Você está na página 1de 68

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL

ESCOLA POLITÉCNICA
Prof. Bruno de Rosso

REFRIGERAÇÃO E AR CONDICIONADO

LEVANTAMENTO DE
CARGA TÉRMICA
e PROPRIEDADES TÉRMICAS

Tabelas e Formulários
SUMÁRIO

FORMULÁRIO DE LEVANTAMENTO DE CARGA TÉRMICA………………………………………………1


ENVOLTÓRIA.....................................................................................................................1
EQUACIONAMENTO CARGA TÉRMICA GERADA POR PESSOAS .......................................3
EQUACIONAMENTO CARGA TÉRMICA GERADA POR ILUMINAÇÃO ................................4
EQUACIONAMENTO CARGA TÉRMICA GERADA POR INFILTRAÇÃO ................................4
EQUACIONAMENTO CARGA TÉRMICA GERADA POR EQUIPAMENTOS E MOTORES ......4
EQUACIONAMENTO CARGA TÉRMICA GERADA POR OUTRAS CARGAS ..........................5
ANÁLISE TÉRMICA............................................................................................................6
ATRASO TÉRMICO............................................................................................................6
AMORTECIMENTO TÉRMICO............................................................................................7
VENTILAÇÃO.....................................................................................................................9
EXEMPLO DE APLICAÇÃO DE RESISTÊNCIAS TÉRMICAS EM PAREDES.....................…….12
CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA CONFORME NBR 16401:2008………………………...............13
ROSA DOS VENTOS…………………………………………………………………………………………………….17
TABELA DE PROPRIEDADES TÉRMICAS DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO…………………18
TABEALA RADIAÇÃO SOLAR (RS) ……………………………………………………………………………….24
TABELA RESISTÊNCIA SUPERFICIAL EM PAREDES (Rse e e Rsi) …………………………………..33
TABELA DE FATOR SOLAR (Fs) ……………………………………………………………………………………34
TABELA DE PROPRIEDADES TÉRMICAS DE PAREDES…………………………………………………..35
TABELA DE PROPRIEDADES TÉRMICAS DE COBERTURAS…………………………………………….39
TABELA DE PROPRIEDADES TÉRMICAS DOS VIDROS…………………………………………………..43
TABELA DE DADOS CLIMÁTICOS DAS CIDADES PARA PROJETOS…………………………………48
TABELA DE CARGA TÉRMICA GERADA POR PESSOAS………………………………………………….54
TABELA DE CARGA TÉRMICA GERADA POR ILUMINAÇÃO…………………………………………..55
TABELA DE CARGA TÉRMICA GERADA POR EQUIP. ESCRITÓRIOS……………………………….56
TABELA DE CARGA TÉRMICA GERADA POR MOTORES ELÉTRICOS………………………………58
TABELA CARGA TÉRMICA GERADA POR EQUIP. LOCAIS DIVERSOS……………………………..59
TABELA CARGA TÉRMICA GERADA POR EQUIP. MÉDICOS………………………………………….60
TABELA CARGA TÉRMICA GERADA POR EQUIP. DE LABORATÓRIO…………………………….60
TABELA DE CARGA TÉRMICA GERADA POR INFILTRAÇÃO DE AR…………………………………61
VENTILAÇÃO………………………………………………………………………………………………………………62
VAZÃO MÍNIMA DE AR EXTERIOR PARA VENTILAÇÃO………………………………………………..63
FORMULÁRIO DE LEVANTAMENTO DE CARGA TÉRMICA,
PROPRIEDADES TÉRMICAS DE UMA EDIFICAÇÃO E VENTILAÇÃO
Prof. Bruno de Rosso Ribeiro - PUCRS

CARGA TÉRMICA

1) Envoltória: Transmissão de calor por paredes, janelas, coberturas e pisos:

Trata do calor sensível 𝑄𝑠 , obtido através da envoltória, sendo estas, as paredes, janelas,
cobertura, portas, cômodos paralelos, claraboias.

Paredes:
𝑄𝑝𝑎𝑟 = 𝑈. 𝐴. (𝑇𝑒𝑥𝑡 + (𝛼. 𝑅𝑆. 𝑅𝑠𝑒 ) − 𝑇𝑖𝑛𝑡 )

Coberturas:
𝑄𝑐𝑜𝑏 = 𝑈. 𝐴. (𝑇𝑒𝑥𝑡 + (𝛼. 𝑅𝑆. 𝑅𝑠𝑒 − 4) − 𝑇𝑖𝑛𝑡 )

Vidros:
𝑄𝑣𝑖𝑑𝑟𝑜𝑠 = 𝑈. 𝐴. Δ𝑇 + 𝐹𝑆. 𝑅𝑆

sendo o valor de FS relativo a norma (tabela em anexo), ou:

𝐹𝑆 = 𝑈. 𝛼. 𝑅𝑠𝑒 + 𝜏

e, para superfícies opacas,


𝐹𝑆𝑜 = 4. 𝑈. 𝛼

Pisos/Lajes entre cômodos/Divisórias:

𝑄𝑛 = 𝑈. 𝐴. (𝑇1 − 𝑇2 )

Sendo (𝑇1 − 𝑇2 ), a diferença de temperaturas entre cômodos.

O valor de 𝑅𝑠𝑒 , determina de maneira normativa o valor de h = 25 W/m2.K. Portanto, o


seu inverso resulta em uma constante de 0,04 m2K/W nomeada como Resistência
Superficial Externa - 𝑅𝑠𝑒 . No entanto, de maneira análoga, conhecendo efetivamente o
coeficiente de convecção externo, he, pode-se determinar a equação para as paredes da
seguinte forma:

𝛼. 𝑅𝑆
𝑄𝑝𝑎𝑟 = 𝑈. 𝐴. (𝑇𝑒𝑥𝑡 + ( ) − 𝑇𝑖𝑛𝑡 )
ℎ𝑒

e, para coberturas,

𝛼. 𝑅𝑆
𝑄𝑐𝑜𝑏 = 𝑈. 𝐴. (𝑇𝑒𝑥𝑡 + [( ) − 4] − 𝑇𝑖𝑛𝑡 )
ℎ𝑒

1
O indicador “- 4” é obtido através de análises empíricas considerando a emissividade 𝜖.

e, para vidros,

𝛼. 𝑅𝑆
𝑄𝑣𝑖𝑑𝑟𝑜𝑠 = 𝑈. 𝐴. Δ𝑇 + [( ) + 𝜏] . 𝑅𝑆
ℎ𝑒

Embora a norma indique 0,04 como constante para a formula, o valor de ℎ𝑒 , de fato, pode
sofrer alterações conforme for a velocidade dos ventos.

E por fim, como observação, para pisos sob terreno, não são considerados os ganhos de
calor para cálculo de Carga Térmica de Interiores. Um piso diretamente abaixo do terreno
está normalmente mais frio do que o ar exterior (Carrier).

Para casos isolados, considerar o Fator Global de Transferência de Calor (U), de acordo
com o inverso do somatório das resistências térmicas das camadas dos materiais de
construção conforme tabelas, considerando o esquema:

Carga Térmica de Insolação


Radiação total

α - Absortância

ρ - Refletância τ - Transmitância

© Alberto Hernandez Neto – PME 2515 – Ar condicionado e Ventilação -Direitos autorais reservados - É proibida a reprodução deste material sem a autorização expressa do autor 3

2
Sendo,

𝛼+ 𝜌+ 𝜏=1

De maneira isolada, obtém-se os dados de convecção e condução para os elementos


externos e internos aos das paredes – resistência por convecção e condutividade térmica.

Sendo o fator U – Fator Global de Transferência de Calor, calculado a partir do inverso


do somatório das resistências térmicas de condução e convecção. Os valores k e h são os
coeficientes de condutividade e convecção respectivamente:

1
𝑈𝐴 =
𝑅𝑇

𝐿
𝑅𝑐𝑜𝑛𝑑 =
𝑘. 𝐴

1
𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣 =
ℎ. 𝐴
𝑛

𝑅𝑇 = ∑ 𝑅1 + 𝑅𝑛+1
𝑛=1

ou, para a mesma fórmula acima:

1 𝐿 𝐿
𝑅𝑇 = + + +⋯
ℎ. 𝐴 𝑘. 𝐴 𝑘. 𝐴

2) Ganho de Calor por Pessoas:

Deve-se calcular as parcelas sensível e latente das pessoas do ambiente, de acordo com
a atividade desempenhada conforme tabela da NBR 16401-1.
Para capacidade sensível:

𝑄𝑝𝑠 = 𝑁. 𝑃𝑠
E latente:
𝑄𝑝𝑙 = 𝑁. 𝑃𝑙
Portanto,
𝑄𝑝 = 𝑄𝑝𝑠 + 𝑄𝑝𝑙

𝑃𝑠 é o calor gerado pelas pessoas no ambiente de acordo com a atividade do indivíduo e


𝑃𝑙 , a parcela de calor latente gerada pelo indivíduo também de acordo com as atividades
desempenhadas.

3
3) Ganho de Calor por Iluminação:

Para lâmpadas incandescentes, apenas 10% da energia absorvida é transformada em luz.


90% é entregue em forma de calor. Para lâmpadas incandescentes, portanto, a relação é
de 1kW de instalação para 1kW de carga térmica dissipada. 𝑃𝑖 , portanto, refere-se ao
ganho, ou potência de calor sensível através da iluminação.

𝑄𝑖 = 𝑃𝑖

Para lâmpadas fluorescentes, 25% da energia absorvida é transformada em luz. 25% em


radiação e o restante em condução e convecção. Multiplica-se por 1,2, a potência elétrica
instalada para se obter os ganhos de calor por lâmpadas fluorescentes.

𝑄𝑖 = 𝑃𝑖 . 1,2

Ou ainda, obtem-se os ganhos pela tabela (NBR 16401-1) conforme a densidade do fluxo
de calor para recintos de luminância normatizada para toda a área.
Assim, para este modelo, tem-se:

𝑄𝑖 = 𝐴. 𝑃𝑖

Sendo “A”, a área total do ambiente, contando que a luminância, aferida por um
luxímetro, esteja de acordo com a norma 16401-1 e 𝑃𝑖 , o calor sensível gerado por
iluminação.

4) Ganhos de Calor por Infiltração:

Os projetos que estão levemente com pressão positiva, não levam em consideração os
ganhos de calor por infiltração. Caso contrário, deve-se obter as vazões de ar externo que
infiltram o ambiente com calor sensível e latente conforme tabela da NBR 6401.

