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Curso: Economia do Trabalho

Auditor Fiscal do Trabalho


Prof. Marcos Bezerra - Aula 00

Aula 00
Curso: Economia do Trabalho – Auditor
Fiscal do Trabalho
Prof. Marcos Bezerra Professor: Marcos Bezerra 1 de 37
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Auditor Fiscal do Trabalho
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APRESENTAÇÃO

Olá, concursandos!
Sejam bem-vindos ao curso de Economia do Trabalho para o concurso de
Auditor-Fiscal do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. Meu nome é
Marcos Bezerra, sou formado em Ciências Econômicas pela Universidade do
Estado do Rio de Janeiro e estou há algum tempo na carreira pública.
Minha história de concurseiro começou quando eu estava com 20 anos,
sendo aprovado para o concurso do Banco do Brasil. Por lá fiquei durante 5
anos, até decidir alçar novos voos. Hoje, aos 31, ocupo o cargo de Especialista
em Regulação da ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar, tendo sido
aprovado em 1º lugar no concurso de 2013. Após a saída do Banco e até
tomar posse na ANS, fui empossado nos cargos de Técnico de Registro de
Empresas na JUCERJA, Assistente Técnico Administrativo no Ministério da
Fazenda e Técnico Administrativo no Ministério Público da União.
É claro que apesar desses concursos em que fui aprovado e nomeado,
houve outros diversos em que, embora muitas vezes aprovado, não chegava a
ser nomeado. Isso nunca foi motivo de desânimo, pelo contrário, a cada certame
eu aprendia com os erros e percebia que estava cada vez mais próximo de ser
bem sucedido nas provas.
Posso dizer que todo sacrifício valeu a pena. A sensação de ser nomeado,
de ver seu nome no Diário Oficial, é indescritível. Por isso, aconselho a vocês
que tenham foco, disciplina e, principalmente, que persistam. Cada esforço
investido é a certeza de que o objetivo está mais próximo de ser alcançado.

 Vamos falar do nosso curso:


Nosso curso terá como objetivo oferecer-lhes uma base sólida, que seja
suficiente para que vocês obtenham êxito na hora da prova. Além da parte
teórica, abordaremos algumas questões para que o conteúdo seja bem fixado.
O CESPE/UNB foi responsável pela última prova de Auditor Fiscal do
Trabalho, em 2013. Nos concursos anteriores a este, nos anos de 2003, 2006 e
2009, a ESAF realizou os certames. Nos 4 concursos mencionados, o conteúdo
programático do edital foi o mesmo, ou seja, a única diferença está no estilo de
prova de cada banca. Enquanto na prova realizada pelo CESPE o candidato
deveria julgar se a afirmativa estava certa ou errada, na ESAF era adotado o
estilo mais tradicional para que o candidato assinalasse uma dentre as cinco
alternativas.
Portanto, caso o CESPE seja o responsável por elaborar o próximo
certame, fiquem atentos ao responder, já que uma questão respondida errada
anula uma respondida certa.

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Na prova de 2013, a disciplina de Economia do Trabalho teve 12 questões,
do total de 220 questões da prova. Além disso, do total de 200 pontos das
provas discursivas, 19 pontos corresponderam a questões de Economia do
Trabalho.
As questões objetivam foram divididas em três blocos temáticos: o 1º
relativo a conceitos e indicadores que envolviam classificações da população em
termos trabalhistas; o 2º era relativo a questões que envolviam desemprego e
curva de determinação salarial; por fim, o 3º bloco dizia respeito a questões
relacionadas ao modelo clássico de salário-eficiência.
Já em termos de questões discursivas de Economia, tivemos duas
questões: a 1º girando sobre os impactos da negociação coletiva sobre o
desemprego e a inflação; e a 2º sobre as diferenças nas taxas de desemprego
conforme variassem os modos de determinação salarial.
Veremos a parte teórica, com várias esquematizações que facilitam a
assimilação do conteúdo, e, ao final, uma bateria de questões, principalmente
questões que caíram em provas anteriores para AFT.
Dito isto, vamos à luta! Lembrem-se de que a remuneração recebida, no
início da carreira, é de R$ 15.743,64!

Aula Assunto
00 1. Economia do Trabalho. 1.1. Conceitos básicos e definições.
1.2. População e força de trabalho 1.3. População
economicamente ativa e sua composição: empregados,
subempregos e desempregados 1.4. Rotatividade da Mão-de-
obra 1.5. Indicadores do mercado de trabalho
01 2. O mercado de trabalho. 2.1. Demanda por trabalho: o
modelo competitivo e modelos não-competitivos, as decisões
de emprego das empresas, custos salariais, elasticidades da
demanda.
02 2.2. Oferta de trabalho: a decisão de trabalhar e a opção renda
x lazer, a curva de oferta de trabalho, elasticidades da oferta.
03 2.3. O equilíbrio no mercado de trabalho. 3. Os diferenciais de
salário. 3.1. Diferenciação compensatória.
04 3.2. Capital humano: educação e treinamento. 3.3.
Discriminação no mercado de trabalho. 3.4. Segmentação no
mercado de trabalho.

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05 4. Desemprego. 4.1. A taxa natural de desemprego. 4.2.
Tipos de desemprego e suas causas. 4.3. Salário eficiência e
modelos de procura de emprego.
06 5. instituições e mercado de trabalho. 5.1. A intervenção
governamental: política salarial e políticas de emprego. 5.2.
Assistência ao desemprego. 5.3. Modelos tradicionais sobre o
papel dos sindicatos e modelo de preferência salarial. 5.4.
Sindicato: monopólio bilateral e monopsônio. 6. O mercado de
trabalho no Brasil. 1.6. Mercado de trabalho formal e informal.

* Confira o cronograma de liberação das aulas (datas) na página do


curso, no site do Exponencial Concursos.

Aula 00: Economia do Trabalho. Conceitos básicos e definições.


População e força de trabalho. População economicamente ativa e
sua composição: empregados, subempregos e desempregados.
Rotatividade da Mão-de-obra. Indicadores do mercado de trabalho.

Assunto Página
1- Conceituando a Economia do Trabalho 5
2- População e força de trabalho 7
3- Rotatividade da mão-de-obra 17
4- Indicadores do mercado de trabalho 19
5- Questões comentadas 22
6- Lista de Exercícios 28
7 - Gabarito 32

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1- Conceituando a Economia do Trabalho

Vamos começar entendendo o que é a Economia do Trabalho. Mas


vejamos antes o que está por trás da ideia do estudo da economia. A economia
pressupõe a escassez de algo. Como não há tudo para todos, as pessoas de
maneira geral, tanto aqueles que produzem (ofertam) bens como aqueles que
consomem (demandam) bens, são obrigadas a efetuar escolhas para
alocarem seus recursos da forma que entenderem ser mais apropriada.
As escolhas que envolvem essa relação de produção e consumo também
acontecem no âmbito do trabalho, mais especificamente no que se chama de
Mercado de Trabalho, ou seja, também ocorre a oferta e a demanda de
trabalho dentro deste Mercado de Trabalho.

