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Parte 1

acumulação mercantil se desobra na produção

1) apropriação de parte do sobretrabalho, gerando acumulação

2) Reinvestimento da acumulação em produção

Se agregarmos a plantation escravista o mercado interno, percebemos que a reprodução da


agroexportação se dá em condições não capitalistas. – Autonomia agroexportadora frente as
flutuações do mercado internacional.

Empresas agrícolas não eram auto suficientes- frequente endividamento. Precisavam do


“mercado imperfeito” e subordinação a acumulação mercantil.

Comissario de café – representante do fazendeiro na praça do rio de janeiro , era o vendedor


das safras e abastecedor de mercadorias às fazendas, além de financiador da produção |
Foram substituídos gradualmente pelos bancos em algumas regiões

Na paraíba do sul, durante a economia cafeeira, pelo menos 1/3 dos escravos tinham ligações
de parentesco, mostrado que não apenas se traficava internacionalmente.

SISTEMA AGRÁRIO PRÉ-CAPITALISTA: DOMINIO DO TRABALHO ESCRAVO, DO MERCADO


RESTRITO, NA REPRODUÇÃO EXTENSIVA E DA SUBORDINAÇÃO DA AGRICULTURA À
ACUMULAÇÃO MERCANTIL.

Agricultura camponesa e agropecuária escravista

1874 – 51% dos escravos no rio eram de regiões não exportadoras

Como prova da relevância mineira e do mercado interno, esse estado tinha a maior população
do pais, sendo também a maior compradora de cativos até 1850. Contudo, mais de 66% das
casas mineiras não possuíam escravo algum, sendo a concentração de renda uma característica
forte do estado.

A exportação mineira era focada no interprovincial, sendo para o mercado externo apenas o
café e o tabaco. Os suínos e alimentos de consumo popular e escravo mostram significância no
mercado mineiro. A maior parte das fazendas era apenas lavoura.

Em apenas 6 municípios mineiros no ano de 1854 se encontrava a mineração como uma das
atividades mais importantes
Entre 1830-40 e 1881-85 houve um aumento extremamente significativo na produção de café e
no número de cativos utilizados para esse mercado.

Com o fim do trafico internacional de escravos, é perceptível a diminuição do número de


escravos no paraíba do sul. O envelhecimento dos escravos e dos cafezais indica o próprio
envelhecimento do sistema agrário e seu potencial de reprodução.

Muitos dos grandes ricos já estavam se desvencilhando do agronegócio, e investindo seu


dinheiro em títulos públicos. Isso contribuiu decisivamente para a manutenção de antigas
estruturas econômicas mesmo apóis a abolição da escravatura, pois se reduzia a capacidade de
investimentos do país.

Código comercial 1850

Lei de Terras 1850

e Lei das Hipotecas

Crescimento das estradas de ferro e implementação de sistemas bancários

Em 1872 a posição de região mais escravista vai do nordeste para o sudeste, sendo São Paulo o
estado com mais pessoas escravizadas.

Para suprir a diminuição da mão de obra escrava disponível, São Paulo começa adotar o
trabalho imigrante a partir de 1880, contudo isso não significa o fim da escravatura, sendo o
estado de São Paulo ainda fortemente escravista.

São paulo possuia mais oportunidades para uma agricultura extensiva do que as plantações de
café no paraiba do sul, econtrando no primeiro agentes semelhantes aos comerciantes do
grosso trato. Estrutura social se mantem consistente, ou seja, os antigos ricos se tornam os
novos donos de cafezais e de ferrovias.

Os imigrantes passam a se tornar uma comum mão de obra no sistema paulista, contudo,
fungindo um pouco do sistema capitalista e escravista, eles não trocavam seu trabalho pot
dinheiro, mas sim pela possibilidade de cultivar. Apenas uma pequena parte da remuneração
era composta por dinheiro. Temos então, o colonato. Conquanto, valido ressaltar aqui que isso
é uma especialidade paulista, não sendo válido para todos os outros estados. No sistema
fluminense, por exemplo, o sistema ainda utiliza da mão de obra de ex escravos livres, mesmo
que o estado tenha tido na época uma crise pela excassez de mão de obra.

Ademais, se da o surgimento da republica, onde a democracia representativa é instaurada e o


coronelismo reforçado, criando novas relações de produção.

O declineo no preço do açucar tambem resulta na diminuição do seu plantio. em 1840 a Lei do
Açucar reduziria as tarifas sobre o açucar bruto. A grã-bretanha absorve cerca de 76% da
exportação do açucar, porém com a chegada da beterraba, eles para, de consumir o produto
brasileiro.

NORDESTE

Além disso, o nordeste é o estado mais afetado nesse sistema, porém ao contrário do que se
espera, entre 1850 e 1910 as exportações açucareiras no Brasil crescem uma taxa positiva
anual de 0,27%. Tal fenomeno pode ser associado a forma de extorsão do sobretrabalho, mas
também, ao crescimento do trabalho livre e modrnização da industria de açucar. Sobre o
escravismo, a região era responsável por 50% da população escrava do país antes de 1850.
Pelas desvantagem do nordeste frente as riquezas e produções sudestinas, eles começam a
exportar escravos para o sudeste. Uma característica no nordeste também é que a posse de
escravos estava mais dissipada, o que contribui para a desigualdade social. em 1887, o
nordeste já possuia apenas 28% da população cativa do país. Entre 1885 e 1888 cerca de 40%
dos alforriados foram obrigados a continuar para seus antigos senhores, "pagando" o seu valor.
Começa então uma mini centralização das terras, sendo seis familias donas de 54% de toda
produção de açúcar. Trabalhadores condiceiros e foreiros (não cai). Assalariados e diaristas
(não cai tbm). O estado brasileiro realiza investimentos para modernização de todas as
industrias, incluindo o nordeste, contudo, elas não tem um longo período de duração.

O SUL E CENTRO OESTE

A "periferia da periferia". Alguns traços da produção do sul: Séc XVIII, abastecedora de gado as
regiões mineradoras, por volta de 1730 eles recebiam terras da coroa. O traço pré-capitalista
está nas relçes de produção, que apesar do trabalho livre (peão/gaucho), não era assalariado.
Passam a produzir charque, alimento fundamental para a base alimentar escrava. Capital
mercartil crescendo coforme a população escrava. Charqueadas (Ler artigo de elias de
quadros). Em 1887, os escravos eram 0,89%. Forte presença comercial.

CENTRO-OESTE

Transição para o trabalho livre antes da proibição do tráfico. Baixa demografia. Agricultura de
alimentos, agropecuaria e pecuaria voltada para o mercado interno. Sistema familiar, similar ao
caráter campones. Crescimento da pecuaria extensiva e mercantil. Invasão mineira e paulista
na primeira metade do século XIX, detendo o sul do goiás 54,6% da população da provincia.

AMAZONIA

Extrativismo. Forma de trabalho camponesa e uso compulsorio do trabalho indigena.


Hierarquia social fortemente desigual, Extrativismo forte principalmente no boom da borracha.
Borracha para o mercado internacional. Os seringalistas não eram donos da terra inicialmente,
buscam essa legalicação e passam a ter grandes propriedades. Modo de produção analogo a
escravidão. Em 1913 a produção asiatica supera a amazonica. A borracha não auxiliou na
produção de capital regional.

Não li o ultimo capitulo que fala da industrialização, pq ele não abordou isso com a gente.

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