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AO INFINITO E ALÉM

@LUMARCELLES
Licenciado para - Tábita Cíntia Miranda Ferreira - 44629072802 - Protegido por Eduzz.com
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@LUMARCELLES

AO INFINITO E ALÉM NA REDAÇÃO DO ENEM

Copyright © 2022 de Luiza Farias


Todos os direitos reservados. Este e-book ou qualquer parte dele não
pode ser reproduzido ou usado de forma alguma sem autorização
expressa, por escrito, do autor ou editor, exceto pelo uso de citações
breves em uma resenha do e-book.
Primeira edição, 2022.

Qualquer tipo de violação dos direitos autorais estará sujeita a ações


legais
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SUMÁRIO:
1.Apresentação......................................................................................................5
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2.Sobre o E-book...................................................................................................6
3.Recomendação de plataforma........................................................................7
4.Redações estilo ENEM NOTAS 1000 e 960 e correções
detalhadas...............................................................................................................8
A inclusão social de jovens egressos do sistema de acolhimento
no Brasil (NOTA 1000)...................................................................................9
A exploração sexual infantil no território brasileiro: como resolver
esse problema? (NOTA 1000)...................................................................11
Valorização da fauna nacional: desafios para a preservação das
espécies ameaçadas de extinção no Brasil (NOTA 1000)...................14
O esporte como ferramenta transformação social no Brasil (NOTA
1000)...............................................................................................................17
Dilemas da inserção das inovações tecnológicas no mercado de
trabalho brasileiro (NOTA 1000)..............................................................20
Efeitos do sucateamento das forças de segurança pública no Brasil
(NOTA 1000).................................................................................................23
Caminhos para melhorar a educação básica no Brasil
(NOTA 1000)................................................................................................26
O sedentarismo e suas consequências no Brasil (NOTA 1000)........29
Inclusão e letramento digital: relevância da educação tecnológica
dos jovens brasileiros (NOTA 960)..........................................................32
A importância do uso de transportes alternativos para a sociedade
brasileira (NOTA 960).................................................................................34
Aumento do uso de cigarros eletrônicos entre os jovens brasileiros
(NOTA 960)...................................................................................................36
Pirataria em discussão no Brasil: desafios para a garantia dos direitos
autorais (NOTA 960)...................................................................................38

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Insegurança alimentar no Brasil atual: retrocesso na garantia do


direito humano à alimentação (NOTA 960)..........................................41
Homeschooling: dilemas do ensino doméstico no Brasil
(NOTA 960)...................................................................................................44
A crise no sistema de saúde brasileiro (NOTA 960).............................47
Acessibilidade das pessoas com deficiência física na sociedade
brasileira (NOTA 960).................................................................................50
Desafios para a gestão do lixo no Brasil (NOTA 960)..........................53
A situação dos indígenas no Brasil contemporâneo
(NOTA 960)...................................................................................................56
A alimentação escolar em questão no Brasil (NOTA 960)..................59
Desafios para o enfrentamento da corrupção no Brasil
(NOTA 960)...................................................................................................62
O preconceito linguístico em questão no Brasil
(NOTA 960)...................................................................................................65
Desafios para erradicar o assédio por intrusão (stalking) no Brasil
(NOTA 960)...................................................................................................68
Impactos socioambientais do lixo eletrônico no Brasil
(NOTA 960)...................................................................................................71
5.Repertórios......................................................................................................74
Meio ambiente..............................................................................................75
Saúde...............................................................................................................77
Educação, cultura e esportes.....................................................................80
Bem-estar, minorias e inclusão.................................................................82
Segurança pública........................................................................................85
Tecnologia......................................................................................................87
Política, economia e sociedade.................................................................89
6.Controle de redações ...................................................................................91

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APRESENTAÇÃO

essa sou eu!


Meu nome é Luiza Marcelle! Sou
vestibulanda de Medicina e estudo para
o ENEM desde o ano de 2021.
É uma honra saber que você confiou no
meu trabalho e que eu poderei
contribuir com a sua caminhada em
busca da aprovação (vamos juntos)!

Esse e-book tem o intuito de te ajudar a compreender a estrutura da redação para o


ENEM.

O material reflete a minha trajetória no estudo de redação. Além disso, desde o início
da minha preparação, fui criando um compilado de repertórios que sempre utilizo nos
textos. Vocês terão acesso a esses repertórios aqui nesse e-book. Isso vai fazer uma
grande diferença no seu resultado!

As redações que você terá acesso nesse e-book foram produzidas no decorrer de
2022 e o detalhamento do resultado foi feito pela plataforma da professora Milla
Borges, especialista em Lingua Portuguesa pela UFRJ e mestre em Educação pela PUC-
Rio.

Ela teve alunos com NOTA 1000 NO ENEM e, na sua plataforma de estudos, 90% dos
alunos são +920. Então, já sabem, né: vale a pena ser mentorado(a) por um
especialista com resultados comprovados. O contato da pró Milla é @profmillaborges

DITO ISSO, VAMOS PRA CIMA: 2023 É NOSSO ANO!

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SOBRE O E-BOOK
ESSE MATERIAL É UM GUIA QUE VAI TE
AJUDAR A COMPREENDER A ESTRUTURA DA
REDAÇÃO DO ENEM!!
Os mais experientes sabem que a redação do ENEM exige muita
prática. Portanto, esse material representa uma "ajudinha" no
processo, mas não substitui a correção de um profissional.

Copyright © 2022 de Luiza Farias


Todos os direitos reservados. Este e-book ou qualquer parte dele não
... deixo aqui uma dica para você:
pode ser reproduzido ou usado de forma alguma sem autorização
expressa, por escrito, do autor ou editor, exceto pelo uso de citações
breves
Busque escrever, pelo em uma
menos, resenha
1 redação pordo e-book.Além disso, tenha
semana.
os seus repertórios bem Primeira
claros naedição,
cabeça2022.
e saiba que a redação para o
ENEM é um "esqueleto" bem definido e objetivo.

Qualquer tipo de violação dos direitos autorais estará sujeita a ações


Outra coisa muito importante: você precisa ter um mentor, um
legais
profissional que tenha experiência e que corrija, detalhadamente, as
suas redações.

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RECOMENDAÇÃO DE PLATAFORMA
Esse e-book contém 23 redações produzidas por mim no ano de 2022.
Todas elas foram corrigidas pela plataforma da Professora Milla
Borges, a qual já teve 3 alunas nota 1000 no ENEM e mais de 90% dos
alunos acima dos 920+.

O que eu encontro na plataforma?


Correção semanal de redação
Aulas semanais gravadas com todo o conteúdo programático de
redação para arrasar no ENEM
Mentorias ao vivo a cada 15 dias para tirar as dúvidas

No @lumarcelles você encontrará


um tour pela plataforma da Milla!
clique aqui para ser direcionado para o meu instagram!

Fique ligado no instagram da @profmillaborges! Ela avisará por lá quando as


matrículas abrirem!
cupom de desconto: LUMARCELLE

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REDAÇÕES ENEM

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NOTAS 1000 e 960
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A exploração sexual infantil em território brasileiro

O filme “Preciosa” foi um dos maiores expoentes dos anos 2000. Retratando a realidade
de uma jovem negra e moradora de periferia, a obra aborda um acontecimento deplorável:
durante toda a infância, Preciosa foi estuprada pelo próprio pai. Fora da ficção,
lamentavelmente, o cenário retratado no filme não é incomum, haja vista que a exploração
sexual infantil no território brasileiro ainda é uma problemática que precisa ser combatida.
Tal óbice se dá não só pela negligência estatal, mas também pela falta de educação
referente ao tema.
Nesse contexto, é lícito postular que a ineficiência do corpo governamental é um fator
que potencializa os efeitos da exploração sexual no Brasil. Sob essa ótica, o filósofo
Aristóteles acreditava que a política deve ser articulada por homens que visam alcançar o
bem-estar social. Todavia, contrariando o pressuposto filosófico, é nítido que o povo sofre
com a má gestão do Estado, o qual, negligenciando suas obrigações, contribui para a
formação de um cenário deplorável que põe em risco a segurança de menores de idade.
Dessa forma, ao passo que a máquina pública não promove medidas para conter a
problemática -causada, substancialmente, pela impunidade dos criminosos sexuais-
milhares de crianças têm sua infância destruída, tendo em vista os danos hiperbólicos
causados pelos abusos, a exemplos de graves danos psicológicos. Logo, urge que ações
sejam postas em prática para que os pilares sustentadores do estado de bem-estar,
proposto por Aristóteles, sejam reerguidos.
Ademais, é importante salientar que a falta de educação sexual- nas escolas públicas,
principalmente- atua como um fator que aumenta a vulnerabilidade das crianças em
relação aos abusadores. Sob essa ótica, o livro “Quarto de Despejo” de Carolina Maria de
Jesus, aborda a vida nas favelas brasileiras, as quais, vistas pelo poder público como
inúteis, têm que lidar com o sucateamento da educação. Essa realidade apontada pela obra
tem como consequência direta a ausência de um sistema de ensino sexual, o qual atua de
modo a evitar abusos e estupros, já que, por meio de aulas e palestras, direciona os
adolescentes e crianças acerca de como agir para evitar e denunciar tais atos abomináveis.
Assim, o sistema míope colabora para a perpetuação de um quadro deplorável, ao passo
que forma cidadãos desinformados em relação à defesa contra criminosos sexuais.
Portanto, para que a exploração sexual infantil seja mitigada no país, o governo federal-
como instância máxima de administração executiva- deve implementar ações públicas de
auxílio à educação sexual. Portanto, é necessário que medidas sejam postas em prática por
meio do direcionamento de capital para a área educacional, com o fito de investir em
palestras sobre como agir para prevenir, para combater e para denunciar situações de
abuso. Além disso, urge que o Poder Judiciário aplique punições cabíveis aos criminosos
sexuais com o objetivo de reduzir os casos dessa prática condenável. Dessa maneira,
poder-se-á observar o Brasil em progresso e a realidade exposta em “Preciosa” ficará
restrita à ficção.

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Valorização da fauna nacional: desafios para a preservação de espécies em extinção no


Brasil

A primeira fase do Romantismo foi marcada por características ligadas à valorização do


país e, entre elas, destacava-se a valorização da natureza brasileira. Na
contemporaneidade, em contrapartida, é notório um processo de desvalorização da fauna
nacional, o que contribui para o aumento do número de espécies em extinção. Tal óbice se
dá não só pelo descaso estatal, mas também pela mentalidade capitalista.
Nesse contexto, é lícito postular que a incompetência do corpo governamental é um
fator que potencializa os desafios tangentes à preservação de animais em risco de
extinção. Sob essa ótica, o filósofo Aristóteles acreditava que a política deveria ser
praticada por homens que visassem alcançar o bem-estar social. Todavia, contrapondo o
pressuposto filosófico, é nítido que o meio ambiente sofre com a irresponsabilidade do
Estado, o qual, negligenciando suas obrigações, não promove ações efetivas para mitigar
as causas da problemática, as quais envolvem- substancialmente- a destruição de habitats
pelas queimadas e o aumento do tráfico ilegal de espécies nativas. Essa leviandade causa
danos calamitosos, haja vista que a perda da biodiversidade resulta no colapso das cadeias
alimentares, afetando, consequentemente, as atividades humanas. Tendo em vista tais
fatos, é inadmissível que esse quadro nefasto continue presente no país. Já que causa
danos de ordem hiperbólica, como a desorganização de ecossistemas importantes para a
economia brasileira.
Ademais, é importante salientar que a mentalidade capitalista pós-moderna é outro fator
que atua como colaborador para que a preservação de espécies em extinção seja um
desafio. Sob essa análise, o filme “Rio” narra a história de uma arara azul, a qual, por ser
uma espécie rara no Brasil, é capturada por traficantes para ser vendida. No cenário não
ficcional, infelizmente, cenas similares à obra não são incomuns em território nacional, ao
passo que criminosos, movidos pela perspectiva de enriquecimento, capturam animais
com o fito de lucrarem com a venda. Assim, por não atuar de forma eficiente ao punir
esses crimes, o sistema míope alimenta a formação de uma rede de tráfico milionária
impulsionada pelo ideal contemporâneo capitalista, a qual desintegra as florestas
nacionais, comprometendo a biodiversidade brasileira.
Portanto, para que a fauna seja valorizada e as espécies em extinção sejam preservadas,
o governo federal- como instância máxima da administração executiva- deve implementar
projetos públicos de auxílio ao meio ambiente. Para tanto, medidas devem ser postas em
prática por meio do direcionamento de capital para os setores de segurança ambiental,
com o fito de aumentar a fiscalização nas áreas florestais. Além disso, urge que o Poder
Judiciário atue aplicando penas cabíveis aos traficantes, inibindo, assim, a prática criminosa
no Brasil. Dessa forma, poder-se-á observar o país em progresso.

