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SUMÁRIO PÁGINA
1. Sindicatos 2
2. Instituições do mercado de trabalho 15
3. Mercado de Trabalho no Brasil 27
Questões Propostas 47
Gabarito 50
Esta aula é a mais diferente de todas! Por que? Porque boa parte dos tópicos em
comento é relacionada a assuntos que não são puramente de análise
econômica.
Por exemplo, no caso de mercado de trabalho no Brasil. Não há como eu falar tudo
que pode cair! Podem cair infinitos assuntos (podem perguntar sobre o desemprego
no Rio de Janeiro, não há como saber, ainda mais porque é a primeira vez da
CESPE). A minha ideia é dar a vocês um panorama geral e indicar alguns textos
que alguém que tiver um tempo sobrando pode ler.
1. Sindicatos
No nosso modelo sindical, vamos supor que não há custos de sindicalização, que
todos os trabalhadores são racionais (portanto executam a análise econômica que
faremos a seguir) e que todos os trabalhadores que desejam filiar-se a determinado
sindicato enfrentam um trade-off : ter ganhos salariais superiores para menores
horas de trabalho contratadas ou ter mais horas de trabalho vendidas para salários
inferiores.
O sindicato vai até o trabalhador e diz que ele consegue um salário superior à w’,
w’’. Mas, um trabalhador racional sabe que isso tem um preço. Ele sabe que a
empresa só conseguirá pagar um salário maior se reduzir sua demanda por
trabalho, pois a curva de demanda da empresa advém da relação:
O que implica que salários mais altos, para um dado preço de mercado competitivo,
têm de estar associados a uma maior produtividade marginal do trabalho, o que só
pode ser obtido via redução de horas de trabalho.
Uma visão possível deste fenômeno seria que a empresa, ao aumentar o salário em
virtude da atuação do sindicato, iria determinar o “lugar” na restrição orçamentária
que será escolhido pelos trabalhadores.
Ela separa os pontos em que a empresa pode e não pode escolher, no caso, a
empresa só irá escolher pontos sobre a restrição orçamentária deslocada que dão
valores de lazer superiores a L’. Por que? Porque a empresa terá de reduzir a
jornada de seus funcionários. Assim, ela irá determinar quanto trabalho será
ofertado, com base no novo salário proposto pelo sindicato.
Com base nisso, você percebe duas coisas: a utilidade do trabalhador pode ser
maior ou menor após a elevação salarial. Para simplificar veja o gráfico sem a
primeira restrição orçamentária:
Isso é meio óbvio. Quanto mais fácil for substituir trabalho por capital, maior será a
elasticidade de demanda por trabalho.
Essa é fácil, pessoal! Se dá pra substituir facilmente trabalho, a sua demanda será
mais elástica.”
Mas, o que isso está te dizendo? O preço do produto não sofre influencia da
empresa e o salário é determinado pelo sindicato. O que sobra? Ela irá determinar o
produto marginal do trabalho, ou seja, a quantidade de trabalho empregada.
Portanto, no fundo, ela não determina nada! O sindicato, ao determinar o
salário, acaba por impor à empresa a quantidade de trabalho que ela irá
contratar.
Gente, eu não vou ficar enchendo a cabeça de vocês com a teoria por detrás deste
conceito. Vamos fazer assim: decorem as conclusões!
Ou seja, você está me dizendo que sabe que o Custo Marginal do trabalho da
empresa é sempre crescente e mais que ele é sempre maior do que o custo de
empregá-lo.
Vamos a um exemplo para vocês entenderem melhor. Suponha uma função oferta
de trabalho com a qual um monopsonista se defronta, dada por:
( )
Como seria a função custo total ( )? Multiplique a função oferta de trabalho pela
quantidade de trabalho empregada, de modo a:
( )
( ( ))
Viram? Compare a função oferta de trabalho com a função de custo marginal, você
perceberá que esta última sempre será mais inclinada (substitua uns valores que
você vai ver).
Agora, com base nas notações que expliquei acima, você vai perceber que o
monopsonista irá querer demandar L' unidades de mão de obra ao salário de w’.
Como o custo marginal de empregar um fator (dado pela curva de custo marginal)
excede seu preço (dado pela curva de oferta) ele irá demandar menos trabalho do
que no caso competitivo.
No nosso caso em estudo, o sindicato irá pedir um salário de w** e mais emprego.
