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Modelo de Ação
A) Modelo significativo de ação (teoria da ação significativa): foi desenvolvida por
Vives Antón, a partir da filosofia da linguagem (Wittgenstein) e das teorias da ação
comunicativa e do discurso (Habermas), como uma forma de crítica ao finalismo
(Welzel) e a sua estrutura ontológica. Parte do pressuposto de que as ações não são
meros acontecimentos, elas possuem um sentido (significado), por isso não basta
descrevê-las, é preciso interpretá-las. Destarte, sustenta que os fatos humanos
somente podem ser compreendidos por meio das normas, que, por serem
preexistentes, lhe conferem significado. Para a imputação de responsabilidade penal a
alguém, segundo o esquema da teoria significativa do delito, procede-se
primeiramente mediante a comprovação da uma pretensão de relevância e de
uma pretensão de ilicitude. Em seguida, investiga-se a pretensão de
reprovabilidade e, finalmente, se analisa a pretensão de punibilidade.
B) Modelo causal de ação (teoria clássica, mecanicista ou causal): idealizada por Liszt,
Beling e Radbruch, conduta é o comportamento humano voluntário que produz
modificação no mundo exterior. Não distingue a conduta dolosa da conduta culposa.
Igualmente, não explica os crimes omissivos próprios, nem os formais nem os de mera
conduta.
Foi concebida por Hans Welzel. Para ele, a "ação humana é o exercício DA
ATIVIDADADE FINAL".
Há uma migração do dolo e culpa, deixando-se a culpabilidade para integrar o
próprio fato típico, logo, são considerados na conduta.
Para o finalismo, o dolo é natural - dolus bonus. Por isso, o dolo é analisado
como elemento da conduta, de forma neutra.
Passa-se a admitir participação no crime doloso, mas não no crime culposo.
Dolo natural: faz-se parte do fato típico; dolo normativo: faz-se parte da
culpabilidade.
A Doutrina majoritária entende que o Código Penal adotou a Teoria Finalista,
atinente à conduta.
DIREITO CONSTITUCIONAL
Nacionalidade
II – naturalizados:
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Item A (ERRADO) - "CF, Art. 37, caput: A administração pública direta e indireta de
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:
Item B (ERRADO) - Art. 37, §10, CF prevê outras hipóteses: "É vedada a percepção
simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e
142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos
acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão
declarados em lei de livre nomeação e exoneração.
Letra E (ERRADO) - Art. 37, XVI, CF - "é vedada a acumulação remunerada de cargos
públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer
caso o disposto no inciso XI:
a) a de dois cargos de professor;
https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2019/10/info-953-stf.pdf
a) FALSO.
Art. 19, I, CF: É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I -
estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o
funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de
dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse
público, notadamente nos setores educacional, assistencial e hospitalar.
b) VERDADEIRO.
Crime estadual: TJ
c) FALSO.
I - o Presidente da República;
VI - o Procurador-Geral da República;
d) FALSO.
e) FALSO.
STF >>> Todos os integrantes das guardas municipais possuem direito a porte de
arma de fogo, em serviço ou mesmo fora de serviço, independentemente do
número de habitantes do Município.
Competências da Justiça
A) Art. 121. Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos
tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais.
A Justiça Militar da União, que julga os militares integrantes das Forças Armadas, em
certos casos, também poderá julgar o civil. Isso porque o art. 124 da CF/88 estabelece
competir à Justiça Militar (da União) processar e julgar os crimes militares definidos
em lei.
E) O art. 125, § 2.º, da CF/88 dispõe que caberá aos Estados a instituição de
representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou
municipais em face da CE, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único
órgão. Quem terá competência para o julgamento será o Tribunal de Justiça do
Estado (TJ).
Art. 61, caput, CF. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a
qualquer membro ou Comissão da Câmara do Deputados, do Senado Federal
ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal
Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos
cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
Artigo 128 CF, § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa
é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização,
as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas,
relativamente a seus membros
Quanto a alternativa D:
Medidas provisórias poderão ser emendadas, desde que haja pertinência temática.