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O esporte como ferramenta de transformação social no Brasil

Na Grécia Antiga, a prática esportiva, extremamente valorizada, era voltada-


principalmente- à preparação para guerras. No cenário contemporâneo, em contrapartida,
o esporte incorporou outro significado no Brasil, atuando como ferramenta de
transformação social. Entretanto, infelizmente, a democratização do acesso aos exercícios
físicos é uma problemática causada não somente pela negligência estatal, mas também,
pelo modelo educacional retrógrado.
Nesse contexto, é lícito postular que a irresponsabilidade do Estado é um fator que
contribui para que o esporte falhe em agir como instrumento de modificação da
sociedade. Sob essa ótica, o filósofo Aristóteles acreditava que a política deveria ser
articulada por homens que visassem alcançar o bem-estar social. Todavia, contrariando o
pressuposto filosófico, é nítido que a parcela populacional carente sofre por conta da má
gestão pública, a qual, negligenciando suas obrigações, perpetua comportamentos
segregadores, haja vista que a falta de infraestrutura das quadras esportivas é uma
adversidade que afeta -substancialmente- escolas públicas. Dessa forma, o sistema míope
colabora para a potencialização de moldes mantedores das desigualdades sociais, ao passo
que a oferta de educação física para indivíduos pobres é posta em segundo plano,
abalando, assim, o estado de bem-estar coletivo proposto por Aristóteles.
Ademais, é importante salientar que o modelo educacional retrógrado é outro fator que
colabora para que a prática esportiva tenha seu poder de transformação social atenuado.
Nesse ínterim, o filósofo moderno Montaigne, em um dos seus ensaios, defende que a
educação precisa ser reformulada, tendo em vista que, por direcionar esforços para a
memorização dos conteúdos, desvaloriza atividades que envolvem estímulos ativos. Na
contemporaneidade, de maneira semelhante ao contexto europeu do século XVIII, as
escolas brasileiras, lamentavelmente, não oferecem suporte para que os alunos pratiquem
atividades físicas, fato que é comprovado pelo Ministério da Educação, o qual aponta que
cerca de 70% das escolas públicas não têm quadras esportivas. Tal cena deplorável,
causado pela supervalorização do estudo passivo e teórico, provoca consequências
calamitosas, como o sedentarismo, as enfermidades cardiovasculares e a obesidade.
Portanto, para que os esportes atuem como ferramenta de transformação social no
Brasil, o governo federal -como instância máxima da administração executiva- deve
implementar políticas públicas de auxílio governamental que promovam a democratização
do acesso aos esportes por meio do direcionamento de capital para as escolas da nação,
com o fito de construir quadras para atividades físicas. Além disso, é necessário que o
poder legislativo trabalhe em projetos de leis que modernizem o sistema educacional,
valorizando exercícios práticos e lúdicos. Dessa maneira, poder-se-á observar o país
progredir.

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Dilemas da inserção das novas tecnologias no mercado de trabalho

A 3ª Revolução Industrial, conhecida como Técnico-Científica Informacional, contribuiu


para o desenvolvimento e para a popularização da tecnologia. No cenário hodierno, apesar
dos benefícios proporcionados pelas inovações são gerados dilemas ligados à inserção da
tecnologia no mercado de trabalho. Tal problemática se dá pela negligência governamental
e causa danos relacionados à precarização profissional.
Nesse contexto, é lícito postular que a inoperância do Estado é um fator que potencializa
as questões tangentes à inserção tecnológica no mercado de trabalho. Sob essa ótica, o
filósofo Aristóteles acreditava que a política deveria ser articulada por homens que visam
alcançar o bem-estar social. Todavia, contrariando a lógica aristotélica, é nítido que o povo
sofre com a má gestão do poder público, o qual, negligenciando as suas obrigações,
perpetua moldes segregacionistas que afastam a população de baixa renda de usufruir dos
aparatos tecnológicos, já que não põe em prática medidas que visem democratizar o
acesso à tecnologia. Essa irresponsabilidade causa danos hiperbólicos, como apontam
dados do Centro de Pesquisa para o Desenvolvimento da Informação: 46 milhões de
brasileiros são excluídos digitalmente por não terem como arcar com o custo de celulares
e computadores. Dessa forma, o sistema míope alimenta a formação de uma rede de
manutenção de desigualdade, haja vista que, não somente o acesso às tecnologias, mas
também o domínio sobre o seu uso são características determinantes para a inserção no
mercado de trabalho. Logo, é mister que medidas sejam postas em prática para atenuar o
problema, já que ele abala as estruturas do “bem-estar social” proposto por Aristóteles.
Ademais, é importante salientar que a precarização do trabalho é uma consequência
direta da inserção da tecnologia no mercado de trabalho. Nesse ínterim, a Revolução
Verde, ocorrida no Brasil a partir da década de 1970, foi um grandioso marco para a
economia do país: a introdução de maquinário tecnológico na agricultura, a produtividade
aumentou exponencialmente. Entretanto, apesar dos benefícios econômicos, os avanços
nos equipamentos resultam no desemprego estrutural, causado -substancialmente- pela
extinção de cargos relacionada à substituição do trabalho braçal humano por máquinas.
Assim, esse cenário causa danos catastróficos à parcela da população sem formação
educacional especializada, sendo urgente que agentes públicos atuem para mitigar o óbice.
Portanto, para que os dilemas que envolvem à inserção de novas tecnologias no
mercado de trabalho brasileiro sejam atenuados, o Governo Federal -como instância
máxima da administração executiva- deve implementar políticas públicas que suavizem os
danos causados, por meio do direcionamento de verbas para a promoção de projetos que
de visem democratizar o acesso à tecnologia através do barateamento de aparelhos. Além
disso, é necessário que iniciativas de projetos de leis sejam postas em prática com o fito de
exigir, em empresas privadas, o aumento dos trabalhadores manuais em detrimentos das
máquinas.

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Efeitos do sucateamento das forças de segurança pública no país

O filme “Tropa de Elite” foi um dos maiores expoentes da indústria cinematográfica


brasileira. Na obra, contextualizada no Rio de Janeiro, é mostrada a triste realidade que
permeia a instituição policial no país: corrupção, falta de investimentos e despreparo
profissional. Fora da ficção, lamentavelmente, a segurança pública no Brasil encontra-se
sucateada. Tal óbice se apresenta, substancialmente, por conta da negligência estatal e
causa graves problemas ligados à violência.
Nesse cenário, é lícito postular que a irresponsabilidade do corpo governamental é um
fator que potencializa as problemáticas ligadas às forças de segurança estatal. Sob essa
ótica, o filósofo Aristóteles acreditava que a política deve ser articulada por homens que
visam alcançar o bem-estar do povo. Todavia, de forma censurável, o Estado brasileiro
contraria a lógica aristotélica, ao passo que não promove medidas interventivas para
atenuar a questão, tais como o direcionamento de verbas para o preparo dos policiais e a
melhora dos equipamentos usados. Essa leviandade resulta em consequências alarmantes,
a exemplo da notícia veiculada pelo jornal Globo, a qual aponta que um policial faleceu por
conta da precariedade do seu colete, que foi atravessado por um tiro. Tendo em vista os
fatos supracitados, torna-se inadmissível que essa cruel realidade continue presente no
Brasil, haja vista que causa danos de ordem hiperbólica, como a perda de vidas humanas.
Ademais, é importante salientar que, por conta do sucateamento do sistema de
segurança, episódios ligados à violência exacerbada são cada vez mais frequentes. Nesse
ínterim, o evento histórico ocorrido no presídio de Carandiru expõe as adversidades
geradas pela falta de investimento: a medíocre e estressante condição de vida dos
presidiários associada ao péssimo preparo policial deu início ao maior massacre ocorrido
no Brasil. No contexto hodierno, deploravelmente, cenas semelhantes não são incomuns,
já que as forças de segurança, enfraquecidas pela escassez de investimentos, são
incapazes de garantir o bem-estar dos cidadãos com eficácia. Dessa maneira, o sistema
míope forma indivíduos violentos e instáveis, contribuindo para o colapso do sistema
público de defesa.
Portanto, para que as questões tangentes ao sucateamento das forças de segurança
sejam mitigadas, urge que o Governo Federal -como instância máxima da administração
executiva- promova ações públicas capazes de prevenir instabilidades ligadas ao setor.
Deve-se, por isso, colocar medidas em prática por meio do direcionamento de capital ao
investimento na melhor preparação dos profissionais da área e no aperfeiçoamento do
sistema prisional. Assim, poder-se-á observar o país em progresso e a realidade exposta
em “Tropa de Elite” ficará restrita à ficção.

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Caminhos para melhorar a educação básica no Brasil

O filme “Escritores da Liberdade” foi um dos maiores expoentes dos anos 2000. Nele, é
contada a história de uma professora que ensina jovens em situação de vulnerabilidade
social, os quais, sem acesso à educação de qualidade, ocupam-se com o tráfico de drogas,
com a prostituição e com a violência. Fora da ficção, infelizmente, o Brasil permanece em
um cenário semelhante ao da obra cinematográfica e medidas devem ser postas em
prática para melhorar o ensino básico no país. Tal óbice é gerado pela negligência estatal e
causa graves resultados ligados à desigualdade entre classes sociais.
Nesse contexto, é lícito postular que a ineficiência do Estado é a causa primeira dos
males tangentes à educação básica em território brasileiro. Sob essa ótica, o filósofo
Aristóteles afirmava que a política deve ser articulada por homens que visam alcançar o
bem-estar do povo. Todavia, o corpo governamental contraria a lógica aristotélica, ao
passo que não promove ações eficientes para atenuar as problemáticas que geram
transtornos na área educacional -como o despreparo dos professores, a estrutura precária
das instituições de ensino e os moldes ultrapassados do sistema pedagógico-. Essa
irresponsabilidade gera consequências calamitosas, a exemplo de dados veiculados pelo
“Politize”, os quais apontam que mais de 2 milhões de crianças e jovens não estão na
escola no Brasil. Tendo em vista esses fatos, torna-se inadmissível que o quadro atual
continue presente no país, haja vista que causa danos de ordem hiperbólica, como o
aumento descontrolado do número de trabalhadores informais e o consequente colapso
econômico.
Ademais, é importante salientar que a desigualdade social é outro fator que potencializa
as adversidades ligadas ao âmbito educacional. Nesse ínterim, o escritor baiano Jorge
Amado, em sua obra “Capitães da Areia”, conta a história de crianças em situação de rua
que, por não terem tido acesso à educação, recorreram aos roubos para sobreviverem. No
cenário hodierno, cenas como as do romance são comuns no Brasil já que, de maneira
censurável, o ensino básico de qualidade superior é reservado às camadas mais altas da
sociedade. Dessa forma, o sistema míope forma indivíduos não aptos ao mercado de
trabalho o que, lamentavelmente, torna vias ilegais mais atrativas como forma de obtenção
de recursos para a sobrevivência, fato que causa aumento exponencial na violência das
ruas. Logo, é mister que o problema seja atenuado com urgência.
Portanto, para que a melhora na educação básica seja possível, urge que o Governo
Federal -como instância máxima da administração executiva- invista em projetos públicos
que, por meio do direcionamento de capital para área da educação, promovam a
qualificação profissional dos professores, a melhora nas estruturas das escolas e,
principalmente, a inserção de indivíduos em situação de vulnerabilidade social nos
colégios, com o fito de melhorar a qualidade de vida da população. Assim, poder-se-á
observar o país em progresso e a realidade apresentada em “Escritores da Liberdade”
ficará restrita à ficção.