 Definição de trabalho
E o que vem a ser trabalho? Segundo o IBGE, ”considera-se como
trabalho em atividade econômica o exercício de:
a) ocupação remunerada em dinheiro, produtos, mercadorias ou benefícios
(moradia, alimentação, roupas, treinamento, etc.) na produção de bens e
serviços;
b) ocupação remunerada em dinheiro ou benefícios (moradia, alimentação,
roupas, etc.) no serviço doméstico; ou
c) ocupação sem remuneração na produção de bens e serviços, em ajuda
na atividade econômica de membro da unidade familiar.

Obs: Não se inclui no conceito de trabalho o exercício de:


- ocupação sem remuneração desenvolvida em ajuda a instituição religiosa,
beneficente ou de cooperativismo; e
- ocupação na produção para o próprio consumo ou uso de membro(s) da
unidade domiciliar.”

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Remuneração em dinheiro,
Ocupação na produção de
produtos, mercadorias ou

Definição de trabalho
bens e serviços
benefícios.

Ocupação no serviço Remuneração em dinheiro ou


doméstico benefícios.

Ocupação sem
Em ajuda na atividade econômica
remuneração na produção
de membro da unidade familiar.
de bens e serviços

Observem que na concepção de trabalho, a remuneração em produtos


ou mercadorias poderia ser dada na produção de bens e serviços, mas não na
realização de serviço doméstico. Já a ocupação sem remuneração só
poderia ser considerada trabalho na produção de bens e serviços e em ajuda
na atividade econômica de membro da unidade familiar.

Ocupação Remuneração
Remuneração em dinheiro,
produtos, mercadorias ou
benefícios
Ocupação na produção de bens e
serviços Não. Em ajuda na atividade
econômica de membro da unidade
familiar
Ocupação no serviço doméstico Remuneração em dinheiro ou
benefício.

Um ponto muito importante e que costuma confundir o estudante é


relativo a quem oferta e quem demanda trabalho. O trabalho é oferecido pelos
trabalhadores. Já quem procura por trabalho, ou seja, quem está atrás do
insumo trabalho oferecido pelos trabalhadores são as empresas. O insumo
trabalho oferecido pelos trabalhadores também é chamado de força de
trabalho, que é oferecida no mercado de trabalho em troca de uma
remuneração paga por quem demanda trabalho (as empresas).
Atentem-se: Quem oferta trabalho? Os trabalhadores. Atentem-se: Quem
demanda trabalho? As empresas.

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Quem oferta trabalho? Os trabalhadores

Quem demanda trabalho? As empresas

Em aulas posteriores, veremos detalhadamente os pormenores da oferta


e da demanda de trabalho.

2 – População e força de trabalho

2.1. Introdução e conceitos


Dentre as várias definições de população, o que nos interessa é aquela
no âmbito da economia do trabalho. Neste sentido, a população tem um
conceito numérico, associado à quantidade de indivíduos em determinado
espaço geográfico.
Dentro desse universo de indivíduos de um território, que chamamos de
população, existem aqueles que estão em idade ativa, que compreende o
conjunto de pessoas que estão aptas a exercer determinada atividade
econômica; e aqueles que estão em idade não-ativa.
Para o IBGE, a população em idade ativa (PIA) é composta por
pessoas com 10 anos ou mais. A população que não está nesse conjunto é
classificada como população em idade não ativa (PINA).

PIA

População

PINA

Dentro da população em idade ativa (PIA), existem aqueles que


possuem uma ocupação: os indivíduos ocupados (ou empregados); existem
outros que não possuem essa ocupação, mas estão em busca de uma: os
indivíduos desocupados (ou desempregados); e o restante, que não possui
nem está à procura de uma ocupação.
Os pesquisadores do IBGE utilizam um período de referência, que
corresponde a um período imediatamente anterior à realização da pesquisa de
coleta de dados (uma semana, um mês, etc.), para delimitar o período a que os
dados obtidos se referem.
Vejamos no quadro abaixo:

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Semana de referência – é a semana, de domingo a sábado, que precede


a semana definida como de entrevista para a unidade domiciliar. Cada mês
da pesquisa é constituído por quatro semanas de referência.

Data de referência – é a data do último dia da semana de referência.

Período de referência de 30 dias – é o período de 30 dias que finaliza no


último dia da semana de referência.

Período de referência de 365 dias – é o período de 365 dias que finaliza


no último dia da semana de referência.

Mês de referência – é o mês anterior ao que contém as quatro semanas


de referência que compõem o mês da pesquisa.

Segundo o IBGE, as pessoas ocupadas são aquelas que exerceram


trabalho, remunerado ou sem remuneração, durante pelo menos uma hora
completa na semana de referência, ou que tinham trabalho remunerado do
qual estavam temporariamente afastadas essa semana.
Já segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos
Econômicos (DIEESE), as pessoas ocupadas são aquelas que possuíam um
trabalho regular na semana anterior à entrevista, independentemente da
quantidade de horas trabalhadas.
Pessoas Ocupadas Definições
Exerceram trabalho, Ou que tinham
remunerado ou sem trabalho remunerado
remuneração, durante do qual estavam
IBGE pelo menos uma hora temporariamente
completa na semana afastadas essa semana
de referência.
Trabalho regular na semana anterior à
entrevista, independentemente da
DIEESE
quantidade de horas trabalhadas

Voltando às definições utilizadas pelo IBGE, considera-se como ocupada


temporariamente afastada de trabalho remunerado a pessoa que não
trabalhou durante pelo menos uma hora completa na semana de referência por
motivo de férias, greve, suspensão temporária do contrato de trabalho, licença
remunerada pelo empregador, más condições do tempo ou outros fatores
ocasionais. Assim, também, foi considerada a pessoa que, na data de referência,
estava afastada: por motivo de licença remunerada por instituto de previdência
por período não superior a 24 meses; do próprio empreendimento por período
de gestação, doença ou acidente, sem ser licenciada por instituto de

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previdência, por período não superior a três meses; por falta voluntária ou outro
motivo, por período não superior a 30 dias.
Ainda segundo o IBGE, as pessoas desocupadas na semana de
referência são aquelas que na semana de referência estavam sem trabalho, mas
que estavam disponíveis para assumir um trabalho nessa semana e que
tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho no período de
referência de 30 dias, sem terem tido qualquer trabalho ou após terem saído do
último trabalho que tiveram nesse período.

Pessoas desocupadas,
segundo o IBGE

Disponíveis Tomaram providência efetiva


Sem trabalho para assumir um para conseguir um trabalho
trabalho no período de 30 dias

O IBGE ainda define o tempo de procura ininterrupta de trabalho


como sendo o tempo que a pessoa vinha tomando medidas para conseguir
trabalho sem consegui-lo e sem interromper mais de duas semanas
seguidas, contado até a data da última providência ocorrida no período de
referência de 365 dias.
Vimos que os trabalhadores ofertam sua força de trabalho no mercado de
trabalho. Assim, dentro de uma população, a força de trabalho é composta
apenas pelos indivíduos ocupados e pelos que estão procurando por uma
ocupação, os indivíduos desocupados. Essa fatia da população é chamada
de população economicamente ativa (PEA). Já as pessoas que não são
classificadas como ocupadas nem como desocupadas formam a população
não-economicamente ativa (PNEA).
A PNEA é composta tanto por aqueles que não querem ou que desistiram
de procurar um trabalho, os chamados inativos, quanto por aqueles que estão
incapacitados para o trabalho, como por exemplo por causa de alguma
doença.