Portanto, tais emendas deverão ter relação de pertinência temática com a medida
provisória que está sendo apreciada. Assim, a emenda apresentada deverá ter
relação com o assunto tratado na medida provisória.
Desse modo, é incompatível com a Constituição a apresentação de
emendas sem relação de pertinência temática com medida provisória submetida à sua
apreciação.STF. Plenário. ADI 5127/DF, rel. orig. Min. Rosa Weber, red. p/ o
acórdão Min. Edson Fachin, julgado em 15/10/2015 (Info 803).
Art. 61, caput, CF. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a
qualquer membro ou Comissão da Câmara do Deputados, do Senado Federal
ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal
Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos
cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
Artigo 128 CF, § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa
é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização,
as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas,
relativamente a seus membros
Quanto a alternativa D:
Medidas provisórias poderão ser emendadas, desde que haja pertinência temática.
Portanto, tais emendas deverão ter relação de pertinência temática com a medida
provisória que está sendo apreciada. Assim, a emenda apresentada deverá ter
relação com o assunto tratado na medida provisória.
Desse modo, é incompatível com a Constituição a apresentação de
emendas sem relação de pertinência temática com medida provisória submetida à sua
apreciação.STF. Plenário. ADI 5127/DF, rel. orig. Min. Rosa Weber, red. p/ o
acórdão Min. Edson Fachin, julgado em 15/10/2015 (Info 803).
Controle de Constitucionalidade
ERRADO - "A procuradoria jurídica estadual ou municipal possui legitimidade para
interpor recurso em face de acórdão de tribunal de justiça proferido em
representação de inconstitucionalidade. STF. Plenário. ARE 873804 AgR-segundo-ED-
EDv-AgR/RJ, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 13/10/2022 (Info 1072)."
Qual é o quórum para que o STF, no julgamento de recurso extraordinário repetitivo, com
repercussão geral reconhecida, faça a modulação dos efeitos da decisão?
STF. Plenário. RE 638115 ED-ED/CE, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 18/12/2019
(Info 964)."
Já foi cobrado em 2021: É possível que seja proposta ADPF contra súmula
vinculante)?
Compete ao CNMP
Compete ao CNMP dirimir conflitos de atribuições entre membros do MPF e de
Ministérios Públicos estaduais. STF. Plenário. ACO 843/SP, Rel. para acórdão Min.
Alexandre de Moraes, julgado em 05/06/2020. STF. Plenário. Pet 4891, Rel. Marco
Aurélio, Relator p/ Acórdão Alexandre de Moraes, julgado em 16/06/2020 (Info 985 –
clipping).
3) Quando o conflito for entre dois ramos diferentes do MPU, por exemplo, entre o
procurador do MPT e o procurador do MPF = quem decide é o Procurador-Geral da
República (PGR);
4) Quando o conflito for entre o MPE x MPF ou entre Ministérios Públicos de Estados
diferentes = quem decide é o CNMP.
Obs.: a decisão que resolve o conflito de atribuição não vincula o Poder Judiciário,
portanto, após ser decidido quem é o promotor ou procurador que deve atuar no
caso, ainda assim o magistrado poderá declinar de sua competência se entender que
não é competente para o conhecimento da demanda.
II - as seguintes vedações:
b) exercer a advocacia;
d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de
magistério;
Quanto à alínea e) acima, veja: há quem defenda que a redação da alínea acima é
inconstitucional, pois afronta cláusula pétrea, na medida em que retira a capacidade
eleitoral passiva dos membros do MP. Ademais, a CF, no art. 64, §4, IV, veda, em
razão de ser cláusula pétrea, a extinção de direitos e garantias fundamentais.
COTA DE TELA
O que é?
Qual objetivo?
Letra C (INCORRETA) - "Art. 164, caput, CF. A competência da União para emitir
moeda será exercida exclusivamente pelo banco central."