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O sedentarismo e suas consequências no Brasil

A série “Greys Anatomy”, aclamada pelo público foi um dos maiores expoentes dos anos
2010. Ao narrar o cotidiano dos médicos, a trama apresenta um caso lamentável: por
conta do sedentarismo associado à obesidade, um jovem desenvolve problemas cardíacos
que o levam à morte. Fora da ficção, infelizmente, o sedentarismo é um problema
enraizado em território brasileiro. Tal óbice ocorre, principalmente, por conta da
negligência estatal e é potencializado pela desigualdade social.
Nesse contexto, é lícito postular que a ineficiência do corpo governamental é um fator
que favorece adversidades relacionadas ao sedentarismo no Brasil. Sob essa ótica, o
filósofo Aristóteles acreditava que a política deve ser articulada por homens que visam
alcançar o bem -estar social. Todavia, contrariando a lógica aristotélica, o Estado não
promove medidas interventivas eficientes para mitigar os efeitos causados pela falta de
informação da sociedade acerca do tema. Tal irresponsabilidade gera danos catastróficos,
a exemplo de dados veiculados pela revista Veja, os quais apontam que, por conta da
escassez de conhecimento sobre os perigos do sedentarismo, cerca de 70% da população
não pratica atividades físicas. Tendo isso em vista, é inadmissível que o sistema míope
continue formando indivíduos ignorantes em relação à saúde, haja vista que esse cenário
pode causar danos irreversíveis ao corpo humano, como infarto do miocárdio, diabetes
tipo 2 e falecimento precoce.
Ademais, é importante apontar a desigualdade social como um ponto contribuinte para
que o Brasil continue tendo problemas associados ao sedentarismo. Nesse ínterim, a
escritora brasileira Maria Carolina de Jesus, em sua obra “Quarto de Despejo”, aponta a
disparidade entre classes como algo determinante para que a saúde das populações
pobres seja precária. Em concordância com o pensamento da autora, informações
coletadas pela ONU (Organizações das Nações Unidas) afirmam que países
subdesenvolvidos lideram os rankings ligados à falta da prática de exercícios físicos, já que,
por abrigarem grande parte das pessoas de baixa renda, os cidadãos -obrigados a lidar com
jornadas de trabalho abusivas em busca da sobrevivência- negligenciam a saúde por conta
da ausência de tempo útil. Dessa forma, é abominável que a exclusão de tal parcela da
malha social permaneça ocorrendo, tornando-se necessária a resolução desse problema.
Portanto, para que os efeitos do sedentarismo sejam atenuados no país, urge que o
Governo Federal -como instância máxima da administração executiva- promova ações
interventivas associadas à desinformação da população comum. Tais medidas devem ser
postas em prática por meio do direcionamento de verbas para a educação, com o fito de
melhorar a qualidade informacional do povo. Além disso, é mister que políticas de auxílio
social ligadas à inserção da população carente em projetos de práticas esportivas
oferecidos gratuitamente. Dessa maneira, poder-se-á observar o país em progresso e a
realidade exposta em “Greys Anatomy” ficará restrita à ficção.

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Pirataria em discussão no Brasil: desafios para a garantia dos direitos autorais

A série “Todo Mundo Odeia o Chris” foi um dos maiores expoentes cinematográficos dos
anos 2000. Ao longo dos episódios, é apresentado o personagem “Perigo”, o qual, inserido
em um contexto de criminalidade, atua como vendedor de produtos pirateados. Fora da
ficção, inegavelmente, a prática da pirataria é uma problemática que inibe a garantia dos
direitos autorais no Brasil. Tal óbice é provocado não só pela negligência da máquina
pública, mas também pela banalização da temática.
Nesse contexto, é lícito postular que a ineficiência do corpo governamental atua como
catalizador para a disseminação das práticas criminosas de pirataria no país. Sob essa ótica,
o filósofo Aristóteles acreditava que a política deve ser articulada por homens que visam o
bem-estar social. Todavia, censuravelmente, é nítido que os proprietários de obras
originais sofrem com a má gestão do Estado, o qual, negligenciando suas obrigações, não
promove ações efetivas para mitigar o problema, a exemplo da redução de impostos sobre
produtos artísticos e culturais e da inibição da prática da pirataria por meio da aplicação de
punições condizentes ao crime cometido. Tendo em vista essa irresponsabilidade, torna-se
inadmissível que essa situação continue ocorrendo, já que causa danos de ordem
hiperbólica aos produtores, causando prejuízos -substancialmente- aos proprietários
independentes.
Ademais, é importante salientar que a banalização da pirataria é outro fator que
potencializa a prática da pirataria em território nacional. Sob esse viés, o grande escritor
brasileiro Machado de Assis, em suas descrições de personas, constrói indivíduos que
sempre priorizam suas vantagens em detrimento da paz coletiva. Nesse cenário, os
romances machadianos traduzem a sociedade contemporânea, ao passo que, com o
advento e a popularização da internet, o crime da pirataria foi vulgarizado pela sociedade
comum, a qual, movida por interesses individualistas, consomem materiais pirateados e
prejudicam o trabalho dos donos dos produtos. Assim, o sistema míope contribui para a
formação de uma sociedade alienada que, movida por impulsos privados, contribui para a
banalização de um ato criminoso. Logo, urge que ações sejam postas em prática para
proteger os direitos autorais no Brasil.
Portanto, para que o ato de piratear seja combatido, o governo federal -como instância
máxima da administração executiva- deve promover medidas públicas interventivas de
auxílio aos proprietários. Para tanto, ações devem ser colocadas em vigor por meio do
direcionamento de esforços para a redução de impostos sobre produtos artísticos e
culturais -como o cinema e os livros- facilitando o acesso do público aos materiais. Além
disso, é necessário que projetos educacionais de combate à pirataria sejam pensados com
o fito de informar a população acerca dos males causados por esse crime. Dessa forma,
poder-se-á observar o Brasil em progresso.

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Insegurança alimentar no Brasil atual: retrocesso na garantia do direito à alimentação

O filme “Ilha das Flores” disponibilizado no Youtube, foi um dos maiores expoentes da
última década. Ao longo do curta-metragem, é apresentada a história de famílias pobres
que, negligenciadas pelo poder público, precisam recolher matéria orgânica de lixões para
a própria alimentação. Sob esse viés, lamentavelmente, a realidade mostra-se semelhante
à ficção ao passo que a insegurança alimentar no Brasil representa o retrocesso no que
concerne ao direito humano à alimentação. Tal adversidade é alicerçada na ineficiência do
poder público e gera graves consequências ligadas às desigualdades entre classes sociais.
Nesse contexto, é lícito postular que a leviandade da máquina estatal é um fator que
potencializa os efeitos da insegurança alimentar no país. Sob essa ótica, o filósofo
Aristóteles acreditava que a política deveria ser articulada por homens que procurassem
alcançar o bem-estar do povo. Todavia, contrariando o pressuposto filosófico, é nítido que
o corpo social sofre com a má gestão do governo, haja vista que, negligenciando suas
obrigações, o Estado não promove medidas para atenuar as causas da problemática, as
quais incluem as disparidades de classes, a inflação sobre os preços de alimentos e as
adversidades ligadas ao abastecimento. Esse cenário nefasto causa danos calamitosos,
considerando que tal irresponsabilidade resulta na morte de milhares de brasileiros por
inanição. Logo, é inadmissível que essa situação continue ocorrendo, sendo necessária
intervenção urgente para que o estado de bem-estar proposto por Aristóteles entre em
vigor.
Ademais, é importante salientar que a desigualdade social gera graves consequências
ligadas à insegurança alimentar. Nesse cenário, o livro “Quarto de Despejo”, de Carolina
Maria de Jesus, disserta acerca de moradores de favelas que, privados de uma vida digna,
não possuem acesso econômico aos alimentos que possam satisfazer suas necessidades
básicas. Tal realidade deplorável, causada pela disparidade entre classes, atua como
estimulante para que a segurança alimentar brasileira esteja em crise, já que a parcela
populacional pobre -colocada à margem da sociedade e forçada a viver com salários
ínfimos- está sempre mais vulnerável ao aumento exponencial do preço dos alimentos,
causado -substancialmente- pela inflação. Assim, à medida que esses cidadãos são
negligenciados, o sistema míope alimenta a formação de uma sociedade desigual, carente
do auxílio do poder público que deveria protegê-la.
Portanto, para que a crise de segurança pública seja mitigada, o governo federal -como
instância máxima da administração executiva- deve promover ações públicas de auxílio
aos setores sociais menos abastados. Portanto, medidas devem ser postas em prática por
meio do direcionamento de capital para projetos que visem a distribuição de renda, afim
de que cidadãos pobres possam ter acesso à comida necessária para a sobrevivência. Além
disso, urge que políticas econômicas para o controle da inflação sejam postas em vigor
com o fito de aumentar o poder de compra do brasileiro.

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Homeschooling: dilemas do ensino doméstico no Brasil

O livro “Extraordinário”, lançados nos anos 2010, foi um dos maiores expoentes literários
da última década. Ao longo dos capítulos, o autor narra a história de Auggie, um garoto
que, por conta de limitações físicas, é educado pelos pais. Sob esse viés, a realidade
brasileira mostra-se distante da ficção, ao passo que a prática do homeschooling não é
legalizada por conta de dilemas que precisam ser debatidos. Tal fato encontra alicerces
não só na negligência da máquina pública, mas também nas disparidades tangentes ao
acesso à educação.
Nesse contexto, é lícito postular que a ineficiência da máquina estatal é um fator que
colabora para que a prática do homeschooling não seja devidamente discutida no país. Sob
essa ótica, o filósofo Aristóteles acreditava que a política deveria ser posta em prática por
homens que procurassem alcançar o bem-estar social. Todavia, contrariando o
pressuposto filosófico, é nítido que o corpo social sofre com a má gestão do governo, haja
vista que, negligenciando as suas obrigações, o Estado não promove medidas para que a
educação domiciliar seja seja discutida de maneira eficaz, levando em conta fatores como
o acesso desigual à internet, a preparação devida dos educadores domiciliares e a
fiscalização do progresso infantojuvenil a partir do ensino doméstico. Esse cenário nefasto
causa danos calamitosos, considerando que tal leviandade impedem que novas formas de
educação adentrem o cenário brasileiro, inviabilizando, assim, a experimentação do ensino
doméstico em território nacional. Logo, é inadmissível que tal situação continue
ocorrendo, sendo necessário que debates sejam postos em prática para que a educação
nacional caminhe em direção ao progresso por meio de conclusões cabíveis para as
adversidades supracitadas.
Ademais, é importante salientar que a desigualdade existente no Brasil é um fator que
atua como impasse para que o homeschooling seja instituído no país. Nesse cenário, o
livro “Quarto de Despejo”, de Carolina Maria de Jesus, narra a vida de pessoas nas favelas,
as quais, sem acesso à educação de qualidade, precisam lidar com o abandono do poder
público em relação a esse direito básico. Tal realidade, potencializada pelas disparidades
sociais, age como estimulante para que o complexo da educação brasileira seja cada vez
mais desigual, já que a parcela populacional pobre -colocada à margem da sociedade- está
inapta a praticar homeschooling, o qual se permitido no Brasil, ficaria restrito às famílias de
alta renda. Assim, à medida que o povo carente é negligenciado, o sistema míope alimenta
a formação de uma sociedade cada vez mais díspar e elitista, carecendo do auxílio
governamental.
Portanto, para que os dilemas do ensino doméstico no Brasil sejam resolvidos, o governo
federal -como instância máxima da administração executiva- deve promover ações
públicas de auxílio ao setor da educação. Para tanto, medidas devem ser postas em prática
por meio do direcionamento de capital para a capacitação de pais e responsáveis, a fim de
que não só a preparação deles seja satisfatória, mas também que o Estado fiscalize as
pessoas que querem por a prática em vigor. Além disso, urge que os indivíduos menos
abastados sejam acolhidos pelo poder público por meio da implementação de um serviço
de educação pública justo e digno.

