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ADRIANO LOPES IGNÁCIO DA SILVA
DAIANE CARDOSO DA SILVA
VITÓRIA BERALDO MORAES
Orientador: Luciano
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PROPOSTA DE INTERVESÃO NO USO DE EPI EM UMA MICRO E
PEQUENA EMPRESA DO RAMO ALIMENTÍCIO
RESUMO
ABSTRACT
This article presents a proposal for an intervention to raise awareness of the use
of PPE (safety equipment) in a food chain with a large supply of meals. The
correct use of this equipment, which is readily available on the market at a wide
range of prices, is not practiced. This is either due to a lack of knowledge, or a
lack of technical advice to present this information and raise awareness of the
advantages and disadvantages of its use. The article is based on regulatory
legislation 6 (NR-6), in accordance with SIT Ordinance No. 107, of August 25,
2009, which comments on the obligation to provide individual equipment to each
employee according to their function as a form of safety. However, an
intervention is made in order to make employees and also the owners, who are
often the same managers of these small companies, aware of the reason why
PPE should be used correctly in certain sectors and why it should be inspected.
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1 INTRODUÇÃO
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Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) na produção de uma empresa
alimentícia de pequeno porte, com ramo de atividade em refeições avulsas e
coletivas, localizada na cidade de São Joaquim da Barra. O objetivo é desenvolver
melhorias e conscientizar os colaboradores sobre a importância do uso de EPIs em
seu ambiente de trabalho, preservando e mantendo a integridade física deles e da
instituição. O texto começa com a história de como surgiu a empresa e os processos
para chegar até a situação atual.
Conforme a publicação feita pelo site Pontotel em 2023, o uso de EPIs é
importante nas empresas, pois pode acarretar na diminuição de acidentes, como
queimaduras, cortes profundos ou leves, escorregões, dentre outros. Por este
motivo, foi criada a norma regulamentadora 6 (NR6), que visa dar mais sustentação
à obrigação, prezando a segurança não só dos colaboradores, mas das empresas
também. Esta norma veio para esclarecer mais ainda e não deixar dúvidas alguma
com relação aos artigos presentes na lei trabalhista. A empresa que obtiver esses
equipamentos estará se prevenindo de futuras ocorrências que a falta do uso poderá
ocasionar, sendo que o não cumprimento das regras da norma pode trazer consigo
penalidades, tais como multas, processos judiciais e, dependendo, até a suspensão
das atividades.
Para melhores resultados, o objetivo é verificar os possíveis problemas que a
empresa pode ter a longo prazo e apresentar soluções, trazer a conscientização
tanto aos funcionários quanto aos responsáveis por essa fiscalização de EPIs e
apresentar os equipamentos que podem ser fornecidos para uma empresa de
pequeno porte, onde os colaboradores utilizam materiais de corte e trabalham com
altas temperaturas.
A empresa em questão era originalmente uma choperia e pizzaria, gerenciada
por outras pessoas. Os atuais proprietários, que eram chefes de cozinha na
empresa, notaram alguns problemas financeiros e decidiram vender a empresa e o
ponto comercial. A localização era excelente, pois se situava no centro da cidade e
notava-se um grande fluxo de pessoas e veículos, sendo perto de outros pontos
comerciais, com ótima visibilidade pelos moradores da cidade.
Em agosto de 1998, os chefes de cozinha compraram a empresa e decidiram
mudar as atividades ali exercidas, já que a parte de alimentação caseira deixava a
desejar na cidade. Após ouvir muitas pessoas solicitando este tipo de alimentação,
os atuais proprietários reformularam sua estrutura e os seus serviços oferecidos,
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eliminando a parte de choperia e pizzaria, criando assim, o restaurante com um
conceito de comida caseira e o mais tradicional possível.
Acredita-se que esse tipo de alimentação traz aquela lembrança dos avós,
pais, tios e tias, cozinhando em um afetuoso almoço de domingo, com a casa lotada,
exalando aquele cheiro de fome, sem luxo algum, mas com muito amor, carinho e
sabor, tornando-se aquela comida caseira, básica, gostosa que te faz viajar no
tempo e sentir saudade de alguma refeição da sua infância. Igual à cena do filme
Ratatouille, quando um crítico de restaurantes vai experimentar a comida e naquele
momento passa um filme em sua cabeça, que o leva à sua infância e para a época
em que sua mãe cozinhava para ele, fazendo-o se emocionar enquanto comia.