𝑄𝑠 = 𝜌. 𝑣𝑖 . 𝑐. (𝑇𝑒𝑥𝑡 − 𝑇𝑖𝑛𝑡 )

𝑄𝑙 = 𝜌. 𝑣𝑖 . ℎ𝑙 . (𝑊𝑒𝑥𝑡 − 𝑊𝑖𝑛𝑡 )

Os ganhos de calor por ar externo, podem ser obtidos através das equações acima
(considerando a vazão de ar externo (𝑣𝑒 ) , porém não são considerados na carga térmica
interna do ambiente. O calor de ar externo é removido através da serpentina de
resfriamento a ser calculada através da psicrometria, com a utilização da carta
psicrométrica, ou bioclimática.

5) Ganhos de Calor por Equipamentos de Escritório e Motores

Motores e demais equipamentos, elevam o calor sensível do ambiente. Os valores para


diversos equipamentos e motores são consultados na tabela normativa.

𝑄𝑒 = 𝑁. 𝑃𝑒

4
𝑃𝑒 é o calor gerado pelo equipamento (a ser consultado na tabela normativa da NBR
16401-1), e N, o número de equipamentos.

6) Outras Cargas

Outras cargas, especialmente o calor perdido nos dutos, não são considerados no
levantamento de carga térmica. É geralmente pequeno quando comparado com outros
ganhos de calor. No entanto, podem ser considerados calculando a perda de calor por m2
de duto conforme fator U abaixo e aplicando-o na equação de transferência de calor por
condução.

Tabela 1. Fator U conforme tipo de duto e isolamento (TRANE, 2005).

TIPO DE DUTO U (W/m2C)


CHAPA METÁLICA NÃO ISOLADA 6,7
PLACA ISOLANTE DE 13mm COM CHAPA METÁLICA 2,2
PLACA ISOLANTE DE 25mm COM CHAPA METÁLICA 1,2
PLACA ISOLANTE DE 38mm COM CHAPA METÁLICA 0,85
PLACA ISOLANTE DE 50mm COM CHAPA METÁLICA 0,68

Aplica-se, de modo geral, um fator de 1% a 3% de carga total adicional à carga térmica


para considerar outras cargas térmicas não calculadas (Carrier).

O calor total, portanto, 𝑄𝑇 , também conhecido como carga térmica total, trata do
somatório de todas as cargas térmicas calculadas, incluindo as parcelas latente e sensível:
𝑛+1

𝑄𝑇 = ∑ 𝑄1 + 𝑄𝑛+1
𝑛=1
Expressando ainda em:

𝑄𝑇 = 𝑄1 + 𝑄2 + 𝑄3 + 𝑄4 + 𝑄5 + 𝑄6 + 𝑄𝑛

O calor sensível, 𝑄𝑠 , é uma parcela do calor total que também inclui o calor latente:

𝑄𝑇 = 𝑄𝑠 + 𝑄𝑙
e, portanto,

𝑄𝑠 = 𝑄𝑇 + 𝑄𝑙

Será necessário o calor sensível de maneira isolada para o cálculo posterior da vazão de
ar necessária, bem como outros elementos.

5
ANÁLISE TÉRMICA

Atraso Térmico:

O atraso térmico (𝜑), é o tempo transcorrido entre uma variação térmica em um meio e
sua manifestação na superfície oposta de um componente construtivo submetido a um
regime periódico e senoidal de transmissão de calor no período de 24h. O atraso térmico,
portanto, depende da Capacidade Térmica (𝐶𝑇 ) do material de construção e da ordem em
que as camadas estão dispostas. Soluções com um atraso térmico mais elevado
contribuem para a melhoria do comportamento térmico dos edifícios, visto que retardam
a perda ou ganho de calor através da envolvente.

O atraso térmico em ambientes comerciais pode fazer com que o pico de temperatura
interna máximo ocorra num período posterior, normalmente o noturno, quando não há
ocupação. Já para ambientes residenciais, este pico de temperatura pode ocorrer quando
a edificação está tendo sua maior ocupação.

A equação do Atraso Térmico, cuja resposta se dá em horas, para elementos de construção


homogênea, é a seguinte:

𝜌. 𝐶𝑝
𝜑 = 1,382. 𝐿. √
3,6. 𝑘

É aplicada em função da Resistência Térmica total da Parede (𝑅𝑡 ), ou seja, aplicado


somente a resistência térmica de superfície a superfície para 1m2 de área. Quanto maior
a resistência térmica, portanto, maior será o atraso térmico. É constituída de uma camada
de material de construção e, por isso, é homogênea – considera-se o seu coeficiente de
condutividade térmica, espessura e calor específico.

Obs 1: Não confundir com a resistência térmica Total (𝑅𝑇 − "T" maiúsculo), que
compreende, além da condutividade dos elementos, os aspectos convectivos externos e
internos.

E, para elementos heterogêneos, com camadas agrupadas que formam uma parede, pode-
se calcular com a seguinte formula:

𝜑 = 1,382. 𝑅𝑡 . √𝐵1 + 𝐵2

Sendo 𝐵1, uma relação dada pela equação:

𝐵0
𝐵1 = 0,226. ( )
𝑅𝑡
e, 𝐵0 , fator dado pela equação:

𝐵0 = 𝐶𝑇 − 𝐶𝑇𝑒𝑥𝑡

6
𝐶𝑇 , é a Capacidade Térmica do material. É o quociente da capacidade térmica de um
componente pela sua área. É a energia necessária para elevar em 1 grau célcius, 1 metro
quadrado de área. A capacidade térmica total, portanto, 𝐶𝑇 , equivale ao somatório das
capacidades térmicas de todas as camadas das paredes.
𝑛=1

𝐶𝑇 = ∑(𝐿𝑛 . 𝐶𝑝𝑛 . 𝜌𝑛 ) + (𝐿𝑛+1 . 𝐶𝑝+1 . 𝜌𝑛+1 )


𝑛+1

𝐶𝑒𝑥𝑡 , por sua vez, é a capacidade térmica da primeira camada de material exposta a
radiação solar, ou seja, externa. Por exemplo, uma camada de reboco externo, ou painel
em granito.

𝐶𝑒𝑥𝑡 = 𝐿𝑒𝑥𝑡 . 𝐶𝑝𝑒𝑥𝑡 . 𝜌𝑒𝑥𝑡

E, voltando a equação do atraso térmico, é necessário descobrir 𝐵2 :

(𝑘. 𝜌. 𝐶𝑝 )𝑒𝑥𝑡 𝑅𝑡 − 𝑅𝑒𝑥𝑡


𝐵2 = 0,205. ( ) . (𝑅𝑒𝑥𝑡 − )
𝑅𝑡 10

A expressão (𝑘. 𝜌. 𝐶𝑝 )𝑒𝑥𝑡 , trata das propriedades da primeira camada de material, aquele
que recebe as condições de radiação solar - 𝐶𝑒𝑥𝑡 .
O fator 𝑅𝑒𝑥𝑡 , refere-se à resistência térmica da primiera camada, para 𝟏𝒎𝟐 de área,
portanto:

𝐿𝑒𝑥𝑡
𝑅𝑒𝑥𝑡 =
𝑘𝑒𝑥𝑡
A figura 11 apresenta um exemplo de curvas de variação de temperaturas
Se o fator 𝐵e2 interna
externas de um recinto,
for negativo, semdeve
este fator considerar os ganhos de calor
ser desconsiderado e o solar,
atrasomas
térmico levará
apenas as trocas relativas às diferenças de temperatura, que representam ganhos
em consideração somente a raiz quadrada do fator 𝐵1.
durante as horas em que a temperatura externa é maior que a temperatura interna
(te > ti) e perdas de calor, durante as horas em que a temperatura interna é maior
A análise gráfica do atraso térmico pode ser visualizada da seguinte forma:
que a temperatura externa (ti > te).

O atraso ocorre
Figura 11 — na diferença
Exemplo entredeos
de curvas picosde
variação temperatura dos dois ambientes – externo
detemperaturas
e interno. Para aexterna
análise gráfica acima,
e interna de um recinto.em função de uma parede com propriedades
térmicas próprias, o atraso térmico ocorre entre as 16:30h e 19h, portanto, 𝜑 = 2,5ℎ.

7
O amortecimento e o atraso térmico compõem a inércia térmica de uma construção. É a
propriedade do material de impulsionar ou resistir aos fatores térmicos externos e internos
de acordo com as propriedades do material.

O fator de amortecimento, 𝜇 , é dado por:


𝜛𝑠
𝜇=
𝜃𝑠

Sendo, 𝜛𝑠 , a amplitude da variação térmica (oC) entre máxima temperatura e mínima


temperatura registrada em 24h na parede. E, 𝜃𝑠 , a amplitude da variação térmica entre a
mínima e a máxima (oC) do ambiente externo no mesmo período.

Temperatura de Superfície:

Conhecidas as resistências térmicas e o ganho de calor - 𝑄𝑇 , de uma parede, pode-se


determinar as temperaturas superficiais e internas entre camadas da construção:

8
Para calcular T1 (Temperatura superficial da parede externa):

𝑇𝑒𝑥𝑡 − 𝑻𝟏
𝑄𝑇 =
𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣 1

Para calcular T2 (Temperatura interna da parede – exatamente ao centro):

𝑇𝑒𝑥𝑡 − 𝑻𝟐
𝑄𝑇 =
𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣 1 + 𝑅𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 1

Para calcular T3 (Temperatura superficial da parede interna):

𝑻𝟑 − 𝑇𝑖𝑛𝑡
𝑄𝑇 =
𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣 2

VENTILAÇÃO

Avazão total de ar destinada a um determinado calor sensível calculado é dada como:

𝑄𝑠
𝑣=
(𝜌. 𝐶𝑃 ). (∆𝑇). (1 − 𝐵𝐹)
Sendo,

𝜌𝑎𝑟 = 1,2 kg/m3

𝐶𝑝 = 1,004 kJ/kgoC

Assim, podemos gerar uma constante = 1,21 para a equação:

𝑄𝑠
𝑣=
1,21. (∆𝑇). (1 − 𝐵𝐹)

9
Legenda:

QT = Ganho de Calor total, ou Fluxo Total de Calor (kW)