PNEA

Incapacitados para o
Inativos trabalho

Dentro da PNEA, temos a figura dos desalentados, que, segundo o


IBGE, são aquelas pessoas que procuraram trabalho ininterruptamente durante

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pelo menos seis meses, no período de referência de 365 dias, mas que
desistiram por não terem encontrado qualquer tipo de trabalho, trabalho com
remuneração adequada ou trabalho de acordo com as suas qualificações.
Já o DIEESE inclui os desalentados na população economicamente
ativa, o que diverge da classificação do IBGE. Além disso, o DIEESE classifica
como desalentadas as pessoas que procuraram trabalho ininterruptamente
durante pelo menos 15 dias no último ano.
ATENÇÃO

Desalentados, segundo o
PNEA
IBGE

Desalentados, segundo o PEA


DIEESE

Força de Trabalho = População Economicamente Ativa (PEA)

PEA = Empregados + Desempregados em busca de emprego

Diante de tudo que foi dito acima, podemos verificar alguns casos e em
que grupos essas pessoas estariam inseridas. Por exemplo:

 Paulo, 20 anos, está fazendo faculdade, recebe auxílio financeiro dos pais,
e não trabalha nem está procurando trabalho. Neste caso, Paulo pertence à
população em idade ativa (PIA), mas não está inserido na população
economicamente ativa (PEA);
 Maria, 20 anos, está fazendo faculdade, não trabalha, mas está
procurando trabalho. Neste caso, Maria pertence à população em idade ativa
(PIA) e na população economicamente ativa (PEA);

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População

PIA PINA

Ocupados
PEA
Desocupados Maria

PNEA Paulo

O IBGE também classifica as pessoas quanto às suas ocupações, a


chamada posição na ocupação, que é a relação de trabalho existente entre a
pessoa e o empreendimento em que trabalha.
Segundo a posição na ocupação, a pessoa é classificada em:
empregado, conta própria, empregador e trabalhador não-remunerado
de membro da unidade domiciliar que era conta própria ou empregador.

 Empregado: pessoa que trabalha para um empregador (pessoa física ou


jurídica), geralmente obrigando-se ao cumprimento de uma jornada de trabalho
e recebendo em contrapartida uma remuneração em dinheiro, mercadorias,
produtos ou benefícios (moradia, comida, roupas, treinamento, etc.). Nesta
categoria inclui-se a pessoa que presta serviço militar obrigatório, o clérigo
(sacerdote, ministro de igreja, pastor, rabino, frade, freira e outros) e, também,
o aprendiz ou estagiário que recebe somente aprendizado ou treinamento como
pagamento.
Classifica-se também como empregado:
 Trabalhador doméstico – pessoa que trabalha prestando
serviço doméstico remunerado em dinheiro ou benefícios, em uma
ou mais unidades domiciliares;
 Trabalhador não-remunerado de membro da unidade
domiciliar que era empregado – pessoa que trabalha, em ajuda
ao membro da unidade domiciliar, com quem o empregador
estabelecia o contrato ou acordo de trabalho e que recebe a

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remuneração pelo trabalho do grupo de membros da unidade
domiciliar que organiza, dirige ou é responsável;

 Conta própria – pessoa que trabalha explorando o seu próprio


empreendimento, sozinha ou com sócio, sem ter empregado e contando, ou
não, com ajuda de trabalhador não-remunerado de membro da unidade
domiciliar;

 Empregador – pessoa que trabalha explorando o seu próprio


empreendimento, tendo pelo menos um empregado e contando, ou não, com
ajuda de trabalhador não-remunerado de membro da unidade domiciliar;

 Trabalhador não-remunerado de membro da unidade domiciliar


que era conta própria ou empregador – pessoa que trabalha sem
remuneração em empreendimento de membro da unidade domiciliar que é
conta própria ou empregador.

Posição na ocupação,
segundo o IBGE

Trabalhador não-
Conta remunerado de
Empregado Empregador
própria membro da unidade
domiciliar que era
conta própria ou
empregador

Caso seja um trabalhador não-remunerado de membro da unidade


domiciliar que era empregado, essa pessoa também estará enquadrada como
empregado. Apenas se for trabalhador não-remunerado de membro da
unidade domiciliar que era conta própria ou empregador, essa pessoa será
enquadrada no quarto tipo de ocupação exposta no esquema acima.

01 – Julgue o item a seguir:


Segundo o IBGE, considera-se como trabalho em atividade econômica o
exercício de ocupação remunerada em dinheiro, produtos, mercadorias ou
benefícios (moradia, alimentação, roupas, treinamento, etc.) no serviço
doméstico.

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Certo
Errado
Comentários:
A remuneração no serviço doméstico exclui produtos e mercadorias.
Gabarito: Errado

02 – Julgue o item a seguir:


Um trabalhador desempregado que esteja tomando providências efetivas para
conseguir uma ocupação pertence à população economicamente ativa (PEA).
Certo
Errado
Comentários:
A PEA é formada por pessoas ocupadas e por pessoas desocupadas. São
considerados desocupados aqueles que não possuem um emprego, mas estão
à procura de um.
Gabarito: Certo

03 – Julgue o item a seguir:


Segundo o DIEESE, os desalentados fazem parte da população não-
economicamente ativa (PNEA).
Certo
Errado
Comentários:
O IBGE inclui os desalentados na população não-economicamente ativa
(PNEA). Já para o DIEESE, os desalentados pertencem à população
economicamente ativa (PEA).
Gabarito: Errado

04 – Julgue o item a seguir:


Considerando que uma população possui 800 pessoas em idade ativa, 200
pessoas não-economicamente ativas e 500 indivíduos ocupados, pode-se
afirmar que 600 pessoas compõem a forca de trabalho dessa população e que
há 100 indivíduos desocupados.

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Certo
Errado
Comentários:
Sabemos que população em idade ativa (PIA) é igual a população
economicamente ativa (PEA) mais população não-economicamente ativa
(PNEA).
Assim, 800 = PEA + 200
PEA = força de trabalho = 600

Sabemos que a PEA é formada pela população ocupada (PO) mais a


população desocupada (PD).
Assim, 600 = 500 + PD
PD = 100
Gabarito: Certo

2.2 Subemprego
O subemprego é uma situação intermediária entre o emprego e o
desemprego.
Conforme entendimento do IBGE, o subemprego pode ser de dois tipos:
por insuficiência de horas trabalhadas e por sub-remuneração.