Letra D (INCORRETA) - "Art. 164, § 1º, CF. É vedado ao banco central conceder,
direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou
entidade que não seja instituição financeira."
Letra E (INCORRETA) - "Art. 174, caput, CF. Como agente normativo e regulador da
atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização,
incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para
o setor privado."
A) art. 182, § 1º: o plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para
cidades COM MAIS DE 20 MIL HABITANTES, é o instrumento básico da política de
desenvolvimento e de expansão urbana.
B) CORRETA: "O STF entendeu, portanto, que a CF/88 não proíbe que sejam oferecidas
aulas de uma religião específica, que ensine os dogmas ou valores daquela religião.
Não há qualquer problema nisso, desde que se garanta oportunidade a todas as
doutrinas religiosas". - STF. Plenário. ADI 4439/DF, rel. orig. Min. Roberto Barroso,
red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 27/9/2017 (Info 879).
C) Art. 243. As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem
localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho
escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a
programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e
sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto
no art. 5º.
D) art. 231, § 2º: As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua
posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e
dos lagos nelas existentes.
Letra C - Súmula Vinculante 19: "A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços
públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes
de imóveis não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal."
A Constituição Federal (art. 145, II) autoriza a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios a instituírem taxas, em razão do exercício do poder de
polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e
divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição
Letra E (CORRETA) - "A imunidade tributária prevista no art. 150, VI, “d”, da
Constituição Federal, não abarca o maquinário utilizado no processo de produção
de livros, jornais e periódicos. A imunidade tributária visa à garantia e efetivação da
livre manifestação do pensamento, da cultura e da produção cultural, científica e
artística. Assim, é extensível a qualquer material assimilável a papel utilizado no
processo de impressão e à própria tinta especial para jornal, mas não é aplicável aos
equipamentos do parque gráfico, que não são assimiláveis ao papel de impressão,
por não guardarem relação direta com a finalidade constitucional do art. 150, VI,
“d”, da CF/88. STF. 1ª Turma. ARE 1100204/SP, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/
o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 29/5/2018 (Info 904)."
A imunidade tributária prevista no art. 150, VI, “d”, da Constituição Federal, não
abarca o maquinário utilizado no processo de produção de livros, jornais e
periódicos. A imunidade tributária visa à garantia e efetivação da livre manifestação do
pensamento, da cultura e da produção cultural, científica e artística. Assim, é extensível
a qualquer material assimilável a papel utilizado no processo de impressão e à própria
tinta especial para jornal, mas não é aplicável aos equipamentos do parque gráfico, que
não são assimiláveis ao papel de impressão, por não guardarem relação direta com a
finalidade constitucional do art. 150, VI, “d”, da CF/88. STF. 1ª Turma. ARE
1100204/SP, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes,
julgado em 29/5/2018 (Info 904).
Exemplos dessa imunidade: Quando o livro sai da gráfica, não paga IPI; quando é
vendido pela livraria, não paga ICMS; quando é importado, não paga Imposto de
Importação.
➥ O conceito de livro deve ser utilizado em sentido amplo. Assim, incluem-se aqui os
manuais técnicos e as apostilas (STF RE 183.403/SP).
➥ A imunidade tributária constante do art. 150, VI, “d”, da Constituição Federal (CF),
aplica-se ao livro eletrônico (“e-book”), inclusive aos suportes exclusivamente
utilizados para fixá-lo. STF. Plenário. RE 330817/RJ, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado
em 8/3/2017 (repercussão geral) (Info 856).
➥ Súmula 657-STF: A imunidade prevista no art. 150, VI, “d”, da Constituição Federal
abrange os filmes e papeis fotográficos necessários à publicação de jornais e periódicos.
ESTADO DE DEFESA/SITIO
Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só
poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas:
Parágrafo único. Não se inclui nas restrições do inciso III a difusão de pronunciamentos
de parlamentares efetuados em suas Casas Legislativas, desde que liberada pela
respectiva Mesa.