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A crise no sistema de saúde brasileiro

O livro “Urupês”, coletânea de contos escritos por Monteiro Lobato, narra a história de
Jeca Tatu, indivíduo que, inserido em um contexto interiorano e negligenciado pelo poder
público, precisava lidar com as suas graves doenças sem auxílio estatal. Sob esse viés,
lamentavelmente, a realidade mostra-se semelhante à ficção, ao passo que a crise do
sistema de saúde impede que a população usufrua dos seus direitos aos atendimentos
hospitalares e clínicos de qualidade. Tal adversidade encontra alicerces na incompetência
estatal e gera graves consequências ligadas às desigualdades sociais.
Nesse contexto, é lícito postular que a ineficiência do poder público é um fator que
potencializa os efeitos da crise do sistema de saúde. Sob essa ótica, o filósofo Aristóteles
acreditava que a política deveria ser articulada por homens que visassem alcançar o bem-
estar social. Todavia, contrariando o pressuposto filosófico, é nítido que o corpo social
sofre com a má gestão do governo, haja vista que, negligenciando suas obrigações o
Estado não promove medidas para atenuar os efeitos da crise, os quais incluem a falta de
médicos, a sobrecarga dos hospitais e a escassez de equipamentos. Esse cenário nefasto
causa danos calamitosos, considerando que tal leviandade é responsável pela morte de
milhares de cidadãos brasileiros todos os anos. Logo, é inadmissível, que essa situação
continue ocorrendo, sendo necessária intervenção urgente para que o estado de bem-
estar proposto por Aristóteles seja posto em prática.
Ademais, é importante salientar que a desigualdade existente em território nacional é
outro fator que contribui para que os efeitos da crise na saúde sejam evidenciados. Nesse
cenário, o documentário “Ilha das Flores”, contextualizado no Brasil, disserta acerca dos
indivíduos que, privados de uma vida digna, precisam lutar para sobreviver a partir da
catação de lixo orgânico para a própria alimentação. Tal realidade deplorável, causada pela
disparidade social, atua como estimulante para que o complexo da saúde brasileira esteja
em colapso, já que a parcela populacional mais pobre -colocada à margem da sociedade
para residir em locais sem as mínimas condições de saneamento básico e obrigada a
alimentar-se de resíduos- está sempre mais suscetível à doenças como a leptospirose,
transmitida pela urina de roedores que residem em locais desprovidos de segurança
sanitária. Assim, à medida que essa parcela populacional é negligenciada, o sistema míope
alimenta a formação de uma sociedade cada vez mais enferma e carente do auxílio do
Estado que deveria protegê-la.
Portanto, para que a crise do sistema de saúde nacional seja mitigada, o governo federal
-como instância máxima da administração executiva- promova ações públicas de auxílio ao
setor da saúde. Para tanto, medidas devem ser postas em prática por meio do
direcionamento de capital para hospitais públicos e para faculdades de Medicina, a fim de
que, não somente a infraestrutura e os equipamentos sejam melhorados, mas também que
a formação dos profissionais seja mais eficiente. Além disso, urge que a parcela
populacional menos abastada seja acolhida pelo poder público, por meio de políticas que
visem a implementação de serviços de saneamento básico em locais necessitados. Dessa
forma, poder-se-á observar o país em progresso.

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Acessibilidade dos deficientes físicos na sociedade brasileira

A série de quadrinhos “Turma da Mônica” é dos maiores expoentes da literatura infantil


brasileira. Nas revistas, o autor Maurício de Souza, visando incluir as minorias sociais nas
suas obras, insere o personagem Lucca, uma criança que, por conta das suas limitações
físicas, utiliza cadeira de rodas. No cenário não ficcional, lamentavelmente, pessoas que
compartilham a mesma condição do personagem são negligenciadas, ao passo que as
adversidades ligadas à acessibilidade dos deficientes físicos não são resolvidas. Tal óbice,
ocorre não só pela irresponsabilidade estatal, mas também pelo preconceito enraizado.
Nesse contexto, é lícito postular que a ineficiência do corpo governamental atua como
fator determinante para que problemas tangentes à falta de acessibilidade sejam
potencializados. Sob essa ótica, o filósofo clássico Aristóteles acreditava que a política
deve ser articulada por homens que visam alcançar o bem-estar social. Todavia,
contrariando o pressuposto filosófico, é nítido que a parcela populacional deficiente sofre
com a má gestão do Estado, o qual, negligenciando suas obrigações, contribui para a
perpetuação de cenários segregadores, haja vista que a infraestrutura adequada para os
deficientes físicos não é uma realidade consolidada em todo o país. Assim, o sistema
míope alimenta a formação de uma sociedade desmembrada, na qual os indivíduos com
dificuldades locomotivas são marginalizados, abalando, dessa maneira, o princípio do bem-
estar social proposto por Aristóteles.
Ademais, é importante salientar que o preconceito estrutural é outro fator que contribui
para a falta de acessibilidade dos indivíduos com restrições físicas. Nesse ínterim, na Roma
Antiga, a sociedade -movida pelo preconceito de que os indivíduos deficientes eram
capazes de realizar tarefas- assassinava bebês portadores de limitações motoras. Na
conjuntura contemporânea, infelizmente, a inclusão de pessoas com deficiência no
mercado de trabalho apresenta-se como obstáculo, já que, por conta das noções
preconceituosas, esses indivíduos encontram menos oportunidades de emprego. Essa
realidade deplorável é explicitada por dados do jornal CNN, os quais apontam que, dentre
as pessoas com limitações físicas, menos de 30% estão inseridas no mercado trabalhista
nacional. Tendo em vista tais fatos, urge que esse cenário nefasto seja atenuado, já que
causa danos de ordem hiperbólica, tais como a extrema dificuldade que envolve a
aquisição de capital por esses indivíduos e a perda de mão de obra qualificada.
Portanto, para que a acessibilidade seja garantida aos deficientes físicos, o governo
federal -como instância máxima da administração executiva- deve implementar políticas
de inclusão que democratizem o acesso aos espaços públicos. Com isso, tais políticas
devem ser postas em prática por meio do direcionamento de capital para a reforma dos
espaços comuns, com o fito de construir rampas e remodelar locais com buracos. Além
disso, o Ministério da Educação deve implementar projetos educacionais acerca da
aceitação das diferenças, para combater o preconceito.

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Desafios para a gestão do lixo no Brasil

O filme “Wall-E”, veiculado pela Disney, foi um grande sucesso dos anos 2000. Durante a
animação, é exposto um futuro distópico no qual, por conta da geração desenfreada de
lixo por humanos, o planeta Terra se tornou inabitável. Fora da ficção, de forma
lamentável, é perceptível que o Brasil enfrenta desafios tangentes à gestão do lixo. Tal
óbice se dá não só pela negligência estatal, mas também pela mentalidade pós-moderna, a
qual estimula o consumismo desenfreado.
Nesse contexto, é lícito postular que a inoperância da máquina pública potencializa as
adversidades ligadas à administração do lixo no país. Sob essa ótica, o filósofo clássico
Aristóteles acreditava que a política deveria ser articulada por homens que visam alcançar
o bem-estar social. Todavia, contrariando o pressuposto filosófico, é evidente que a
sociedade e o meio ambiente são prejudicados pela má gestão do Estado, o qual,
negligenciando suas obrigações, perpetua comportamentos inadmissíveis que
comprometem a saúde populacional e prejudicam a natureza, tais como a manutenção do
funcionamento de lixões a céu aberto. Assim, é inadmissível que essa situação continue
ocorrendo no Brasil, já que pode causar consequências de ordem hiperbólica, como a
proliferação de vetores de doenças e a destruição de lençóis freáticos, abalando, dessa
maneira, o estado de bem-estar proposto por Aristóteles.
Ademais, é importante salientar, que a mentalidade capitalista contemporânea é outro
fator que colabora para que a gestão do lixo continue sendo um desafio. Nesse ínterim, a
Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra do século XVIII, criou um cenário propício para
a invenção de máquinas que fizeram a produtividade do 3º setor da economia crescer
exponencialmente. Sob essa perspectiva, no cenário hodierno, a ascensão do capitalismo
associada à alta capacidade produtiva das indústrias gerou um grave problema: a
fabricação de produtos cada vez menos duráveis, visando a manutenção do consumo
exagerado. Tal irresponsabilidade gera danos catastróficos, a exemplo de dados veiculados
pela revista Folha, os quais apontam que o Brasil produz cerca de 1 milhão de toneladas de
lixo por semana. Tendo em vista esses fatos, é necessário que medidas sejam postas em
prática para mitigar o quadro vigente.
Portanto, para que a gestão do lixo seja eficiente no país, urge que o governo federal -
como instância máxima da administração executiva- deve implementar políticas públicas
de preservação ambiental que atenuem os danos causados, por meio do direcionamento
de verbas para a elaboração de projetos que visem construir aterros sanitários -opção mais
sustentável- em detrimento de lixões. Além disso, é necessário que o Estado atue
limitando o poder de grandes empresas, impondo limites máximos para a geração de
resíduos durante a produção dos bens de consumo. Dessa forma, poder-se-á observar o
Brasil em progresso e a realidade exposta em “Wall-e” ficará restrita à ficção.

