estabelecida na Portaria SIT n° 787, de 29 de novembro de 2018, é norma
especial, posto que regulamenta a execução do trabalho com uso de
Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sem estar condicionada a
setores ou atividades econômicas específicas.

De acordo com a metodologia aplicada de pesquisa de campo foi feita


uma visita na empresa. Onde pode ser feito um papo com o gestor responsável
que se propôs esclarecer algumas dúvidas para maior enriquecimento do
trabalho desde que a empresa se mantasse no anonimato. Contudo pode-se
perceber que a mesma tinha alguns uso de EPIs sim, massa devido a falta de
conhecimento sobre o assunto ou domino e técnica sobre equipamento de
segurança, os gestores, não tinham ciência que já faziam essa proteção ou
parte com seu colaborador.

O EPIs disponibilizados pela empresados pela empresa são:

FIGURA 3: Avental

Avental Vinil Transparente utilizado para controle de respingos de água e


manuseio e produtos químicos de baixa concentrações.

10
FIGURA 4: LuvaLatex sem Pó

As Luvas de Latex de sem pó auxiliar no manuseio de alimentos e


aguenta leves temperaturas, e ainda evita pequenos cortes nas pontas dos
dedos.

FIGURA 5: Toucas descartáveis Figura 6: Luvas Nitrílicas

As Toucas descartáveis como modo de higienização, evitando que


cai cabelos dos funcionários nos alimentos no momento da execução da
transformação dos alimentos, e assim evita que também aconteça com
contratempo ao encostar em algum lugar e o cabelo grudar e precisar arrancar
partes fazer estragos físicos ao colaborador, conforme mostrando na figura 5.
Já a Figura 6, temos as luvas com quem fazem um certo
isolamento químico de acordo com os produtos utilizados pelos colaboradores,
normalmente esses produtos com maior poder de concentração são utilizados
para limpezas, ou seja, eles não ficam submetidos com frequência há esses
produtos altamente concentrados.

3 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

Como proposta de intervenção podemos inserir as ideias do ciclo

11
PDCA (Planejar, Desenvolver, Controlar, Agir), seguindo as ideias de Edward
Deming, como uma forma simples de implementar novas ideias para resolução
de algum problema encontrado.
Temos que com o Planejar a empresa deve fazer uma balanço da
quantidade e EPIs necessário, sendo sugerido 2 itens de cada inicialmente para
se iniciar um estoque e assim ela verifica melhor proposta de compra Com os
materiais em mãos escolheriam um dia um período em que os funcionários
pudessem fazer um treinamento da forma correta dos EPIs, uma palesta de
conscientização do porque da utilização destes, e ao final servir um coffee
break, para que se sentir em um ambiente agradável.
Contudo para melhor desenvolver, a empresa deve fazer um
investimento com assessorias que lhe auxiliem na conscientização dos
colaboradores com palestras, que auxiliem em como deverão ser feitas essas
compras, prazos no qual os EPIs deverão ser trocados e considerados ainda
bons para uso.
Sendo assim criar formulários de controle, entradas e saídas de
estoques de EPIs, para saber o que tem em estoque, que tem equipamento de
proteção, quem deve fazer a troca de equipamento. E até mesmo quem não
pegou EPI e esta trabalhando sem os equipamentos disponibilizados e impostos
pela política da empresa. Realização de uma forma de auditoria como forma de
fiscalização mesmo quinzenal, de como conferir quem solicitou equipamento,
verificar na produção quem está em uso, e certificar se estão de acordo os
formulários, estoque e colaboradores.
De modo a fazer acontecer, e a empresa agir outra intervenção
seria, se algum funcionário descumprisse a regra, o mesmo seria punido,
deixando de ganhando um bônus extra financeiro, pelas metas obtidas, sendo
assim, todo o setor seria prejudicado, fazendo com que os próprios
colaboradores fiscalizassem entre sim e ainda tivessem consciência, de que a
empresa não estaria fazendo isso como forma de punição mas como forma
deles começaram a acostumar com o uso dos equipamentos em seu ambiente
de trabalho preservando a sua saúde, segurança e integridade física e pode-se
dizer que de acordo com o a ocorrência ocasionada, pode afetar até mesmo a
integridade mental de um colaborador dentro de uma empresa.