Ø Decretado ou prorrogado o Pres. Rep. -> PRAZO de 24h para submeter o ATO e a
JUSTIFICATIVA ao CN que decidirá por MAIORIA ABSOLUTA caso o CN esteja
em recesso no prazo de 5 dias.
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ESTRANGEIRA.
Não podendo ser por mais de 30 dias ou prorrogado por igual período.
PROCESSO CIVIL
Fundamentação:
Como o processo não foi integralmente extinto, sendo certo que continuou em relação
ao pedido "C", eu entendo que se trata de decisão interlocutória que se refere ao
mérito do processo (decisão interlocutória mista terminativa), destarte, o recurso
cabível é o AGRAVO DE INSTRUMENTO, em relação ao pedido "C" o MP tem
legitimidade para interpor agravo de instrumento, com fundamento no art. 1.015, I, do
CPC.
C – ALTERNATIVA DADA COMO CORRETA: Segundo Cleber Masson: "A perda de bens
e valores e o confisco não se confundem. Aquela é uma pena restritiva de direitos (CP, art.
45, § 3º), ao passo que este é efeito genérico e automático da condenação (CP, art. 91,
inciso II). O confisco incide sobre os instrumentos ou sobre o produto do crime, de cunho
ilícito, enquanto a perda de bens e valores recai sobre o patrimônio lícito do
condenado" (Cleber Masson, Direito Penal, 16ª edição, pg. 651).
Portanto, se o confisco difere da perda de bens e valores (espécie de PRD), é errado
dizer que o confisco pode ser previsto como pena, notadamente por serem institutos
jurídicos diferentes.
c) Art. 9, § 4º Aquele que, por ação ou omissão, causar lesão, violência física, sexual
ou psicológica e dano moral ou patrimonial a mulher fica obrigado a ressarcir
todos os danos causados, inclusive ressarcir ao Sistema Único de Saúde (SUS), de
acordo com a tabela SUS, os custos relativos aos serviços de saúde prestados para o
total tratamento das vítimas em situação de violência doméstica e familiar,
recolhidos os recursos assim arrecadados ao Fundo de Saúde do ente federado
responsável pelas unidades de saúde que prestarem os serviços.
Homicídio praticado com arma de fogo --> “a conduta de portar arma ilegalmente
não pode ser absorvida pelo crime de homicídio, quando restar evidenciada a
existência de crimes autônomos, sem nexo de dependência ou subordinação”. –
STJ em 27/08/2013.
Delimitadas as teses jurídicas para os fins dos arts. 927, III, 1.039 e seguintes do
CPC/2015 :
A) Caso o casal tenha sido flagrado antes de efetuar a primeira venda da droga, é
cabível a configuração do crime de associação para o tráfico na modalidade tentada.
HC 721.055.
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C) para a aplicação da causa de diminuição de pena no crime de tráfico é necessário que
o agente seja primário, de bons antecedentes, não integre organização criminosa nem se
dedique a atividades criminosas. Se o autor do tráfico também se associou para cometê-
lo, caracterizando-se o crime do art. 35 da Lei nº 11.343/06, que exige um ajuste prévio
e duradouro com tal finalidade, é evidente que o último dos requisitos mencionados não
pode ser considerado atendido. Sobre o tema, decidiu o STJ: “Conforme mansa
orientação jurisprudencial desta Corte, a condenação pelo crime de associação para o
tráfico configura circunstância que, por si só, constitui óbice à concessão da minorante
do § 4º do art. 33 da Lei de Drogas” (AgInt no HC 467.201/SP, j. 12/03/2019).
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STJ.
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E) Para o STJ, condenação pelo crime de associação para o tráfico exige prova robusta
de vínculo permanente entre os envolvidos.
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Requisitos para que essa associação de duas ou mais pessoas seja crime:
a) estável;
b) permanente;
c) destinada à prática de tráfico de drogas próprio (art. 33, caput) ou equiparado (art.
33, § 1º) ou tráfico de maquinário (art. 34).
