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O papel da defensoria pública teria que ser diminuir a injustiça e com isso,
atendendo tanto o menos favorecido quanto o mais favorecido, operar justiça,
equilibrar os pesos, fortalecer as instituições em detrimento do crime, porém o
que vemos é uma tentativa frustrada pelos casos de crimes que parecem não
causar “ameaça”, entretanto, causam carências em várias áreas como saúde,
educação e segurança, e favorecem o desatendimento de vulneráveis bem
como a sociedade como um todo.
Por ano, são mais de 50 mil mortes no país. E os casos em que os assassinos
são punidos não chegam sequer a 8%.
<https://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2014/04/maioria-dos-crimes-no-
brasil-nao-chega-ser-solucionada-pela-policia.html > acesso em 20/04/2022.
Nessa notícia vemos que muitos crimes estão impunes, gerando uma
sensação de insegurança e outra de impotência frente à violência. Mas o que
isso tem haver com a desigualdade? Normalmente quem tem mais recursos
para fugir ou esconder o crime entra na estatística da impunidade, quem não
tem condições acaba preso. Seria este outro exemplo em que a justiça trabalha
em favor da desigualdade social?
A discussão trazida pela ONU na agenda 2030 através dos ODs, é pertinente,
é real e precisa engajamento social, global, no entanto a efetivação de todo o
processo é oneroso, exige dedicação, exige um trabalho de convencimento e
antes de tudo urgência.