Qi = Ganho de Calor obtido por iluminação (kW)
Qp = Ganho de Calor obtido por pessoas (kW)
Qps = Ganho de Calor Sensível obtido por pessoas (kW)
Qps = Ganho de Calor Latente obtido por pessoas (kW)
Qe = Ganho de Calor obtido por equipamentos (kW)
Qpar = Ganho de Calor obtido por paredes (kW)
Qcob = Ganho de Calor obtido por cobertura (kW)
Qvidros = Ganho de Calor obtido por vidros e janelas(kW)
U = Fator de Global de Transferência de Calor (W/m2C)
A = Área (m2)
Text = Temperatura Externa (C)
Tint = Temperatura Interna (C)
Δ𝑇 = Diferencial de Temperatura (C)
RS = Radiação Solar (Ig), de acordo com a orientação solar e latitude (W/m2)
Rse = Resistência Térmica Superficial Externa (m2.K)/W
FS = Fator Solar de Vidros (adimensional)
𝐹𝑆𝑜 = Fator Solar de superficies opacas (adimensional)
𝛼 = Absortância à radiação solar(em função da Cor – adimensional)
𝜏 = Transmitância à radiação solar (adimensional)
𝜎 = Refletância à radiação solar (adimensional)
𝜌 = Massa específica (kg/m3)
𝜑 = Atraso térmico (h)
𝜇 = Amortecimento térmico (adimensional)
𝜛 = Amplitude térmica da parede para 24h (oC)
𝜃 = Amplitude térmica do ambiente eterno para 24h (oC)
𝑅𝑇 = Resistência Térmica Total (m2.K/W)
𝑅𝑡 = Resistência Térmica de uma camada (m2.K/W)
𝑅𝑐𝑜𝑛𝑑 = Resistência térmica por condução (C/W)
𝑅𝑐𝑜𝑛𝑣 = Resistência térmica por condução (C/W)
ℎ = Coeficiente de Transmissão de Calor por Convecção (W/m2C)
ℎ𝑖 = Coeficiente de Transmissão de Calor por Convecção interno (W/m2C)
ℎ𝑒 = Coeficiente de Transmissão de Calor por Convecção externo(W/m2C)
𝑘 = Coeficiente de Condutividade Térmica (ou 𝜆) (W/ m2C)
𝐶𝑝 = Calor específico (KJ/kg.K)
𝐶𝑇 = Capacidade Térmica (kJ/m2K)
𝐶𝑇𝑒𝑥𝑡 = Capacidade Térmica do material externo – primeira camada (kJ/m2K)
𝑄𝑠 = Calor Sensível (kW)
𝑄𝑙 = Calor Latente (kW)
𝐿 = Espessura da camada (m)
𝑁 = Número de pessoas
𝑃𝑠 = Carga Sensível dissipada por pessoas (kW)
𝑃𝑙 = Carga Latente dissipada por pessoas (kW)
𝑃𝑖 = Carga Latente dissipada por iluminação através de lâmpadas (kW)

10
𝑃𝑒 = Carga Latente dissipada por equipamentos (kW)
𝑃 = Potência dissipada (kW)
𝜌𝑎𝑟 = Massa Específica do ar (1,2 kg/m3)
𝑣𝑖 = Vazão volumétrica de infiltração (m3/s)
𝑣𝑒 = Vazão volumetrica de ar externo (m3/s)
ℎ𝑙 = Entalpia de evaporação da água (˜2454 kJ/kg)
𝑐 = Calor Específico do Ar (1,0048 KJ/kg)
𝑊𝑖𝑛𝑡 = Umidade absoluta do ar interno (kg/kg)
𝑊𝑒𝑥𝑡 = Umidade absoluta do ar externo (kg/kg)

11
ANEXO – RESISTÊNCIAS TÉRMICAS

Demonstrativo de aplicação da condução térmica em paredes (Transferência de Calor e


Massa, ÇENGEL, 4ed).

12
13
14
15
16
17
λ d c
Material
(W/m°C) (kg/m3) (J/kg°C)
Água 0,58 1000 4187
Algodão 0,06 80
Amianto 0,15 580
Amianto projetado 0,05 160
Areia seca 0,49 1600 2093
Areia úmida 2,35 variável 8374
Argamassa de cal e cimento 0,65 1600 754
(ou de cimento) 0,85 1800 754
1,05 2000 754
Argamassa celular 0,30 600 1047
0,51 1000 1047
0,81 1400 1047
Argamassa de gesso 0,53 1000 837
(ou de cal e gesso) 0,70 1200 837
Argila 0,72 1720
Asfalto puro 0,70 2100
Asfalto com areia 1,15 2100
Borrachas sintéticas
— formofenólicas 0,40 1300
— mastique para junta 0,40 1350
— poliamida 0,40 1100
— policlorure de vinil 0,20 1350
— poliéster 0,40 1550
— polietileno 0,40 1000
Cerâmica 0,46 variável 837
Cimento-amianto 0,65 1600
0,95 2000
Cimento-amianto-celulose 0,46 1600
Concreto aparente 1,65 2200 1005
1,91 2400 1005
Concreto armado 1,75 2400 1005

Anexo 7 — Características térmicas dos materiais. continua

184

18
λ d c
Material (kg/m3)
(W/m°C) (J/kg°C)
Concreto comum 1,28 2000 1005
1,50 2200 1005
1,74 2400 1005
Concreto comum cavernoso 1,40 1850
idem c/ 50% de calcárea 1,15 1800
Concreto c/ agregado muito leve
— c/ vermiculite ou pedras-pomes 0,17 600 963
0,26 800 963
0,33 1000 963
0,43 1200 963
0,50 1400 963
— placa de concreto c/ vermiculite
fabricado na usina 0,19 400 963
Concreto c/ argila expandida 0,85 1500 963
1,05 1700 963
Concreto c/ escória expandida granulada 0,52 1500 963
750 kg/m3, c/ areia
Idem, sem areia ou finos 0,44 1100 963
Concreto celular autoclavado 0,10 300 963
0,12 400 963
0,16 600 963
0,21 800 963
0,27 1000 963
Concreto celular (bloco) 0,05 450 963
0,50 600 963
Concreto de cascalho 1,98 1800 1005
Concreto sem finos 0,74 1600
0,93 1800
Concreto c/ agregado pesado de escória
de alto forno 1,40 2300
Idem cavernoso 0,70 1800
Cortiça (em placas, de granulado) 0,04 100 1424
0,05 200 1424
Cortiça comprimida 0,10 500 1423
Feltro 0,05 160
Anexo 7 — Características térmicas dos materiais. continua

185

19
λ d c
Material (kg/m3)
(W/m°C) (J/kg°C)
Feltro asfáltico 0,14 1200 1675
Feltro de crina 0,03 270
Feltro de lã 0,04 150
Fibra de vidro 0,03 70 754
Gesso celular 0,50 128
Gesso (placa) 0,35 750 837
0,35 1500 837
Gesso paramentado c/ cartão antichama 0,35 900
Gesso c/ fibras minerais 0,35 950
Gesso projetado 0,50 1200 837
Gesso c/ vermiculite 1:1 0,30 850
Gesso c/ vermiculite 1:2 0,25 600
Lã de escória 0,03 110
Lã de ovelha 0,04 136
Lã de rocha 0,03 100 754
0,04 130 754
0,04 190 754
Lã de vidro 0,05 24 754
0,04 64 754
0,04 76 754
0,03 96 754
Madeiras
— abeto, cedro 0,12 400 1424
— balsa 0,05 90
— bétula, pinho silvestre, pinho marítimo
— carvalho, frutíferas 0,15 500 1424
— pinho perpendicular a fibra 0,23 700 1424
— pinho paralelo a fibra 0,14 550 2721
0,30 900 1256
Fibras de madeira 0,06 140 1675
Lascas de madeira 0,06 140 1675

Anexo 7 — Características térmicas dos materiais. continua

186

20
λ d c
Material (kg/m3)
(W/m°C) (J/kg°C)
Painéis de madeira
— aglomerado mole isolante 0,05 300
— painel de fibra de madeira isolante 0,06 300
— painel de fibra de madeira duro e
extraduro 0,20 900
— painel de fibra de madeira aglomerada 0,10 400 1424
0,12 500 1424
0,14 600 1424
0,17 700 1424
— painel de fibra de madeira
aglomerada e compensada 0,20 800 1424
0,24 1000 1424
Metais
— aço 52,00 7780
— aço inoxidável 46,00 7800 461
— alumínio 230,00 2700
— chumbo 35,00 11340
— cobre 380,00 8930
— duralumínio 160,00 2800
— ferro fundido 56,00 7500
— ferro puro 72,00 7870
— latão 110,00 8400
— zinco 112,00 7130
Palha comprimida 0,12 350
Papelão 0,08 650
Papelão corrugado, quatro camadas por
polegada 0,10 170
Pedras
— ardósia 2,10 2700 837
— arenito 1,28 2000 837
— basalto 3,50 2900 837
— calcáreo 1,40 2000 837
— gnaise 3,50 2600 837
— granito 3,50 2700 837
— gres 1,98 2400 837
— mármore 3,26 2700 837

Anexo 7 — Características térmicas dos materiais. continua

187

21
λ d c
Material (kg/m3)
(W/m°C) (J/kg°C)
— pederneira 3,50 2700 837
— pedregulho 2,35 1900 837
— pórfiro 2,90 2500 837
Plásticos alveolares
— poliestireno expandido moldado 0,04 11
0,04 15
0,04 18
0,04 23
0,04 30
— poliestireno expandido moldado, por
via úmida 0,42 14
— poliestireno expandido
termocomprimido, por via seca 0,04 14
0,04 18
0,04 23
— poliestireno expandido
termocomprimido, por via seca 0,04 30
— poliestireno estruturado
. placas s/ pele na superfície 0,03 30
. placas c/ pele na superfície 0,03 32
0,03 38
— espuma rígida de poliuretano
. placas ou blocos extensos contínuos 0,03 35
. placas ou blocos descontínuos 0,03 35
— espumas formofenólicas 0,04 40
0,04 50
0,04 70
0,04 95
— outros materiais plásticos alveolares 0,05 40
Telha de barro moldada (ou cerâmica) 0,93 — 921
Telha de fibrocimento 0,65 — 1600
0,95 — 2000

Anexo 7 — Características térmicas dos materiais. continua

188

22
λ d c
Material (kg/m3)
(W/m°C) (J/kg°C)
Terra argilosa seca 0,52 1700 837
Terra comprimida (bloco) 1,15 1800 837
Terra úmida 0,60 1800 1465
Tijolo de concreto furado (8 furos)
19 × 19 × 39 (paredes 6 mm) 0,91 1700 1005
Tijolo maciço prensado 0,72 1600 921
Vidro 0,8 2200

Anexo 7 — Características térmicas dos materiais.