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A situação dos indígenas no Brasil contemporâneo

O filme Pocahontas, produzido pela Disney, foi um dos maiores expoentes


cinematográficos das animações. Durante o longa-metragem, é mostrada a chegada dos
europeus à América, revelando os males trazidos por eles: as doenças, a devastação dos
biomas e a tomada de terras dos povos nativos. Fora da ficção, infelizmente, as marcas
históricas da colonização são perpetuadas até os dias atuais, servindo de suporte para a
intensificação de problemáticas ligadas à situação dos indígenas no Brasil contemporâneo.
Esses óbices são gerados não só pela negligência do Estado, mas também pela
mentalidade capitalista.
Nesse contexto, é lícito postular que a irresponsabilidade do corpo governamental é um
fator que contribui para a permanência de adversidades ligadas à questão indígena. Sob
essa ótica, o filósofo Aristóteles acreditava que a política deveria ser articulada por
homens que visam alcançar o bem-estar social. Todavia, contrariando a lógica aristotélica,
é nítido que o povo indígena sofre com a má gestão do poder público, o qual,
negligenciando suas obrigações, perpetua moldes que prejudicam essa parcela
populacional, já que não põe em prática medidas que visem mitigar as causas do problema,
tais como as disputas por terras -as quais levam à mortes por conflitos armados-, a
supressão da cultura dos nativos e a falta de integração desse povo à sociedade. Dessa
forma, o sistema míope alimenta a formação de um contexto em que os indígenas sofrem
com a violação dos seus direitos, causando danos imensuráveis ao bem-estar proposto por
Aristóteles.
Ademais, a mentalidade capitalista predominante no século XXI é outro fator que
potencializa as problemáticas relacionadas à população nativa. Nesse ínterim, a Revolução
Verde, iniciada no Brasil em 1970, representou um grande marco econômico para o país: a
modernização da agricultura seguida de um aumento exponencial na produtividade.
Apesar de tal avanço ter sido favorável para o comércio os conflitos de indígenas e
grandes proprietários pelas terras interioranas geraram graves problemas sociais ligados à
expulsão dos nativos dos seus territórios de origem e, por conseguinte, aos conflitos
armados. Tal contexto é fomentado -substancialmente- pelo cenário pós-moderno no qual
a procura por lucros exorbitantes faz com que latifundiários busquem mais terras, pondo o
bem-estar dos indígenas em segundo plano. Tendo em vista esses fatos, torna-se
inadmissível que essa situação continue ocorrendo, já que causa danos de ordem
hiperbólica.
Portanto, para que as adversidades ligadas à população nativa sejam atenuadas, o
Governo Federal -como instância máxima da administração executiva- deve implementar
políticas públicas que mitiguem os danos sofridos, por meio do direcionamento de verbas
para a promoção de projetos que visem incluir, cada vez mais, os indígenas na sociedade,
com o fito de promover a coesão entre as esferas sociais. Além disso, é necessário que,
por meio da execução correta da lei, o poder judiciário aplique punições efetivas aos
latifundiários que invadem as terras demarcadas. Dessa maneira, poder-se-á observar o
Brasil em progresso.

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Alimentação escolar em questão no Brasil

No livro “O Quarto de Despejo”, de Carolina Maria de Jesus, a autora disserta sobre os


desafios da vida nas periferias brasileiras, expondo como a ausência do Estado impacta
diretamente na deplorável questão da fome no país. Nesse cenário, o Programa Nacional
de Alimentação Escolar, foi criado com o objetivo de suprir as necessidades nutricionais
dos estudantes de colégios públicos. Entretanto, de forma censurável, a efetivação do
projeto de alimentação escolar continua encontrando entraves ligados à negligência
estatal e ao falho sistema de fiscalização dos alimentos.
Nesse contexto, é lícito postular que a ineficiência governamental é um fator que
potencializa as adversidades tangentes à alimentação escolar no Brasil. Sob essa ótica, o
filósofo Aristóteles acreditava que a política deveria ser articulada por homens que
visassem alcançar o bem-estar social. Todavia, infelizmente, contrapondo a lógica
aristotélica, é nítido que o povo sofre com a má atuação do poder público, o qual,
negligenciando suas obrigações, perpetua moldes segregacionistas, já que não promove
medidas efetivas para atenuar as causas do problema, ligadas -substancialmente- ao
desvio e à péssima gestão das verbas destinadas à compra de alimentos para os
estudantes. Assim, é nítido que essa displicência causa danos imensuráveis ao “bem-estar
social” proposto por Aristóteles, haja vista que promove a perpetuação da desigualdade,
contribuindo para a perpetuação de problemas como a evasão escolar e, por
consequência, o impacto negativo nos índices educacionais. Urge, dessa forma, que
medidas sejam postas em prática para mitigar o quadro vigente.
Ademais, é importante salientar que a saúde de crianças e jovens é altamente
prejudicada pela falta de fiscalização dos alimentos. Nesse ínterim, notícias veiculadas pelo
jornal G1 apontam que, no estado do Pará, alimentos vencidos estavam sendo distribuídos
nas escolas. Esse cenário devastador aponta que, sendo obrigados a lidar com um sistema
de vigilância sucateado, milhares de cidadãos têm a saúde posta em risco frente à
irresponsabilidade do aparato público. Tendo em vista esses fatos, é inadmissível que essa
situação continue ocorrendo, já que podem causar danos de ordem hiperbólica ligados à
falta de segurança alimentar, como intoxicações graves. Logo, torna-se essencial superar
tais problemas que atestam, sobretudo, uma desigualdade no acesso à qualidade de vida.
Portanto, para que a alimentação escolar seja efetiva no Brasil, urge que o Governo
Federal -como instância máxima da administração pública- reformule o sistema de justiça
por meio da aprovação de projetos que potencializem as repreensões para atos ligados ao
desvio de verbas públicas. Além disso, é importante que por vias legais, ações para a
melhoria na fiscalização de alimentos sejam postas em prática com o fito de melhorar a
qualidade de vida das crianças e jovens. Dessa forma, poder-se-á observar o país em
progresso e a realidade exposta em “Quarto de Despejo” ficará restrita à literatura.

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Desafios para o enfrentamento da corrupção no Brasil

Na série norte-americana “House of Cards”, são evidenciados os desafios que envolvem a


política. Contextualizada em Washigton, a obra mostra como os indivíduos que estão no
poder, por meio de artifícios ilegais, desviam verbas da máquina pública. Fora da ficção,
por analogia ao que ocorre na produção, é possível compreender que a corrupção no
Brasil é um óbice que prejudica o povo, devendo, por isso, ser enfrentado. Todavia, tal
desafio nocivo é negligenciado devido à irresponsabilidade do poder judiciário e à
mentalidade capitalista.
Nesse contexto, é lícito postular que a ineficiência da instituição judiciária agrava as
questões ligadas à corrupção no país. Sob essa ótica, o filósofo Aristóteles que a justiça
deveria ser posta em prática por homens que visam alcançar o bem-estar social. Todavia,
contrariando o pressuposto aristotélico, é incontestável que o povo sofre com a má
atuação do poder jurídico público, o qual, negligenciando suas obrigações, perpetua
moldes aristocratas e segregacionistas, não aplicando, muitas vezes, repreensões devidas
aos políticos que assaltam cofres públicos. Tal ineficiência, infelizmente, é comprovada por
dados veiculados por jornal “O Globo”, o qual aponta que o Brasil é o 4º país mais corrupto
da América Latina. Tendo em vista esses fatos, é inadmissível que essa situação continue
ocorrendo, haja vista que causa danos de ordem hiperbólica, como problemas relacionados
à escassez de verbas investidas na educação, saúde e bem-estar do corpo civil.
Ademais, é importante salientar que a mentalidade individualista enraizada na sociedade
contemporânea colabora para que a corrupção continue presente no país. Nesse ínterim, o
“Tio Patinhas”, personagem eternizado pelos quadrinhos da Disney, representa um
indivíduo que vê o capital acumulado a única fonte de felicidade a satisfação individual,
recorrendo a meios ilícitos para conseguí-lo. Essa realidade, apesar de exposta em revistas
infantis, ultrapassa as esferas ficcionais e é presente no Brasil, na medida em que milhares
de cidadãos são invisibilizados, tendo que lidar com o sucateamento dos sistemas de
serviços básicos por conta do desvio de verbas para o uso individual de estadistas que
visam enriquecer ilegalmente, sacrificando o bem-estar de um país inteiro para benefício
próprio. Dessa forma, é mister que medidas sejam postas em prática para atenuar o
quadro vigente.
Portanto, para que o enfrentamento à corrupção em território nacional seja eficiente,
urge que o Governo Federal -como instância máxima da administração executiva-
reformule o sistema de justiça nacional, por meio de projetos que potencializem as
repreensões para atos ligados à corrupção. Além disso, é importante que, por vias
educacionais, políticas com foco no desenvolvimento da solidariedade sejam postas em
vigor nas escolas, para que, desde cedo, os cidadãos possam desconstruir a ideologia
individualista solidificada pelo capitalismo. Assim, poder-se-á observar o país em progresso
e a realidade exposta em “House of Cards” ficará restrita à ficção.

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O preconceito linguístico em questão no Brasil

A obra “Urupês”, escrita por Monteiro Lobato, foi um dos maiores expoentes do Pré-
Modernismo brasileiro. Durante a narrativa, é apresentado o personagem Jeca Tatu, que,
por ser natural do interior de São Paulo, sofre com críticas relacionadas ao seu sotaque.
Fora da ficção, infelizmente, cenas como a apresentada no livro não são incomuns, haja
vista que o preconceito linguístico é uma problemática presente no país. Tal óbice se dá
pelo descaso estatal e causa graves adversidades ligadas à exclusão.
Nesse contexto, é lícito postular que a ineficiência governamental é um fator que
potencializa os problemas causados pelo preconceito linguístico. Sob essa ótica, o filósofo
Aristóteles acreditava que a política deve ser articulada por homens que visam alcançar o
bem-estar social. Todavia, de forma censurável, o Estado brasileiro não é eficiente ao lidar
com a questão, já que não promove medidas interventivas eficientes para mitigar os
efeitos negativos do preconceito, tais como projetos voltados à conscientização da
população, com o objetivo de abolir pensamentos retrógrados ligados à linguagem. Tal
irresponsabilidade resulta em consequências alarmantes, a exemplo de dados veiculados
pela Universidade de São Paulo, os quais apontam que a evasão escolar é estimulada pela
permanência do preconceito linguístico no Brasil. Tendo em vista tais fatos, é inadmissível
que essa situação continue ocorrendo, haja vista que causa a solidificação do julgamento
depreciativo contra determinadas variedades da língua no país.
Ademais, é importante salientar que o preconceito linguístico, geralmente baseado em
crenças de que há somente uma forma de falar correta, abre espaço para a exclusão social.
Nesse ínterim, os gibis da “Turma da Mônica”, escritos pelo Maurício de Souza,
apresentam o personagem Cebolinha, o qual, pelo seu problema com a pronúncia das
palavras, sofre com prejulgamentos. No contexto não-ficcional, de forma mais grave,
indivíduos-não pertencentes às classes dominantes, substancialmente -são colocados à
margem da sociedade por conta da maneira que se expressam verbalmente. Assim, de
forma irresponsável, o corpo social míope preconceituoso exclui pessoas não adaptadas à
forma de falar das camadas sociais mais influentes, expondo-os, muitas vezes à situações
abomináveis, como a perda de empregos por conta da variedade linguística apresentada.
Portanto, para que as adversidades tangentes ao preconceito linguístico no Brasil sejam
atenuadas, urge que o Governo Federal -como instância máxima da administração
executiva- acione projetos de conscientização. Para tanto, medidas devem ser postas em
prática por meio do direcionamento de capital para a área educacional, com o fito de
promover aulas sobre os malefícios causados pelo preconceito linguístico. Dessa forma,
poder-se-á observar o país em progresso e a realidade exposta em “Urupês” ficará restrita
à ficção.