A empresa em questão é conhecida por sua qualidade e tradição em comida
caseira, sendo cada vez mais bem recebida pelos moradores da cidade e região.
Atualmente, a empresa é considerada de pequeno porte, com mais de 20 anos de
atividade, iniciando com 5 colaboradores e atualmente contando com mais de 12
funcionários, com dois turnos de atendimento, sendo eles das 7h30min até as 14h o
primeiro, e das 17h às 21h30min o segundo.
Para atender à demanda de pessoas físicas e jurídicas, o restaurante
precisou se reestruturar para atender às refeições coletivas, onde conta atualmente
com mais de 15 empresas de outros ramos de atividades, mas que fizeram parcerias
que duram por anos em adquirir essas refeições para seus colaboradores.
Com a excelência em seus serviços, a empresa atende a mais de 50 pessoas
diárias. Sendo que os principais tipos de produtos de venda da empresa são o
fornecimento de marmitex com variados tipos e tamanhos, refeições presenciais,
apresentando dois tipos de serviços, que são, self-service, onde a mesma se serve e
paga por pessoa e, o famoso PF (Prato Feito), onde há um padrão imposto pela
empresa, porém, as pessoas interessadas podem opinar sobre o que gostariam de
comer, de acordo com o cardápio do dia.
Segundo relatório x, o faturamento bruto da empresa é de R$ 15.000,00
mensais, trabalhando todos os dias, e prezando pela qualidade de seus serviços e
atendimento.
De acordo com uma pesquisa de campo observacional, a empresa
negligencia a utilização e fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual
(EPIs) para seus funcionários. Embora a empresa tenha fornecido os EPIs para que
os colaboradores pudessem trabalhar com segurança, notou-se que eles não são
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utilizados, o que levou a empresa a deixar de fornecê-los aos funcionários,
preferindo correr riscos. No entanto, como modo de se resguardar de possíveis
divergências futuras, a empresa paga seguros individuais aos seus colaboradores.
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informe autoridades que não fazia uso do mesmo e não inha conhecimento destas
proteções, ou até mesmo que os EPIs eram de péssimas condições de uso, pois, a
troca nuna era feita. A assessoria SAIPOS, 2023, apresenta um formulário a ser
preeenchido pela empresa para cada colaborador ao receber seu equipamento de
segurança, de acordo com sua atividade desenvolvida, data de contratação, os tipos
de EPIs entregues, data de possíveis troca e uma assiantura para que o mesmo
torne documento e ciente do seu recebimento. Assim como informamos na figura 2
abaixo.
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industrial, é necessário que o profissional seja ágil e possua destreza para manusear
algumas ferramentas de trabalho, a fim de fornecer refeições coletivas ou
individuais, de acordo com a condição de cada cliente.
De acordo com as Normas Regulamentadoras (NR-6), cabe ao empregador
seguir com suas obrigações de adquirir o Equipamento de Proteção Individual (EPI)
adequado ao risco de cada atividade. Além disso, é exigido que o empregador
oriente e treine o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação dos
equipamentos, substitua imediatamente quando danificado ou extraviado,
responsabilize-se pela higienização e manutenção periódica, e ainda comunique o
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) qualquer irregularidade observada.
Existem diversos equipamentos que podem ser utilizados no ambiente de
trabalho e podem variar de acordo com a modalidade em que a empresa atua, pois
em cada segmento existe seu risco. Alguns exemplos de Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs) são: proteções da cabeça (capacetes), proteção visual e facial
(óculos e viseiras), proteção auditiva (abafadores de ruídos ou protetores
auriculares), proteção respiratória (máscaras e filtros), proteção de mãos e braços
(luvas e mangotes) e proteção de pernas e pés (sapatos, botas e botinas).
A empresa pode desempenhar atividades que conscientizem se os
colaboradores estão seguindo corretamente o uso destes, de forma que siga
corretamente de acordo com a legislação, desta forma ela estará se resguardando
de possíveis contratempos e reclamações futuras que possam vir a ocorrer. O uso
correto dos equipamentos pode acarretar em uma redução de acidentes no
ambiente de trabalho e redução na rotatividade.O colaborador tendo consciência da
importância do uso, estará de acordo com a legislação e terá sua saúde e segurança
preservadas.