12
CONCLUSÃO

Contudo pode-se concluir que o objetivo central deste artigo era conscientizar
sobre o uso de EPIS, levando em consideração a função de cada colaborador. Em
uma conversa com os donos da empresa, aceitaram a proposta imposta e já deram
andamento em orçamentos de novos EPIS, e começaram a verificação quinzenal.
A metodologia utilizada, foi de pesquisa exploratória e observacional. Foi
adequada pois trouxe formas resolutivas para o problema diagnosticado.
A proposta fará com que a empresa tenha um diferencial, não tenha
problemas legislativos (processos, penalidades e multas), mas também fará que ela
seja reconhecida por preservar a saúde e segurança de seus colaboradores.
Empresas assim, tem colaborados dispostos, está evitando contratempos e faz
conforme a lei exige.
Assim concluímos o quanto é necessário ter conhecimento dos
equipamentos de segurança, e o quanto essas pequenas e médias empresas, lutam
para se consolidar no mercado de trabalho, mesmo apresentando sempre uma
novidade, uma legislação, uma nova forma de trabalho, e estes deve-se atentar as
mudanças para se resguardarem de possíveis prejuízos futuros. Sempre tenta
buscando alguma consultoria, assessoria, cursos, ou inserindo pessoas capacitadas
em apoiar sua gestão. Mesmo sabendo que a grande maioria destas também a
gestão é feita na maioria das vezes pelos proprietários, que acabam deixando
passar alguma informação de estrema importância e quando se dá conta do
tamanho do problema que terá nas mãos fica tarde demais ou praticamente
impossivelmente de reverter.

13
REFERÊNCIAS

PICCHI, GUERRA E SPNIELL. Uso e conservação de equipamentos de proteção


individual (EPIS) em uma unidade de alimentação e nutrição hospitalar. Revista
Univap, v. 25, n. 49, p. 130 - 138, dez, 2019. Disponível em: revista.univap.br.
Acesso em: 30 out. 2023.

NUNES, COSTA, LUZIA. Avaliação das boas praticas de fabricação em


restaurantes por meio da aplicação de checklist no município de passo - MG.
Revista Interfaces, v. 15, n. 10, p. 75 - 90, jun., 2019. Disponível em: Revista
Interfaces. Acesso em: 30 out. 2023..

TIBURCIO, AZEVEDO, MARINHO, BINOTI. Uso de equipamentos de proteção


individual por manipuladores de alimentos em uma unidade de alimentação e
nutrição. HU Rev., v.46, n. 30175, p. 1 - 8, 2020. Disponível em: Revista HUV.
Acesso em: 30 out. 2023.

JORNAL UNOESTE. Mensuração dos níveis de pressão sonora em uma cozinha de


um restaurante localizado no interior do estado São Paulo, v. 15, n. 1, p. 29 - 35, jan.
- dez, 2023. Disponível em: criativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/. Acesso em:
30 out. 2023.

PANTALEÃO, 2018. Sérgio Ferreira. Equipamento de Proteção Individual – EPI.


Portal Guia Trabalhista. Disponível em: guiatrabalhista.com.br. Acesso em: 30 out.
2023.

SAIPOS, 2023. EPI cozinha restaurante: conheça os principais e saiba como utilizá-
los. Disponível em: https://saipos.com/sistema/restaurante/epi-cozinha-
restaurante. Acesso em: 01 nov. 2023.

PONTOTEL, 2020. A importância do uso de EPIs na indústria


alimentícia. Disponível em: https://www.pontotel.com.br/epi/. Acesso em: 31 out.

14
2023.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora 6 –


Equipamento de Proteção Individual – EPI. 2010 Disponível em:
www.gov.br. Acesso em: 07 nov. 2023.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria MTb nº 3.214, de 08 de junho


de 1978. Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da
Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho.
Diário Oficial da União, Brasília, 06 jul. 1978. Disponível em:
https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-
social/conselhos-e-orgaos-colegiados/comissao-tripartite-partitaria-permanente/
normas-regulamentadora/normas-regulamentadoras-vigentes/norma-
regulamentadora-no-6-nr-6. Acesso em: 07 nov. 2023.

SINDAG, 2018. EPI – Significado, Tipos, Exemplo e sua Importância. Disponível


em: https://sindag.org.br/colunas_sindag/epi-significado-tipos-exemplo-e-sua-
importancia. Acesso em: 14 nov. 2023.

15

Você também pode gostar