Fonte: CSTB — Régles de Calcule; Gomes, R. José(30),
Puppo E. & Puppo, O.(48)

189

23
06h 07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h
S 9 200 338 401 436 447 458 447 436 401 338 200 9
SE 21 417 660 696 630 494 343 176 60 53 45 28 0

dezembro 22
E 20 406 621 614 490 288 65 63 60 53 45 28 0
NE 8 173 245 203 98 63 65 63 60 53 45 28 0
N 0 28 45 53 60 63 65 63 60 53 45 28 0
NW 0 28 45 53 60 63 65 63 98 203 245 173 8
W 0 28 45 53 60 63 65 288 490 614 621 406 20
SW 0 28 45 53 60 176 343 494 630 696 660 417 21
H 0 155 424 669 869 992 1033 992 869 669 424 155 0

S 0 30 48 55 63 68 63 68 63 55 48 30 0
SE 16 352 516 476 406 247 63 68 63 55 48 30 0

março 22 / setembro 22
E 22 486 711 651 547 322 63 68 63 55 48 30 0
NE 16 352 516 476 406 247 63 68 63 55 48 30 0
N 0 30 48 55 63 68 63 68 63 55 48 30 0
NW 0 30 48 55 63 68 63 247 406 476 516 352 16
W 0 30 48 55 63 68 63 322 547 651 711 486 22
SW 0 30 48 55 63 68 63 247 406 476 516 352 16
H 0 182 478 706 964 1082 1138 1082 964 706 478 182 0

S 0 28 45 53 60 63 65 63 60 53 45 28 0
SE 8 173 245 203 98 63 65 63 60 53 45 28 0
E 20 406 621 614 490 288 65 63 60 53 45 28 0
NE 21 417 660 696 630 494 343 176 60 53 45 28 0
junho 21

N 9 200 338 401 436 447 458 447 436 401 338 200 9
NW 0 28 45 53 60 176 343 494 630 696 660 417 21
W 0 28 45 53 60 63 65 288 490 614 621 406 20
SW 0 28 45 53 60 63 65 63 98 203 245 173 8
H 0 155 424 669 869 992 1033 992 869 669 424 155 0

Anexo 17 — Tabela 1 — Dados de Radiação Solar Incidente (Ig) sobre


Planos Verticais e Horizontais (W/m2). Latitude: 0°.
Fonte: Gonçalves(32) e LNEC.

209

24
06h 07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h
S 26 222 321 365 386 402 400 402 386 365 321 222 26
SE 57 480 664 691 598 476 303 129 60 55 48 33 5

dezembro 22
E 57 476 647 626 495 311 68 65 60 55 48 33 5
NE 25 207 278 239 137 65 68 65 60 55 48 33 5
N 5 33 48 55 60 65 68 65 60 55 48 33 5
NW 5 33 48 55 60 65 68 65 137 239 278 207 25
W 5 33 48 55 60 65 68 311 495 626 647 476 57
SW 5 33 48 55 60 129 303 476 598 691 664 480 57
H 13 203 462 704 902 1018 1072 1018 902 704 462 203 13

S 0 30 48 55 63 68 65 68 63 55 48 30 0
SE 16 344 498 473 365 205 65 68 63 55 48 30 0

março 22 / setembro 22
E 22 481 710 690 548 328 65 68 63 55 48 30 0
NE 16 355 535 534 447 298 123 68 63 55 48 30 0
N 0 38 73 99 121 134 130 134 121 99 73 38 0
NW 0 30 48 55 63 68 123 298 447 534 535 355 16
W 0 30 48 55 63 68 65 328 548 690 710 481 22
SW 0 30 48 55 63 68 65 205 365 473 498 344 16
H 0 180 477 747 960 1100 1139 1100 960 747 477 180 0

S — 28 45 53 58 63 63 63 58 53 45 28 —
SE — 166 230 178 63 63 63 63 58 53 45 28 —
E — 380 608 605 713 288 63 63 58 53 45 28 —
NE — 404 657 708 651 533 380 214 58 53 45 28 —
junho 21

N — 196 347 428 474 502 511 502 474 428 347 196 —
NW — 28 45 53 58 214 380 533 651 708 657 404 —
W — 28 45 53 58 63 63 288 713 605 608 380 —
SW — 28 45 53 58 63 63 63 63 178 230 166 —
H — 200 406 642 834 957 991 957 834 642 406 200 —

Anexo 17 — Tabela 2 — Dados de Radiação Solar Incidente (Ig) sobre


Planos Verticais e Horizontais (W/m2). Latitude: 4° Sul.
Fonte: Gonçalves(32) e LNEC.

210

25
06h 07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h
S 59 220 301 331 336 332 327 332 336 331 301 220 59
SE 124 492 661 665 571 420 251 89 63 58 48 33 10

dezembro 22
E 121 495 663 645 509 302 68 68 63 58 48 33 10
NE 53 228 304 279 185 68 68 68 63 58 48 33 10
N 10 33 48 58 63 68 68 68 63 58 48 33 10
NW 10 33 48 58 63 68 68 68 185 279 304 228 53
W 10 33 48 58 63 68 68 302 509 645 663 495 121
SW 10 33 48 58 63 89 251 420 571 665 661 492 124
H 30 214 484 730 930 1062 1103 1062 930 730 484 214 30

S 0 30 48 55 63 68 65 68 63 55 48 30 0
SE 16 342 473 439 322 154 65 68 63 55 48 30 0

março 22 / setembro 22
E 22 490 705 689 547 326 65 68 63 55 48 30 0
NE 16 368 552 567 488 347 164 68 63 55 48 30 0
N 0 49 104 146 181 204 205 204 488 146 104 49 0
NW 0 30 48 55 63 68 164 347 488 567 552 368 16
W 0 30 48 55 63 68 65 326 547 689 705 490 22
SW 0 30 48 55 63 68 65 154 322 439 473 342 16
H 0 185 466 739 954 1091 1129 1091 954 739 466 185 0

S — 23 43 50 58 60 63 60 58 50 43 23 —
SE — 130 201 143 58 60 63 60 58 50 43 23 —
E — 316 573 586 477 285 63 60 58 50 43 23 —
NE — 329 634 714 682 568 421 250 89 50 43 23 —
junho 21

N — 163 349 454 521 553 569 553 521 454 349 163 —
NW — 23 43 50 89 250 421 568 682 714 634 329 —
W — 23 43 50 58 60 63 285 477 586 573 316 —
SW — 23 43 50 58 60 63 60 58 143 201 130 —
H — 105 351 587 773 904 946 904 773 587 351 105 —

Anexo 17 — Tabela 3 — Dados de Radiação Solar Incidente (Ig) sobre


Planos Verticais e Horizontais (W/m2). Latitude: 8° Sul.
Fonte: Gonçalves(32) e LNEC.

211

26
06h 07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h
S 98 239 278 278 263 255 252 255 263 278 278 239 98
SE 214 607 659 628 516 366 198 68 63 58 50 38 13

dezembro 22
E 213 579 683 645 504 303 68 68 63 58 50 38 13
NE 94 279 336 318 234 99 68 68 63 58 50 38 13
N 13 38 50 58 63 68 68 68 63 58 50 38 13
NW 13 38 50 58 63 68 68 99 234 318 336 279 94
W 13 38 50 58 63 68 68 303 504 645 683 579 213
SW 13 38 50 58 63 68 198 366 516 628 659 607 214
H 53 293 534 775 961 1087 1126 1087 961 775 534 293 53

S 0 30 48 55 63 68 68 68 63 55 48 30 0
SE 16 319 452 402 271 99 68 68 63 55 48 30 0

março 22 / setembro 22
E 22 467 701 688 546 328 68 68 63 55 48 30 0
NE 16 359 568 603 538 404 228 68 63 55 48 30 0
N 0 58 130 197 252 283 294 283 252 197 130 58 0
NW 0 30 48 55 63 68 228 404 538 603 568 359 16
W 0 30 48 55 63 68 68 328 546 688 701 467 22
SW 0 30 48 55 63 68 68 99 271 402 452 319 16
H 0 172 460 719 936 1070 1113 1070 936 719 460 172 0

S — 20 40 50 55 58 60 58 55 50 40 20 —
SE — 106 174 118 55 58 60 58 55 50 40 20 —
E — 264 544 564 459 261 60 58 55 50 40 20 —
NE — 279 520 716 700 586 455 298 128 50 40 20 —
junho 21

N — 142 355 468 563 601 618 601 563 468 355 142 —
NW — 20 40 50 128 298 455 586 700 716 520 279 —
W — 20 40 50 55 58 60 261 459 564 544 264 —
SW — 20 40 50 55 58 60 58 55 118 174 106 —
H — 83 320 540 722 853 880 853 722 540 320 83 —

Anexo 17 — Tabela 4 — Dados de Radiação Solar Incidente (Ig) sobre


Planos Verticais e Horizontais (W/m2). Latitude: 13° Sul.
Fonte: Gonçalves(32) e LNEC.

212

27
06h 07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h
S 99 226 242 235 208 191 179 191 208 235 242 226 99
SE 213 549 636 605 481 325 146 68 63 58 43 38 19

dezembro 22
E 213 574 682 655 509 309 65 68 63 58 43 38 19
NE 99 281 350 355 276 152 65 68 63 58 43 38 19
N 18 38 43 58 63 68 65 68 63 58 43 38 19
NW 18 38 43 58 63 68 65 152 276 355 350 281 99
W 18 38 43 58 63 68 65 309 509 655 682 574 213
SW 18 38 43 58 63 68 146 325 481 605 636 549 213
H 61 283 525 786 978 1100 1133 1100 978 786 525 283 61

S 0 30 45 53 60 65 68 65 60 53 45 30 0
SE 16 308 426 367 225 65 68 65 60 53 45 30 0

março 22 / setembro 22
E 23 457 692 680 536 224 68 65 60 53 45 30 0
NE 16 356 579 627 568 444 275 80 60 53 45 30 0
N 0 64 153 237 303 344 360 344 303 237 153 64 0
NW 0 30 45 53 60 80 275 444 568 627 579 353 16
W 0 30 45 53 60 65 68 224 536 680 692 457 23
SW 0 30 45 53 60 65 68 65 225 367 426 308 16
H 0 167 449 700 912 1039 1091 1039 912 700 449 167 0

S — 18 38 48 53 58 58 58 53 48 38 18 —
SE — 84 154 89 53 58 58 58 53 48 38 18 —
E — 220 506 547 449 274 58 58 53 48 38 18 —
NE — 235 584 712 707 622 484 317 147 48 38 18 —
junho 21

N — 122 342 489 581 640 660 640 581 489 342 122 —
NW — 18 38 48 147 317 484 622 707 712 584 235 —
W — 18 38 48 53 58 58 274 449 547 506 220 —
SW — 18 38 48 53 58 58 58 53 89 154 84 —
H — 66 275 498 672 788 820 788 672 498 275 66 —

Anexo 17 — Tabela 5 — Dados de Radiação Solar Incidente (Ig) sobre


Planos Verticais e Horizontais (W/m2). Latitude: 17° Sul.
Fonte: Gonçalves(32) e LNEC.