Subemprego,
segundo o IBGE

Insuficiência
Sub-
de horas
remuneração
trabalhadas

trabalho de desejo de disponibilidade


menos de 40 trabalhar mais para trabalhar
horas horas mais horas

O subemprego por insuficiência de horas trabalhadas estaria


caracterizado na seguinte situação: “Define-se como subocupadas por
insuficiência de horas trabalhadas as pessoas que trabalharam efetivamente
menos de 40 horas na semana de referência, no seu único trabalho ou no

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conjunto de todos os seus trabalhos, gostariam de trabalhar mais horas que as
efetivamente trabalhadas na semana de referência e estavam disponíveis para
trabalhar mais horas no período de 30 dias, contados a partir do primeiro dia
da semana de referência.”
Observem que três pontos devem estar presentes para que seja
caracterizado o subemprego por insuficiência de horas trabalhadas:
trabalho de menos de 40 horas; desejo de trabalhar mais horas; e
disponibilidade para trabalhar mais horas.
Já o subemprego por sub-remuneração estaria caracterizado na seguinte
situação: “Define-se como sub-remuneradas as pessoas ocupadas na semana
de referência, cuja relação do rendimento mensal habitualmente recebido de
todos os trabalhos por horas semanais habitualmente trabalhadas em todos os
trabalhos é inferior a relação do salário mínimo por 40 horas semanais.”
Desta forma, no caso da sub-remuneração, o foco é a relação entre a
remuneração recebida pela quantidade de horas semanais trabalhadas e o
salário mínimo por 40 horas semanais.
É importante notar o que a Organização Internacional do Trabalho
– OIT – relata sobre o assunto. Vejamos os pontos mais relevantes.
Segundo a OIT, “a medição do subemprego e dos indicadores de emprego
inadequado devem basear-se, principalmente, nas atuais capacidades dos
trabalhadores e na sua situação de trabalho de acordo com o que for descrito
por esses trabalhadores. Cai fora do âmbito desta resolução o conceito de
subemprego baseado em modelos teóricos relativos a capacidades potenciais e
aos desejos de trabalho da população em idade de trabalhar”.
A OIT menciona a questão do subemprego como resultante de um
sistema econômico deficiente ao nível nacional ou regional, sendo o
subemprego relacionado a uma situação alternativa de emprego, na qual as
pessoas desejam trabalhar e estão disponíveis para o fazer.
Já os indicadores de situações de emprego inadequado que afetam as
aptidões e o bem-estar dos trabalhadores, podem diferir segundo as
circunstâncias nacionais e relacionam-se com características do emprego.
As pessoas com emprego podem estar simultaneamente em
subemprego e em situação de emprego inadequado.

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dispostos a fazer mais horas

Subemprego
ligado à
disponíveis para fazer mais horas
duração do
trabalho

tendo trabalhado menos que um


mínimo relacionado com a duração
do trabalho
Segundo a
OIT

ligado às qualificações

Emprego
ligado ao rendimento
inadequado

ligado ao número de horas de


trabalho demasiado elevado

 Subemprego ligado à duração do trabalho


O subemprego ligado à duração do trabalho existe, quando a duração
do trabalho de uma pessoa com emprego é insuficiente em relação a uma
situação de emprego possível, que essa pessoa está disposta a ocupar e
disponível para o fazer.
As pessoas em subemprego ligado à duração do trabalho compreendem
todas as pessoas providas de um emprego que respondem aos três critérios
seguintes, durante o período de referência utilizado para definir o emprego:
“dispostos a fazer mais horas”; “disponíveis para fazer mais horas”; e “tendo
trabalhado menos que um mínimo relacionado com a duração do trabalho”.

 Situações de emprego inadequado


Os indicadores de situações de emprego inadequado descrevem
situações de trabalho que diminuem as aptidões e o bem-estar dos
trabalhadores relativamente a uma outra situação de emprego.

Adiante a OIT informa que os países desejarão talvez considerar, entre


os diferentes tipos de situações de emprego inadequado, se é importante
produzir indicadores diferentes para: “emprego inadequado ligado às
qualificações”, que significa uma má utilização dos recursos humanos;
“emprego inadequado ligado ao rendimento”, que resulta de uma

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organização insuficiente do trabalho ou de uma fraca produtividade, de
utensílios, equipamentos, ou formação insuficientes, ou de uma infraestrutura
deficiente; e “emprego inadequado ligado ao número de horas de
trabalho demasiado elevado”, que se refere a pessoas que procuravam ou
desejavam fazer menos horas de trabalho do que as que tinham feito.

05 – Julgue o item a seguir:


Segundo o IBGE, define-se como subocupadas por insuficiência de horas
trabalhadas as pessoas ocupadas na semana de referência, cuja relação do
rendimento mensal habitualmente recebido de todos os trabalhos por horas
semanais habitualmente trabalhadas em todos os trabalhos é inferior a relação
do salário mínimo por 40 horas semanais.
Certo
Errado
Comentários:
Pessoal, quando se fala em insuficiência de remuneração estamos diante
de pessoas sub-remuneradas (e não subocupadas por insuficiência de horas).
Gabarito: Errado

3 – Rotatividade da mão-de-obra

A rotatividade da mão-de-obra é a quantidade de substituição de


trabalhadores nos postos de trabalho. Assim, os casos considerados na
caracterização de rotatividade de mão-de-obra são aqueles em que o
desligamento de um trabalhador implica na admissão de outro no lugar que
ficou vago, ou seja, quando há rotatividade não há aumento nem redução no
nível de desemprego, já que não houve crescimento de postos de trabalho vagos
nem criação de novos postos de trabalho.
Fatores econômicos e fatores específicos de cada empresa
influenciam em um maior ou menor nível de rotatividade de mão-de-obra.
Os fatores mais conhecidos que impactam esta rotatividade são:
a) Mantidos os demais fatores constantes, a rotatividade tende a ser maior
quanto menores forem as remunerações, já que quanto menor for o salário
pago pela empresa, maior será a motivação de o trabalhador se desligar dela.

b) Quanto maior for o tamanho da empresa, menor será a tendência de


desligamento do trabalhador. Isto ocorre porque empresas maiores tendem a
oferecer maiores possibilidades de crescimento interno, aumento de salário e
maior investimento na qualificação de seus empregados.

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c) Quanto mais tempo no emprego e quanto mais velho for o trabalhador,
menor é a tendência de desligamento.

d) Quanto maior for a facilidade de obter emprego, maior será a


tendência de desligamento. Essa facilidade será maior quanto maiores forem
as oportunidades de obtenção de novos trabalhos no mercado, o que ocorre em
tempos de economia aquecida.
Considera-se a alta rotatividade como uma das causas da baixa
qualificação dos profissionais no mercado de trabalho. Como as empresas
sabem desta alta rotatividade, elas ficam desestimuladas a investir em
treinamentos, cursos, e etc, para seus empregados, levando a uma força de
trabalho de baixa qualificação.

Facilidade para
Tamanho da
conseguir outro
empresa
emprego

Remunerações Tempo no
do trabalho emprego e idade
São fatores do empregado
que
impactam a
rotatividade

O Ministério do Trabalho e Emprego utiliza a taxa de desligamentos e


admissões de trabalhadores no cálculo do índice de rotatividade. Este índice
mede o percentual de trabalhadores que foram substituídos em um
determinado mês e é calculado da seguinte forma:
Taxa de rotatividade = [min (At ; Dt) / E t - 1] x 100
Onde,
At = total de admissões no tempo t;
Dt = total de desligamentos no tempo t;
E t–1 = Estoque de empregos no tempo t – 1.

Por exemplo, se em um dado período o total de admissões foi de 30 e o


total de desligamentos foi de 40, sendo o estoque de emprego de 500, a taxa
de rotatividade foi de (30/500) x 100 = 6%.

