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CENTRO DE ENSINO HENRIQUE DE LA ROQUE

DATA: ___/___/_______, JOÃO LISBOA – MA.


DISCIPLINA: LINGUA PORTUGUESA PROFESSOR(A): NELCILENE
ALUNO:_____________________________________________ TURMA:__________

AVALIAÇÃO 1° PERÍODO – PRODUÇÃO TEXTUAL

PROPOSTA DE REDAÇÃO

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos
ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “As questões relacionadas à
prostituição no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e
fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
Quando se trata dos crimes contra a dignidade sexual, acontecem muitas
confusões quanto aos tipos penais existentes. Um equívoco comum é compreender a
prostituição como crime no Brasil.
Prostituição constitui-se como a troca consciente de favores sexuais por
dinheiro e, por mais que seja uma “profissão” muitas vezes tida como última “solução”
para aquelas e aqueles marginalizados, ela não constitui um tipo penal.
Por outro lado, o rufianismo, previsto pelo art. 230 do Código Penal, é um
crime que consiste em tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente
de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça. (…)
Assim, o agente, conhecido como rufião, visa obter vantagem econômica
reiterada em relação à prostituta ou prostitutas determinadas. O sujeito ativo pode ser
qualquer pessoa e o sujeito passivo pode ser tanto a coletividade como a pessoa
explorada, do sexo masculino ou feminino. Contudo, frise-se que o crime só se configura
pelo proveito reiterado nos lucros da vítima (crime de habitualidade).

Disponível em: https://sergioluizbarroso.jusbrasil.com.br/noticias/311054835/prostituicao-e-crime Acesso em 19 julho 2018.

TEXTO II
Muitas mulheres entram para a prostituição muito cedo, às vezes ainda criança.
Essa prática pode ser incentivada pela própria família que busca recursos financeiros
para sobreviver e por isso, explora a criança e a coloca em uma situação de violência.
Para entender a prostituição é preciso analisar a organização social. Ou seja,
quais motivos levam as mulheres para essa atividade, para o comércio do corpo. Entre
os fatores estão as desigualdades sociais no País, ou seja, a existência de um sistema
econômico falho, onde poucos têm muito dinheiro e muitos mal conseguem sobreviver.
Outro fator que estimula essa prática é a busca por uma boa condição
financeira que permita uma maior possibilidade de consumo, independente das regras
estipuladas pela sociedade. Ou seja, não importa se a atividade é imoral ou ilegal, o que
vale é o dinheiro que vai ser adquirido e que pode ser usado para sustentar uma família.
Segundo a Fundação Mineira de Educação e Cultura, FUMEC, estima-se que o
Brasil possui 1,5 milhões de pessoas, entre homens e mulheres que vivem em situação
de prostituição. A pesquisa revela que 28% das mulheres estão desempregadas e 55%
necessitam ganhar mais para ajudar no sustento da família. De acordo com a FUMEC,
59% são chefes de família e devem sustentar sozinhas os filhos, 45,6% tem o primeiro
grau de estudos e 24,3% não concluíram o Ensino Médio. Logo, elas apresentam um
baixo nível de escolaridade, o que significa que quase 70% das mulheres prostitutas não
têm uma profissionalização. (…)
Além da degradação espiritual e moral que provoca, tanto individualmente,
quanto socialmente, a prostituição é um dos maiores sistemas usurpadores de vida. As
redes de prostituição no mundo, mesmo as legalizadas, movimentam o 3º maior volume
de dinheiro com tráfego no mundo, perdendo apenas para drogas e armas.

No Brasil a prostituição leva a problemas sociais, como:

 Abuso de menores
 Exploração sexual de menores, inclusive pelos próprios pais
 Disseminação de doenças sexualmente transmissíveis
 Aumento dos casos de aborto

Ainda é importante frisar que a banalização da prostituição leva a problemas


psicológicos irreversíveis, como hiperatividade sexual, estupros, pedofilia e a mais sutil
e perigosa banalização da mulher na sociedade.
Disponível em: https://ongmarias.wordpress.com/causas/ Acesso em 19 julho 2018.

TEXTO III

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