213

28
06h 07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h
S 108 213 234 194 158 138 124 138 158 194 234 213 108
SE 239 547 673 578 446 288 107 68 63 58 50 38 20

dezembro 22
E 241 583 746 657 511 309 65 68 63 58 50 38 20
NE 114 299 412 407 344 225 65 68 63 58 50 38 20
N 20 38 50 58 63 68 65 68 63 58 50 38 20
NW 20 38 50 58 63 68 65 225 344 407 412 299 114
W 20 38 50 58 63 68 65 309 511 657 746 583 241
SW 20 38 50 58 63 68 107 288 446 578 673 547 239
H 73 289 567 801 985 1105 1140 1105 985 801 567 289 73

S 0 28 45 53 60 65 68 65 60 53 45 28 0
SE 219 537 668 573 443 285 110 65 60 53 45 28 0

março 22 / setembro 22
E 221 573 741 652 508 306 68 65 60 53 45 28 0
NE 94 289 407 402 341 222 68 65 60 53 45 28 0
N 88 203 229 189 155 135 127 135 155 189 229 203 88
NW 0 28 45 53 60 65 68 222 341 402 407 289 94
W 0 28 45 53 60 65 68 306 508 652 741 573 221
SW 0 28 45 53 60 65 110 285 443 573 668 537 219
H 0 157 439 686 897 1025 1071 1025 897 686 439 157 0

S — 13 35 45 50 55 58 55 50 45 35 13 —
SE — 65 127 75 50 55 58 55 50 45 35 13 —
E — 163 425 524 439 267 58 55 50 45 35 13 —
NE — 174 495 693 711 633 501 334 161 45 35 13 —
junho 21

N — 90 295 485 596 661 685 661 596 485 295 90 —


NW — 13 35 45 161 334 501 633 711 693 495 174 —
W — 13 35 45 50 55 58 267 439 524 425 163 —
SW — 13 35 45 50 55 58 55 50 75 127 65 —
H — 43 201 430 614 737 776 737 614 430 201 43 —

Anexo 17 — Tabela 6 — Dados de Radiação Solar Incidente (Ig) sobre


Planos Verticais e Horizontais (W/m2). Latitude: 20° Sul.
Fonte: Gonçalves(32) e LNEC.

214

29
06h 07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h
S 114 208 195 151 106 74 63 74 106 151 195 208 114
SE 255 560 615 549 410 244 63 68 63 58 50 40 20

dezembro 22
E 276 608 704 659 511 311 63 68 63 58 50 40 20
NE 121 323 410 417 349 235 65 68 63 58 50 40 20
N 20 40 50 58 63 68 66 68 63 58 50 40 20
NW 20 40 50 58 63 68 65 235 349 417 410 323 121
W 20 40 50 58 63 68 63 311 511 659 704 608 276
SW 20 40 50 58 63 68 63 244 410 549 615 560 255
H 81 317 575 811 990 1108 1138 1108 990 811 575 317 81

S 0 28 45 53 60 63 63 63 60 53 45 28 0
SE 16 288 386 313 163 63 63 63 60 53 45 28 0

março 22 / setembro 22
E 23 441 673 667 531 316 63 63 60 53 45 28 0
NE 16 351 591 661 624 513 341 155 60 53 45 28 0
N 0 73 190 290 386 446 453 446 386 290 190 73 0
NW 0 28 45 53 60 155 341 513 624 661 591 351 16
W 0 28 45 53 60 63 63 316 531 667 673 441 23
SW 0 28 45 53 60 63 63 63 163 313 386 288 16
H 0 155 418 667 751 983 1029 983 751 667 418 155 0

S — 8 30 45 50 53 55 53 50 45 30 8 —
SE — 36 112 56 50 53 55 53 50 45 30 8 —
E — 90 395 501 424 261 55 53 50 45 30 8 —
NE — 96 478 679 708 643 515 349 180 45 30 8 —
junho 21

N — 51 289 485 607 679 705 679 607 485 289 51 —


NW — 8 30 45 180 349 515 643 708 679 478 96 —
W — 8 30 45 50 53 55 261 424 501 395 90 —
SW — 8 30 45 50 53 55 53 50 56 112 36 —
H — 21 182 395 573 675 716 675 573 395 182 21 —

Anexo 17 — Tabela 7 — Dados de Radiação Solar Incidente (Ig) sobre


Planos Verticais e Horizontais (W/m2). Latitude: 23°30′ Sul.
Fonte: Gonçalves(32) e LNEC.

215

30
06h 07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h
S 123 197 186 137 84 68 63 68 84 137 186 197 123
SE 280 540 611 539 397 222 63 68 63 58 50 38 20

dezembro 22
E 285 588 707 659 515 304 63 68 63 58 50 38 20
NE 134 314 419 427 367 249 88 68 63 58 50 38 20
N 20 38 50 58 63 87 98 87 63 58 50 38 20
NW 20 38 50 58 63 68 88 249 367 427 419 314 134
W 20 38 50 58 63 68 63 304 515 659 707 588 285
SW 20 38 50 58 63 68 63 222 397 539 611 540 280
H 87 289 579 813 986 1110 1137 1110 986 813 579 289 87

S 0 28 45 53 60 63 65 63 60 53 45 28 0
SE 16 283 376 300 146 63 65 63 60 53 45 28 0

março 22 / setembro 22
E 23 437 665 659 528 314 65 63 60 53 45 28 0
NE 16 351 591 669 636 524 362 169 60 53 45 28 0
N 0 76 198 314 406 464 485 464 406 314 198 76 0
NW 0 28 45 53 60 169 362 524 636 669 591 351 16
W 0 28 45 53 60 63 65 314 528 659 665 437 23
SW 0 28 45 53 60 63 65 63 146 300 376 283 16
H 0 153 404 659 856 973 1016 973 856 659 404 153 0

S — 5 30 45 50 53 53 53 50 45 30 5 —
SE — 22 106 49 50 53 53 53 50 45 30 5 —
E — 54 389 492 410 263 53 53 50 45 30 5 —
NE — 58 461 673 699 644 518 360 190 45 30 5 —
junho 21

N — 28 281 487 608 688 711 688 608 487 281 28 —


NW — 5 30 45 190 360 518 644 699 673 461 58 —
W — 5 30 45 50 53 53 263 410 492 389 54 —
SW — 5 30 45 50 53 53 53 50 49 106 22 —
H — 12 168 357 463 526 538 526 463 357 168 12 —

Anexo 17 — Tabela 8 — Dados de Radiação Solar Incidente (Ig) sobre


Planos Verticais e Horizontais (W/m2). Latitude: 25° Sul.
Fonte: Gonçalves(32) e LNEC.

216

31
06h 07h 08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h 18h
S 142 188 143 78 63 68 65 68 63 78 143 188 142
SE 330 563 586 502 345 116 65 68 63 58 50 43 25

dezembro 22
E 340 633 715 667 517 309 65 68 63 58 50 43 25
NE 165 357 456 475 422 311 146 68 63 58 50 43 25
N 25 43 50 58 117 170 179 170 117 58 50 43 25
NW 25 43 50 58 63 68 146 311 422 475 456 357 165
W 25 43 50 58 63 68 65 309 517 667 715 633 340
SW 25 43 50 58 63 68 65 116 345 502 586 563 330
H 114 345 588 804 985 1099 1134 1099 985 804 588 345 114

S 0 28 45 50 58 63 63 63 58 50 45 28 0
SE 16 270 351 261 101 63 63 63 58 50 45 28 0

março 22 / setembro 22
E 23 421 651 649 518 309 63 63 58 50 45 28 0
NE 16 343 596 686 666 565 406 216 58 50 45 28 0
N 0 80 219 347 458 526 548 526 458 347 219 80 0
NW 0 28 45 50 58 216 406 565 666 686 596 343 16
W 0 28 45 50 58 63 63 309 518 649 651 421 23
SW 0 28 45 50 58 63 63 63 101 261 351 270 16
H 0 144 388 617 808 928 964 928 808 617 388 144 0

S — 3 23 38 45 50 50 50 45 38 23 3 —
SE — 14 72 38 45 50 50 50 45 38 23 3 —
E — 35 278 429 387 244 50 50 45 38 23 3 —
NE — 37 333 602 682 641 524 364 198 48 23 3 —
junho 21

N — 20 207 445 604 691 720 691 604 445 207 20 —


NW — 3 23 48 198 364 524 641 682 602 333 37 —
W — 3 23 38 45 50 50 244 387 429 278 35 —
SW — 3 23 38 45 50 50 50 45 38 72 14 —
H — 6 101 280 446 558 594 558 446 280 101 6 —

Anexo 17 — Tabela 9 — Dados de Radiação Solar Incidente (Ig) sobre


Planos Verticais e Horizontais (W/m2). Latitude: 30° Sul.
Fonte: Gonçalves(32) e LNEC.

217

32
Projeto 02:135.07-002:2003 7

Anexo A (normativo)

Resistências térmicas superficiais

A resistência térmica superficial varia de acordo com vários fatores, tais como: emissividade, velocidade do ar sobre a
superfície e temperaturas da superfície, do ar e superfícies próximas.

A tabela A.1 apresenta valores médios recomendados.

Tabela A.1 - Resistência térmica superficial interna e externa.

Rsi (m 2.K)/W Rse (m 2.K)/W


Direção do fluxo de calor Direção do fluxo de calor
Horizontal Ascendente Descendente Horizontal Ascendente Descendente

ð ñ ò ð ñ ò

0,13 0,10 0,17 0,04 0,04 0,04

33
Tipo de Vidro Fator Solar (Str)
Lâmina Única
Vidro comum transparente 0,86
Vidro cinza sombra 0,66
Vidro atérmico verde-claro 0,60
Vidro atérmico verde-escuro 0,49
Vidro usado como proteção
externa de vidro comum transparente
Vidro cinza-sombra 0,45
Vidro atérmico verde-claro 0,39
Vidro atérmico verde-escuro 0,22

Anexo 11 — Tabela 1 — Fator Solar (Str) de vidros.


Fonte: Catálogos de vidros produzidos no Brasil.