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O índice considera o valor mínimo entre admissões e desligamentos,
que no caso do nosso exemplo foi de 30 (admissões), ou seja, não importou a
quantidade de 10 desligamentos (40 – 30) que não foi reposta por novas
admissões.
A tendência é que quanto mais aquecida estiver a economia, maior
será a rotatividade da mão-de-obra, já que os empregados irão se desligar
com mais frequência de seus trabalhos em busca de melhores oportunidades.
Já em períodos de recessão, as empresas buscarão cortar seus custos,
demitindo empregados, mas sem reposição. No lado dos trabalhadores,
considerando a redução de novas oportunidades, eles tenderão a permanecer
em seus trabalhos. Essa conjuntura leva a uma menor rotatividade de mão-
de-obra.

06 – Julgue o item a seguir:


Uma maior quantidade de desligamentos de empregados pode estar
atrelada a um período de crescimento econômico.
Certo
Errado
Comentários:
Em períodos de crescimento econômico, torna-se mais fácil conseguir
empregos mais atrativos, o que aumenta o desligamento de trabalhadores.
Gabarito: Certo

4 – Indicadores do mercado de trabalho

Os indicadores do mercado de trabalho expõem o comportamento das


diversas variáveis atreladas ao trabalho.

4.1 – Taxa de participação na Força de Trabalho


É também chamada de taxa de atividade. Reflete o quanto da
população em idade ativa (PIA) é considerada como força de trabalho, ou
seja, pertencente à população economicamente ativa (PEA). Mede o
volume de oferta de emprego disponível na economia.
Taxa de Participação na Força de Trabalho = PEA/PIA
Essa taxa é maior para a população masculina, embora essa
superioridade da taxa da população masculina em relação à feminina venha
diminuindo ao longo dos anos. A participação de adultos quando comparada à
participação de idosos e jovens também é superior. Ressalta-se que os jovens
passam a participar cada vez mais tarde da população economicamente ativa,

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já que levam mais tempo exclusivamente se qualificando para entrada no
mercado de trabalho.

4.2 – Taxa de não participação na Força de Trabalho


É também chamada de taxa de inatividade. Reflete o percentual da
população não-economicamente ativa (PNEA) que compõe a população
em idade ativa (PIA).
Taxa de não participação na Força de Trabalho = PNEA/PIA
Lembrando que:
PIA = PEA + PNEA

4.3 – Nível de Ocupação e Nível de Desocupação


O nível de ocupação mostra o percentual de pessoas ocupadas (PO)
em relação ao total da população em idade ativa.
Nível de Ocupação = PO/PIA

Já o nível de desocupação mede o percentual de pessoas


desocupadas (PD) em relação ao total da população em idade ativa.
Nível de Desocupação = PD/PIA

4.4 – Taxa de Desemprego (TD)


Pessoal, fiquem atentos nesse ponto! A taxa de desemprego (ou taxa
de desocupação) vai medir o percentual de pessoas desocupadas em
comparação à população economicamente ativa (PEA).
Observem que no nível de desocupação, a relação se faz com a
população em idade ativa (PIA). Já no cálculo da taxa de desemprego, a
comparação é com a PEA.
Portanto:
TD = PD/PEA

Nível de desocupação PD/PIA

Taxa de desocupação
PD/PEA
(ou desemprego)

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Notem que se a população desocupada (ou desempregada) não se
alterar, mas se a PEA apresentar aumento, provocado, por exemplo, por um
jovem que passe a buscar emprego, a taxa de desemprego aumentará, mas
sem ter havido demissões. Em aulas futuras falaremos mais detalhadamente
sobre a questão do desemprego.
Para finalizar, a banca também pode querer saber a respeito da taxa de
ocupação ou de emprego. Neste caso, é só comparar o nível de pessoas
ocupadas em relação à população economicamente ativa.
Taxa de emprego ou de ocupação = PO/PEA

4.5 – Rendimento Médio Real


O indicador “rendimento médio real” mede o quanto de rendimento,
em média, um trabalhador obtém. Notem que pelo fato de ser um rendimento
médio real, considera-se descontado o índice de inflação nesse cálculo.
De forma sucinta, a inflação espelha a alta de preços numa economia.
Assim, o rendimento recebido pelo trabalhador é chamado de rendimento
nominal. Quando descontamos a inflação desse rendimento nominal
encontramos o rendimento real.

07 – Julgue o item a seguir:


Uma população é formada por 50 pessoas desocupadas, 500 pessoas em
idade ativa e 400 pessoas economicamente ativas. Pode-se afirmar que a taxa
de desemprego dessa população é de 10%.
Certo
Errado
Comentários:
A taxa de desemprego (ou de desocupação) mede o percentual da
população desocupada em relação à população economicamente ativa.
Portanto, essa taxa é de 50/400 = 12,5%.
Gabarito: Errado

Pessoal, aqui finalizamos nossa aula demonstrativa. Espero que tenham


gostado! Vamos à resolução de algumas questões para prática e fixação do
conteúdo. Até a próxima aula!

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5- Questões Comentadas

08 - (ESAF/2006/AFT) Suponha uma economia que possua as seguintes


características: População total=1000 pessoas; População em idade ativa=800
pessoas; População desocupada = 200 pessoas; População economicamente
ativa = 600 pessoas. Podemos afirmar que, nessa economia, a taxa de
desocupação e a taxa de inatividade são (aproximadamente), respectivamente:
a) 33,3% e 25,0%
b) 25,0% e 25,0%
c) 20,0% e 20,0%
d) 33,3% e 40,0%
e) 25,0% e 20,0%
Comentários:
A taxa de desocupação, sinônimo de taxa de desemprego, mede o
percentual de pessoas desocupadas em relação à população economicamente
ativa. Portanto, essa taxa é de 200/600 = 33,3%.
Já a taxa de inatividade mede o percentual da população não-
economicamente ativa em relação à população em idade ativa (PIA). A PIA é
dividida em população não-economicamente ativa (PNEA) e população
economicamente ativa (PEA).
PIA = PNEA + PEA
800 = PNEA + PEA
PNEA = 200
Taxa de inatividade = PNEA/PIA = 200/800 = 25%.
Gabarito: A

09 - (ESAF/2003/AFT) De acordo com o IBGE, os trabalhadores desalentados


são aqueles que desistem de procurar emprego porque:
a) não encontram qualquer tipo de trabalho ou não encontram trabalho com
remuneração adequada ou de acordo com suas qualificações.
b) não pertencem a nenhum sindicato.
c) não estão dispostos a trabalhar, independentemente do salário, pois
valorizam o lazer acima de todas as coisas.
d) trabalharam efetivamente menos de 40 horas em todos os trabalhos da
semana de referência.
e) trabalharam efetivamente mais de 40 horas em todos os trabalhos da semana
de referência.