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Desafios para erradicar o assédio por intrusão (stalking) no Brasil

A série “You”, produzida pela Netflix, foi um dos maiores expoentes cinematográficos de
2020. Durante o enredo, Joe -o protagonista- persegue mulheres com o objetivo de
aproximar-se das vítimas e cultivar relacionamentos doentios que resultavam na morte
delas. Fora da ficção, infelizmente, esse cenário nefasto é presente no Brasil, sendo
necessária a erradicação do assédio por intrusão no país. Tal óbice se dá não só pela
negligência estatal, mas também pela banalização do assunto.
Nesse contexto, é lícito postular que o descaso governamental é um dos fatores que
agrava as questões ligadas ao “stalking”. Sob essa ótica, o filósofo Aristóteles acreditava
que a política deve ser articulada por homens que visam alcançar o bem-estar social.
Todavia, de forma censurável, o Estado contraria a lógica aristotélica, ao passo que não
promove medidas interventivas eficientes para a redução do problema. Tal negligência
gera danos calamitosos, a exemplo de dados veiculados pela revista Veja, os quais
apontam que, no estado de São Paulo, mais de 13 mil denúncias ligadas à perseguição
foram registradas, porém, em menos de 50% dos casos houve penalização para os
criminosos. Tendo em vista os fatos supracitados, é inadmissível que essa situação
continue ocorrendo, haja vista que causa impactos da ordem hiperbólica, tais como a
invasão da privacidade do indivíduo agredido e possíveis danos irreversíveis à sua
integridade física.
Ademais, é importante salientar que a banalização de questões tangentes ao assédio por
intrusão potencializa essa problemática em território brasileiro. Nesse ínterim, a grande
filósofa Hannah Arendt, em suas obras sobre a “Banalidade do Mal”, afirma que quando
uma atitude maléfica ocorre várias vezes, as pessoas param de vê-la como errada. Em
concordância com o pensamento da autora, nota-se que as adversidades ligadas ao crime
de stalking são vulgarizadas, sendo vistas pela sociedade civil como atitudes aceitáveis e
triviais. Desse modo, o sistema míope alimenta a formação de indivíduos ignorantes que
não compreendem a gravidade da temática, o que contribui para a normalização de
inflações desprezíveis que podem ocasionar, inclusive, a morte da vítima. Logo, é mister
que ações sejam postas em prática para mitigar o quadro vigente.
Portanto, para que a erradicação do “stalking” ocorra no Brasil, urge que o Governo
Federal, -como instância máxima da administração executiva- promova projetos públicos
que tornem as investigações mais apuradas. Portanto, tais medidas devem ocorrer por
meio do direcionamento de capital para a área da segurança, com o fito de fiscalizar e de
direcionar denúncias de assédio por intrusão para inquirições mais elaboradas que levem
ao encontro e à punição dos criminosos. Assim, poder-se-á observar o país em progresso,
e a realidade exposta em “You” ficará restrita à ficção.

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Impactos socioambientais do lixo eletrônico no Brasil

O filme Wall-e, lançado pela Disney, foi um dos maiores expoentes cinematográficos dos
anos 2000. Durante o enredo, nota-se que a biosfera foi completamente destruída por
conta do acúmulo de lixo gerado pelos humanos. Fora de ficção, lamentavelmente, os
impactos socioambientais ligados aos resíduos eletrônicos ainda geram problemáticas que
atingem o Brasil. Tal óbice, se dá não só pela negligência do Estado, mas também pela
inconsistente educação nacional.
Nesse contexto, é lícito postular que a incompetência do corpo governamental é um
fator que potencializa as adversidades tangentes ao descarte dos detritos eletrônicos em
terras brasileiras. Sob essa ótica, o filósofo grego Aristóteles cria que a política deveria ser
articulada por homens preocupados com o bem-estar social. Todavia, de forma censurável,
o Estado brasileiro não é eficiente ao lidar com questões relacionadas à fiscalização e ao
controle do destino do “e-lixo”, haja vista que não promove medidas interventivas
eficientes para atenuar o problema. Essa irresponsabilidade resulta em graves
consequências, a exemplo de dados veiculados por agências da ONU, os quais apontam
que, somente no Brasil, 1,5 milhão de toneladas de lixo eletrônico são direcionadas para
lugares indevidos, como lixões a céu aberto. Tendo em vista os fatos supracitados, é
inadmissível que essa situação continue ocorrendo, já que causa danos de ordem
hiperbólica, tais como a contaminação dos solos, das águas e a degradação da saúde
humana.
Ademais, é importante salientar que a debilidade da educação tupiniquim é outro fator
que solidifica os problemas relacionados aos impactos socioambientais que os descartados
eletrônicos geram no país. Nesse ínterim, o Período Iluminista -situado no século XVIII-
potencializou ideias de filósofos que valorizavam o conhecimento e a educação, além de
vê-los como único caminho para a ascensão de uma nação. Entretanto, infelizmente, o
sistema educacional brasileiro é negligente, ao passo que, por conta de problemas
estruturais -como a formatação precária das escolas, a falta de materiais didáticos de
qualidade e o despreparo de parte dos profissionais- não é eficaz ao ensinar para crianças
e jovens sobre os malefícios do consumo e do descarte exacerbado de produtos
tecnológicos. Assim, o sistema míope alimenta a formação de uma sociedade
desinformada e negligente, contribuindo, dessa forma, para a destruição da Terra.
Portanto, para que a situação dos resíduos eletrônicos e seus impactos socioambientais
sejam mitigados, urge que o Governo Federal -como instância máxima da administração
executiva- invista em projetos públicos de auxílio ambiental. Para tanto, medidas devem
ser postas em prática por meio do direcionamento de capital para a fiscalização do destino
que tem o lixo tecnológico, com o fito de encaminhar esse tipo de efluente para locais
adequados. Dessa maneira, poder-se-á observar o país em progresso.

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REPERTÓRIOS
CRIATIVOS
@LUMARCELLES
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MEIO AMBIENTE
01. Citações:

a) "A inteligência é a habilidade das espécies em viver harmoniosamente com a natureza"


- Paul Watson, co-fundador da Green Peace

b) "Uma nação que destrói seu território está destruindo a si"


- Franklin Roosevelt, ex-presidente dos Estados Unidos da América

c) "Não existem freios para a expansão destruidora do capitalismo. A expansão de forças


produtivas do capital representa a destruição da natureza, e , por conseguinte, da própria espécie
humana"
- István Meszáros, filósofo húngaro

d) "Todos querem o perfume das flores, mas poucos movem-se para cultivá-las"
- Augusto Cury, escritor brasileiro

02. Filmes e séries:

a) Wall-e (filme):
Após entulhar a Terra de lixo e poluir a atmosfera com gases tóxicos, a humanidade deixou o
planeta e passou a viver em uma gigantesca nave. O plano era que o retiro durasse alguns
poucos anos, com robôs sendo deixados para limpar o planeta. WALL-E é o último destes robôs, e
sua vida consiste em compactar o lixo existente no planeta.

b) Depois da Terra (filme):


No filme, parte da humanidade migra para o planeta Nova Prime e vive lá durante um milênio,
deixando para trás uma Terra convulsionada e destruída por conta de séculos de poluição.

c) A Pequena Sereia (filme):


Ariel é uma sereia princesa de dezesseis anos de idade insatisfeita com a vida no fundo do mar e
curiosa sobre o mundo na terra. Por conta disso, ela coleciona itens "raros", tais como garfos,
vasos e panelas (lixo resultante do descaso humano e naufrágio de navios).

d) Bob Esponja (série):


Uma esponja-do-mar mora com seu caracol de estimação na Fenda do Biquíni, no fundo do
oceano. Na série animada, são perceptíveis vários aspectos problemáticos, como o fato do
personagem Plankton trabalhar em um balde de lixo.

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e) Rio (filme): O longa conta a história de Blu, uma arara domesticada que tem uma vida tranquila
ao lado de Linda, sua dona. As duas pensam que ele é o último da sua espécie, mas, quando ficam
sabendo que há outra arara azul que vive no Rio de Janeiro (Jade), eles partem na expectativa de
encontrá-la. Porém, logo depois de sua chegada, Blu e Jade são sequestrados por um grupo de
contrabandistas brasileiros que pretendem vender as ararinhas por um altíssimo preço.

03. Alusões Históricas:

a) Idade Média:
Em muitos locais da Europa, o lixo era atirado pelas janelas das casas, acumulando-se nas
avenidas e criando um ambiente propício para a proliferação de graves doenças (exemplo: peste
bubônica) .

b) Chegada dos portugueses (1500):


O principal testemunho escrito da chegada dos portugueses foi o relato de Pero Vaz de Caminha,
o qual fez questão de descrever as exuberâncias da fauna brasileira para o rei de Portugal.

c) Revolução Industrial:
A degradação ambiental foi crescente e desenfreada durante os séculos XIX e XX, com
consequências evidentes no século XXI – poluição atmosférica, contaminação da água e do solo,
retirada de florestas, etc -. Além disso, a Revolução Industrial também colaborou para o aumento
dos índices de poluição atmosférica.

04. Livros:

a) "Capitalismo e Colapso Ambiental", de Luiz Marques:


O livro retrata o caos socioambiental sob o qual a sociedade está imersa, e, consequentemente,
propõe reflexões acerca de problemáticas ambientais contemporâneas.

b) Machado de Assis, principal expoente do Realismo no Brasil, trazia, em suas obras de análise
psicológica - como Memórias Póstumas de Brás Cubas - severas críticas à sociedade brasileira da
época. Dentre as críticas postuladas pelo autor, o egoísmo humano foi uma característica muito
presente em suas personagens, demonstrando a capacidade do homem de colocar as suas
necessidades sempre como prioritárias em detrimento das necessidades alheias.

c) "Vidas Secas", de Graciliano ramos: A obra aborda a vida de uma família de retirantes do sertão
brasileiro. Fugindo da crise hídrica que assola o local, eles migram em busca de regiões menos
castigadas pela seca.

05. Dados estatísticos:

a) No Brasil, cerca de 1,5 milhão de sacolinhas plásticas são distribuídas por ora.
- Dado: Ministério do Meio Ambiente

b) O brasileiro produz cerca de 61 milhões de toneladas de lixo por ano.


- Dado: Associação Brasileira de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe)

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SAÚDE
01. Citações:

a) "O caminho para o combate às doenças é a medicina preventiva"


-Oswaldo Cruz, epidemiologista brasileiro

b) "A saúde depende mais das precauções do que dos médicos"


- Jacques Bossuet, teólogo francês

c) "O maior erro que um homem pode cometer é sacrificar sua saúde a qualquer outra vantagem"
- Arthur Shopenhauer, filósofo alemão

d) “A saúde é direito de todos e dever do estado, garantido mediante políticas sociais e


econômicas que visem a redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e
igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.”
- Art. 196 da Constituição Federal do Brasil.

e) “A saúde é um problema político, especialmente no que tange à medicina preventiva. As


estruturas de saúde são reflexos da sociedade; assim, as estruturas políticas são os nossos
melhores instrumentos para o desenvolvimento de um programa de atendimento médico.”
- Hélder Martins, jornalista, ex-diplomata e ex-ministro da saúde brasileiro.

f) “É impossível dar saúde a quem veste trapos e trabalha com salários que não permitem
condições mínimas de subsistência. É impossível dar saúde a um povo se não o libertarmos de sua
dependência econômica para que ele mesmo tome suas decisões.”
- Salvador Allende, médico e ex-presidente do Chile.

g) “Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de
doença.”
- Definição da Organização Mundial de Saúde.

02. Filmes e séries

a) Greys Anatomy (série):


A falta de um sistema público de saúde em Seattle, local no qual a série é ambientada, faz com
que Meredith - uma cirurgiã geral - precise convocar amigos para atender pessoas mais pobres,

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uma vez que essas não possuem outros meios de ter acesso à saùde de qualidade pelo Estado e,
tampouco, verbas para arcar com consultas privadas.

b) O Gambito da Rainha (série):


A série conta a história de Elizabeth Harmon: uma das maiores enxadristas da história da
Inglaterra. Infelizmente, ao longo dos episódios, percebe-se que Lisa desenvolve diversos vícios
durante a vida, os quais incluem cigarros, bebidas alcoólicas e calmantes.

c) A Fantástica fábrica de Chocolate (filme):


Durante todo o filme, o consumo exacerbado de chocolates pelas crianças é estimulado. Dá para
usar esse repertórios em temas ligados à obesidade.

d) Sob pressão (série):


É uma série brasileira que fala sobre o cotidiano vivido em um hospital no subúrbio carioca. Entre
um paciente e outro, médicos tentam superar os obstáculos constantes do ambiente caótico de
uma emergência ultrapassam todos os limites para manter os pacientes vivos em um hospital
onde tudo falta.

e) As Vantagens de Ser Invisível (filme):


Esse filme conta a história de Charlie, um adolescente depressivo e com tendências suicidas que
viu o seu melhor amigo se matar. Ao longo da obra, é mostrada sua dificuldade para superar esses
problemas.