Qual a conclusão? Não dá para saber, você só sabe que o salário e a jornada
negociados ( ) serão:
1.1 Greves
Isso dá pano para a manga, mas uma das principais formas é por meio do
movimento grevista. Com base em paralisações e movimentações políticas, o
sindicato conseguiria influenciar a decisão dos empregadores.
Dentre outros.
Várias teorias econômicas já tentaram explicar este fenômeno, mas a mais comum
é a abordagem de sir John Hicks.
Por outro lado, os empregadores teriam uma escala de concessão (EC). Esta
curva mostraria o quanto uma empresa estaria disposta a “pagar” para encerrar uma
greve de um determinado tempo. Por exemplo, nos primeiros momentos da greve,
os empregadores não estarão dispostos a fazer muitas concessões, mas conforme
o tempo vai passando e a lucratividade é afetada, eles ficam mais flexíveis.
Assim:
Qual seria o “tempo ótimo de greve”? No encontro entre as duas curvas, ou seja,
quando a preferência dos dois lados com relação à duração da greve coincidir. No
caso, a greve irá durar T* e o aumento salarial será de %w.
No nosso caso:
(( ) ( ))
Certo?
Veja, até agora nós estudamos o funcionamento de mercados e como seria sua
dinâmica sem influencias externas. Agora fica o questionamento, como ele opera
após a interferência de instituições externas, especialmente o governo.
Olhe, se você se basear só nessas conclusões, você vai acabar concluindo que a
intervenção do governo é sempre ruim. Isso não é verdade!
Quer ver um exemplo? Lembram-se da teoria do capital humano? Então, foi dito que
todos os indivíduos farão o cálculo econômico e tomarão a decisão que maximiza os
ganhos do perfil por idade, certo? Na vida real é assim?
Claro que não! Por vários motivos. Um deles é que a má distribuição de renda entre
as pessoas faz com que o acesso ao crédito estudantil seja diferente, dificultando a
execução do plano de estudo.
Veja, mesmo que a atuação do governo não seja a melhor coisa do mundo para
gerar um equilíbrio eficiente, ainda assim suas ações podem fazer com que a
economia chegue a um ponto de second best (“segundo melhor”). O raciocínio seria
mais ou menos assim, “a atuação do governo gera ineficiência, mas, no caso de
algumas situações de mercado que o impedem de atingir o ótimo social, a mesma
pode fazer com que o resultado seja menos ineficiente”.
Entenderam? É por isso que o governo atua em algumas áreas que deveriam ser
reguladas somente pelas forças de mercado.
As políticas ativas visam exercer um efeito positivo sobre a oferta e demanda por
trabalho, de forma que as pessoas consigam empregos adequados e de forma
rápida.
Como nós dissemos, o intuito desta política é afetar positivamente tanto a oferta
quanto a demanda por mão de obra, garantindo emprego, qualidade dos postos,
boa remuneração, etc.
- Gerar emprego (no nosso caso, de forma mais indireta, ao garantir uma maior
empregabilidade aos indivíduos)
- Promover a igualdade
Adicionalmente:
4) Clientela alvo:
Além disso, pode-se falar das políticas do programa pro-jovem. Segundo o MTE:
Viram? Há uma série de políticas de emprego ativas do próprio MTE, isso sem
contar outras ações executadas por outros ministérios/secretárias.
Mas, e o caso brasileiro? Vou reproduzir a parte da lei 7.998 que regula o Seguro-
desemprego para vocês, pois algo pode ser cobrado.