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Comentários:
Relembrando: Segundo o IBGE, os desalentados são aquelas pessoas
que procuraram trabalho ininterruptamente durante pelo menos seis meses, no
período de referência de 365 dias, mas que desistiram por não terem
encontrado qualquer tipo de trabalho, trabalho com remuneração adequada ou
trabalho de acordo com as suas qualificações.
Gabarito: A

10 – (ESAF/1998/AFT) Com relação aos conceitos básicos envolvendo o


mercado de trabalho, podemos afirmar que
a) não se incluem no conceito de desemprego aquelas pessoas que, não estando
empregadas, abandonaram a busca de emprego
b) é considerado desempregado todo o membro da população residente que não
possui emprego
c) é considerado desempregado todo o membro da população residente que não
possui carteira de trabalho assinada
d) não são computadas no desemprego aquelas pessoas que nunca trabalharam
e) o fato de um indivíduo estar em idade ativa caracteriza-o como sendo
membro da PEA (População Economicamente Ativa)
Comentários:
A alternativa “a” está correta. Um dos pré-requisitos para que a pessoa
seja incluída no grupo de desempregadas é que ela esteja procurando por
emprego.
As alternativas “b” e “c” estão incorretas. Uma pessoa é considerada
desempregada (ou desocupada) quando não possui trabalho, mas está em
busca de um.
A alternativa “d” está incorreta. Se a pessoa nunca trabalhou, mas está
em idade ativa e em busca de um emprego, ela será considerada
desempregada.
A alternativa “e” também está incorreta. Um indivíduo em idade ativa
tanto pode pertencer à população economicamente ativa (PEA) como à
população não-economicamente ativa (PNEA).
Gabarito: A

(CESPE/2013/AFT) Determinada economia apresenta os seguintes dados.


população total: 200 milhões de habitantes
população acima de 65 anos: 60 milhões de habitantes

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população abaixo de 18 anos: 65 milhões de habitantes
população abaixo de 14 anos: 50 milhões de habitantes
população abaixo de 10 anos: 40 milhões de habitantes
população empregada: 70 milhões de habitantes
população fora do mercado de trabalho (desalentados): 20 milhões de
habitantes
Considerando que a essa economia se aplique a mesma abordagem conceitual
e metodológica adotada no Brasil, julgue os itens de 11 a 13.
11 - Não será enquadrado nas estatísticas de desemprego o indivíduo em idade
ativa que estiver fora do mercado de trabalho.
Certo
Errado
Comentários:
As estatísticas de desemprego consideram o percentual de população
desocupada em relação à população economicamente ativa. Assim, o indivíduo
que está em idade ativa (pertencente à PIA), mas fora do mercado de trabalho,
pertence à PNEA, ou seja, não estará enquadrado nas estatísticas de
desemprego.
Gabarito: Certo

12 - A população economicamente ativa, de acordo com a classificação do IBGE,


é de 70 milhões de pessoas.
Certo
Errado
Comentários:
A população economicamente ativa é composta pelas pessoas ocupadas,
que são 70 milhões de pessoas, e pelas pessoas desocupadas.
Sabemos que entre a população não-economicamente ativa, estão os
desalentados, que somam 20 milhões de pessoas. A população em idade ativa
(PIA) é a população com 10 anos ou mais, que no caso é de 160 milhões de
habitantes.
Sabemos que: PIA = PEA + PNEA
Assim, apenas com os dados do enunciado temos:
160 = PEA + 20
PEA = 140 milhões de pessoas
Gabarito: Errado

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13 - A taxa de desemprego da economia em apreço corresponde a 12,5%.
Certo
Errado
Comentários:
A taxa de desemprego mede a relação entre as pessoas ocupadas (PO) e
a população economicamente ativa (PEA).
As pessoas ocupadas (ou população empregada) são 70 milhões.
Vimos que a PEA é de 140 milhões de habitantes, de forma que as pessoas
desocupadas somam 70 milhões. Lembrem-se de que PEA = pessoas ocupadas
+ pessoas desocupadas
Assim, a taxa de desemprego seria 70/140 = 50%

Ocorre que o CESPE excluiu da população em idade ativa a população


com mais de 65 anos, ou seja, 60 milhões de habitantes.
Assim, a PIA seria de 200 – 40 – 60 = 100. Dentro da população em idade
ativa ainda teríamos que tirar os 20 milhões de desalentados para chegarmos à
população economicamente ativa de 80 milhões de habitantes.
Como a população ocupada é de 70 milhões, chegamos a 10 milhões de
pessoas desocupadas. Logo, a taxa de desemprego (PD/PEA) é de 10/80 =
12,5%.
Entende-se que não há limite máximo de idade para considerar um
indivíduo em idade ativa, apenas o limite mínimo de 10 anos de idade. Entendo
que o mais correto, neste caso, seria a anulação da questão.
Gabarito: Certo

14 – (CESPE/2002/Câmara dos Deputados/Consultor) A taxa de


desemprego é a relação percentual entre as pessoas que procuram emprego e
a quantidade de ocupados.
Certo
Errado
Comentários:
A taxa de desemprego é a relação percentual entre as pessoas
desocupadas (desempregados que procuram emprego) e a população
economicamente ativa (PEA).
Gabarito: Errado

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15 – (CESPE/2002/Câmara dos Deputados/Consultor) A diferença entre
a população em idade ativa (PIA) e a população economicamente ativa (PEA)
está no número de pessoas que não participam do mercado de trabalho, ou
seja, que não estão ocupadas nem à procura de trabalho.
Certo
Errado
Comentários:
Exato! Dentro da população em idade ativa, temos a população
economicamente ativa, que é formada pelos empregados e pelos
desempregados em busca de emprego, e a população não-economicamente
ativa, que não está ocupada nem à procura de trabalho.
Gabarito: Certo

16 – (ESAF/2010/AFT) Avalie as seguintes considerações sobre o


subemprego e emprego, oriundas da Resolução Relativa à Medição do
Subemprego e das Situações de Emprego Inadequado, da Organização
Internacional do Trabalho – OIT, e assinale a opção incorreta.
a) A medição do subemprego e dos indicadores de emprego inadequado devem
basear-se, principalmente, nas atuais capacidades dos trabalhadores e na sua
situação de trabalho de acordo com o que for descrito por esses trabalhadores.
b) O conceito de subemprego é baseado em modelos teóricos relativos a
capacidades potenciais e aos desejos de trabalho da população em idade de
trabalhar.
c) O subemprego reflete a subutilização da capacidade produtiva da população
com emprego, incluindo a que resulta de um sistema econômico deficiente ao
nível nacional ou regional.
d) O subemprego, ligado à duração do trabalho, existe quando a duração do
trabalho de uma pessoa com emprego é insuficiente em relação a uma situação
de emprego possível, que essa pessoa está disposta a ocupar e disponível para
fazê-lo.
e) O emprego inadequado ligado ao rendimento resulta de uma organização
insuficiente do trabalho ou de uma fraca produtividade de utensílios,
equipamentos ou formação insuficientes, ou de uma infra-estrutura deficiente.
Comentários:
Acredito que essa tenha sido a questão mais difícil em relação aos temas
tratados nessa aula, por tocar em conceitos muito específicos da OIT.
Temos que relembrar o que a OIT fala em relação a subemprego e
emprego inadequado. Esse tema foi abordado no item 2.2 desta aula.