Cor do Elemento de Proteção


Tipo de Proteção
Clara Média Escura Preta
Proteção externa
— Persiana de madeira (e = 1 cm), vertical 0,05 0,08 0,10 0,13
— Persiana de madeira (e = 2 cm), vertical 0,04 0,07 0,09 0,11
— Persiana metálica, vertical 0,07 0,10 0,13 0,16
— Persiana de madeira (e = 1 cm), projetada 0,09 0,09 0,10 0,11
à italiana
— Persiana metálica, projetada à italiana 0,10 0,11 0,12 0,14
Proteção entre dois vidros
— Veneziana de lâminas finas a 45°C 0,24 0,31 0,38 0,44
— Cortina opaca 0,21 0,28 0,36 0,43
— Cortina pouco transparente 0,24 0,32 0,40 —
Proteção interna
— Persiana de lâminas finas, vertical 0,39 0,50 0,60 0,70
— Persiana de lâminas finas, a 45°C 0,51 0,62 0,70 0,76
— Cortina opaca 0,34 0,45 0,57 0,66
— Cortina pouco transparente 0,36 0,47 0,59 —
— Cortina muito transparente 0,39 0,50 0,51 —

Anexo 11 — Tabela 2 — Fator Solar das proteções das vidraças


(para vidros simples com Str = 0,85)
Fonte: Croiset(15).

194

34
18 Projeto 02:135.07-001/3:2003

Anexo D (informativo)
Transmitância térmica, capacidade térmica e atraso térmico de algumas paredes e coberturas

Tabela D.1 - Propriedades térmicas dos materiais utilizados nos componentes da tabela D.3
Material ρ (kg/m 3) λ (W/(m.K)) c (kJ/(kg.K))
Cerâmica 1600 0,90 0,92
Argamassa de emboço ou assentamento 2000 1,15 1,00
Concreto 2400 1,75 1,00

Tabela D.2 - Propriedades térmicas dos materiais utilizados nos componentes da tabela D.4
Material ρ (kg/m 3) λ (W/(m.K)) c (kJ/(kg.K))
Cerâmica 2000 1,05 0,92
Fibro-cimento 1900 0,95 0,84
Madeira 600 0,14 2,30
Concreto 2200 1,75 1,00
Lâmina de alumínio polido (ε< 0,2) 2700 230 0,88
Lã de vidro 50 0,045 0,70

Tabela D.3 – Transmitância térmica, capacidade térmica e atraso térmico para algumas paredes
Parede Descrição U [W/(m 2.K)] CT [kJ/(m 2.K)] ϕ [horas]

Parede de concreto maciço


Espessura total da parede: 5,0 cm
5,04 120 1,3

Parede de concreto maciço


Espessura total da parede: 10,0 cm

4,40 240 2,7

Parede de tijolos maciços aparentes


Dimensões do tijolo: 10,0x6,0x22,0
cm
Espessura da argamassa de 3,70 149 2,4
assentamento: 1,0 cm
Espessura total da parede: 10,0 cm

Parede de tijolos 6 furos quadrados,


assentados na menor dimensão
Dimensões do tijolo: 9,0x14,0x19,0
cm 2,48 159 3,3
Espessura da argamassa de
assentamento: 1,0 cm
Espessura da argamassa de
emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 14,0 cm
Parede de tijolos 8 furos quadrados,
assentados na menor dimensão
Dimensões do tijolo: 9,0x19,0x19,0
cm 2,49 158 3,3
Espessura da argamassa de
assentamento: 1,0 cm
Espessura da argamassa de
emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 14,0 cm

35
Projeto 02:135.07-001/3:2003 19

Tabela D.3 (continuação) – Transmitância térmica, capacidade térmica e atraso térmico para algumas paredes.
Parede Descrição U [W/(m 2.K)] CT [kJ/(m 2.K)] ϕ [horas]
Parede de tijolos de 8 furos
circulares, assentados na menor
dimensão
Dimensões do tijolo: 10,0x20,0x20,0 2,24 167 3,7
cm
Espessura da argamassa de
assentamento: 1,0 cm
Espessura da argamassa de
emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 15,0 cm
Parede de tijolos de 6 furos
circulares, assentados na menor
dimensão
Dimensões do tijolo: 10,0x15,0x20,0 2,28 168 3,7
cm
Espessura da argamassa de
assentamento: 1,0 cm
Espessura da argamassa de
emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 15,0 cm
Parede com 4 furos circulares
Dimensões do tijolo: 9,5x9,5x20,0
cm
Espessura da argamassa de 2,49 186 3,7
assentamento: 1,0 cm
Espessura da argamassa de
emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 14,5 cm

Parede de blocos cerâmicos de 3


furos
Dimensões do bloco:
13,0x28,0x18,5 cm 2,43 192 3,8
Espessura da argamassa de
assentamento: 1,0 cm
Espessura da argamassa de
emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 18,0 cm
Parede de tijolos maciços,
assentados na menor dimensão
Dimensões do tijolo: 10,0x6,0x22,0
cm 3,13 255 3,8
Espessura da argamassa de
assentamento: 1,0 cm
Espessura da argamassa de
emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 15,0 cm
Parede de blocos cerâmicos de 2
furos
Dimensões do bloco:
14,0x29,5x19,0 cm 2,45 203 4,0
Espessura da argamassa de
assentamento: 1,0 cm
Espessura da argamassa de
emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 19,0 cm
Parede de tijolos com 2 furos
circulares
Dimensões do tijolo: 12,5x6,3x22,5
cm 2,43 220 4,2
Espessura da argamassa de
assentamento: 1,0 cm
Espessura da argamassa de
emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 17,5 cm

36
20 Projeto 02:135.07-001/3:2003

Tabela D.3 (continuação) – Transmitância térmica, capacidade térmica e atraso térmico para algumas paredes.
Parede Descrição U [W/(m 2.K)] CT [kJ/(m 2.K)] ϕ [horas]
Parede de tijolos de 6 furos
quadrados, assentados na maior
dimensão
Dimensões do tijolo: 9,0x14,0x19,0 2,02 192 4,5
cm
Espessura da argamassa de
assentamento: 1,0 cm
Espessura da argamassa de
emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 19,0 cm
Parede de tijolos de 21 furos
circulares, assentados na menor
dimensão
Dimensões do tijolo: 12,0x11,0x25,0 2,31 227 4,5
cm
Espessura da argamassa de
assentamento: 1,0 cm
Espessura da argamassa de
emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 17,0 cm
Parede de tijolos de 6 furos
circulares, assentados na maior
dimensão
Dimensões do tijolo: 10,0x15,0x20,0 1,92 202 4,8
cm
Espessura da argamassa de
assentamento: 1,0 cm
Espessura da argamassa de
emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 20,0 cm
Parede de tijolos de 8 furos
quadrados, assentados na maior
dimensão
Dimensões do tijolo: 9,0x19,0x19,0 1,80 231 5,5
cm
Espessura da argamassa de
assentamento: 1,0 cm
Espessura da argamassa de
emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 24,0 cm
Parede de tijolos de 8 furos
circulares, assentados na maior
dimensão
Dimensões do tijolo: 10,0x20,0x20,0 1,61 232 5,9
cm
Espessura da argamassa de
assentamento: 1,0 cm
Espessura da argamassa de
emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 25,0 cm
Parede dupla de tijolos de 6 furos
circulares, assentados na menor
dimensão
Dimensões do tijolo: 10,0x15,0x20,0 1,52 248 6,5
cm
Espessura da argamassa de
assentamento: 1,0 cm
Espessura da argamassa de
emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 26,0 cm
Parede dupla de tijolos maciços,
assentados na menor dimensão
Dimensões do tijolo: 10,0x6,0x22,0
cm 2,30 430 6,6
Espessura da argamassa de
assentamento: 1,0 cm
Espessura da argamassa de
emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 26,0 cm

37
Projeto 02:135.07-001/3:2003 21

Tabela D.3 (conclusão) – Transmitância térmica, capacidade térmica e atraso térmico para algumas paredes.
Parede Descrição U [W/(m 2.K)] CT [kJ/(m 2.K)] ϕ [horas]
Parede de tijolos maciços,
assentados na maior dimensão
Dimensões do tijolo: 10,0x6,0x22,0
cm 2,25 445 6,8
Espessura da argamassa de
assentamento: 1,0 cm
Espessura da argamassa de
emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 27,0 cm
Parede dupla de tijolos de 21 furos
circulares, assentados na menor
dimensão
Dimensões do tijolo: 12,0x11,0x25,0 1,54 368 8,1
cm
Espessura da argamassa de
assentamento: 1,0 cm
Espessura da argamassa de
emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 30,0 cm
Parede dupla de tijolos de 6 furos
circulares, assentados na maior
dimensão
Dimensões do tijolo: 10,0x15,0x20,0 1,21 312 8,6
cm
Espessura da argamassa de
assentamento: 1,0 cm
Espessura da argamassa de
emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 36,0 cm
Parede dupla de tijolos de 8 furos
quadrados, assentados na maior
dimensão
Dimensões do tijolo: 9,0x19,0x19,0 1,12 364 9,9
cm
Espessura da argamassa de
assentamento: 1,0 cm
Espessura da argamassa de
emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 44,0 cm
Parede dupla de tijolos de 8 furos
circulares, assentados na maior
dimensão
Dimensões do tijolo: 10,0x20,0x20,0 0,98 368 10,8
cm
Espessura da argamassa de
assentamento: 1,0 cm
Espessura da argamassa de
emboço: 2,5 cm
Espessura total da parede: 46,0 cm

38
22 Projeto 02:135.07-001/3:2003

Tabela D.4 – Transmitância térmica, capacidade térmica e atraso térmico para algumas coberturas.
Cobertura Descrição U [W/(m 2.K)] CT [kJ/(m 2.K)] ϕ
[horas]
Cobertura de telha de barro sem
forro 4,55 18 0,3
Espessura da telha: 1,0 cm

Cobertura de telha de fibro-cimento


sem forro 4,60 11 0,2
Espessura da telha: 0,7 cm

Cobertura de telha de barro com


forro de madeira 2,00 32 1,3
Espessura da telha: 1,0 cm
Espessura da madeira: 1,0 cm
Cobertura de telha de fibro-cimento
com forro de madeira 2,00 25 1,3
Espessura da telha: 0,7 cm
Espessura da madeira: 1,0 cm
Cobertura de telha de barro com
forro de concreto 2,24 84 2,6
Espessura da telha: 1,0 cm
Espessura do concreto: 3,0 cm
Cobertura de telha de fibro-cimento
com forro de concreto 2,25 77 2,6
Espessura da telha: 0,7 cm
Espessura do concreto: 3,0 cm
Cobertura de telha de barro com
forro de laje mista
Espessura da telha: 1,0 cm 1,92 113 3,6
Espessura da laje: 12,0 cm
Rt(laje) = 0,0900 (m2.K/W)
CT(laje) = 95 kJ/(m2.K)
Cobertura de telha de fibro-cimento
com forro de laje mista
Espessura da telha: 0,7 cm 1,93 106 3,6
Espessura da laje: 12,0 cm
Rt(laje) = 0,0900 (m2.K/W)
CT(laje) = 95 kJ/(m2.K)
Cobertura de telha de barro com
laje de concreto de 20 cm 1,84 458 8,0
Espessura da telha: 1,0 cm