Adendo:
STJ. 6ª Turma. HC 139942-SP, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em
19/11/2012.
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Art. 302, § 1No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, a pena é
aumentada de 1/3 (um terço) à metade, se o agente:
Art. 303, § 2 A pena privativa de liberdade é de reclusão de dois a cinco anos, sem
prejuízo das outras penas previstas neste artigo, se o agente conduz o veículo com
capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra
substância psicoativa que determine dependência, e se do crime resultar lesão
corporal de natureza grave ou gravíssima.
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ATENÇÃO: Apesar de a questão não ter sido expressa, ela exigiu a literalidade do CTB.
Porém, se a questão envolver entendimento jurisprudencial, vale lembrar que o Juiz
não pode mais decretar essas medidas cautelares de ofício, em razão das alterações
trazidas pelo PAC, ainda que se trate de previsão em lei especial. Afinal, o STJ já decidiu
que nem mesmo as previsões específicas de atuação de ofício do Juiz em matéria de
medida protetiva da Lei Maria da Penha subsistem em razão do PAC.
GABARITO: ERRADO
§ 2 A pena privativa de liberdade é de reclusão de dois a cinco anos, sem prejuízo das
outras penas previstas neste artigo, se o agente conduz o veículo com capacidade
psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância
psicoativa que determine dependência, e se do crime resultar lesão corporal de
natureza grave ou gravíssima.
GABARITO - A
A) dolosos.
Tais crimes estão previstos nos arts. 130 a 136, dos crimes de perigo sendo que
não há previsão de delito culposo.
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Crimes qualificados pelo resultado é termo usado para designar crimes em que há
um tipo derivado, com pena mais grave, em razão da ocorrência de um resultado que
não faz parte do tipo básico.
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d) comissivos.
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4.3. As horas de recolhimento domiciliar noturno e nos dias de folga devem ser
convertidas em dias para contagem da detração da pena. Se no cômputo total
remanescer período menor que vinte e quatro horas, essa fração de dia deverá ser
desprezada.
(REsp n. 1.977.135/SC-INFO 758 STJ-, relator Ministro Joel Ilan Paciornik, Terceira
Seção, julgado em 23/11/2022, DJe de 28/11/2022.)
a) Súmula 639-STJ: Não fere o contraditório e o devido processo decisão que, sem
ouvida prévia da defesa, determine transferência ou permanência de custodiado em
estabelecimento penitenciário federal..
caindo muito:
quanto ao item B, está errado pq a falta grave interrompe o prazo para a progressão de
regime.
quanto ao item C, está errado pq quem concede é o juiz, vejamos: S 520 STJ - O
benefício de saída temporária no âmbito da execução penal é ato jurisdicional
insuscetível de delegação à autoridade administrativa do estabelecimento prisional.
saída temporária
juiz da execução
condenada gestante
CPP
Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente
for:
III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou
com deficiência;
IV - gestante;
V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;
VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze)
anos de idade incompletos.
juris
O simples fato de a mulher ser reincidente não faz com que ela perca o direito à
prisão domiciliar. STF. 2ª Turma. HC 143641/SP. Rel. Min. Ricardo
Lewandowski, julgado em 20/2/2018 (Info 891
O STJ- art. 117 da Lei de Execuções Penais estabeleça como requisito para a
concessão de prisão domiciliar o cumprimento da pena no regime prisional
aberto, é possível a extensão do benefício aos Condenados recolhidos no regime
fechado ou semiaberto desde que demonstrada a excepcionalidade
Incorreta. Conforme recente entendimento do STF, a justa causa, exigência legal para o
recebimento da denúncia, instauração e processamento da ação penal, é formada por três
componentes indispensáveis: a tipicidade, a punibilidade e a viabilidade (existência de
fundados indícios de autoria). Presentes os três elementos, não há que se falar em
ausência de justa causa. Os requisitos para o oferecimento de proposta de transação
penal são outros (art. 76, §2º, Lei n.º 9.099/95). Ademais, a transação penal não
constitui direito subjetivo do acusado, mas poder-dever do Ministério Público, a quem
cabe, com exclusividade, analisar a possibilidade de aplicação deste instituto. Eventual
discordância do juiz quanto ao não oferecimento da proposta será resolvida com a
aplicação analógica do art. 28 do CPP.
c) Incorreta. Art. 75, Parágrafo único (Lei n.º 9.099/95): O não oferecimento da
representação na audiência preliminar não implica decadência do direito, que poderá ser
exercido no prazo previsto em lei.