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Segundo a OIT, “a medição do subemprego e dos indicadores de emprego
inadequado devem basear-se, principalmente, nas atuais capacidades dos
trabalhadores e na sua situação de trabalho de acordo com o que for descrito
por esses trabalhadores. Cai fora do âmbito desta resolução o conceito de
subemprego baseado em modelos teóricos relativos a capacidades potenciais
e aos desejos de trabalho da população em idade de trabalhar”.
Todas as alternativas fornecem conceitos corretos relativos a subemprego
e emprego inadequado, com exceção da letra “b”, já que modelos teóricos
relativos a capacidades potenciais e aos desejos de trabalho da população em
idade de trabalhar estão fora do âmbito da Resolução da OIT.
Gabarito: B

17 – Julgue o item a seguir:


Segundo o IBGE, considera-se como trabalho em atividade econômica o
exercício de ocupação sem remuneração na produção de bens e serviços, em
ajuda na atividade econômica de membro da unidade familiar.

Certo
Errado

Comentários:
A afirmativa está correta. Cabe salientar que o exercício de ocupação na
produção para o próprio consumo ou uso de membro(s) da unidade
domiciliar não se inclui no conceito de trabalho.
Gabarito: Certo

18 – Julgue o item a seguir:


No mercado de trabalho, pode-se afirmar que os trabalhadores
demandam o trabalho que é ofertado pelas empresas.
Certo
Errado

Comentários:
Vimos que o trabalho é demandado pelas empresas, enquanto que a
oferta de trabalho é feita pelos trabalhadores. Portanto, a afirmativa inverteu
os conceitos.
Gabarito: Errado

19 – Julgue o item a seguir:

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Segundo o IBGE, as pessoas que exerceram trabalho, desde que
remuneradas, durante pelo menos uma hora completa na semana de referência,
são consideradas pessoas ocupadas.
Certo
Errado

Comentários:
Segundo o IBGE, esse trabalho pode ter sido remunerado ou não
remunerado. Assim, o "desde que remuneradas” torna a afirmativa incorreta.
Gabarito: Errado

20 – Julgue o item a seguir:


Para o IBGE, um indivíduo com 13 anos de idade pertenceria ao grupo de
população em idade não-ativa, já que só aqueles que possuem 14 anos ou mais
poderiam ser enquadrados na população em idade ativa.
Certo
Errado

Comentários:
Segundo o IBGE, os indivíduos com 10 anos ou mais de idade fazem
parte da população em idade ativa (PIA).
Gabarito: Errado

21 – Julgue o item a seguir:


No que tange à forma como o IBGE classifica as pessoas quanto às suas
ocupações, pode-se afirmar que uma pessoa que esteja prestando serviço
militar obrigatório é classificada como empregado.
Certo
Errado

Comentários:
Segundo o IBGE, a pessoa é classificada, conforme a posição na
ocupação, em: empregado, conta própria, empregador e trabalhador não-
remunerado de membro da unidade domiciliar que era conta própria ou
empregador. Enquadra-se como empregado o indivíduo que esteja prestando
serviço militar obrigatório.
Gabarito: Certo

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22 – Julgue o item a seguir:
A taxa de rotatividade, em um dado período, no qual o total de admissões
foi de 150, o total de desligamentos foi de 120 e o estoque de emprego foi de
1500, é de 10%.
Certo
Errado

Comentários:
Primeiro, pegamos o menor valor entre o total de admissões e total de
desligamentos. No caso, 120 desligamentos. Dividindo esse valor pelo estoque
de empregos temos: 120/1500 = 0,08 = 8%.
Assim, a taxa de rotatividade foi de 8%.
Gabarito: Errado

23 – Julgue o item a seguir:


Empresas maiores tendem a alcançar menores taxas de rotatividade de
mão-de-obra do que empresas menores.
Certo
Errado

Comentários:
Exatamente! E uma dessas causas é a maior possibilidade de crescimento
dos funcionários em empresas grandes.
Gabarito: Certo

24 – Julgue o item a seguir:


Dentro de uma população de 1000 indivíduos, há 400 pessoas ocupadas,
150 pessoas desocupadas e 200 pessoas em idade não ativa. Pode-se afirmar
que a taxa de inatividade dessa população é de 31,25%.
Certo
Errado

Comentários:
A taxa de inatividade mede o percentual de indivíduos não
economicamente ativos que compõem a população em idade ativa. Assim, essa
taxa vem da divisão entre PNEA e PIA.
O total da população é resultado de PIA + PINA. Logo, 1000 = PIA + 200,
PIA = 800.

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Sabemos que PIA = PEA + PNEA e que PEA = PO + PD.
Logo, PEA = 400 + 150, PEA = 550
De forma que 800 = 550 + PNEA, PNEA = 250
Taxa de inatividade = 250/800 = 0,3125 = 31,25%
Gabarito: Certo

25 – Julgue o item a seguir:


A partir dos dados apresentados na questão nº 24, pode-se afirmar que
o nível de desocupação é de 27,27%.
Certo
Errado

Comentários:
O nível de desocupação mede a relação entre pessoas desocupadas e
população em idade ativa. Assim, o nível de desocupação será 150/800 =
0,1875 = 18,75%.
Já a taxa de desemprego ou de desocupação mede a relação entre
pessoas desocupadas e população economicamente ativa. Assim, a taxa de
desemprego será 150/550 = 0,2727 = 27,27%.
Como a questão dá o nível de desocupação, a afirmativa está incorreta.
Gabarito: Errado

26 – Julgue o item a seguir:


Os indivíduos que não querem procurar um trabalho são classificados no
grupo de pessoas desocupadas.
Certo
Errado

Comentários:
Tais indivíduos são classificados como inativos, fazendo parte da
população não economicamente ativa. Já o grupo de pessoas desocupadas
integra a população economicamente ativa.
Gabarito: Errado

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6- Lista de exercícios

01 – Julgue o item a seguir:


Segundo o IBGE, considera-se como trabalho em atividade econômica o
exercício de ocupação remunerada em dinheiro, produtos, mercadorias ou
benefícios (moradia, alimentação, roupas, treinamento, etc.) no serviço
doméstico.
Certo
Errado

02 – Julgue o item a seguir:

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Um trabalhador desempregado que esteja tomando providências efetivas
para conseguir uma ocupação pertence à população economicamente ativa
(PEA).
Certo
Errado

03 – Julgue o item a seguir:


Segundo o DIEESE, os desalentados fazem parte da população não-
economicamente ativa (PNEA).
Certo
Errado

04 – Julgue o item a seguir:


Considerando que uma população possui 800 pessoas em idade ativa,
200 pessoas não-economicamente ativas e 500 indivíduos ocupados, pode-se
afirmar que 600 pessoas compõem a forca de trabalho dessa população e que
há 100 indivíduos desocupados.
Certo
Errado

05 – Julgue o item a seguir:


Segundo o IBGE, define-se como subocupadas por insuficiência de horas
trabalhadas as pessoas ocupadas na semana de referência, cuja relação do
rendimento mensal habitualmente recebido de todos os trabalhos por horas
semanais habitualmente trabalhadas em todos os trabalhos é inferior a relação
do salário mínimo por 40 horas semanais.
Certo
Errado

06 – Julgue o item a seguir:


Uma maior quantidade de desligamentos de empregados pode estar
atrelada a um período de crescimento econômico.
Certo
Errado

07 – Julgue o item a seguir:

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Uma população é formada por 50 pessoas desocupadas, 500 pessoas em
idade ativa e 400 pessoas economicamente ativas. Pode-se afirmar que a taxa
de desemprego dessa população é de 10%.
Certo
Errado