Cobertura de telha de fibro-cimento


com laje de concreto de 20 cm 1,99 451 7,9
Espessura da telha: 0,7 cm

Cobertura de telha de barro com


laje de concreto de 25 cm 1,75 568 9,3
Espessura da telha: 1,0 cm

Cobertura de telha de fibro-cimento


com laje de concreto de 25 cm 1,75 561 9,2
Espessura da telha: 0,7 cm

Cobertura de telha de barro, lâmina


de alumínio polido e forro de 1,11 32 2,0
madeira
Espessura da telha: 1,0 cm
Espessura da madeira: 1,0 cm

39
Projeto 02:135.07-001/3:2003 23

Tabela D.4 (conclusão) – Transmitância térmica, capacidade térmica e atraso térmico para algumas coberturas.
Cobertura Descrição U [W/(m 2.K)] CT [kJ/(m 2.K)] ϕ
[horas]
Cobertura de telha de fibro-cimento,
lâmina de alumínio polido e forro de 1,16 25 2,0
madeira
Espessura da telha: 0,7 cm
Espessura da madeira: 1,0 cm
Cobertura de telha de barro, lâmina
de alumínio polido e forro de 1,18 84 4,2
concreto
Espessura da telha: 1,0 cm
Espessura do concreto: 3,0 cm
Cobertura de telha de fibro-cimento,
lâmina de alumínio polido e forro de 1,18 77 4,2
concreto
Espessura da telha: 0,7 cm
Espessura do concreto: 3,0 cm
Cobertura de telha de barro, lâmina
de alumínio polido e forro de laje
mista 1,09 113 5,4
Espessura da telha: 1,0 cm
Espessura da laje: 12,0 cm
Rt(laje) = 0,0900 (m2.K/W)
CT(laje) = 95 kJ/(m2.K)
Cobertura de telha de fibro-cimento,
lâmina de alumínio polido e forro de
laje mista 1,09 106 5,4
Espessura da telha: 0,7 cm
Espessura da laje: 12,0 cm
Rt(laje) = 0,0900 (m2.K/W)
CT(laje) = 95 kJ/(m2.K)
Cobertura de telha de barro, lâmina
de alumínio polido e laje de 1,06 458 11,8
concreto de 20 cm
Espessura da telha: 1,0 cm
Cobertura de telha de fibro-cimento,
lâmina de alumínio polido e laje de 1,06 451 11,8
concreto de 20 cm
Espessura da telha: 0,7 cm
Cobertura de telha de barro, lâmina
de alumínio polido e laje de 1,03 568 13,4
concreto de 25 cm
Espessura da telha: 1,0 cm
Cobertura de telha de fibro-cimento,
lâmina de alumínio polido e laje de 1,03 561 13,4
concreto de 25 cm
Espessura da telha: 0,7 cm
Cobertura de telha de barro com 2,5
cm de lã de vidro sobre o forro de 0,95 33 2,3
madeira
Espessura da telha: 1,0 cm
Espessura da madeira: 1,0 cm
Cobertura de telha de barro com 5,0
cm de lã de vidro sobre o forro de 0,62 34 3,1
madeira
Espessura da telha: 1,0 cm
Espessura da madeira: 1,0 cm

NOTAS:
1 As transmitâncias térmicas e os atrasos térmicos das coberturas são calculados para condições de verão (fluxo térmico
descendente).
2 Deve-se atentar que, apesar da semelhança entre a transmitância térmica da cobertura com telhas de barro e aquela com
telhas de fibrocimento, o desempenho térmico proporcionado por estas duas coberturas é significativamente diferente pois as
telhas de barro são porosas e permitem a absorção de água (de chuva ou de condensação). Este fenômeno contribui para a
redução do fluxo de calor para o interior da edificação, pois parte deste calor será dissipado no aquecimento e evaporação da
água contida nos poros da telha. Desta forma, sugere-se a utilização de telhas de barro em seu estado natural, ou seja, isentas
de quaisquer tratamentos que impeçam a absorção de água.

________________________________

40
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO TECNOLÓGICO - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Campus Universitário – Trindade
Florianópolis – SC – CEP 88040-900
Caixa Postal 476

CB3E - Centro Brasileiro de Eficiência Energética em


Edificações
http://www.cb3e.ufsc.br

Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica


http://www.eletrobras.gov.br/procel

Centrais Elétricas Brasileiras S.A.


http://www.eletrobras.gov.br

Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia


http://www.inmetro.gov.br

CATÁLOGO DE PROPRIEDADES TÉRMICAS E ÓTICAS DE


VIDROS COMERCIALIZADOS NO BRASIL

Elaborado por:

CB3E – Centro Brasileiro de Eficiência Energética em Edificações


ABIVIDRO – Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro

Florianópolis, maço de 2015

41
Este documento foi desenvolvido a partir das discussões realizadas durante o
ano de 2013 dentro Subgrupo 6 – Vidros e esquadrias, no âmbito da CT (comissão
técnica) definida pelo Inmetro. As ATAs com o registro do conteúdo das reuniões dos
subgrupos estão disponíveis para acesso público no endereço eletrônico:
www.pbeedifica.com.br

A Tabela 1 tem caráter informativo e apresenta um conjunto de 60 exemplos


de produtos vítreos que foram indicados pela ABIVIDRO (Associação Técnica Brasileira
das Indústrias Automáticas de Vidro) dentre os produtos comercializados no Brasil
pelos fabricantes vinculados a esta associação. Foram selecionados produtos vítreos
do tipo monolítico e laminado, sendo indicadas as suas propriedades térmicas e
ópticas conforme o padrão adotado no programa WINDOW (desenvolvido pelo
Lawrence Berkeley National Laboratory)

Os produtos e valores de suas respectivas propriedades térmicas e ópticas


poderão ser utilizados no processo de etiquetagem de eficiência energética de
edificações segundo as orientações dos Regulamentos Técnicos da Qualidade (RTQs) e
Requisitos de Avaliação da Conformidade (RAC) relativos ao Programa Brasileiro de
Etiquetagem (PBE) de Edificações do Inmetro.

42
TABELA 1. LISTA DE PRODUTOS VÍTREOS E SUAS PROPRIEDADES

(OBSERVAÇÃO: Esta tabela tem apenas caráter INFORMATIVO


e poderá ser atualizada a qualquer tempo)

Atualizado em: 11/12/2013


Vidro Esp. Condutividade U
Fabricante Produto Tsol Rsol1 Rsol2 Tvis Rvis1 Rvis2 Emis1 Emis2 Processo FS
(ID) (mm) (W/mK) (W/m²)
1 CEBRACE Cool Lite 114 PN 8,000 0,110 0,240 0,310 0,130 0,280 0,380 0,840 0,840 1,000 laminado com incolor 5,700 0,270

2 CEBRACE Cool Lite KNT Azul 8,000 0,220 0,120 0,180 0,360 0,120 0,100 0,840 0,840 1,000 laminado com incolor 5,700 0,290

3 CEBRACE Cool Lite KNT Incolor 8,000 0,310 0,200 0,180 0,480 0,170 0,110 0,840 0,840 1,000 laminado com incolor 5,700 0,430

4 CEBRACE Cool Lite KNT Verde 8,000 0,130 0,110 0,180 0,420 0,140 0,100 0,840 0,840 1,000 laminado com incolor 5,700 0,390

5 CEBRACE Cool Lite SKN 8,000 0,240 0,370 0,360 0,510 0,170 0,180 0,840 0,840 1,000 laminado com incolor 5,700 0,340

6 CEBRACE Cool Lite SKN Cinza 8,000 0,150 0,360 0,360 0,310 0,170 0,100 0,840 0,840 1,000 laminado com incolor 5,700 0,280

7 CEBRACE Cool Lite SKN Verde 8,000 0,200 0,360 0,160 0,460 0,180 0,170 0,840 0,840 1,000 laminado com incolor 5,700 0,310

8 CEBRACE COOL-LITE KBT 140 6mm 6,000 0,270 0,200 0,305 0,401 0,229 0,111 0,837 0,120 1,000 monolítico 3,516 0,359

9 CEBRACE COOL-LITE KNT 140 6mm 6,000 0,257 0,241 0,287 0,411 0,212 0,051 0,837 0,111 1,000 monolítico 3,485 0,340

10 CEBRACE COOL-LITE KNT 155 6mm 6,000 0,346 0,183 0,219 0,528 0,146 0,030 0,837 0,156 1,000 monolítico 3,639 0,428

43
Vidro Esp. Condutividade U
Fabricante Produto Tsol Rsol1 Rsol2 Tvis Rvis1 Rvis2 Emis1 Emis2 Processo FS
(ID) (mm) (W/mK) (W/m²)
11 CEBRACE COOL-LITE KNT 164 6mm 6,000 0,447 0,151 0,184 0,647 0,103 0,026 0,837 0,153 1,000 monolítico 3,629 0,517