Art. 1º Esta Lei regula o Programa do Seguro-Desemprego e o abono de que tratam o inciso II
do art. 7º, o inciso IV do art. 201 e o art. 239, da Constituição Federal, bem como institui o Fundo de
Amparo ao Trabalhador (FAT)
DO PROGRAMA DE SEGURO-DESEMPREGO
o o
Art. 2 -A. Para efeito do disposto no inciso II do art. 2 , fica instituída a bolsa de qualificação
profissional, a ser custeada pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, à qual fará jus o
trabalhador que estiver com o contrato de trabalho suspenso em virtude de participação em curso ou
programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, em conformidade com o disposto
em convenção ou acordo coletivo celebrado para este fim. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-
41, de 2001)
o
Art. 2 -B. Em caráter excepcional e pelo prazo de seis meses, os trabalhadores que estejam em
situação de desemprego involuntário pelo período compreendido entre doze e dezoito meses,
ininterruptos, e que já tenham sido beneficiados com o recebimento do Seguro-Desemprego, farão
jus a três parcelas do benefício, correspondente cada uma a R$ 100,00 (cem reais). (Incluído pela
Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
o
§ 1 O período de doze a dezoito meses de que trata o caput será contado a partir do
recebimento da primeira parcela do Seguro-Desemprego. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-
41, de 2001)
o
§ 2 O benefício poderá estar integrado a ações de qualificação profissional e articulado com
ações de emprego a serem executadas nas localidades de domicílio do beneficiado. (Incluído pela
Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
o
§ 3 Caberá ao Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador - CODEFAT o
estabelecimento, mediante resolução, das demais condições indispensáveis ao recebimento do
benefício de que trata este artigo, inclusive quanto à idade e domicílio do empregador ao qual o
o
Art. 2 -C O trabalhador que vier a ser identificado como submetido a regime de trabalho forçado
ou reduzido a condição análoga à de escravo, em decorrência de ação de fiscalização do Ministério
do Trabalho e Emprego, será dessa situação resgatado e terá direito à percepção de três parcelas de
o
seguro-desemprego no valor de um salário mínimo cada, conforme o disposto no § 2 deste
artigo.(Artigo incluído pela Lei nº 10.608, de 20.12.2002)
o
§ 1 O trabalhador resgatado nos termos do caput deste artigo será encaminhado, pelo
Ministério do Trabalho e Emprego, para qualificação profissional e recolocação no mercado de
trabalho, por meio do Sistema Nacional de Emprego - SINE, na forma estabelecida pelo Conselho
Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador - CODEFAT. (Parágrafo incluído pela Lei nº
10.608, de 20.12.2002)
o
§ 2 Caberá ao CODEFAT, por proposta do Ministro de Estado do Trabalho e Emprego,
estabelecer os procedimentos necessários ao recebimento do benefício previsto no caput deste
artigo, observados os respectivos limites de comprometimento dos recursos do FAT, ficando vedado
ao mesmo trabalhador o recebimento do benefício, em circunstâncias similares, nos doze meses
seguintes à percepção da última parcela.(Parágrafo incluído pela Lei nº 10.608, de 20.12.2002)
I - ter recebido salários de pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada, relativos a cada
um dos 6 (seis) meses imediatamente anteriores à data da dispensa;
II - ter sido empregado de pessoa jurídica ou pessoa física a ela equiparada ou ter exercido
atividade legalmente reconhecida como autônoma, durante pelo menos 15 (quinze) meses nos
últimos 24 (vinte e quatro) meses; (Vide Lei 8.845, de 1994)
III - não estar em gozo de qualquer benefício previdenciário de prestação continuada, previsto
no Regulamento dos Benefícios da Previdência Social, excetuado o auxílio-acidente e o auxílio
suplementar previstos na Lei nº 6.367, de 19 de outubro de 1976, bem como o abono de
permanência em serviço previsto na Lei nº 5.890, de 8 de junho de 1973;
V - não possuir renda própria de qualquer natureza suficiente à sua manutenção e de sua
família.
o
§ 1 A União poderá condicionar o recebimento da assistência financeira do Programa de
Seguro-Desemprego à comprovação da matrícula e da frequência do trabalhador segurado em curso
de formação inicial e continuada ou qualificação profissional, com carga horária mínima de 160
(cento e sessenta) horas. (Incluído pela Lei nº 12.513, de 2011)
o
§ 2 O Poder Executivo regulamentará os critérios e requisitos para a concessão da
o
assistência financeira do Programa de Seguro-Desemprego nos casos previstos no § 1 ,
considerando a disponibilidade de bolsas-formação no âmbito do Pronatec ou de vagas gratuitas na
rede de educação profissional e tecnológica para o cumprimento da condicionalidade pelos
respectivos beneficiários. (Incluído pela Lei nº 12.513, de 2011)
o
§ 3 A oferta de bolsa para formação dos trabalhadores de que trata este artigo considerará,
entre outros critérios, a capacidade de oferta, a reincidência no recebimento do benefício, o nível de
escolaridade e a faixa etária do trabalhador. (Incluído pela Lei nº 12.513, de 2011)
o
Art. 3 -A. A periodicidade, os valores, o cálculo do número de parcelas e os demais
procedimentos operacionais de pagamento da bolsa de qualificação profissional, nos termos do art.