EXTRA EXTRA
- um instituto despenalizador
- que tenha sido denunciado por crime cuja pena mínima seja igual ou inferior a 1 ano
e que não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime,
- desde que presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional
da pena (art. 77 do Código Penal).
Previsão legal
Requisitos
1) o réu deve estar sendo acusado por crime cuja pena mínima é igual ou inferior a 1
ano;
2) o réu não pode estar sendo processado ou ter sido condenado por outro crime;
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano,
abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá
propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não
esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os
demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do
Código Penal).
B) O juiz tem poderes diante da omissão de alegações finais para oportunizar à parte a
substituição do causídico ou, na inércia, para requerer que a defensoria pública ofereça
as alegações finais. (STJ - Info 715)
[...]
VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade;
STJ. 5ª Turma. HC 641877/DF, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em 09/03/2021 (Info
688).
C) Art. 368. Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante
carta rogatória, suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até o seu cumprimento.
E) Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça
certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida
nos .
B) ERRADO - Art. 1º, II, Lei 7.960/89: "Art. 1° Caberá prisão temporária: II - quando o
indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao
esclarecimento de sua identidade;"
PRISÃO PREVENTIVA:
PRISÃO TEMPORÁRIA:
JUIZ NÃO DECRETA DE OFÍCIO
1P ➜ INQUÉRITO POLICIAL
CRIMES COMUNS: 5 DIAS + 5 (única vez)
CRIMES HEDIONDOS/EQUIPARADOS: 30 + 30 (única vez)
Há rol taxativo de crimes
Maria Da Penha:
Aprofundamento:
O crime de lesão corporal leve, no âmbito doméstico e familiar, cometido em
detrimento da mulher, enseja a propositura de ação penal pública
incondicionada, conforme a súmula 524 do STJ:
SÚMULA 588 - STJ: A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher
com violência ou grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita a
substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.
JURISPRUDÊNCIA EM TESES DO STJ, Ed. 41, 11: O crime de lesão
corporal, ainda que leve ou culposo, praticado contra a mulher no âmbito das
relações domésticas e familiares, deve ser processado mediante ação
penal pública incondicionada.
STJ: A aplicação da circunstância agravante prevista no art. 61, II, “f”, do Código
Penal – contra criança, maior de 60 anos, enfermo ou mulher grávida – de
modo conjunto com outras disposições da Lei Maria da Penha, NÃO
acarreta bis in idem.
Para a configuração do crime de ameaça, não é necessário que a mulher
vítima de violência sinta-se ameaçada ou intimidada pelas palavras ditas
pelo autor. (Artigo 147 do CP, trata-se de crime formal).
Em caso de ameaça por redes sociais ou pelo whatsapp, o juízo
competente para deferir as medidas protetivas de urgência é aquele do
local no qual a mulher tomou conhecimento das intimidações.
Súmula 536. A suspensão condicional do processo e a transação
penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da
Penha.
Suspensão condicional da PENA: cabível na Maria da Penha / incabível em
Drogas
Substituição por restritiva de direitos: incabível na Maria da penha / cabível
em Drogas
>>>Nos termos do novo artigo 24-A, pune-se com pena de detenção de três meses a
dois anos, a conduta de “descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas
de urgência previstas em lei”
A (ERRADA)
B (ERRADA)
C (ERRADA)
(CPP) Art. 415. O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado, quando:
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV do caput deste artigo ao caso de
inimputabilidade prevista no caput do art. 26 do Decreto-Lei n 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 – Código Penal, salvo quando esta for a única tese defensiva.