12 CEBRACE COOL-LITE SKN 144 II 6mm 6,000 0,196 0,323 0,465 0,446 0,184 0,049 0,837 0,037 1,000 monolítico 3,225 0,267

13 CEBRACE COOL-LITE SKN 154 6mm 6,000 0,233 0,360 0,526 0,552 0,155 0,185 0,837 0,013 1,000 monolítico 3,139 0,290

14 CEBRACE COOL-LITE SKN 165 6mm 6,000 0,295 0,331 0,500 0,666 0,124 0,111 0,837 0,037 1,000 monolítico 3,225 0,349

15 CEBRACE COOL-LITE SKN 174 6mm 6,000 0,384 0,296 0,431 0,759 0,063 0,049 0,837 0,037 1,000 monolítico 3,225 0,430

16 CEBRACE COOL-LITE ST 108 6mm 6,000 0,064 0,381 0,485 0,078 0,444 0,377 0,837 0,147 1,000 monolítico 3,608 0,160

17 CEBRACE COOL-LITE ST 120 6mm 6,000 0,164 0,257 0,343 0,200 0,316 0,269 0,837 0,647 1,000 monolítico 5,228 0,322

18 CEBRACE COOL-LITE ST 136 6mm 6,000 0,310 0,164 0,225 0,370 0,220 0,184 0,837 0,760 1,000 monolítico 5,566 0,462

19 CEBRACE COOL-LITE ST 150 6mm 6,000 0,454 0,132 0,174 0,508 0,182 0,168 0,837 0,811 1,000 monolítico 5,716 0,576

20 CEBRACE COOL-LITE ST 167 6mm 6,000 0,621 0,132 0,154 0,661 0,185 0,187 0,837 0,821 1,000 monolítico 5,745 0,694

21 CEBRACE COOL-LITE ST 420 6mm 6,000 0,089 0,119 0,342 0,165 0,229 0,268 0,837 0,647 1,000 monolítico 5,228 0,307

22 CEBRACE COOL-LITE ST 450 6mm 6,000 0,234 0,081 0,167 0,417 0,138 0,164 0,837 0,811 1,000 monolítico 5,716 0,439

23 CEBRACE COOL-LITE STB 120 6mm 6,000 0,179 0,180 0,386 0,217 0,214 0,286 0,837 0,672 1,000 monolítico 5,304 0,357

24 CEBRACE COOL-LITE STB 136 6mm 6,000 0,298 0,135 0,286 0,364 0,165 0,168 0,837 0,732 1,000 monolítico 5,484 0,459

25 CEBRACE COOL-LITE STB 420 8mm 8,000 0,079 0,085 0,385 0,165 0,146 0,285 0,837 0,672 1,000 monolítico 5,246 0,318

26 CEBRACE Eco Lite Incolor 8,000 0,450 0,090 0,160 0,540 0,110 0,190 0,840 0,840 1,000 laminado com incolor 5,700 0,570

27 CEBRACE Eco Lite Verde 8,000 0,300 0,080 0,140 0,530 0,120 0,170 0,840 0,840 1,000 laminado com incolor 5,700 0,450

44
Vidro Esp. Condutividade U
Fabricante Produto Tsol Rsol1 Rsol2 Tvis Rvis1 Rvis2 Emis1 Emis2 Processo FS
(ID) (mm) (W/mK) (W/m²)
28 CEBRACE PARSOL BRONZE 6mm 6,000 0,505 0,054 0,054 0,491 0,055 0,055 0,837 0,837 1,000 monolítico 5,792 0,635

29 CEBRACE PARSOL GREEN 6mm 6,000 0,405 0,053 0,053 0,728 0,068 0,068 0,837 0,837 1,000 monolítico 5,792 0,567

30 CEBRACE PARSOL GREY 6mm 6,000 0,466 0,053 0,053 0,432 0,052 0,052 0,837 0,837 1,000 monolítico 5,792 0,609

31 CEBRACE Reflecta Cinza 8,000 0,240 0,170 0,170 0,200 0,210 0,510 0,840 0,840 1,000 laminado com incolor 5,700 0,390

32 CEBRACE Reflecta Incolor 8,000 0,370 0,350 0,340 0,320 0,480 0,510 0,840 0,840 1,000 laminado com incolor 5,700 0,440

33 CEBRACE Reflecta Verde 8,000 0,240 0,220 0,340 0,290 0,400 0,510 0,840 0,840 1,000 laminado com incolor 5,700 0,370

34 CEBRACE REFLECTASOL 6mm 6,000 0,479 0,295 0,373 0,316 0,453 0,535 0,837 0,837 1,000 monolítico 5,792 0,545

35 CEBRACE REFLECTASOL GREEN 6mm 6,000 0,202 0,148 0,363 0,256 0,322 0,534 0,837 0,837 1,000 monolítico 5,792 0,399

36 CEBRACE REFLECTASOL GREY 6mm 6,000 0,300 0,124 0,366 0,152 0,140 0,532 0,837 0,837 1,000 monolítico 5,792 0,474

37 GUARDIAN AG 43 clear 8,000 0,260 0,360 0,280 0,390 0,310 0,190 0,840 0,840 1,000 laminado com incolor 5,670 0,360

38 GUARDIAN Light Blue 52 green 6,000 0,270 0,090 0,160 0,430 0,130 0,170 0,840 0,790 1,000 monolítico 5,600 0,430

39 GUARDIAN Light Blue 52 clear 6,000 0,480 0,130 0,170 0,520 0,160 0,170 0,840 0,790 1,000 monolítico 5,600 0,580

40 GUARDIAN Light Blue 52 clear 8,000 0,470 0,120 0,090 0,550 0,140 0,100 0,840 0,840 1,000 laminado com incolor 5,670 0,580

41 GUARDIAN Neutral 14 clear 6,000 0,120 0,290 0,430 0,140 0,320 0,400 0,840 0,340 1,000 monolítico 4,250 0,230

42 GUARDIAN Neutral 14 clear 8,000 0,130 0,320 0,280 0,160 0,340 0,310 0,840 0,840 1,000 laminado com incolor 5,670 0,270

43 GUARDIAN Neutral 14 green 6,000 0,070 0,140 0,430 0,120 0,240 0,400 0,840 0,340 1,000 monolítico 4,250 0,220

44 GUARDIAN Neutral 40 clear 8,000 0,270 0,260 0,210 0,380 0,210 0,150 0,840 0,840 1,000 laminado com incolor 5,670 0,390

45
Vidro Esp. Condutividade U
Fabricante Produto Tsol Rsol1 Rsol2 Tvis Rvis1 Rvis2 Emis1 Emis2 Processo FS
(ID) (mm) (W/mK) (W/m²)
45 GUARDIAN Neutral 55 clear 8,000 0,360 0,310 0,250 0,540 0,220 0,170 0,840 0,840 1,000 laminado com incolor 5,670 0,440

46 GUARDIAN Neutral 70 clear 8,000 0,520 0,170 0,150 0,720 0,090 0,080 0,840 0,840 1,000 laminado com incolor 5,670 0,600

47 GUARDIAN NP 50 clear 8,000 0,310 0,340 0,280 0,470 0,250 0,190 0,840 0,840 1,000 laminado com incolor 5,670 0,400

48 GUARDIAN Royal Blue 20 clear 6,000 0,180 0,210 0,360 0,210 0,220 0,320 0,840 0,530 1,000 monolítico 4,870 0,310

49 GUARDIAN Royal Blue 20 clear 8,000 0,180 0,220 0,270 0,180 0,230 0,280 0,840 0,840 1,000 laminado com incolor 5,670 0,330

50 GUARDIAN Royal Blue 40 clear 8,000 0,260 0,280 0,260 0,350 0,290 0,240 0,840 0,840 1,000 laminado com incolor 5,670 0,380

51 GUARDIAN Silver 20 clear 6,000 0,160 0,290 0,320 0,190 0,330 0,260 0,840 0,390 1,000 monolítico 4,410 0,270

52 GUARDIAN Silver 20 clear 8,000 0,150 0,300 0,240 0,190 0,320 0,250 0,840 0,840 1,000 laminado com incolor 5,670 0,290

53 GUARDIAN Silver 20 green 6,000 0,090 0,140 0,320 0,160 0,250 0,260 0,840 0,390 1,000 monolítico 4,410 0,240

54 GUARDIAN Silver 20 green 8,000 0,100 0,170 0,240 0,170 0,260 0,250 0,840 0,840 1,000 laminado com incolor 5,670 0,290

55 GUARDIAN Silver 32 clear 6,000 0,280 0,200 0,240 0,320 0,240 0,210 0,840 0,670 1,000 monolítico 5,270 0,410

56 GUARDIAN Silver 32 clear 8,000 0,270 0,200 0,160 0,330 0,230 0,170 0,840 0,840 1,000 laminado com incolor 5,670 0,410

57 GUARDIAN Silver 32 green 6,000 0,160 0,110 0,230 0,270 0,180 0,210 0,840 0,670 1,000 monolítico 5,270 0,330

58 GUARDIAN Silver 32 green 8,000 0,190 0,120 0,150 0,290 0,190 0,160 0,840 0,840 1,000 laminado com incolor 5,670 0,360

59 GUARDIAN SNL 37 Clear 8,000 0,150 0,400 0,140 0,330 0,260 0,190 0,840 0,840 1,000 laminado com verde 5,670 0,270

60 GUARDIAN SNL 37 clear 8,000 0,190 0,400 0,280 0,370 0,260 0,220 0,840 0,840 1,000 laminado com incolor 5,670 0,290

46
Legenda:
Esp. = Espessura (mm)
Tsol = Transmitância à radiação solar (incidência normal)
Rsol1 = Refletância à radiação solar na face 1 (incidência normal)
Rsol2 = Refletância à radiação solar na face 2 (incidência normal)
Tvis = Transmitância à radiação solar no espectro visível (incidência normal)
Rvis1 = Refletância à radiação visível na face 1 (incidência normal)
Rvis2 = Refletância à radiação visível na face 2 (incidência normal)
Emis1 = Emissividade em ondas longas na face 1
Emis2 = Emissividade em ondas longas na face 2
U (W/m²) = Transmitância térmica
FS = Fator Solar (incidência normal)

47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
Cópia não autorizada
NBR 6401/1980 9

Tabela 8 - Infiltração de ar

A) Pelas frestas

Tipo de abertura Observação m3/h por metro de fresta(A)

Janelas
- comum 3,0
- basculante 3,0
- guilhotina com caixilho de madeira Mal ajustada 6,5
Bem ajustada 2,0
- guilhotina com caixilho metálico Sem vedação 4,5
Com vedação 1,8
Portas Mal ajustada 13,0
Bem ajustada 6,5
B) Pelas portas

m3/h por pessoa


Local
Porta giratória Porta de vai-e-vem
(1,80 m) (0,90 m)

Bancos 11 14
Barbearias 7 9
Drogarias e Farmácias 10 12
Escritórios de corretagem 9 9
Escritórios privados - 4
Escritórios em geral - 7
Lojas em geral 12 14
Restaurantes 3 4
Lanchonetes 7 9

C) Pelas portas abertas

Porta até 90 cm - 1 350m3/h


Porta de 90 cm até 180 cm - 2 000 m3/h

(A)
Largura da fresta considerada de 4,5 mm.

Notas: a) Os valores das infiltrações pelas frestas são baseados na velocidade de 15 km/h para o vento.

b) Os valores das infiltrações pelas portas são baseados em:

- infiltrações de 2,2 m3/h e 3,4 m3/h, por pessoa que transpõe, respectivamente, porta giratória e porta vai-e-vem;
- velocidade de vento nula; a infiltração, devida ao vento, pode ser desprezada no caso do resfriamento do ar,
mas deve ser considerada no caso do aquecimento;

- porta ou portas vai-e-vem situadas em única parede externa.


c) Os valores das infiltrações pelas portas abertas são baseados em:

- ausência de ventos;
- somente uma porta aberta em uma parede externa.
d) No caso de resfriamento, deve-se considerar com o valor mínimo da infiltração 1,5 renovações por hora de ar nos ambientes
condicionados; entretanto, para grandes volumes com pequena ocupação em ambientes praticamente estanques, este limite
pode ser reduzido a 1,5 para 1.

61
62
63
64
65
66

Você também pode gostar