Segundo o Ministério do trabalho vejamos a seguir como foi consolidada a
norma regulamentadora abordada no artigo.
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De acordo com a metodologia aplicada de pesquisa de campo foi feita
uma visita na empresa. Onde pode ser feito um papo com o gestor resposável
que se proprôs esclarescer algumas dúvidas para maior enriquecimento do
trabalho esde que a empresa se mantesse no anônimato. Contudo pode-se
perceber que a mesma tinha alguns uso de EPIs sim, masa devido a falta de
conhecimento sobre o assunto ou domino e técnica sobre equipamento de
segurança, os gestores, não tinham ciência que ja faziam essa proteção ou
parte com seu colaboradores.
FIGURA 3: Avental
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FIGURA 5:Toucas descartáveisFigura 6: Luvas Nitrílicas
3 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
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investimento com assessorias que lhe auxiliem na conscientização dos
colaboradores com palestras, que auxiliem em como deverão ser feitas essas
compras, prazos no qual os EPIs deverão ser trocados e considerados ainda
bons para uso.
Sendo assim criar formulários de controle, entradas e saídas de
estoques de EPIs, para saber o que tem em estoque, que tem equipamento de
proteção, quem deve fazer a troca de equipamento. E atémesmo mesmo quem
não pegou EPI e esta trabalhando sem os equipamentos disponibilizados e
impostos pela politica da empresa. Realização de uma forma de auditoria como
forma de finscalização mesmo quinzenal, de como conferir quem solicitou
equipamento, verificar na produção quem está em uso, e certificar se estão de
acordo os formulários, estoque, e colaboradores.
De modo a fazer acontecer, e a empresa agir outra intervenção
seria, se algum funcionário descumprisse a regra, o mesmo seria punido,
deixando de ganhando um bônus extra financeiro, pelas metas obtidas, sendo
assim, todo o setor seria prejudicado, fazendo com que os proprios
colaboradores fiscalizassem entre sim e ainda tivessem consciência, de que a
empresa não estaria fazendo isso como forma de punição mas como forma
deles começaram a acostumar com o uso dos equipamentos em seu ambiente
de trabalho preservando a sua saúde, segurança e integridade física e pode-se
dizer que de acordo com o a ocorrencia ocasionada, pode afetar até mesmo a
integridade mental de um colaborador dentro de uma empresa.
CONCLUSÃO
Contudo pode-se concluir que o objetivo central deste artigo era conscientizar
sobre o uso de EPIS, levando em consideração a função de cada colaborador. Em
uma conversa com os donos da empresa, aceitaram a proposta imposta e já deram
andamento em orçamentos de novos EPIS, e começaram a verificação quinzenal.
A metodologia utilizada, foi de pesquisa exploratória e observacional. Foi
adequada pois trouxe formas resolutivas para o problema diagnosticado.
A proposta fará com que a empresa tenha um diferencial, não tenha
problemas legislativos (processos, penalidades e multas), mas também fará que ela
seja reconhecida por preservar a saúde e segurança de seus colaboradores.
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Empresas assim, tem colaborados dispostos, está evitando contratempos e faz
conforme a lei exige.
Assim concluímos o quanto é necessário ter conhecimento dos
equipamentos de segurança, e o quanto essas pequenas e médias empresas, lutam
para se consolidar no mercado de trabalho, mesmo apresentando sempre uma
novidade, uma legislação, uma nova forma de trabalho, e estes deve-se atentar as
mudanças para se resguardarem de possíveis prejuízos futuros. Sempre tenta
buscando alguma consultoria, assessoria, cursos, ou inserindo pessoas capacitadas
em apoiar sua gestão. Mesmo sabendo que a grande maioria destas também a
gestão é feita na maioria das vezes pelo proprietários, que acabam deixando passar
algum informação de estrema importância e quando se dá conta do tamanho do
problema que terá nas mãos fica tarde demais ou praticamente impossivelmente de
reverter.
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REFERÊNCIAS
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