Parágrafo único. O benefício do seguro-desemprego poderá ser retomado a cada novo período
aquisitivo, satisfeitas as condições arroladas no art. 3º desta Lei, à exceção do seu inciso II.
Art. 5º O valor do benefício será fixado em Bônus do Tesouro Nacional (BTN), devendo ser
calculado segundo 3 (três) faixas salariais, observados os seguintes critérios:
I - até 300 (trezentos) BTN, multiplicar-se-á o salário médio dos últimos 3 (três) meses pelo fator
0,8 (oito décimos);
II - de 300 (trezentos) a 500 (quinhentos) BTN aplicar-se-á, até o limite do inciso anterior, a
regra nele contida e, no que exceder, o fator 0,5 (cinco décimos);
III - acima de 500 (quinhentos) BTN, o valor do benefício será igual a 340 (trezentos e quarenta)
BTN.
§ 1º Para fins de apuração do benefício, será considerada a média dos salários dos últimos 3
(três) meses anteriores à dispensa, devidamente convertidos em BTN pelo valor vigente nos
respectivos meses trabalhados.
II - o valor do BTN ou do salário mínimo do próprio mês, para benefícios colocados à disposição
do beneficiário após o dia 10 (dez) do mês.
o
Art. 7 -A. O pagamento da bolsa de qualificação profissional será suspenso se ocorrer a
rescisão do contrato de trabalho. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
o
Art. 8 O benefício do seguro-desemprego será cancelado: (Redação dada pela Lei nº 12.513,
de 2011)
I - pela recusa por parte do trabalhador desempregado de outro emprego condizente com sua
qualificação registrada ou declarada e com sua remuneração anterior; (Redação dada pela Lei nº
12.513, de 2011)
o
§ 1 Nos casos previstos nos incisos I a III deste artigo, será suspenso por um período de 2
(dois) anos, ressalvado o prazo de carência, o direito do trabalhador à percepção do seguro-
desemprego, dobrando-se este período em caso de reincidência. (Incluído pela Lei nº 12.513, de
2011)
o
§ 2 O benefício poderá ser cancelado na hipótese de o beneficiário deixar de cumprir a
o o
condicionalidade de que trata o § 1 do art. 3 desta Lei, na forma do regulamento. (Incluído pela Lei
nº 12.513, de 2011)
o
Art. 8 -A. O benefício da bolsa de qualificação profissional será cancelado nas seguintes
situações: (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
I - fim da suspensão contratual e retorno ao trabalho; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-
41, de 2001)
o o
Art. 8 -B. Na hipótese prevista no § 5 do art. 476-A da Consolidação das Leis do Trabalho -
CLT, as parcelas da bolsa de qualificação profissional que o empregado tiver recebido serão
descontadas das parcelas do benefício do Seguro-Desemprego a que fizer jus, sendo-lhe garantido,
no mínimo, o recebimento de uma parcela do Seguro-Desemprego. (Incluído pela Medida Provisória
nº 2.164-41, de 2001)
o
Art. 8 -C. Para efeito de habilitação ao Seguro-Desemprego, desconsiderar-se-á o período de
suspensão contratual de que trata o art. 476-A da CLT, para o cálculo dos períodos de que tratam os
o
incisos I e II do art. 3 desta Lei. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001).
Com vistas a garantir uma maior eficiência distributiva, o governo pode acabar
implementando políticas salariais. A ideia aqui é que o governo garantiria que o
trabalhador tivesse uma remuneração digna, pois o equilíbrio de mercado nem
sempre gera uma alocação justa em termos distributivos.
Por exemplo, suponha uma crise em um setor da indústria tal que haja uma
redução em sua demanda por trabalho:
Pode ser que esse salário seja muito baixo para atender às necessidades mínimas
de um indivíduo, afinal a teoria não fala nada sobre isso. Neste caso, este choque
poderia ter efeitos sociais perversos.
O que fazer? Uma política salarial que garanta que o salário irá ficar em um patamar
mínimo. Esta seria a política salarial mais comum: o salário mínimo e/ou pisos
salariais, que já estudamos acima.
Como eu já disse, não há como listar tudo que houve no mercado de trabalho nos
últimos anos. Assim, vou dar a vocês um panorama geral de alguns assuntos que
as bancas costumam gostar, ok?
Toda a informação deste tópico está disponível nas notas técnicas do IPEA:
“Mercado de trabalho: evolução recente e perspectivas”, disponível em
www.ipea.gov.br.