08 - (ESAF/2006/AFT) Suponha uma economia que possua as seguintes


características: População total=1000 pessoas; População em idade ativa=800
pessoas; População desocupada = 200 pessoas; População economicamente
ativa = 600 pessoas. Podemos afirmar que, nessa economia, a taxa de
desocupação e a taxa de inatividade são (aproximadamente), respectivamente:
a) 33,3% e 25,0%
b) 25,0% e 25,0%
c) 20,0% e 20,0%
d) 33,3% e 40,0%
e) 25,0% e 20,0%

09 - (ESAF/2003/AFT) De acordo com o IBGE, os trabalhadores desalentados


são aqueles que desistem de procurar emprego porque:
a) não encontram qualquer tipo de trabalho ou não encontram trabalho com
remuneração adequada ou de acordo com suas qualificações.
b) não pertencem a nenhum sindicato.
c) não estão dispostos a trabalhar, independentemente do salário, pois
valorizam o lazer acima de todas as coisas.
d) trabalharam efetivamente menos de 40 horas em todos os trabalhos da
semana de referência.
e) trabalharam efetivamente mais de 40 horas em todos os trabalhos da semana
de referência.

10 – (ESAF/1998/AFT) Com relação aos conceitos básicos envolvendo o


mercado de trabalho, podemos afirmar que
a) não se incluem no conceito de desemprego aquelas pessoas que, não estando
empregadas, abandonaram a busca de emprego
b) é considerado desempregado todo o membro da população residente que não
possui emprego
c) é considerado desempregado todo o membro da população residente que não
possui carteira de trabalho assinada

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d) não são computadas no desemprego aquelas pessoas que nunca trabalharam
e) o fato de um indivíduo estar em idade ativa caracteriza-o como sendo
membro da PEA (População Economicamente Ativa)

(CESPE/2013/AFT) Determinada economia apresenta os seguintes dados.


população total: 200 milhões de habitantes
população acima de 65 anos: 60 milhões de habitantes
população abaixo de 18 anos: 65 milhões de habitantes
população abaixo de 14 anos: 50 milhões de habitantes
população abaixo de 10 anos: 40 milhões de habitantes
população empregada: 70 milhões de habitantes
população fora do mercado de trabalho (desalentados): 20 milhões de
habitantes
Considerando que a essa economia se aplique a mesma abordagem conceitual
e metodológica adotada no Brasil, julgue os itens de 11 a 13.
11 - Não será enquadrado nas estatísticas de desemprego o indivíduo em idade
ativa que estiver fora do mercado de trabalho.
Certo
Errado

12 - A população economicamente ativa, de acordo com a classificação do IBGE,


é de 70 milhões de pessoas.
Certo
Errado

13 - A taxa de desemprego da economia em apreço corresponde a 12,5%.


Certo
Errado

14 – (CESPE/2002/Câmara dos Deputados/Consultor) A taxa de


desemprego é a relação percentual entre as pessoas que procuram emprego e
a quantidade de ocupados.
Certo
Errado

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15 – (CESPE/2002/Câmara dos Deputados/Consultor) A diferença entre
a população em idade ativa (PIA) e a população economicamente ativa (PEA)
está no número de pessoas que não participam do mercado de trabalho, ou
seja, que não estão ocupadas nem à procura de trabalho.
Certo
Errado

16 – (ESAF/2010/AFT) Avalie as seguintes considerações sobre o


subemprego e emprego, oriundas da Resolução Relativa à Medição do
Subemprego e das Situações de Emprego Inadequado, da Organização
Internacional do Trabalho – OIT, e assinale a opção incorreta.
a) A medição do subemprego e dos indicadores de emprego inadequado devem
basear-se, principalmente, nas atuais capacidades dos trabalhadores e na sua
situação de trabalho de acordo com o que for descrito por esses trabalhadores.
b) O conceito de subemprego é baseado em modelos teóricos relativos a
capacidades potenciais e aos desejos de trabalho da população em idade de
trabalhar.
c) O subemprego reflete a subutilização da capacidade produtiva da população
com emprego, incluindo a que resulta de um sistema econômico deficiente ao
nível nacional ou regional.
d) O subemprego, ligado à duração do trabalho, existe quando a duração do
trabalho de uma pessoa com emprego é insuficiente em relação a uma situação
de emprego possível, que essa pessoa está disposta a ocupar e disponível para
fazê-lo.
e) O emprego inadequado ligado ao rendimento resulta de uma organização
insuficiente do trabalho ou de uma fraca produtividade de utensílios,
equipamentos ou formação insuficientes, ou de uma infra-estrutura deficiente.

17 – Julgue o item a seguir:


Segundo o IBGE, considera-se como trabalho em atividade econômica o
exercício de ocupação sem remuneração na produção de bens e serviços, em
ajuda na atividade econômica de membro da unidade familiar.

Certo
Errado

18 – Julgue o item a seguir:


No mercado de trabalho, pode-se afirmar que os trabalhadores
demandam o trabalho que é ofertado pelas empresas.

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Certo
Errado

19 – Julgue o item a seguir:


Segundo o IBGE, as pessoas que exerceram trabalho, desde que
remuneradas, durante pelo menos uma hora completa na semana de referência,
são consideradas pessoas ocupadas.
Certo
Errado

20 – Julgue o item a seguir:


Para o IBGE, um indivíduo com 13 anos de idade pertenceria ao grupo de
população em idade não-ativa, já que só aqueles que possuem 14 anos ou mais
poderiam ser enquadrados na população em idade ativa.
Certo
Errado

21 – Julgue o item a seguir:


No que tange à forma como o IBGE classifica as pessoas quanto às suas
ocupações, pode-se afirmar que uma pessoa que esteja prestando serviço
militar obrigatório é classificada como empregado.
Certo
Errado

22 – Julgue o item a seguir:


A taxa de rotatividade, em um dado período, no qual o total de admissões
foi de 150, o total de desligamentos foi de 120 e o estoque de emprego foi de
1500, é de 10%.
Certo
Errado

23 – Julgue o item a seguir:


Empresas maiores tendem a alcançar menores taxas de rotatividade de
mão-de-obra do que empresas menores.
Certo

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Errado

24 – Julgue o item a seguir:


Dentro de uma população de 1000 indivíduos, há 400 pessoas ocupadas,
150 pessoas desocupadas e 200 pessoas em idade não ativa. Pode-se afirmar
que a taxa de inatividade dessa população é de 31,25%.
Certo
Errado

25 – Julgue o item a seguir:


A partir dos dados apresentados na questão nº 24, pode-se afirmar que
o nível de desocupação é de 27,27%.
Certo
Errado

26 – Julgue o item a seguir:


Os indivíduos que não querem procurar um trabalho são classificados no
grupo de pessoas desocupadas.
Certo
Errado

7- Gabarito

01 Errado 02 Certo 03 Errado 04 Certo 05 Errado


06 Certo 07 Errado 08 A 09 A 10 A
11 Certo 12 Errado 13 Certo 14 Errado 15 Certo
16 B 17 Certo 18 Errado 19 Errado 20 Errado
21 Certo 22 Errado 23 Certo 24 Certo 25 Errado
26 Errado

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