03. Alusões Históricas:

a) Revolta da Vacina (1904):


Infelizmente, as campanhas de saneamento da época eram realizadas de forma autoritária: as casas
eram invadidas e vasculhadas. Não foi feito nenhum esclarecimento sobre a importância da vacina ou
da higiene. Num tempo onde as pessoas se vestiam cobrindo todo o corpo, mostrar os seus braços
para tomar a vacina foi visto como "imoral". Assim, a insatisfação da população contra o governo, por
esses e outros fatores, foi generalizada, desencadeando "A Revolta da Vacina".

b) Primeira Guerra Mundial (1914-1918):


Nessa época, a medicina progrediu em diversos aspectos: os médicos tinham que lidar com pacientes
gravemente feridos, doenças infecciosas e amputações. Isso tudo contribuiu para a corrida atrás de
tratamentos mais eficazes, que são utilizados ainda hoje.

04. Livros:

a) A Peste, de Albert Camus:


Foi um romance publicado em 1947, considerado um clássico da literatura existencialista. Quando
é feita uma leitura literal da obra, pode-se perceber que o acesso da população à informação é
essencial na prevenção e combate às epidemias, já que auxilia do controle da criação de
teorias conspiratórias.

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b) Urupês, de Monteiro Lobato:


É uma série de 14 contos, tendo como ênfase a vida cotidiana do trabalhador rural paulista, através
de seus costumes, crenças e tradições. Jeca Tatu é um dos personagens criados nessa obra, e
simboliza a situação do caipira, abandonado pelos poderes públicos brasileiros, às doenças, ao
atraso econômico, educacional e à indigência política.

c) O Cortiço, de Aluísio de Azevedo:


Cortiços são instalações precárias -e coletivas- que servem de habitação às camadas mais pobres
da sociedade. No início, esse tipo de habitação deu-se, principalmente, pela população negra
(liberta da escravidão. Por conta da ausência de saneamento básico e da falta de suporte do
Estado, é um lugar propício para o surgimento de muitas doenças.

d) Quarto de Despejo, de Carolina Maria de Jesus:


A obra foi um grande sucesso. Nela, é retratada a realidade da favela através de uma narrativa
crua e verdadeira. Para além disso, a autora relata a deplorável realidade diante da fome, da
miséria e das péssimas condições sanitárias causadas pelo descaso estatal.

e) A Metamorfose, de Franz Kafka:


Narra a história de Gregor Samsa, um homem que acordou, repentinamente, metamorfoseado em
um inseto gigante. A obra possui várias interpretações, porém, a principal mensagem é a de que o
homem moderno sucumbe às pressões do trabalho, da família e do meio social em que vive, uma
vez que adoece -fisica e mentalmente- perante a rotina exaustiva de trabalho.

05. Dados estatísticos:

a) O Brasil tem o menor percentual de investimentos em relação ao Produto Interno Bruto (PIB); são
apenas 4,7% direcionados à área da saúde.
- Dado: Ministério da Saúde

b) 8,9 milhões de pessoas permaneceram por 24 horas ou mais em hospitais do SUS em 2019, o
que representa 64,9% de todas as internações no País.
- Dado: Pesquisa Nacional de Saúde

c) A cada 10 brasileiros, 7 precisam do SUS para tratamento médico


- Dado: IBGE

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EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES


01. Citações:

a) "Todos os homens tem, por natureza, o direito de aprender"


- Aristóteles, filósofo grego

b) "A educação, se bem compreendida, é a chave do progresso moral"


- Allan Kardec, educador

c) "A educação nunca foi uma despesa; sempre foi um investimento com retorno garantido"
- Arthur Lewis, economista britânico

d) "A educação tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança estados físicos e morais que
são requeridos pela sociedade política no seu conjunto"
- Émile Durkheim, sociólogo francês

e) "O homem é aquilo que a educação faz dele"


- Immanuel Kant, filósofo prussiano

f) "O professor não ensina, mas arranja modos de apropriar a criança a aprender, criando
situações-problemas para que elas mesmas desenvolvam uma solução racional"
- Jean Piaget, psicólogo suíço

02. Filmes e séries

a) A Bela e a Fera (filme):


Moradora de uma pequena aldeia francesa, Bela sempre foi uma leitora voraz. Provavelmente, tais
hábitos foram influenciados pelo seu pai: inventor apaixonado pelas ciências.

b) Escritores da Liberdade (filme):


Uma idealista professora chega a uma escola de um bairro pobre que está corrompida pela
violência. Os alunos são rebeldes e não têm vontade de aprender, além de existir entre eles uma
constante tensão racial. Assim, a professora Gruwell aposta em métodos diferentes de ensino. Aos
poucos, os alunos vão retomando a confiança em si mesmos, aceitando o conhecimento e
reconhecendo valores.
c) Mãos talentosas (filme):
O filme narra a história real do Dr. Benjamin Carson, um dos mais respeitados neurocirurgiões do
mundo. Cresceu em um lar desfeito e, em meio à pobreza e ao preconceito, suas notas eram
baixas e seu temperamento inflamado. Sua trajetória mostra o papel vital que sua mãe, uma
senhora analfabeta, mas muito inteligente que insistiu para que ele estudasse, ajudou-o a expandir
sua imaginação, sua inteligência e sua crença em si mesmo.

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03. Alusões Históricas:

a) Políticas educacionais adotadas por Getúlio Vargas (a partir de 1930):


Criação do Ministério da Educação, Reforma Universitária, nacionalização do ensino
(fechamento de escolas estrangeiras) e a imposição de um sistema nacional de ensino.

b) Jesuítas (na época da colonização):


Durante esse período, o ensino era responsabilidade da Igreja Católica. A primeira escola primária
brasileira foi fundada em Salvador, em 1549, pelo padre Manoel da Nóbrega.

c) Nazismo (1933-1945):
No Terceiro Reich, a educação serviu para doutrinar os alunos com a visão do mundo Nacional-
Socialista. Após 1933, a administração do sistema das escolas públicas do regime nazista expulsou
os professores considerados judeus e aqueles considerados "não confiáveis politicamente". As
escolas cumpriram uma função de enorme importância na disseminação das ideias nazistas entre
os jovens, já que enquanto os censores proibiam o uso de livros tradicionais das salas de aula, os
educadores nazistas introduziam novos textos e ensinavam aos estudantes o amor a Hitler, a
obediência à autoridade do Estado, o militarismo, o racismo e o antissemitismo.

d) Roma Antiga (na antiguidade):


A educação era restrita à elite. Apesar de ter se passado muito tempo, resquícios desse ideal
fazem parte do contexto social brasileiro.

e) Olimpíadas (na antiguidade):


Desde a sua criação na Grécia, é notório como o esporte é uma ferramenta educacional saudavel
e de inclusão social.

04. Livros:
a) A Menina Que Roubava Livros:
A ambientação da obra ocorre durante a Segunda Guerra Mundial (auge do nazismo alemão), e,
por conta disso, os judeus não podiam ter acesso aos livros e às escolas.

05. Dados estatísticos:

a) 95% dos alunos saem do Ensino Médio sem conhecimentos básicos em Matemática e Língua
Portuguesa
- Dado: ONG Todos Pela Educação

b) 731 mil crianças ainda estão fora das escolas


- Dado: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

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BEM-ESTAR, MINORIAS E INCLUSÃO


01. Citações:

a) "A democracia deve ser um sistema de direitos igualitários para todos, sem ações que
prejudiquem um grupo em prol de outro"
- Marilena Chauí, socióloga brasileira

b) "A inclusão acontece quando se aprende com as diferenças e não com as igualdades"
- Paulo Freire, filósofo brasileiro

c) "A violência aos Direitos Humanos não consiste somente no embate físico. O desrespeito está,
sobretudo, na perpetuação de preconceitos que atentam contra a dignidade humana"
- Pierre Bourdieu, sociólogo francês

d) "Não basta que todos sejam iguais perante a lei. É preciso que a lei seja igual perante todos"
- Salvador Allende, ex-Presidente da República do Chile

02. Filmes e séries

a) Histórias cruzadas (filme):


Nos anos 60, no Mississippi, Skeeter é uma garota da alta sociedade que está determinada a se
tornar escritora. Ela começa a entrevistar as mulheres negras da cidade, que deixaram suas vidas
para trabalhar na criação dos filhos da elite branca (da qual a própria Skeeter faz parte). Aibileen
Clark, a emprega da melhor amiga de Skeeter, é a primeira a conceder uma entrevista. Apesar das
críticas, Skeeter e Aibileen continuam trabalhando juntas e, aos poucos, conseguem novas
adesões.

b) Coisa Mais Linda (série):


Nos anos 1950, a paulistana Malu se muda para o Rio de Janeiro com o marido para abrir um
restaurante. Porém, ele rouba todo o seu dinheiro e foge. Já no Rio, Malu reencontra Lígia (sua
melhor amiga de infância). Casada com Augusto, ela vive uma vida tranquila até que ele a agride
fisicamente pela primeira vez. Mesmo com a tentativa de fugir dessa relacionamento, o desfecho
foi trágico: Augusto matou Lígia no final da primeira temporada.

c) Anne With an "E" (série):


A história da série acompanha a vida de Anne Shirley, uma jovem órfã que, após uma infância de
abusos entre orfanatos e casas de estranhos, é enviada por engano para viver com um casal de
irmãos. Na última temporada da série, Anne conhece melhor a Ka’kwet, uma menina indígena. Com
uma visão inocente de mundo, Anne acredita que o ingresso da nova amiga em uma escola própria
para indígenas ajudará a garota a ter mais conhecimento.

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Entretanto, esse tipo de instituição oprime a cultura ancestral para dar lugar ao que é visto como
“civilizado”: língua inglesa, roupas ocidentais, religião cristã e até os nomes indígenas são trocados.

d) O Primeiro da Classe (filme):


O filme retrata a vida de Brad Cohen, um menino que sofre com a Síndrome de Tourette e, por
conta da doença, encontra muitas dificuldades para se inserir no colégio.

e) Sex Education (série):


A homofobia e o bullying na escola são retratados pelo personagem Eric. Após sofrer agressões
verbais e violência física por ser gay, ele muda seu modo de se vestir e guarda suas roupas estilosas,
tentando esconder sua identidade por medo do preconceito.

f) Up - Altas aventuras (filme):


Nessa obra, o personagem Carl, de 78 anos, está prestes a perder a sua casa. Esse filme deixa
evidente a falta de respeito pelos idosos.

g) Atypical (série):
Sam é um garoto autista de 18 anos que busca mais independência e autoconhecimento. Cursando
o ensino médio, ele precisa lidar com problemas ligados ao bulliyng na escola

h) Todo Mundo Odeia o Chris (série):


Sendo uma das séries mais assistidas do Brasil, Todo Mundo Odeia o Chris foi um dos maiores
sucessos dos anos 2000. Nela, pode-se perceber temas como o racismo velado, a violência
exacerbada em zonas periféricas, a pirataria (quem não lembra do Perigo, né? kkkkkk) e a
objetificação das mulheres pelo Senhor Omar.

i) Modern Family (série):


Glória, uma mulher colombiana que passa a morar nos EUA, conta que sofreu inúmeros julgamentos
dos americanos por ser imigrante (xenofobia enraizada).