Informalidade
Ou seja, apesar de ainda possuirmos uma alta taxa de informalidade, a mesma vem
decaindo nos últimos anos.
Desocupação
Segundo o IPEA:
O desemprego vem diminuindo muito nos últimos anos e maior parte dos
economistas não sabem explicar o porquê disso, já que o Brasil tem tido pífias taxas
de crescimento. Segundo o autor Fabio Giambiagi, isso vem ocorrendo devido à
diminuição da fertilidade e envelhecimento da população.
Na média de 2012, o rendimento médio real habitualmente recebido nas seis RMs
analisadas na PME ficou em torno de R$ 1.793,9 em valores de dezembro de 2012,
apresentando um ganho de 4,1% em relação à média de 2011. A evolução mensal
deste indicador nos últimos anos pode ser observada no gráfico 7. Nele, constata-se
que o rendimento encontra-se em patamares superiores aos anos anteriores, em
todos os meses, e alcança, em novembro, o seu maior valor para o ano de 2012, R$
1.822,2 (que vem a ser também o maior valor desde o início da pesquisa em 2002).
Trabalho Escravo
Apesar de este fenômeno estar diminuindo, o mesmo ainda é uma praga na nossa
sociedade. Com base em dados das operações de fiscalização, o IPEA traçou o
seguinte panorama:
Ou seja, a maior quantidade de trabalhadores escravos ainda está nas regiões norte
e centro-oeste.
- Cada vez é mais comum o caso dos trabalhadores escravos urbanos, com
destaque para os trabalhadores bolivianos em situação precária no município de
São Paulo;
- O trabalho escravo não é a mesma coisa que o trabalho análogo ao escravo, que
pode ser encontrado com muito mais frequência, sendo que estes se caracterizam
pelas condições de trabalho e não pela escravidão por si mesma.
Transição Demográfica
Segundo o IPEA:
Escolaridade
Segundo o IPEA:
Assim:
Mulheres
Faixa etária
Segundo o IPEA:
Na análise por faixa etária, nota-se, pelo gráfico 5A, que o grupo mais jovem, de 15
a 24 anos de idade, experimentou no decorrer do período de 1996-2009 um
decréscimo de mais de 5 p.p. na sua participação entre os ocupados. A participação
da faixa de 10 a 14 anos no total de ocupados é analisada à parte, no gráfico 5B.
Nota-se que a participação deste grupo vem caindo ao longo do período de análise
o que retrata os progressos alcançados pelas políticas de combate ao trabalho
infantil e pelo aumento simultâneo da frequência escolar deste grupo nos últimos
anos.
Setores de atuação
Segundo o IPEA:
O diferencial salarial entre gêneros e etnias vem reduzindo nos últimos anos, o que
não implica a não existência de discriminação ou segmentação no mercado de
trabalho, mas, tão somente, uma diminuição em sua intensidade.
Bom pessoal é isso aí! Se tiverem um tempinho, é uma boa dar uma olhadinha
nos boletins do IPEA.
Exercício 1
Resolução
Alternativa (d).
Questão esquisita não? Gente, vá na alternativa correta, letra (c). Este é o tipo de
questão que não há como você saber todas as alternativas, tem de buscar o
“errinho”.
Exercício 2
Resolução
Essa questão não vale mais para os dias de hoje, mas vamos analisa-la com base
em lógica pura. Por que algumas empresas não registram seus funcionários?
Porque os custos de formalização são altos.
Alternativa (d).
Exercício 3
Resolução
Outra questão desatualizada, mas meu objetivo é “treinar” vocês para este tipo de
questão que dá para fazer com base na lógica.
Alternativa (c).
Exercício 4
Resolução
Errada.
A elasticidade é:
Exercício 5
Resolução
Exercício 6
Resolução
Exercício 7
Resolução
Correta.
Exercício 8
Resolução
Perfeito. Nós vimos que, no mercado competitivo, uma empresa pode ofertar o
quanto quiser ao preço de mercado, ou seja, ela não tem poder de influencia no
preço.
Exercício 9
Resolução
Exercício 10
Resolução
Questões propostas
Exercício 1
Exercício 2
Exercício 4
Exercício 5
Exercício 6
Exercício 7
Exercício 8
Exercício 9
Exercício 10
1-d
2-d
3-c
4-F
5-V
6-F
7-V
8-V
9-V
10-F
Um abraço
jeronymo@estrategiaconcursos.com.br