D (CORRETA)
(CPP) Art. 418. O juiz poderá dar ao fato definição jurídica diversa da constante
da acusação, embora o acusado fique sujeito a pena mais grave.
E (ERRADA)
(CPP) Art. 421. Preclusa a decisão de pronúncia, os autos serão encaminhados ao juiz
presidente do Tribunal do Júri.
LEI 12.850/13
Art. 4º O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir
em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de
direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e
com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos
seguintes resultados:
Art. 4º § 4º Nas mesmas hipóteses do caput deste artigo, o Ministério Público poderá
deixar de oferecer denúncia se a proposta de acordo de colaboração referir-se a
infração de cuja existência não tenha prévio conhecimento e o colaborador:
Complementando:
STJ Info 751 - 2022: é ilegal a colaboração premiada firmada pelo advogado
que, sem justa causa, delata seu cliente, em ofensa ao dever de sigilo
profissional.
STJ Info 754 - 2022: O § 6º do art. 4º da Lei nº 12.850/2013 estipula que o acordo
de colaboração premiada é celebrado pelo investigado ou acusado. Assim, a
vítima não pode ser colaboradora, porque lhe faltaria interesse - haja vista que
é a interessada na tutela punitiva.
O Ministério Público poderá deixar de oferecer denúncia se a proposta de acordo de
colaboração referir-se a infração de cuja existência não tenha prévio conhecimento e o
colaborador:
Doutrina: Parte da doutrina chama isso de perdão ministerial, pois a decisão ficará no
âmbito do MP. Trata-se do princípio da oportunidade regrada da ação penal pública (o
promotor natural é quem decidirá). É uma mitigação ao princípio da obrigatoriedade
da ação penal.
Perdão judicial
Redução da pena em 2/3
Aplicação de pena diversa (substituir por PRD)
Não ajuizamento da ação penal
Lavagem de Dinheiro
Lei 9.613/98:
Não esquecer:
eu tinha ficado na dúvida quanto a letra C: mas percebi que na vdd Cavalcante não se
encontra nas possibilidades de AUTORIA MEDIATA, mas sim é coautor.
c) Obediência hierárquica
AUTORIA MEDIATA: comete o fato típico por MEIO do ato de outra pessoa
Lembrar que foi WELZEL quem 1º teorizou a TEORIA DO DOMÍNIO DO FATO (no
caso de concurso de agentes) e ROXIN APRIMOMOU ESSA TEORIA. A referida teoria
não significa uma expansão dos limites ou fundamentos da responsabilidade penal,
mas somente um critério de diferenciação entre autor e partícipe.
AUTORIA MEDIATA: comete o fato típico por MEIO do ato de outra pessoa
Teoria objetivo-formal = autor é quem pratica o núcleo,
Ação ex delicti
Art. 64. Parágrafo único. Intentada a ação penal, o juiz da ação civil poderá suspender
o curso desta, até o julgamento definitivo daquela.
D) Art. 65. Faz coisa julgada no cível a sentença penal que reconhecer ter sido o ato
praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito
cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
E) Art. 66. Não obstante a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil poderá
ser proposta quando não tiver sido, categoricamente, reconhecida a inexistência
material do fato.
Não há nulidade na busca e apreensão efetuada por policiais, sem prévio mandado
judicial, em apartamento que não revela sinais de habitação, nem mesmo de forma
transitória ou eventual, se a aparente ausência de residentes no local se alia à fundada
suspeita de que o imóvel é utilizado para a prática de crime permanente. STJ. 5ª
Turma. HC 588.445-SC, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 25/08/2020
(Info 678).
Não existe exigência legal de que o mandado de busca e apreensão detalhe o tipo de
documento a ser apreendido, ainda que de natureza sigilosa. STJ. 6ª Turma. RHC
141.737/PR, Rel. Min. Sebastião Reis Junior, julgado em 27/04/2021 (Info 694).