03. Alusões Históricas:

a) Assassinato de bebês e pessoas deficientes na Antiguidade:


Na Roma Antiga, tanto os nobres como os plebeus tinham permissão para sacrificar os filhos que
nasciam com algum tipo de deficiência. Da mesma forma, em Esparta, os bebês e as pessoas que
adquiriam alguma deficiência eram lançados ao mar ou em precipícios.

b) Ku Klux Klan (surgiu na segunda metade do século XIX):


A Ku Klux Klan é uma organização supremacista e terrorista que surgiu no sul dos Estados Unidos.
Ela promovia atentados contra negros, recém-libertos pela 13ª Emenda Constitucional dos Estados
Unidos, e também contra brancos que faziam a defesa dos direitos dos negros.

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04. Livros:
a) Extraordinário, de R. J. Palacio:
Auggie é um garoto que nasceu com uma deformidade facial e precisou passar por 27 cirurgias
plásticas. Aos 10 anos, ele finalmente começa a frequentar uma escola regular pela primeira vez.
Porém, ele precisa se esforçar bastante para conseguir se encaixar em sua nova realidade, já que,
constantemente, tem que lidar com o bulliyng.

b) A Hora da Estrela, de Clarice Lispector:


Escrito por uma das maiores escritoras brasileiras, esse livro retrata a história de Macabéa: uma
personagem nordestina que migrou para o sudeste e é discriminada por sua linguagem e pela sua
cultura.

c) Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago:


Esse aqui é suuuper curinga, hein!? A obra expõe a cegueira moral, caracterizada pela alienação
da sociedade frente às demais realidades sociais.

d) Poema "O Bicho", de Manuel Bandeira:


Trecho do poema: "O bicho não era um cão, não era um gato, não era um rato. O bicho, meu Deus,
era um homem" (nesse trecho, o autor expõe a situação de uma pessoa em situação de rua,
comparando-o com um bico, maneira pela qual a sociedade o trata).

05. Dados estatísticos:

a) 76% dos indivíduos mais pobres são negros e marginalizados socialmente


- Dado: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

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SEGURANÇA PÚBLICA
01. Citações:

a) "Quem abre uma escola fecha uma prisão"


- Vitor Hugo, romancista

b) "As facções criminosas que dominam as penitenciárias se alimentam das falhas do Estado"
- Fiona Macaulay, professora no Departamento de Estudos pela Paz, na Universidade de Bradford

c) "A lei é falha, assim como sua aplicação"


- Renato Cunha, juíz brasileiro

d) "O meio mais seguro de tornar os homens menos inclinados a praticar o mal é aperfeiçoar a
educação"
- Cesare Beccaria, principal representante do iluminismo penal

e) "A principal causa dos conflitos de segurança pública é a dominação territorial visando o
comércio ilegal"
- Rodrigo Pimentel, Ex-Capitão do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais)

f) "A violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do ser"
- João Paulo II, Ex-Papa

02. Filmes e séries


a) Tropa de Elite (filme):
No filme, Nascimento, capitão da Tropa de Elite do Rio de Janeiro, é designado para chefiar uma
das equipes que tem como missão apaziguar o Morro do Turano. Entretanto, os espectadores da
obra são apresentados à triste realidade brasileira: policiais corruptos, grandes regiões dominadas
pelo tráfico de drogas e um sistema quebrado.

b) Tiros em Columbine (filme):


Nessa obra, Michael Moore tenta descobrir porque a "busca da felicidade americana" está cheia
de violência, explorando os acontecimentos que resultaram na tragédia na Columbine High School
em 1999.

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c) Carandiru - O filme (filme):


Um médico sanitarista se oferece para realizar o trabalho de prevenção ao vírus HIV no Carandiru,
maior presídio da América Latina, durante a década de 1990. Convivendo diariamente com a dura
realidade dos detentos, ele presencia a violência agravada pela superlotação, a precariedade dos
serviços prestados e a animalização dos presos.

d) Alemão (filme):
No Rio de Janeiro, cinco policiais se infiltram no Complexo do Alemão para um trabalho, mas
acabam sendo desmascarados pelos criminosos locais. Durante o filme, isso dá início a um jogo de
gato e rato pelas vielas da favela. Tudo acontece poucos dias antes da ocupação militar do
Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, ocorrida em 2010. O filme é baseado em fatos reais.

03. Alusões Históricas:

a) Sistema de punição no Brasil(século XVI - XVIII):


O indivíduo praticante do crime, muitas vezes, era mutilado e morto, além de ter partes do corpo
expostos em praça pública
Exemplo: condenação de Joaquim da Silva Xavier (Tiradentes)

b) Massacre do Carandiru (1992):


Ocorreu quando uma intervenção da Polícia Militar do Estado de São Paulo, para conter uma
rebelião na Casa de Detenção de São Paulo, causou a morte de 111 detentos.

04. Livros:
a) Memórias do Cárcere, de Graciliano Ramos:
Preso durante o Estado Novo, Graciliano fala sobre os maus tratos, as péssimas condições de
higiene e a falta de humanidade vivenciada na rotina carcerária.

b) Diário de um Detento: o livro, de Jocenir:


Essa obra revela a dureza do cárcere por alguém que vivenciou a experiência. No livro, Jocenir
conta sua passagem por presídios de São Paulo e aborda as questões da superlotação, da
precariedade da saúde e da insegurança dos presos.

05. Dados estatísticos:

a) O Brasil é o quarto país do mundo em número de presos.


- Dado: Ministério da Justiça

b) O Brasil já atingiu a marca de 726,7 mil presos; desta população, 40% aguarda julgamento atrás
das grades.
- Dado: Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen)

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TECNOLOGIA
01. Citações:

a) "A tecnologia move o mundo"


- Steve Jobs, fundador da Apple

b) "A tecnologia não serve somente para aumentar o conhecimento, mas para melhorar a vida do
homem na terra"
- Francis Bacon, filósofo inglês

02. Filmes e séries


a) O Jogo da Imitação (filme):
Com intuito de desvendar a criptografia nazista e, por consequência, vencer a Segunda Guerra
Mundial, o matemático Alan Turing criou uma máquina que hoje, após aperfeiçoamentos, é
conhecida como computador.

b) Black Mirror (série):


Episódio "Nosedive":
A personagem principal desse episódio é a Lacie. Ela vive em um mundo onde a reputação dos
indivíduos é quantificável em pontos gerados através de avaliações alheias.

Episódio "Hated in the Nation":


Esse episódio flui em torno de 2 temas: problemas ambientais provocados pela morte de abelhas e
o ódio destilado nas redes sociais nos Estados Unidos.

Episódio "Hang tht DJ":


O foco da trama é um aplicativo que não somente forma casais, mas também prevê a validade
(tempo em que o casal ficará junto) da relação. Unidos pelo sistema, os personagens Frank e Amy
decidem questionar essa lógica.

c) Control Z (série):
Durante uma assembleia no Colégio Nacional, um hacker começa a expor os segredos de diversos
alunos, o que leva o público à reflexão sobre a segurança dos dados pessoais na internet.

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03. Alusões Históricas:

a) Belle Epoque (fim do século XIX-1914):


Ocorrida antes da Primeira Guerra Mundial, a época da Belle Epoque trouxe grandes avanços
como o cinema e o avião. Ainda podemos destacar que foi nesse período de progresso material
que ocorreu a popularização do automóvel nas cidades europeias.

b) Guerra Fria (1947-1991):


A internet foi criada durante o período da Guerra Fria. A ideia era criar um meio de comunicação e
de armazenamento de informações que funcionasse em meio a uma eventual guerra, que não
sofresse com bombardeios e ataques aos tradicionais canais de comunicação, como fios, satélites,
rádios, etc.

c) Revolução Técnico-Científico-Informacional (segunda metade do século XX-hoje)


Essa revolução está ligada diretamente à informática, robótica e telecomunicação, sendo um dos
principais combustíveis para o desenvolvimento do capitalismo moderno.

d) Evolução dos Tigres Asiáticos (a partir da década de 1970)


Os países que compõem os Tigres Asiáticos - Coreia do Sul, Taiwan, Hong Kong e Cingapura - são
conhecidos por conta da sua grande representação tecnológica no cenário mundial, o que os
confere pioneirismo em importantes processos de aprimoramento de serviços(como transporte,
educação e telecomunicações em geral). Em suma, tais países comprovam a importância da
tecnologia para o desenvolvimento de um país.

04. Dados estatísticos:

a) Em todo o mundo já são mais de 7 bilhões de celulares ativos


- Dado: TeleGeography

b) O Brasil tem 116 milhões de pessoas conectadas à internet.


- Dado: IBGE

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POLÍTICA, ECONOMIA E SOCIEDADE


01. Citações:

a) "É dever do Estado garantir a ordem social"


- Thomas Hobbes, filósofo inglês

b) "A sociedade constitui o Estado com intuito de garantir seus direitos: a vida, a propriedade e a
liberdade"
- John Locke, filósofo inglês

c) "A riqueza de uma nação se mede pela riqueza do povo e não pela riqueza dos príncipes"
- Adam Smith, filósofo britânico

d) "O progresso social depende tanto de um aumento da sensibilidade moral quanto de um senso
de dever.”
- Laura Jane Addams, socióloga americana

e) “Um governo que precisa de juramentos não merece apoio, nem deve ser apoiado.”
- Thomas Paine, filósofo inglês

f) “A cidadania não é atitude passiva, mas ação permanente, em favor da comunidade.”


- Tancredo Neves, político brasileiro

g) “Não pergunte o que seu país pode fazer por você, pergunte-se o que você pode fazer por seu
país.”
- John Kennedy, político americano

h) "A política deve ser articulada por homens que visam alcançar o bem-estar social"
- Aristóteles, filósofo grego

i) "O homem é bom, mas a sociedade o corrompe"


- Thomas Hobbes, filósofo inglês

j) "O home é, por natureza, um animal político"


- Aristóteles, filósofo grego

k) "O princípio da ética é agir de forma que essa ação possa ser uma prática universal"
- Kant, fiósofo prussiano

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02. Filmes e séries

a) Tempos Modernos (filme):


A história começa com Carlitos (personagem principal) sendo operário em uma fábrica. Lá, o
trabalho é desinteressante, pois sua única função é rosquear parafusos. O homem não se adapta
às exigências do chefe, sempre cobrando por produtividade e desempenho. O filme retrata a
disposição dos donos dos meio de produção em conseguirem lucrar economicamente explorando
trabalhadores.

03. Alusões Históricas:

a) A Grande Depressão:
Também conhecida como Crise de 1929, foi a maior crise financeira da história dos Estados Unidos,
que teve início em 1929 e persistiu ao longo da década de 1930, terminando apenas com a
Segunda Guerra Mundial.

b) Revolução Francesa (1789-1799):


Nessa época foi estabelecida a noção de cidadania como conhecemos hoje. Contrapondo-se ao
regime monárquico e às normas da sociedade feudal, surgiu o chamado "Estado de Direito", em
que se estabeleceram direitos iguais para todos os homens a partir das chamadas “Cartas
Constitucionais”.

04. Livros:

a) O Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto:


É um romance do pré-modernismo brasileiro. Nessa obra, Policarpo Quaresma é um patriota
exaltado que sonha com um Brasil ideal.

b) Segunda fase do Modernismo:


Nesse movimento literário, os escritores denunciaram os problemas que, muitas vezes,
intensificavam as desigualdades econômicas entre as diferentes regiões do país.

05. Dados estatísticos:

a) Em 2020, o desemprego atingiu 13,4 milhões de pessoas no Brasil.


- Dado: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

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CONTROLE DE
REDAÇÕES
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TEMA
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